O Despertar



Capítulo 4 – O Despertar

No dia seguinte, como haveria uma reunião da Ordem, a casa estava apinhada de gente andando apressadamente enquanto Harry, Thiago e Isaias tomavam café da manhã.
- Sra. Weasley, porque estão todos agitados? – perguntou Isaias
- Você não soube? – respondeu enquanto aquecia o leite – Fudge convocou um Júri-bruxo. Dumbledore tomou um susto e correu para lá...
- ...para ver se conseguia informações, – disse Dumbledore, que chegava, cansado – mas não consegui nada. Nem com Tonks consegui falar.
- Vocês querem saber o que está acontecendo? – perguntou Harry sorrindo sarcasticamente, enquanto todos o olhavam. – Hmm, só posso dizer que alguém que foi importante para nós será finalmente justiçado.
Enquanto isso no ministério todos estavam atônitos com as imagens que eram retiradas da penseira de Fudge e mostradas em um grande telão.
-Creio que nós após observarmos todas estas provas que o jovem Potter nos forneceu devamos nos desculpar com o Sirius Black. – disse Fudge olhando todos os presentes – mas não quero forçar ninguém a nada portanto quem for a favor de deixar um homem honesto e bom, um tanto excêntrico, mas ainda assim bom, ter sua vida manchada por algo que nós impusemos que levante a mão agora.
O júri ficou em silêncio enquanto todos olhavam para todos os lados.
- Agora aqueles que forem a favor de inocentarem-no levantem as mãos. – todos levantarão – Muito bem, eu declaro o Sr. Sirius Black inocente e dou a ele mesmo após a morte a Ordem de Merlim, 2ª Classe por serviços prestados ao povo bruxo. Este júri está encerrado. Jornalistas, me acompanhem tenho uma entrevista a dar a vocês.
Várias pessoas correram para todos os lados aos murmúrios e gritos mas Tonks que estava sendo uma jurada saiu correndo do salão e aparatou para frente do largo Grimauld assim que chegou no átrio do ministério.
- SIRIUS FOI INOCENTADO!!!!! – gritou Tonks pulando e correndo enquanto entrava na cozinha.
Naquele momento todos levantaram surpresos mas alegres e começaram a comemorar e a perguntar como foi o Júri para Tonks.
- O Ministro convocou um Júri de emergência dizendo que precisava reconhecer um erro do passado. Ai ele começou a citar a história que Harry contou desde o início anos atrás. Depois ele simplesmente pegou uma penseira e disse que ali estavam as provas, e que foram expostas pelo próprio Harry, depois que as analisamos não tivemos dúvidas. Sirius era inocente para 100% dos jurados, e ainda se tornou um herói, Ordem de Merlim 2ªClasse. – terminou ofegante Tonks.
- Uma penseira? – disse Dumbledore olhando Harry – Muito inteligente Harry.
Aqueles dias foram muito alegres, todos estavam muito empolagados com o avanço que o ministério fez com a descoberta da inocência de Sirius. Mas Harry ao contrário do que todos esperavam estava sempre calado lendo um livro. Thiago e Isaías tentaram de tudo para fazê-lo se divertir um pouco, mas não conseguiram nada.
- Desisto! – bufou Isaias sentando-se ao lado dele no sofá – O que é que você tanto lê?
- Segredos de Hogwarts, pelos marotos. – disse Harry sem tirar os olhos do livro.
- Marotos? – perguntou Isaias curioso.
- Sim. – disse Harry voltando-se para Isaias. – Pontas, meu pai Thiago Potter, Almofadinhas, meu padrinho, Aluado, me grande amigo Remus Lupin, e Rabicho, meu odiado Pedro Pettigrew.
- Nossa. – disse tentando parecer indiferente Isaias – e o que tem no livro.
- Falam sobre salas secretas, para treinar ou estudar, ou salas perfeitas para namoros, todos recebendo nomes e especificações. Como essa sala aqui. – disse Harry mostrando o livro.

“A Sala dos Fundadores
A sala dos fundadores encontra-se em um nível até mais baixo que as masmorras de Hogwarts. Acreditamos que apenas nós e Dumbledore saibamos de sua existência, mesmo sem saber onde se encontra.
Para chegar à sala, deve se dizer a senha (Oráculo dos Deuses) na frente da estátua de Hebe, deusa da juventude, que possui formas tão curvilíneas e detalhadas apenas cobertas por um leve pano transparente, que sempre deixou o Almofadinhas piradão.
Bem ela se encontra próxima a grande masmorra onde os fantasmas fazem festas. Após dizer a senha ela ganhara vida e andará para esquerda mostrando um longo corredor o qual atravessando cairá num grande salão de pedra com diversas estátuas de outros deuses olímpicos. Você deve então. Chegar à estátua de Zeus e dizer a senha (Olimpo) ajoelhado, ele então ganhando vida levantará do seu trono e os guiará até uma enorme tapeçaria com o Emblema de Hogwarts e algo que não conseguimos identificar por estar muito desgastado. Ele então abrirá a tapeçaria mostrando uma escada enorme que levará a uma imenso salão que parece mais uma clareira com um teto enfeitiçado e com arvores ao redor.
No meio do salão vocês encontram vários sofás aconchegantes, à direita 4 mesas enormes que deviam ser as mesas dos fundadores com várias prateleiras de livros atrás delas, do lado esquerdo 4 arvores gigantes com os emblemas de cada casa de Hogwarts, que na verdade são passagens para os salões comunais. Há também uma porta negra no canto esquerdo que é uma sala semelhante à Sala Precisa onde eu e meus amigos treinamos bastante antes de sairmos de Hogwarts para enfrentar Voldemort e seus comensais.
Mas ela também foi usada para os momentos de carinho entre mim e minha ruivinha.”

- Nossa! Que sala viu!
- Pois é, pretendo visitá-la assim que chegarmos a Hogwarts. Se quiser pode ir também.
- Claro! – disse Isaías observando o livro – Hei Harry e seu aniversário amanhã?
- Não sei, acho que nestes tempos é melhor ficarmos em nossas casas. Não deve ter nada. – disse subindo as escadas.
“É parece que ele não suspeita de nada, não deve ter e ouvido conversar com o Sr. Weasley na lareira.” – pensou Isaias sorrindo para ele
- E então Isaias? – perguntou Thiago chegando ao lado dele – Ele não desconfia de nada?
- Não! – completou sorrindo Isaias
No dia seguinte Harry acordou assustado pois havia tido um pesadelo onde todos os seus amigos morriam. Levantou-se calmamente e após trocar de roupa desceu até a cozinha onde encontrou o Sr. Weasley correndo de um lado para o outro enquanto Isaias tentava fazê-lo tomar um chá.
- Vamos Sr. Weasley, o Sr. Tem de se acalmar.
- Me acalmar? Meu filho foi atacado! Como posso me acalmar?
- Quem foi atacado? – perguntou Harry esbaforido
- O Rony, Harry, o meu pobre Ronald.
- C-como assim? Onde ele está? – perguntou Harry segurando os braços do Sr. Weasley
- Na Toca, por sorte os gêmeos estavam por perto quando tudo aconteceu.
Mas Harry nem ouviu a última parte estava correndo para a lareira e gritando A Toca!
Segundos depois ele havia chegado à casa dos Weasley, que estava totalmente escura, seguido do Sr. Weasley, que correu para acender as luzes, Thiago e Isaias.
- Aqui está! – exclamou o Sr. Weasley acendendo as luzes.
- PARABÉNS, HARRY!!! – gritaram todos que estavam presentes.
Harry estava estupefato com o que via, ali estavam todos os Weasley, mais alguns membros da Ordem, Lupin, Tonks, Mione e Dumbledore. Todas as pessoas que mais gostava.
- E ai Harry? Gostou da surpresa? – perguntou Isaias
- Adorei! – começou Harry – Pêra um momento, vocês sabiam!!! – completou sorrindo
- Cara você é muito tapado! Agente tava organizando isso há semanas. Não sabia que meu .... amigo era tão Zé! – terminou Thiago quase entregando o seu segredo.
- Harry!!! – disse uma voz fina de mulher que o abraçou impedindo a sua visão com os cabelos castanho-escuro – Parabéns!!!
- Oi Mione. Obrigado – disse ofegante
- Mione, assim você vai acabar sufocando-o. – disse Rony dando tapinhas nas costas de Harry.
- Rony, seu bastardo, eu quase morri quando seu pai me disse que você tinha sido atacado. – disse Harry abraçando-o.
- Desculpa cara! Mas a culpa é dos gêmeos a idéia foi deles....
- Tinha que ser.
- Parabéns Harry. – disse uma jovem ruiva sorrindo para ele
- Obrigado Gina – disse Harry estupefato com a beleza que ela adquiriu nas férias
Após as parabenizações, todos foram para os jardins onde estavam as mesas com bebidas e comidas além de um enorme bolo de chocolate.
Quando estava já tarde, Harry, Rony e Mione ficaram entretidos com uma conversa perto do bosque.
- E então Harry? Porque não respondeu as nossas cartas??
- Ei! Só não respondi as da última semana.
- Mas nós ficamos preocupados, - começou Mione parando em seguida ao ouvir algo se mexendo no bosque. – o que foi isto?
- Acho que foi algum duende voltando para o jardim. – disse Rony despreocupadamente
- Não sei. – disse Harry se levantando e olhando melhor. – Parecia alguém chorando. Olhem! Tem alguém ali!
- H-Harry P-Potter. – disse um homem com vestes rasgadas que saia do bosque. – D-Dumbledore, u-urgente.
- Karkaroff!- exclamou Hermione ao vê-lo.
- Rápido vamos levá-lo para junto do pessoal. Eu vou na frente avisar o Prof. Dumbledore. – disse Rony já correndo – Professor! Professor!!
- O que houve jovem Weasley? – Perguntou Dumbledore calmamente.
-Karkaroff. Eles estão aqui. – disse Rony apontando Harry e Mione que o carregavam para perto.
- D-Dumbledore. – choramingou Karkaroff. – Eles estão em minha cola.
- Eles quem? – perguntou a Sra. Weasley pegando um copo d´água.
- Comensais. – respondeu Isaías sério. – Há quanto tempo você os despistou?
- Não sei, há uma hora ou duas, mas eu estava a pé e eles de vassoura, só desceram delas agora pra entra no bosque.
- Hmmm. Em breve estarão aqui. – disse Dumbledore pegando a varinha e pondo-se na frente de Harry – Estejam todos preparados.
- Olhem só!?! Uma festinha. – disse uma voz feminina que saia de um ser encapuzado.
- Belatriz. – resmungou Harry raivoso.
- Olá Bella. – disse Dumbledore calmamente – Vejo que tem novos recrutas.
- E recrutas excelentes, meu odiado Dumbledore, eles já cumpriram a 1ª parte da missão.
- O que vocês fizeram? – perguntou o Sr. Weasley.
- Saberá em breve. – resmungou Belatriz – Agora passem o traidor.
- Não! Não! – gritou Karkaroff se jogando atrás de Rony.
- Que feio Karkaroff, um ex-comensal com medo da morte. – disse um homem encapuzado – Realmente, coragem nunca foi o seu forte.
- Isso não importa agora. Se vocês não o passarem para cá, não restaram muitos Weasleys para procriar. – disse outra voz feminina encapuzada.
Quando ela terminou de falar Harry se soltou de Dumbledore, que o protegia e gritou:
- Estupefaça!! .............. Jamais, ameace, um Weasley, na minha frente. – bufou raivoso Harry
- Ora. O menino Potter está aqui. – riu Belatriz debochante
- Se você está me vendo Bella. – cuspiu Harry
- Hm, parece que meu querido primo encarnou em você. – zombou
- Não se atreva a abrir a boca para falar do Sirius sua...
- Olha a boca suja Potter. – riu Belatriz – Acho que meu mestre ia gostar de te ver. Vou levá-lo junto a karkaroff.
- Acho que você não entendeu Bella. – disse Harry. – As únicas pessoas que vão sair daqui serão vocês.
- Se é assim. – levantou os ombros Belatriz e pegou a varinha. – Meu mestre o quer vivo, mas posso providenciar um pouco de sofrimento para você. CRUCIO!
- Protego!- exclamou Harry
O feitiço ricocheteou no escudo e voltou para ela que desviou perfeitamente..
- Harry! – exclamou a Sra. Weasley – Você é menor de idade o ministério vai quebrar sal varinha!
- Eu tenho que me proteger!!!
- Ele está certo Molly. Eu como diretor de Hogwarts dou permissão a qualquer aluno menor que esteja aqui de usar feitiços e magias.
- Chega de bate-papo!- gritou Belatriz – Matem todos!! Mas o Potter é meu!
Vários comensais correram para a área da casa atirando feitiços que eram repelidos ou desviados. Thiago que não sabia usar nenhum feitiço foi empurrado para dentro de casa por Isaías que correu para ajudar Harry que estava duelando mortalmente com Belatriz.
- Estupefaça !!- exclamou Isaías desviando um crucio que ia tingir Harry – Toma cuidado Harry!!
A confusão estava formada Harry urrou de raiva e voltou a lançar dezenas de feitiços em Belatriz que já estava bastante irritada pois havia sido atingida em vários lugares.
- Já chega! – gritou Belatriz após desviar de outro furnunculus. – Sinto muito Milord, mas esse garoto só sairá daqui morto.
- Descobriu isso agora Bella? – debochou Harry que estava ajoelhado com a perna ferida
- Seu Verme! Avada Kedavra!
Segundos depois um corpo caia inerte sobre Harry que estava sem reação.
- Ah! Karkaroff. – excalmou a comensal que estava lutando com ele. – Preferiu ajudar-nos se matando? Ou tentou salvar o Potter?
- Me salvar? – falou baixo Harry tentando sair debaixo de Karkaroff.
- Sim Harry. Eu vi. Ele viu que ela ia te matar mas preferiu te salvar e pra isso se matou. – disse Isaias levantando Harry com a varinha erguida apontando pra Belatriz.
- Me salvar? – repetiu loucamente Harry balançando a cabeça
- Harry, tenha calma... – começou Isaias
- Calma?? – gritou Harry – Ele morreu pra me salvar! Sirius morreu tentando se salvar, Cedrico morreu por minha causa e meus pais? ..... Morreram pra me salvar!
- Está se sentindo culpado Potter? – riu Belatriz – Talvez isto te alivie....Eu matei o Karkaroff. Eu matei o Sirius! Rabicho matou Diggory. Milord matou seus pais! Você é fraco demais pra matar alguém.
- Está certa Belatriz! – disse Harry empurrando Isaias para o lado e se ajoelhando no chão novamente só que agora com os olhos se tornando vermelhos e uma aura azul celeste,só percebida por Isaias e Dumbledore, emanando dele.
- O que é isso? – resmungaram muitos parando de duelar enquanto uma explosão de luz cegava a todos e jogava alguns longe.
Quando tudo cessou apenas Dumbledore e Isaías permaneciam de pé, mas mesmo assim feridos e com as vestes rasgadas.
- Vá embora Belatriz! Ou receberá outro feitiço como esse. – resmungou Dumbledore
- Então foi você. – resmungou Belatriz
- Retirada! – exclamou um comensal que estava pendurado em uma árvore aparatando.
- Não! – gritou Belatriz enquanto os outros comensais aparatavam atrás do primeiro. – Droga! Inúteis! Eu voltarei Dumbledore, e daqui até lá saberei como matá-lo. Hunf! Pelo menos Karkaroff está morto. –disse antes de aparatar.
Dumbledore correu a ajudar a todos e levou Harry para o Hospital St. Mungus, o que foi explicado por Isaías como desmaio pós-expulsão involuntária de magia levando ao desmaio.
Após 4 dias, Harry já estava de volta a mansão dos Black, só que agora não saia nem do quarto e passava o dia todo lendo livros que ele encomendava quase que diariamente.
Certa noite enquanto “todos” dormiam Harry desceu do quarto levando uma mala pesadamente.
- Então já se decidiu? – perguntou Isaías olhando-o da ponta da escada, sobressaltando Harry que por pouco não derrubava a mala escada baixo.
- Cara. Você quase me matou de susto! – disse Harry tentando despistar
- Não adianta Harry. Você não quis falar com ninguém a semana toda, mas eu percebi que você estava tentando fugir. Só espero que saiba o que está fazendo.
- Não se pode esconder nada de você não é?
- Pois é. ..... Harry você sabe o que foi aquilo na TOCA? – disse Isaias mais afirmando do que perguntando.
- Tenho minhas suspeitas. Acha que tem algo haver com aquele sonho?
- Tenho certeza absoluta. Aquilo foi a emanação de parte de seu poder. – disse Isaías ajudando Harry com a mala
- Acha que devo contar a Dumbledore?
- Acredito que não seja necessário. Ele deve ter percebido, senão não haveria de ter planejado aquela desculpa para Belatriz, mas você deve aprender a controlar este poder. Eu procurarei saber mais sobre isso, pode ser útil para nós se este sonho for real.
- Eh, Isaias, cuide do Thiago para mim. Eu devo aparecer no dia do embarque para Hogwarts, lá no expresso.
- Pode deixar. Tome Harry. – disse Isaías entregando uma correntinha de bronze para Harry – Eu e meus amigos temos cada um uma igual. Sempre que estiver em perigo aperte esta ponta e eu irei ajudá-lo.
- Obrigado Isaías. – disse Harry pondo a correntinha e levantando a varinha.
Um ônibus roxo berrante parou na frente da casa abrindo a porta.
- Olá Lalau. Estou com um pouco de pressa. – disse Harry dando um papel ao condutor – Me leve para esse endereço. Até mais Isaías, entregue esta carta a Thiago. Tchau
- Tchau Harry.


P.S: Oi gentemmm demorei mas tô postando...espero que gostem dele potque em breve postarei o 5 capítulo... e COMENTEM porque senão não vou mais postar aqui!!!!
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Apelar pro emocional é demais!!!! rsrsrsrs COMENTEM!!!!! Até mais!

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