A morte do Oráculo



[b]Capitulo 22- A morte do Oráculo[/b]

Ju segurou o pulso da menina e logo depois Natty fez o mesmo. Elas viram duas pessoas de costas para elas, uma parecia muito com a descrição de Voldemort e a outra vestia uma roupa muito estranha até mesmo para uma bruxa, não dava para ver quem era, elas só sabiam que a que se vestia estranho precisava de ajuda, e parecia que eles estavam na Floresta Proibida, bem no meio da Floresta Proibida, e quando um deles ia se virar para elas a visão acabou.
- A visão é sobre o futuro! – falou Ju com a respiração ofegante.
- Como vocês sabem? – perguntou Harry. Olívio já tinha pego a garota e a levava para a Ala Hospitalar.
- Porque nós estávamos nela. – falou Natty assustada. Já estava escuro, já tinha anoitecido.
- E o que vocês vão fazer? – perguntou Harry.
- Vamos para a Floresta Proibida. Voldemort está lá. – falou Ju.
- É engano meu, ou isso é um bom motivo de vocês não irem para lá?
- Se nós não formos, a menina não vai acordar. – falou Natty se levantando.
- Então vamos nós três. – falou Harry. – Vocês por acaso sabem onde ele tá? – as meninas não puderam dizer que ele não ia, pois Harry estava muito determinado em não deixar elas irem se ele não fosse junto.
- Nós não sabemos, mas vamos achar. – falou Ju se levantando e indo em direção a Floresta Proibida.
- Lumus! – falou Harry ao entrar na Orla da Floresta Proibida. Eles ficaram em silêncio durante um bom tempo da caminhada, só voltaram a falar quando eles avistaram uma parte da Floresta com luzes que não vinham da sua varinha.
- Que luz é essa? – perguntou Ju.
- Tá vindo dali. – apontou Harry. E eles viram a mesma cena da visão.
- Harry, a primeira parte da visão só tinha nós duas, por isso você fica aí, você não pode deixar eles te verem de jeito nenhum! – falou Natty.
- Vocês demoraram! – falou o homem assim que elas saíram de trás de uma árvore que protegia elas.
- Quem é você? – perguntou Ju.
- Não reconhecem o Lord das Trevas? – falou ele com um tom muito convencido. - E esses oráculos ainda se acham grande coisa.
- Você matou um Oráculo, tem noção do que é isso? – falou Julie indignada.
- Eu já matei unicórnios, acha realmente que eu me importo com isso?
- Matar unicórnios já é algo terrível, agora matar um oráculo... – falou Natty que começava a ficar irritadíssima.
- Não me irritem! Até parece que vocês nunca matariam ninguém.
- Nós mataríamos você se pudéssemos, mas você não é algo que eu encaro como vivo. – falou Natty com desdém.
- Só a mim não, matariam qualquer outro Comensal da Morte. Nós três sabemos que vocês matariam. – falou ele começando a realmente irritar as meninas.
- Só pra saber, a cada cinqüenta anos você tenta levar uma feiticeira para o lado das trevas? – perguntou Ju irritando Voldemort.
- Se isso foi algum golpe baixo para nos levar para o lado das trevas, querido você falhou. – falou Natty juntando o que restava de sarcasmo nela nessa hora.
- Vocês ainda não sabem os poderes que tem! Não sabem como é bom dominar o mundo! – falou ele chegando mais perto das meninas.
- E nem você! Pois se me lembro os seus planos acabaram quando você me atacou e eu era só uma criança! – falou Harry aparecendo na frente de Voldemort.
- Tudo que eu podia quer! O grande Potter veio até mim, e eu nem fiz nada! – falou Voldemort que logo depois deu uma gargalhada.
- O teu namorado tá afim de morrer e levar a gente junto? – perguntou Ju a Natty.
- Por que você fez isso? – perguntou Natty
- Porque eu comecei a ficar irado lá atrás e com medo que ele fizesse mal a vocês.
- Tudo bem, agora ele vai fazer mal a nós TRÊS! – falou Ju.
- Garota esperta! – falou Voldemort irritando os três.
- Como a gente vai sair daqui agora? – perguntou Natty bem baixinho para Ju e Harry.
- Só com um milagre. – falou Ju que já estava quase desistindo.
- Nem que a gente soubesse aparatar! – falou Harry. Quando ele terminou de falar isso eles começaram a ouvir trotes de cavalo, e a esperança voltou.
- Olha, o que nós podemos fazer? Se ele tiver ligadão, o centauro não tem chance de nos mostrar o caminho para fora da floresta! – falou Ju. Quando ela terminou de falar, um tronco consideravelmente grande e pesado quebrou e caiu em Voldemort, esse só ficou um pouco tonto e os garotos que não eram bobos nem nada correram o mais rápido que puderam, só pararam quando encontraram o Firenze, mesmo assim só pararam porque acharam que o Voldemort já tinha pego outro caminho e já estava muito longe dali.
- Eu posso saber o que vocês estão fazendo aqui? – perguntou Firenze aos garotos.
- Voldemort... ele estava aqui... mas ele já deve ter ido...embora...nós precisavos voltar ao...castelo. – falou Harry que ofegava muito.
- Conversando! O que você acha? – falou Natty que ficava meio mau humorada depois e correr.
- Não se lembra? Nunca seja mal educada com um centauro! – sussurrou Ju ao ver a cara que Firenze fazia para Natalie.
- Desculpa! É que eu podia ter morrido, e isso não me deixa de bom humor!
- Tudo bem! – falou ele que não tinha gostado nada da grosseria que Natty lhe tinha feito. – Sigam-me! Eu mostro a saída da floresta.
Os garotos seguiram o centauro sem reclamar. Assim que chegarm na saída da Floresta Proibida saíram correndo para a Ala Hospitalar.
- Alguém pode me dizer como aquele galho quebrou do nada? – perguntou Harry no caminho da Ala Hospitalar.
- Eu quebrei! – falou Natty.
- Como? – perguntou ele.
- Uma das vantagens de ser feiticeira! – falou Ju. – Algumas coisas podemos fazer com a mente.
- E por que você não fez isso antes? – perguntou Harry que começava a ficar ofegante de novo.
- Nós tínhamos que esperar o momento certo, e ele surgiu quando nós ouvimos o barulho de Firenze! – falou Natty sorrindo.
- Nunca pensei que ia conseguir fugir de Voldemort só porque um galho caiu na cabeça dele! – falou Harry rindo.
- Nem eu! – falaram as duas quando eles chegaram na porta da Ala Hospitalar.
- Antes da gente entrar, eu gostaria de saber como se mata um oráculo, vocês não disseram que eles vivem em outro plano? – perguntou Harry fazendo elas pararem na porta da Ala Hospitalar.
- É que tem um portal, eu não sei aonde, que se eles permitirem que você passe, você chega no templo deles! – respondeu Natty. – Eu só não sei como eles deixaram alguém tão mau como o Voldemort, passar.
- Podemos entrar agora? – perguntou Ju.
- Vamos! – falou Harry e eles passaram para a Ala Hospitalar, e lá estava Sirius, Dumbledore, Mione, Rony, Cris, Bia, Dave Hornoby, Zelda e Madame Pomfrey.
- O que que você tá fazendo aqui? – perguntou Ju ao ver Zelda parada do lado da cama de Cindy.
- Dando uma volta, não é incrível como eu tenho sorte de ter vindo parar em Hogwarts no mesmo dia que uma BRUXA tem uma visão? – falou Zelda com sarcasmo.
- Tá engraçadinha. – falou Natty ficando ao lado dela. – Ela acordou?
- Acordou de repente, falou algumas coisas sem sentido e agora tá dormindo. – falou Bia.
- Eu gostaria de saber como ela pode ter tido uma visão! – falou Zelda mandado uma indireta para as duas.
- Mataram um Oráculo, isso deve ter abalado alguma coisa lá em cima, ainda mais que era a feiticeira.
- Como assim mataram um Oráculo? – falou Zelda que teve que se sentar.
- Boa pergunta. Pois desde pequenininha eu acreditava que os Oráculos eram um elfo e uma bruxa extremamente poderosos, que tinham MORRIDO! Como eles podem MORRER de novo?
- Eles morrem nesse plano, porém estão vivos no outro, agora quando morre no outro, já era. – falou Cris.
- Mas quem matou ela? – perguntou Dumbledore.
- Voldemort. – respondeu Harry.
- Como você sabe? – perguntou Zelda.
- Nós fomos até ele, ele estava na Floresta Proibida. – falou Natty.
- Foi por isso que a menina acordou do nada. – falou Bia.
- Mas como ele conseguiu chegar até os Oráculos? – perguntou Cris.
- Não foi ele que pediu, deve ter sido o filho de algum dos Comensais, crianças são inocentes, e ele entrou junto sem os guardiões repararem. Sem contar que os Oráculos podem ser extremamente interesseiros – falou Zelda. – Mas agora quem será o novo Oráculo?
- Calma Zelda, eles tem tempo para decidir. – falou Dumbledore acalmando Zelda.
- Vocês acreditam que o canalha ainda teve coragem de tentar me levar e levar a Natty para o lado das trevas? – perguntou Ju como se isso fosse ridículo.
- Não diga! – falou Zelda. – e ele veio com aquele papainho de que vocês podem ser assassinas, conquistar o mundo...
- Esse mesmo! – falou Natty. – Ele é patético.
- Eu não acredito que ele passou catorze anos sem fazer nada e não arrumou um papo melhor. – falou Zelda. – Ele usou o mesmo comigo.
- Mas vocês estão bem? – perguntou Sirius.
- Estamos, não se preocupa, voltamos inteiras! – falou Ju.
- Zelda, o corpo do Oráculo ainda está na Floresta Proibida, se você quiser... – falou Harry.
- Obrigada! – Agradeceu ela. – Vocês vem comigo? – perguntou Zelda à Sirius e Dumbledore, que não responderam, só seguiram ela.
Todos dormiram sentados na Ala Hospitalar, menos Dave que não pregou os olhos a noite inteira, lá pelas seis da manhã, a menina finalmente acordou.
- Lupin! – chamou Dave bem baixinho para não acordar os outros na Ala Hospitalar. – Ela já acordou, e quer ver você e a Black. – quando Julie abriu os olhos Natty já estava ao lado da cama da Cindy.
- Tudo bem com você? – perguntou Ju para Cindy.
- Vocês passaram a noite inteira aqui? – perguntou a menina.
- Passamos. – falou Natty.
- Por quê? Vocês nem me conhecem direito.
- Foi por minha causa que você teve a visão, ela era pra mim, mas atinngiu você sem querer. – falou Ju meio envergonhada.
- Mas foi graças a elas que você acordou! – falou Dave antes que Cindy pudesse falar alguma coisa.
- Agora nós vamos deixar vocês a sós, pois pelo que eu vi na tatuagem dela, vocês devem ser namorados. – falou Natty indo na direção de Harry para acordá-lo.
- Eu também já vou, mas antes você sabe onde tá o garoto que trouxe ela para cá?
- O professor Wood? – perguntou o menino que ainda estava um pouco corado pelo que Natalie tinha dito.
- Esse mesmo!
- Ele teve aqui de madrugada, para falar para o Weasley que ele tinha treino hoje de manhã. Depois de amanhã tem jogo, não tem? – perguntou o menino que não tinha um inglês muito bom.
- Tem sim! – falou Ju. – Agora se cuidem, e até mais. – falou Ju indo se encontrar com os amigos que já tinham acordado e estavam parados na porta da Ala Hospitalar.
- ‘Cê tem treino hoje, né? – perguntou Ju para Rony, só para confirmar.
- Tenho? – perguntou ele que parecia não saber de nada.
- Ué, o Olívio não veio te falar hoje de madrugada?
- Era o Olívio de verdade? Eu jurava que era pesadelo.
- Pesadelo por quê? – perguntou Bia rindo um pouco. Eles já estavam quase no primeiro andar.
- O cara me aparece no meio da noite, todo de preto e me fala que eu vou ter treino de quadribol para o jogo de depois de amanhã.
- Rony, acho melhor você ficar calado, pois o seu mal deve ser fome. – falou Cris.
Quando eles chegaram no Saguão Principal, todos foram em direção ao Salão Principal, menos Ju que foi em direção a porta que dava para a sala dos professores.
- Julie, a comida é por aqui! – falou Natty ao ver Julie ir na direção oposta a do Salão Principal.
- Eu sei, eu não tô com fome agora, depois eu como. – falou ela se distanciando.
- Tudo bem, você não tá com fome. – falou Natty que se virou e foi em direção ao Salão Principal, quando de repente parou. – Ela não tá com fome? Eu ouvi isso?
- Ouviu, mas eu tô com fome, então vamos comer! – falou Bia puxando Natty para dentro do Salão Principal, pois essa tinha empacado na porta.

- Bom dia! – falou Ju ao entrar na sala dos professores e dar de cara com a Minerva e com a Professora Sprout.
- Bom dia, Lupin! – falaram as duas.
- Vocês viram o professor Wood?
- Professor Wood? – perguntou a professora Sprout.
- O Olívio. – falou Minerva bem baixinho com se fosse uma tosse, para Julie não reparar.
- Ah sim, o professor Wood! Ele tá no campo de quadribol! – informou ela.
- Obrigada! – falou Julie ao bater a porta. Ela saiu correndo por Hogwarts, por algum motivo que ela não sabia qual era, ela queria encontrar Olívio sem nenhum aluno e como hoje era sexta, ele tinha que dar aula no primeiro tempo. Ela ficou muito assustada por saber os horários de Olívio. - Olívio! – falou Ju que estava quase sem ar, por isso se apoiou no ombro de Olívio.
- Aconteceu alguma coisa? – falou ele segurando a mão dela.
- Não! É que...eu ..queria falar...com você...antes dos seus...alunos chegarem. – falou ela buscando ar.
- Acho melhor você se sentar. – falou ele se sentando no chão e puxando ela(ele podia ter conjurado uma cadeira, mas pra que?). – Por que você queria falar comigo antes dos meus alunos chegarem?
- Eu não sei! – falou ela com uma cara de decepcionada. – Eu não consigo me lembrar. Mas já que eu tô aqui, eu gostaria de agradecer a você por ter me ajudado ontem, quando você levou a Cindy para a Ala Hospitalar.
- Não tem de que. – falou ele meio corado. Os dois ficaram em silêncio sem saber o que falar.
- Você não tem nada para falar? – falou Ju quebrando o silêncio.
- Não! – falou Olívio meio longe.
- Professor, licença. – falou um aluno do terceiro ano da Corvinal. – É que hoje a noite vai ter uma comemoração em homenagem a Cindy lá na Sala Comunal, nós já chamamos a Black, o Potter, o Weasley, a Fudge, a Granger e a Dumbledore, e agora gostaríamos de saber se o senhor e a Lupin gostariam de ir. A Cindy disse que queria vir chamar pessoalmente, mas ela só pode sair mais tarde da ala hospitalar, por isso pediu para eu vir chamar, vocês vão, não vão? – falou o menino quase impondo.
- Eu acho que não! – falou Olívio deixando o menino muito triste. – Depois de amanhã nós temos jogo contra a Corvinal, podem pensar que vocês tão tentando me comprar.
- Que [i]nós[/i] é esse cara pálida? Você não faz mais parte do time, agora você é o juiz! – falou Julie para Olívio fazendo ele rir.
- E outra professor, metade do time da grifinória vai tá lá também. – falou o menino mais alegre.
- Tudo bem, eu vou, agora se o time da grifinória sair danificado dessa festa, a Corvinal inteira fica reprovada em vôo! Ouviu? – falou Olívio deixando o menino assustado.
- Sim, senhor! Até mais tarde. – falou o menino que saiu correndo o mais rápido que pôde.
- Olívio, deixa de ser desconfiado. – falou ela se levantando.
- Onde você vai? – perguntou ele se levantando também.
- Eu tenho que ir até a biblioteca fazer uma pesquisa, um trabalho de poções. E outra, o Rony já está chegando, por isso eu acho melhor eu ir embora antes de você ficar de mau humor. – falou ela dado um beijo e um abraço nele. – Paciência. – falou ela antes de ir embora. – Até mais Rony! – falou ela ao passar por Rony.

[b]Notas da Autora:[/b] Eu sei que tem vezes que eu coloco os meus personagens sacaneando o que eu escrevi, é que eu escrevo cada coisa absurda! Isso é só pra vocês saberem que eu estou completamente por dentro das insanidades que eu escrevo. Onde se viu o Harry fugir de Voldemort porque um tronco atingiu sua cabeça? Eu faço isso para vocês não ficarem pensando: “Que garota sem noção!” ou “Essa garota já leu de verdade os livros do Harry Potter?”. É que as vezes eu me enfio em situações que eu não consigo sair, aí eu crio uma coisa tapada para me tirar dessa situação. Na minha fic nada é planejado, eu vou escrevendo, e o que aparecer na minha cabeça eu escrevo.

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