Um ataque e varias complicaçoe



N/A: SEGUNDOOO
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Ao voltar do banheiro, Ginny tentava encontrar um motivo para aqueles enjôos repentinos que aconteciam tanto ultimamente, e para seu mal estar durante o café da manhã, que a fez desmaiar de repente.
Sentou-se na cama novamente, desamarrou seu robe que estava apertando-lhe o estômago, sobre o qual colocou as mãos e pode senti-lo mexer.
Então, subitamente, tudo fez sentido e ela congelou. Os enjôos, o desmaio, sua menstruação que não vinha ha dois meses... Então algo passou por sua cabeça e a fez pensar numa remota possibilidade... Estaria ela grávida? Não, não podia ser.
Estava sendo estúpida... Havia dormido com Draco uma vez, coincidentemente há aproximadamente dois meses, mas eles haviam tomado precauções. Ela não deveria estar grávida. Não podia ser verdade...-
-Ginny Weasley? Como está?

– Madame Pomfrey estava parada em frente a sua cama.

- Bem, senhora.

– Mas Ginny não estava nada bem. Havia acabado de colocar em sua mente que estava grávida, e a idéia não a queria deixar por motivo algum. Devia perguntar a enfermeira, mas não sabia como falar com alguém sobre aquilo, e precisava ter certeza.

- Posso falar com a senhorita na minha sala por um segundo?

– seu rosto tinha uma expressão diferente, apreensivo e sofregamente gentil.

- S-sim, claro...

– Ginny amarrou novamente o roupão e seguiu a mulher até o fundo da enfermaria, onde havia uma porta que dava para uma salinha particular. Ela estava preocupada demais para perceber que a expressão no rosto da senhora não era muito alegre, mas não hesitou em entrar na sala e sentar-se no local indicado.- Minha querida, estou preocupada com você.

-Sabe o exame que fez quando chegou aqui? Que lhe retiramos um pouquinho de sangue para descobrir se não estava com falta de algum nutriente?

- Ah sim, claro...

- Os testes foram feitos por mim, e os resultados acabam de aparecer.

– Pomfrey tocou gentilmente uma das mãos de Ginny, que estava sobre a mesa.

- E o que eu tenho, senhora?

– A garota notou a preocupação na voz da enfermeira e voltou toda sua atenção para o que ela iria lhe dizer. Talvez estivesse apenas doente e lhe faltasse alguma coisa no sangue, e seria curada rapidamente com uma poção.

- Não sei como lhe dizer... Essas palavras foram tão poucas vezes pronunciadas e as reações causadas por elas tão diferentes...

- Diga, não farei nenhuma loucura... Mas preciso saber o que tenho.

– O medo da resposta aumentava, seu coração acelerava a cada segundo e sua respiração parecia falhar.

- Você está grávida, Ginny.

– Madame Pomfrey apertou sua mão ao dizer. Talvez temesse a reação da garota, talvez apenas estivesse querendo parecer amigável.
Ginny congelou. Aquilo passara de uma idéia absurda à realidade, o exame comprovara... Ela seria mãe dali a alguns meses. Teria um filho de ninguém menos que Draco. “Draco!”,Ginny lembrou-se, “ O que ele dirá sobre isso? Agora ele... Ele será pai! E os meus pais? O que eles vão pensar? A escola... O que acontecerá comigo agora?”

- Ginny, você está me ouvindo?

– Madame Pomfrey chamava-a de volta para a realidade

- Você está bem?

- Eu... Eu não sei. Não sei mais nada. O que acontecerá comigo agora? O que será da minha vida? Meus planos...

- Há uma maneira.

– Pomfrey olhou-a diretamente nos olhos e sua expressão se tornou ainda mais séria. -

Existe uma infusão de ervas capaz de fazer a criança, bem... É claro que existem alguns efeitos colaterais que podem acabar...

- Não! – Ginny colocou as duas mãos sobre o ventre

– Eu não deveria ter engravidado, mas se isso aconteceu, foi por alguma razão especial, e eu não vou matar meu filho! Ele vai nascer, aconteça o que acontecer, e eu vamos cuidar dele. Os planos serão mudados, mas eu terei essa criança.

- Acredito que tenha tomado a decisão correta. Não a mais fácil, mas sim a mais sábia. Admiro sua coragem e sua força, menina, mas sozinha você não pode continuar. Deve avisar seus pais e também ao pai da criança o mais rápido possível, pois logo será perceptível.

- Eu vou... Primeiro preciso me acostumar com essa idéia. Peço que a senhora não conte a ninguém sobre isso, informarei a todos quando estiver pronta.

- Não direi. Caso não esteja se sentindo bem, peço que venha me visitar, uma vez que seu estado merece certo nível de cuidado. Seria bom se passasse ainda esta noite por aqui, pois sei que a notícia foi um choque para você, e isso lhe dará tempo para pensar sobre a situação.

- Sim, eu ficarei aqui por hoje. Com sua licença, gostaria de ir me deitar um pouco...

- Claro. Se precisar de alguma coisa chame.

Ginny caminhou vagarosamente até sua cama, cada passo parecia pesar-lhe mais e mais. Jogou-se sobre ela duramente e começou a chorar. Sua mente estava um caos, os pensamentos voavam desesperados, como um bando de pássaros ameaçados. Após algum tempo ali, naquela situação e sozinha, a garota adormeceu e sonhou.
Sonhou que estava com uma pequena garotinha em seus braços, uma garotinha ruiva de olhos cinzentos, a quem chamava de Nev e dizia para não se preocupar, que tudo daria certo e que seriam apenas as duas, sempre.
Quando acordou, a enfermaria estava lotada e havia estudantes por toda parte. Todos os leitos, antes vazios, estavam agora ocupados e aqueles que estavam acompanhando alguém pareciam muito preocupados.
Ginny sentou-se na cama e tentou entender a situação, mas esta parecia mais louca que a sua.
Entre todas aquelas pessoas que passavam correndo, ela reconheceu Neville Longbottom e logo se levantou e foi atrás dele para descobrir o que estava acontecendo.

- Neville? O que aconteceu? Essas pessoas... O que houve?

- Ginny!

– Neville correu e abraçou-a.
- Fico feliz que esteja bem.

- O que aconteceu a todas essas pessoas?

- Um ataque em Hogsmeade. Foi horrível! Os comensais vieram ninguém sabe de onde e começaram a atacar a todos...

- Comensais? Nos arredores do castelo?

- Sim, ninguém sabe como ao certo... Parece que tinham um informante entre nós... Que fizeram um ataque para enfraquecer Dumbledore...

- E meu irmão, Harry, Mione? Como eles estão?

- Não sei, não os encontro em lugar nenhum. Estava tendo uma reunião do A.D. no Três vassouras quando algo explodiu lá dentro. Então vieram os comensais. Eu me perdi do grupo, estava com Luna quando ela...

- O que aconteceu com Luna? Onde ela está?

- A coisa que explodiu acertou o braço dela. Não parecia nada bom. Viemos para cá correndo, mas nos separamos na entrada do castelo, e achei que ela estivesse aqui, mas não a encontro. Talvez esteja no Salão Principal, improvisaram uma enfermaria por lá também, para tratar os que não estão tão graves.

- Vamos.

– Ginny agarrou Neville e correu para fora dali. A caminho do Salão Principal encontraram Harry em um dos corredores. O garoto trazia Luna inconsciente em seus braços, seguindo em direção a Ala Hospitalar.

- Ela não está nada bem. Preciso arrumar um lugar para coloca-la

– Harry falava desesperado.

- Há alguma cama vazia por aqui?

- Aqui Harry!

– Ginny os guiou até sua cama, onde Luna foi colocada.

- Não vou mais precisar da cama, ela parece que sim.

- Ginny... Que bom que você não foi!

- Eu ainda não entendi o que aconteceu, Harry...

- Ninguém entendeu direito. Fomos surpreendidos. Agora eu preciso ir, Dumbledore convocou uma reunião de emergência e mandou me chamar. Cuide dela por mim, certo?

- Claro.- Obrigada

– Harry beijou Ginny na testa e saiu correndo para o corredor

– Volto assim que puder.

- Preciso que permaneçam na enfermaria apenas os que estão em algum estado grave. Os acompanhantes, vítimas de feitiços simples e machucados leves, por favor, dirijam-se ao salão principal, onde serão atendidos prontamente.

– madame Pomfrey circulava pelo lugar, acompanhada de um senhor de óculos que usava vestes de medibruxo.Ginny, Neville, e metade das pessoas que estavam lá dentro saíram apressadamente para as escadarias que levavam ao salão principal. A garota percebeu que ainda estava de pijama, e resolveu ir para o salão da grifinória e trocar de roupas antes de descer, e Neville correu desesperado para ser atendido, pois seu nariz começou misteriosamente a sangrar.
Já vestida com a primeira roupa que viu pela frente, Ginny correu para o Salão Principal que tinha sido modificado para atender à emergência.
No lugar das mesas das casas havia muitas cadeiras dispostas em filas, alguns equipamentos, um armário de poções e vários adultos circulavam pelo lugar e atendiam os feridos. Próximos do lugar onde normalmente havia as mesas dos professores a garota avistou seu irmão e Hermione.

- Ron! Hermione! Como vocês estão?

- Já estive melhor, mas ainda bem que nada grave aconteceu com a gente.

– Respondeu Ron segurando o braço direito junto do corpo

– Vê, acho que quebrei o braço...

- Pelo menos o meu é mais leve, rapidamente estarei curada

– Disse Hermione, que ao virar mostrou um grande corte sob o olho esquerdo.

- O que aconteceu com vocês?

- Estávamos fugindo quando eu tropecei e bati o braço na calçada. Então Mione parou para me ajudar a levantar e foi atingida por um pedaço de vidro... As vitrines estavam estourando, as pessoas correndo pela rua... Foi horrível.

- Mas e você, Ginny? Não deveria estar descansando?

- Existem pessoas precisando da enfermaria muito mais que eu. E já tenho autorização para deixá-la. Conte mais sobre o ataque.

- É tudo que sabemos, aconteceu do nada. E parece ter sido planejado com a ajuda de um informante aqui de dentro, de algum aluno servo do Lorde das Trevas.

– Hermione tentava manter uma expressão neutra, mas era perceptível a força que ela fazia para não chorar.

- Eu acho que foi o Snape. – Ron exclamou

– Ele já tem a confiança de Dumbledore e queria ser útil para seu mestre... Aquele homem não me engana!

- Não seja idiota, Ron!

– Hermione repreendeu o outro

– Não pode ter sido um professor. Eles estão sob vigilância constante de Dumbledore!

- Dumbledore já foi enganado por professores várias vezes! Ou já esqueceu Quirrel, Moody...

- Se Dumbledore confia em Snape, devemos fazer o mesmo. Não foi um professor. Pode ter sido um aluno infiltrado.

- Malfoy!

- Draco?

– Ginny arregalou os olhos, mas antes que pudesse abrir a boca para defendê-lo, Hermione fez isso por ela

- Não foi ele. Tem que ser muito esperto para saber trabalhar sem ser descoberto. E isso o exclui das possibilidades.

- Isso é verdade.Continuo acreditando que foi o Snape.Eles continuaram conversando por algum tempo. Ginny ainda estava confusa com tudo que tinha acontecido no último dia, todas as novidades, e mal ouviu o que os dois falavam.
Então seu olhar desviou-se para a porta do salão e ela viu Draco, fazendo-lhe um sinal e chamando-a discretamente, e logo depois se dirigindo para o saguão de entrada. Ela inventou uma desculpa qualquer e correu para encontrá-lo.
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N/A: EM BREVE VCS TERÃO MAIS! (QUANDO EU CONSEGUIR CONTINUAR ESCREVENDOO :P)

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