O poder Animal
Capítulo 11 – O poder Animal
Na manhã seguinte ao ocorrido nos terrenos de Hogwarts, Dumbledore chegou cedo na enfermaria onde encontrou todos dormindo a não ser Harry Potter que estava sentado alisando a cabeça do irmão, que dormia tranqüilamente numa cadeira ao seu lado.
- Ele ficou realmente preocupado com você. – disse Dumbledore ajeitando os oclinhos de meia lua
- Ahn? Bom dia Professor Dumbledore. – disse Harry assustado – O que faz aqui tão cedo?
- Vim ver como eles estavam. – disse apontando a cabeça para os outros pacientes que estavam escondidos pelos dosséis. – E saber mais sobre estes sonhos.
- Ah, bom, eles acontecem às vezes. – disse Harry deitando. – Normalmente eles acontecem quando Voldemort esta tendo algum sentimento muito forte. Mas não são simples sonhos. Acredito que sejam visões.
- Hmmm. – murmurou Dumbledore. – Deve estar ligado a cicatriz.
- É. – disse Harry em resposta.
- Bom isso justifica a punição de Bella. – disse ele mais pra si do que pra Harry
- Bella? – disse Harry feliz – O que houve com ela professor?
- Isso não é motivo para ficar feliz Harry. – respondeu firmemente Dumbledore
- Ela matou o Sirius, qualquer sofrimento dela só me trará alegrias. – disse Harry por fim.
- Cuidado com esse ódio Harry, ele pode te corromper. – disse indo ate perto dele e alisando os seus cabelos tentando ver melhor a cicatriz. – De qualquer modo, ela foi enviada ao Hospital de Azkaban.
- O que? Ela ainda esta viva? – perguntou Harry surpreso e com uma raiva crescendo em seu corpo.
- Só não sei por quanto tempo. – disse Dumbledore cansado.
- Hunf! – resmungou Harry virando para os dosséis dos outros pacientes e vendo uma pulseira semelhante a que ele tinha no braço de um dos pacientes. – Isaias?
- Sim, é o Sr. Lion. – disse Dumbledore olhando para o garoto – Jovem de fibra, sofreu muito, mas continua feliz.
- O que houve professor? – perguntou alarmado
- Não se preocupe Potter. – disse uma voz arrastada conhecida para Harry – Estão todos bem, apenas tentando descansar após a “festa” de ontem à noite.
- O que faz aqui Malfoy? - resmungou Harry irritado
- Hmm, não percebeu? Estou servindo o seu café meu Senhor.
- Sem brigas vocês dois. Vão dormir mais um pouco, ainda é cedo, quando os seus amigos acordarem você saberá o que houve ontem Harry ate lá descanse!
Inconformado Harry voltou a dormir mesmo querendo pular da cama para saber o que houve. Algumas poucas horas mais tarde ele acordou ouvindo um som bastante conhecido. Seus amigos estavam brigando novamente enquanto os outros riam.
- Ronald Arthur Weasley! – falou Hermione – Como você se atreve a...
- Hermione Jane Granger. – resmungou Rony – Será que você não conhece o...
- É realmente vocês sabem o nome um do outro. – disse Harry tentando se levantar
- Harry! – falaram os dois corando depois
- Hey Senhor Potter, nada de movimentos bruscos, você não pode ir se sentando assim não. – disse Thiago o ajudando a se ajeitar.
- Hunf, agora tenho uma versão masculina da Madame Pomfrey na família. – zombou Harry do irmão que apenas mostrou a língua enquanto o ajudava.
- Esta melhor Harry? – perguntou Gina enquanto media a temperatura dele ficando completamente corada.
- É estou. – respondeu ele corando também.
- Hem, hem. – fez Hermione chamando a atenção dos dois – E então Harry afinal o que houve ontem?
Harry suspirou olhando a todos incluindo o Malfoy e disse:
- Tive outra visão com o Voldemort. – disse ele vendo todos se arrepiarem. – Ele estava irritadíssimo, pois Bella tinha pego os dementadores dele e os trazido para atacar Hogwarts.
- Só isso? – perguntou Malfoy olhando-o – E a parte da dor? Conte tudo Potter.
- Faça o favor de cuidar da sua vida Malfoy. – disse Rony irritado
- Não Ron ele esta certo. Ontem eu percebi que ele esta sentindo muita dor... acho que ela é proveniente do seu poder. Não sei ao certo.
- Hmm, isso ajuda na significativa pressa em punir a Lestrange. – disse Isaias
- Ah é, me contem porque vocês estão aqui. – disse Harry vendo Lyra e Malfoy corarem. – Ihhhh, me contem logo, não me deixem na curiosidade.
- É mesmo. – disse Rony – O Harry já acordou vocês já podem nos contar.
- Bem, tudo começou quando... – contou Isaias calmamente vendo que nem Lyra nem Malfoy iriam contar.
Após algum tempo todos ficaram em silêncio perdidos em seus pensamentos até o momento que Madame Pomfrey apareceu mandando todos descerem para tomar café já que eles estavam liberados para a aula do dia. Cada um foi para sua mesa tomar café, mas na mesa da Grifinória Rony perguntava diversas vezes o porque de Harry ter defendido o Malfoy.
- Vamos Harry, me diga o que fez você não atacar o Malfoy quando ele falou aquilo? Você chegou a defendê-lo.
- Eu já disse que fiz o que estava certo Ron, ele falou algo sensato. Vocês mereciam saber sobre tudo.
- Sei, sei. – disse Rony vencido – Me pareceu que você estava começando a confiar nele.
- Não existe nada demais nisso Rony. – disse Isaias olhando-o – Eu sei que ele já fez muita coisa errada, mas isso não impede dele ter mudado ou de merecer receber outra chance.
- Agora você vai defendê-lo é? – disse Rony revoltado
- Ron, acho que você ainda não percebeu. – disse Hermione buscando ser sensata. – Eu não suporto o Malfoy por tudo que ele fez a mim, a você e sua família e ao Harry também. Só que nós não podemos negar que ele salvou a Lyra e o Isaias. Depois disso ele merece um pouco de confiança.
- Até você Mione! – respondeu ele saindo da mesa.
- Rony! – disse Hermione sendo segurada por Gina
- Acho melhor o deixarmos pensar um pouco. – disse ela – Vocês não têm aula daqui a pouco? Acho bom se adiantarem faltam apenas 15 minutos.
*******************
Após a corrida para o estádio de Quadribol da escola os garotos chegaram ofegantes se juntando ao grupo de alunos sextanistas que estavam lá. Viram Rony encostado em um canto, mas não se atreveram a chegar perto. Ele precisava pensar. Instantes depois uma mulher muito bonita aparatou a frente deles trajando um vestido preto justa coberto por um, sobretudo roxo escuro que descia até a perna coberta por uma bota cano longo, a roupa enfim confundia-se bastante com seus cabelos longos e pretos presos num rabo de cavalo e sua pele morena brilhante que lhe dava um Q sedutor.
- Bom dia a todos. – disse ela firme – Meu nome é Deed Lazzgrounge. Sou do departamento de aparatação do Ministério da Magia Britânico. Como vocês perceberam a aparatação é permitida neste estádio apenas enquanto treinarmos aqui. Agora quero que vocês se alinhem por casa em filas paralelas. Vamos, vamos.
Após todos se alinharem ela começou explicando sobre o que é a aparatação fazendo várias perguntas e obtendo poucas respostas que vinham de Hermione.
- Pelo visto vocês têm pouca idéia do que é a aparatação. – disse ela a todos com um olhar sincero – Vocês querem realmente aparatar correto?
Vários alunos responderam que sim enquanto outros apenas balançaram a cabeça afirmativamente.
- Muito bem então, esqueçam tudo que eu disse. – riu ela por fim – Isso tudo não vai ensiná-los a aparatar é apenas um conceito histórico que mostra que se vocês não se concentrarem não iram conseguir aparatar ou caso se concentrem pouco irão deixar algo de vocês para trás. A aparatação consiste em você se concentrar no local para onde quer ir se imaginando nele, ou caso você não saiba como é o lugar você deve se concentrar no endereço deste. Aconselho a vocês a não usarem muito a segunda, ela tem mais riscos de você falhar na aparatação completa. E após alguns segundos você irá aparecer no lugar. Não é necessário dizer nada apenas tenham o desejo muito forte de aparecer no lugar.
- Qual a sensação de aparatar? – perguntou uma sextanista da Lufa-lufa muito empolgada
- Boa pergunta Srta? – fez a professora chegando ao lado dela e puxando a para frente.
- Barkins. – respondeu a garota se posicionando ao lado dela
- Muito bem, nós iremos aparatar atrás deste grupo e então você irá dizer a sensação para os seus colegas Ok?
Segundos depois as duas desapareceram como se estivessem sendo sugadas por seus umbigos e alguns segundos depois eles apareceram atrás do grupo sendo que a garota não agüentou e caiu ajoelhada no chão.
- E então Srta. Barkins? Qual a sensação? – perguntou ela levantando-a
- É muito estranho, eu esta segurando seu braço quando tudo começou a girar, e depois ficou preto e não consegui mais respirar, eu girei em todas as direções, meus olhos foram forçados contra minha cabeça, meus tímpanos estavam sendo empurrados profundamente em seu crânio e então simplesmente apareci aqui completamente tonta.
- Isso porque você não tem experiência. – disse ela seguindo a frente do grupo. – Hoje começaremos com vocês tentando aparatar no círculo grande do meio do campo. Quando eu chamar o nome da casa o que estiver na frente da fila referente a ela ira dar um passo a frente e tentar aparatar lá. Não se preocupem caso não consigam de primeira ou caso deixem partes para trás eu posso reverter isso com um aceno da varinha. Agora vejamos comecemos com a Corvinal.
Após algumas tentativas alguns dos alunos conseguiram chegar em parte no centro do circulo sendo que apenas uma conseguiu chegar por inteiro lá, uma garota da Sonserina que disse que já havia treinado com o pai, o que lhe rendeu uma bronca pois ela não poderia aparatar sem autorização.
O grupo de Harry havia ficado no campo esperando os outros alunos da Grifinória descerem para fazer o teste para artilheiros e batedores. Mesmo Harry insistindo que Gina não precisava fazer o teste ela se recusou terminantemente e então Harry e Rony se posicionaram a frente do grupo explicando cada detalhe do teste.
- Eu tive várias idéias para este teste, mas então resolvi simplifica-lo totalmente. – começou Harry rindo logo após dizer isto porque afinal era uma mentira deslavada, pois quem deu a idéia deste teste foi Hermione - Como temos 10 pessoas para artilheiros e 4 batedores nós iremos dividi-los em 2 times que iram se enfrentar tentando fazer gols do lado onde o Rony defende ou onde eu defendo dependendo de quem faça parte dos nossos times. Lembrem-se que o numero de gols não irá definir quem ficará na equipe como titular entendido? Vamos ao jogo!
Após alguns minutos de jogo o time de Harry [que era composto por Art: Gina, Juliana, Adrielle( uma garota do 4º ano) e Bat: Isaias, David(Um garoto também do 4º ano)] estava ganhando com a diferença de 30 pontos da equipe de Rony[ que era composto por Art: as trigêmeas Dawson do 2º ano Bat: Willow e Siona que erão do 3ºano], mas a vitória não era por causa das defesas de Harry pois a Goles nem conseguia chegar perto dele já que os balaços de Isaias mesmo com a pouca ajuda de David não permitiam que os artilheiros da outra equipe chegassem no gol , e as artilheiros Gina, Juliana e Adrielle estavam com tamanho entrosamento que quase nunca erravam o gol, a não ser as vezes que Willow rebatia o balaço a tempo de impedi-las de fazer mais um gol.
Quando o jogo acabou Harry chamou Rony para conversar.
- Obrigado por vir.
- Eu tenho obrigações com o time. – dissefrio
- Certo. – murmurou Harry cansado – E então o que achou?
........
- Muito bem. – disse Harry ao fim da conversa. – Como eu disse a vocês os gols não foram critério de avaliação. Eu e o Rony assistimos vocês o tempo todo buscando ver quais se encaixariam melhor na nossa equipe. Após conversarmos um pouco nós decidimos colocar como artilheiros, Gina Weasley, Juliana Vogel e Adrielle, mas as gêmeas ficaram como reservas pois trabalharam muito bem e só erraram em alguns detalhes.
- Exato. – disse Rony continuando ao perceber que Harry estava muito nervoso – Como batedores nós escolhemos Isaias Lion e Willow Dutter tendo Siona e David como reservas. Enfim, todos estão no time, não seria justo não permitir que jogadores tão bons como vocês não ficassem nele.
- Agora eu lembro a vocês que caso durante os treinos algum dos reservas se destaque mais que os outros ele poderá sim se tornar titular. – disse Harry pondo a vassoura no ombro – Alguma pergunta?
- Quando começam os treinos? – perguntou uma das gêmeas.
- Ainda iremos decidir isso com a Professora Mcgonagall, mas eu garanto que será em breve. OK? Agora se vocês me permitem vou tomar uma ducha porque o dia está muito quente.
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Durante o banho frio, Harry estava encostado na parede pensando em tudo que havia acontecido desde a morte de seus pais até o ataque do dia anterior (noticiado em todos os jornais bruxos da Europa), Hogwarts ainda era segura, mas ele tinha que por um fim nisso, afinal a profecia tinha definido a sua vida até agora.
- Só que agora as coisas mudaram. – murmurou ele abaixando a cabeça, deixando a água esfriá-la, e se lembrando do irmão, dos amigos e do inimigo que formam Os Descendentes Divinos – Eu terei que vencer Voldemort, mas antes tenho que me fortalecer. Não quero ver as pessoas que amo se machucarem... Acho que está na hora da Armada de Dumbledore retornar.
********************
- Muito bem. – disse Harry sentando-se na mesa que apareceu no grande salão circular que a Sala Precisa de transformou enquanto os outros componentes da Armada se sentavam nos Puffs a sua frente – Eu pensei seriamente esses dias, e após muita insistência dos meus amigos resolvi voltar com a AD. No entanto, hoje eu finalmente percebi que devia voltar, mas não porque eles me pediram, mas porque EU preciso me fortalecer para defender as pessoas que amo.
Hermione, Gina, Isaias e até Rony que estava sentado no fundo sorriram.
- Não é segredo para nenhum de vocês que Voldemort retornou. Ainda mais com o ataque que Hogwarts sofreu ontem. Vou pedir a vocês que me perdoem por obrigá-los a assinar este novo documento mas enfim devo faze-lo pois a AD vai deixar de ser apenas um clube para treinarmos DCAT, ela se tornará uma frente de batalha contra Voldemort.
- Você pretende atacar Você-sabe-quem? – perguntou Michael Córner
- Não sou maluco de enfrenta-lo agora...ele esta muito poderoso. Eu também não quero que vocês se envolvam tanto na batalha. A AD só irá agir em defesa de alguém ou de algo. Por isso peço que apenas aqueles que estiverem de pleno acordo com essa mudança assinem este pergaminho. Eu o deixarei aqui nesta sala para que a qualquer hora qualquer um de vocês possa assinar durante 3 dias. Não quero força-los a fazer nada portanto aqueles que assinarem também poderão sair caso queiram e aqueles que não assinarem poderão entrar futuramente, mas nada de exageros. Acho que por hoje é só isso. Ah planejarei um novo modo para nos comunicarmos para os dias das aulas. Tenham todos um bom resto de dia.
Após algum tempo apenas os descendentes, menos Malfoy, ficaram na sala.
- Eu já assinei. – disse Harry mostrando o pergaminho em cima de um pequeno pedestal – Olha, eu não vou força-los a entrar também, não quero que entrem por mim, mas pelo que seus corações decidirem.
Todos balançaram a cabeça afirmativamente então Rony se levantou do fundo da sala e foi até o pedestal assinando.
- Obrigado Ron. - Disse Harry olhando-o
- Como você disse não faço isso por você. Não apenas por você. – disse ele sorrindo depois – Desculpe cara, acho que passei dos limites, você tem direito de ser amigo de quem quiser, mesmo que este alguém seja o Malfoy.
- Não se preocupe o Malfoy não é meu amigo. Só que não posso dizer que daquela vez ele não estava certo.
- É eu sei. – disse ele ainda mal-humorado mas entendendo o amigo.
- Quer dizer que você pede desculpas ao Harry, mas não a sua namorada, com quem você foi extremamente grosso?! – exclamou Hermione indignadamente farsante.
- A Mionezinha, você é o meu amor, mas mesmo assim por mais que eu me desculpe, nunca será o suficiente.
- Seu bobo. – disse ela dando uma beijoca nele.
Em seguida assinaram Hermione, Gina, Luna, Isaias, Lyra, Felix, Thiago e Juliana, mas quando todos iam saindo Isaias falou.
- Hey! Aonde vocês pensam que vão? – disse indo até a mesa onde Harry havia sentado.
- Pra o salão? – questionou Hermione
- Não senhores todo mundo pra dentro. – disse ele puxando a varinha e pedindo que a sala se dividisse em 3 partes, uma com vários caldeirões e vidros de poções outro com vários livros de Animagia e um último com uma imitação de floresta enquanto a quarta parte era a grande onde eles estavam agora. – Hoje começamos com as aulas de animagia.
- Oba! – disseram Harry e Rony voltando rapidamente
- Até que enfim! – resmungaram Juliana, Lyra e Felix.
- Animagia? – perguntou Luna a Gina e Thiago que explicaram rapidamente o que eles estavam tentando.
- Hmm. Eu ainda acho isso uma má idéia. – resmungou baixinho Hermione entrando
- Hora Mi. – disse Isaias indo até ela correndo – Veja se não é bonito!
De repente ele se transformou em um Husky Siberiano preto e branco com olhos castanhos igual aos de Isaias, que pulou em Mione a derrubando enquanto lambia o rosto dela fazendo cócegas.
- Hahahaha! – ria Hermione enquanto os outros gargalhavam menos Rony que parecia segurar o riso – Me salva Rony!
- Muito bonito! – disse Rony pegando Isaias pela costas e pondo-o na mesa – Mas da próxima vez pula na namorada de outro, ou eu não me responsabilizo por meus atos.
- Nossa Roniquinho você está cada dia mais ciumento.
Após mais algumas risadas todos foram para a área com livros de animagia onde Isaias começou a explicar.
- Bom, vocês já sabem a teoria que foi explicada por Mcgonagall esses dias. Então eu vou partir pra parte prática. Existem dois meios de se tornarem animagos. Através de feitiços muito complexos ou através de poções. – disse ele parecendo Mcgonagall – Eu usei a poção Animália. Ela é o modo mais fácil de se tornar animago, só precisamos de algo do exemplar que queremos nos tornar e então faremos a poção. Hoje eu aconselho vocês a olharem estes livros que tem vários animais para que possam escolher o que mais se adequar a vocês.
Após algumas horas, que eles nem perceberam passar, os ocupantes da sala precisas ainda não haviam decidido em qual animal se transformariam, a não ser Luna que desde o inicio disse que seria uma loba. Mas enfim chegou a noite e todos foram saindo para jantar no salão principal.
- Vê se não abrem a boca viu! – disse Isaias para Felix e Luna que conversavam amigavelmente sendo respondido por línguas dadas por ambos que riram logo depois.
- Lion. – disse uma voz às costas deles
- Hmm. Eu acho que já lhe disse que não há mais necessidade disso Draco. – disse Isaias sem se virar
- Ah cara é que eu me acostumei. – disse ele entregando um bilhete e indo se sentar no canto da mesa da Sonserina.
- Vamos nos sentar. – disse Harry vendo a cara que Rony fez
- É lá eu leio isso. – disse Isaias seguindo para mesa e abrindo o bilhete
“Isaias,
Gostaria de me encontrar de novo com você naquele mesmo local às 21:00 dessa noite se possível. Estou precisando conversar. Caso você possa acene com a cabeça que eu me encontrarei com você lá.
Atenciosamente,
Draco Malfoy ”
Após acenar com a cabeça o bilhete foi passando de mão em mão até chegar em Rony que fez uma careta e perguntou
- Como assim de novo?
- Eu me encontrei com ele a uns 2 dias. – disse comendo o pudim – Foi quando nos entendemos.
- E porque nós não sabíamos? – perguntou Hermione com a sombrancelha levantada
- Porque vocês iriam fazer este escândalo que estão fazendo agora. – respondeu Gina sensatamente
- Ron, você já brigou uma vez por causa disso. Você vai brigar de novo? – perguntou Harry
- Não, não. – disse Rony completando depois – Mas você não vai nesse encontro sozinho.
- Porque não? – perguntou Isaias olhando-o.
- Você pode confiar nele, mas eu não confio. – disse batendo no peito – Não vou deixar nenhum amigo meu sozinho com o Malfoy. Eu irei com você.
- Obrigado pela preocupação Ron. Mas o Harry já se candidatou para ser minha escolta.
- Ótimo. – disse Rony comendo e falando – Chi o Balfoy tchentar argo cum ce, o rary dethona ele.
- Ai, Rony. Come depois fala. – zombou Gina antes de ir falar com Luna que a chamava – Licencinha.
“Uau!!” – pensou Harry olhando para Gina que andava rebolando sedutoramente enquanto ajeitava o cabelo num coque e chamava a atenção de alguns rapazes de outras casas.
- O que ta olhando Harry? – perguntou Rony virando – A Cho?
- Ahn? – fez Harry completamente vermelho – Não, não foi nada.
- Hhihihihi. – riu Hermione percebendo tudo
*************************
Quando deu 21:00,e os badalos do sino tocaram indicando o horário dos alunos irem para seus dormitórios, Isaias e Harry (coberto pela capa) chegaram ao local indicado onde, após alguns instantes, entrou Malfoy retirando um agasalho ao ver a lareira na sala desejada por Isaias.
- Olá Isaias. – disse correndo para se aquecer.
- Olá Draco. – rindo do amigo – Eu que acabei de voltar do Brasil que é sempre quente já me acostumei com o clima maluco de Hogwarts enquanto vocês parecem fingir não saber como ele é.
- Ah vai encher outros com sua filosofia. – resmungou se sentando
- E então? Sobre o que quer falar?
- Não sei. Estou muito preocupado com minha mae.
- Calma cara. Dumbledore enviou gente da Ordem para ajudá-la.
- E porque ainda não tenho noticias? Não sei, talvez algo tenha dado errado.
- Se você quiser ir tentar tirá-la de lá a forca eu irei ajudá-lo. E talvez o Harry também, depende de como eu peça.
- Hunf, o Potter me odeia. Jamais me ajudaria.
- Motivos para isso ele tem. Mas essa seria uma boa hora pra você me explicar sua desavença com ele.
- Bem tudo começou no Expresso de Hogwarts quando eu o conheci. A mando do meu Pai fui lá pra tentar trazer ele pras trevas. Mas ele preferiu ficar ao lado do pobretão Weasley.
- Eu já disse pra você parar de chamá-lo assim. O Rony é realmente uma boa pessoa.
- Desculpe, força do hábito.
- Continue...- Bem, depois o Potter começou a ganhar mais e mais fama aqui, e me deixando para trás como se eu fosse nada e ele tudo. Isso só me dava mais raiva a cada dia, porque eu queria ter salvo a Pedra Filosofal, a menina Weasley, aquela ave nojenta que eu sei que ele salvou e tudo mais.
- Com ciúmes Draco?
- Chame do que quiser. Mas isso fez com que eu tivesse cada vez mais ódio dele. Ainda mais quando ele foi o escolhido para representar a Hogwarts no tribruxo e ainda ganhou aquela porcaria mesmo sendo menor. Se ele soubesse por que eu o odeio tanto acho que ele me mataria.
- Pois eu não acho. – disse Harry saindo debaixo da capa e se pondo a frente dele. – Fique sabendo que cada coisa dessas que você citou eu trocaria com prazer pela vida dos meus pais. Você não faz idéia de como é ser órfão de pai e mãe. Você não sabe o quanto eu sofri. Pra um panaca como você dizer que tem ciúmes das mortes que aconteceram por minha causa! Isaias acho que eu perdi meu tempo vindo aqui. Você não tem porque ter medo de um covarde. Até mais. – terminou saindo e batendo a porta com força.
- Você sabia? – perguntou Draco após alguns instantes.
- Sim. A idéia foi minha.
- O que você pretendia com isso?
- Mostrar para ambos, os seus sentimentos mais íntimos.
- Hunf. – resmungou levantando e indo até porta – Se você quiser ir me ajudar eu irei à manhã à noite com ou sem sua ajuda.
- Eu irei e levarei o Harry comigo.
- Duvido que ele queira me ajudar algum dia.
- Tá, tá até amanhã. – disse Isaias saindo e seguindo par o salão comunal.
N/A: putz cap meio frakin, mas bem grandin e ainda assim muito conteúdo para continuar depois a história. Bom em breve eu consigo terminar o cap 12. Mas é isso ae, a vida continua e eu tenho que me adaptar a ela.
Atenciosamente,
Isaias Lion.
N/B: oi pessoas lindas... é esse cap. ficou sem grandes emoções mas dá pro carnaval, não é mesmo? Pro prox teremos mais ação. E comentem! Deixem registrado o q vc gostaria de ver na fic. Mais Ação? Mais partes cômicas? Ou quem sabe mais romance? Não tem como a gente saber se vc não disser. Então caro leitor: VOTE e COMENTE!
Beijos,
Lyra Byrnison.
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