A volta antecipada para Hogwar
[b]Capitulo 20- A volta antecipada para Hogwarts[/b]
O treino terminou lá pelas nove horas, todos os jogadores estavam muito cansados, porém Nancy, Tim, Randy e Scott queriam sair para ir comer alguma coisa, assistir um filme ou qualquer outra coisa. Quando eles terminaram de tomar uma ducha e trocar de roupa, encontraram Ju, Natty, Bia, Cris, Ben, Harry, Mione e Rony parados na porta do vestiário.
- O time perguntou se nós não queremos ir comer alguma coisa, assistir um filme, sair, entende? – falou Olívio resumindo, ele estava ao lado de Julie. – O que vocês acham?
- Por mim tudo bem. – falou Ben.
- Eu... – começou a falar Ju mas ela ficou meio tonta e se não fosse por Olívio que segurou ela pela cintura ela tinha caído no chão.
- Tá tudo bem? – perguntou Nancy indo em direção a ela.
- Tá tudo ótimo! – mentiu Ju, mas ela sentiu uma fisgada muito forte na cabeça e parou com os olhos bem abertos por um tempo deixando todos preocupados. – Quer dizer, tá tudo bem não. – falou ela se consertando.
- O que aconteceu? – perguntou Cris.
- A nossa casa não está muito boa. – falou Julie meio que sob o transe da visão.
- O que aconteceu com ela? – perguntou Bia.
- Os comensais da morte invadiram a casa.
- Machucaram alguém? – perguntou Mione muito preocupada.
- Não sei. – falou Ju meio decepcionada.
- Acharam o que estavam procurando? – perguntou Rony.
- Não sei.
- Mas eu sei. – falou Harry. – Pela fisgada que eu acabei de sentir na testa, o Voldemort acabou de descobrir que os comensais não acharam o que ele queria. – quando Harry falou Voldemort a maioria quase teve um treco.
- Alguém pode me explicar o que está acontecendo aqui? – perguntou Tim um pouco assustado.
- Nada demais. Agora nós precisamos ir. Beijinhos. – falou Ju puxando Olívio para a direção de onde eles tinham chegado.
- As senhoritas podem parando aí. – falou Ben se colocando na frente dela e de Natty, Cris e Bia. – Onde vocês pensam que vão?
- Para casa. – responderam as quatro em coro.
- Nem pensar! Vocês vão ficar aqui.
- Nós vamos e ponto. – falou Natty muito firme.
- Para onde vocês vão? – perguntou Scott.
- Para casa, meu pai odeia quando eu chego atrasada em casa. – falou Cris tentando disfarçar.
- Vocês não... – falou Ben que foi interrompido por Fred.
- Olha, eu sei que eu não sou nem um exemplo de pessoa que você deve confiar, mas se elas são capazes de tudo que eu já ouvi falar que elas são, o melhor é deixar elas irem. – falou Fred.
Ben parou durante um tempo e falou: - Tudo bem, mas vamos logo.
- Tchau povinho do time, paz e amor para todos vocês. Até um dia. – falou Cris.
- Até o dia do próximo treino. – falou Jorge dando um último tchau ao time.
Depois do Ben perguntar um milhão de vezes se eles tinham certeza que queriam ir, eles chegaram no condomínio, foram via pó de flú, mas eles resolveram não ir para lareira da casa, eles chegaram no condomínio pela lareira de outro família bruxa que morava na mesma rua que eles só que mais para frente.
Quando eles chegaram na casa, pela parte de fora não parecia que tinha acontecido alguma coisa, a não ser por Remo, Lupin e Vicki vestidos com roupa bruxa na frente da casa. Porém a parte de dentro estava toda zoniada, cadeiras e mesas para cima; aparelhos eletrônicos quebrados entre outras coisas.
- Mãe! – gritou Bia ao ver a mãe do outro lado da rua e saiu para abraçá-la.
- Querida, calma, tá tudo bem. – falou Vicki passando a mão na cabeça da filha.
- O que diabos esses meninos estão fazendo aqui? – perguntou Sirius muito nervoso.
- Você consegue dizer não para sua filha? – falou Ben e ao ver a cara que Sirius fez continuou. – Eu também não.
- Como vocês souberam que isso aconteceu? – perguntou Lupin que estava tão nervoso que tinha esquecido das visões da filha, mas ele se lembrou antes de alguém falar.
- Alguém se machucou? – perguntou Bia – Quer dizer, a Zelda não estava em casa, mas as empregadas e Luney estavam em casa.
- Ninguém se machucou, mas Lisa e Lara estão meio assustadas.
- Acho melhor nós entrarmos. – falou Cris que estava quase dentro da casa. E todos os seguiram.
Assim que Ben entrou, ele era o último, ele parou durante um tempo e falou: - Eu sou o único que sentiu algo estranho aqui?
- Eu senti. – falou Bia.
- Dá pra alguém me contar o que tá acontecendo aqui? – perguntou Lupin meio aflito.
- O ar realmente aqui está carregado, mas o que isso quer dizer? – perguntou Cris com cara de abobada.
- Que vocês precisam sair daqui agora. – falou Ben muito sério.
- O que tá acontecendo aqui? – perguntou Sirius muito nervoso.
- Vampiros. – falou Ben indo na direção da cozinha com todos atrás dele.
- Mas eles só podem entrar aqui se forem convidados, mas quem convidou? – falou Natty.
- Lisa, Lara, qual de vocês convidou o vampiro? – falou Ben abrindo a porta da cozinha.
As duas gelaram.
- Eu. – se acusou Lisa. – Eles disseram que eram amigos do Sr. Lupin e do Sr. Black e que eles pediram para eles protegerem as meninas e o Sr Potter, eu não vi nenhum problema. – falou ela chorando descontroladamente.
- Eles? – perguntou Ju. – Era mais de um? – perguntou Ju meio preocupada.
- Sim, eram três. – falou Lara.
- E por que eles não morderam vocês? – perguntou Cris.
- Eles não nos viram. – falou Lisa.
- Eles tem a audição super apurada, eles escutam o seu sangue correndo, eles sentem pessoas com alma. – falou Ju.
- Eu não sei, eu fiquei muito nervosa. – falou Lara chorando muito.
- Esse não é o problema, o problema é como vamos mandar vocês para Hogwarts agora. – falou Zelda aparecendo pela outra entranda da cozinha.
- Você não acha melhor mandarem eles de volta para Hogwarts amanhã? – perguntou Vicki.
- Os três vampiros podem entrar aqui a qualquer hora. – falou Ben – Eles tem que sair daqui agora.
- Nós não temos direito a escolha, não? – perguntou Olívio.
- NÃO! – responderam Lupin, Sirius, Ben, Zelda e Vicki em coro.
- Nós chamamos o Noitibus Andante, colocamos eles lá dentro, pedimos para o Alvo abrir a passagem da estação e colocamos eles dentro do trem. – falou Vicki que já tinha traçado todo um plano.
- Eu vou com eles. – falou Ben.
- E quem vai atrás dos vampiros? – perguntou Zelda, no mínimo achando que Ben tinha surtado.
- Eu já chamei o Lynn. – falou ele tranqüilizando Zelda.
- Como? – perguntou Cris.
- Na forma velha de comunicação élfica, através da mente. – falou ele.
- Então vamos. – falou Sirius indo em direção a porta de saída e já ia tirando a varinha do bolso quando Mione falou.
- Sirius, nós não arrumamos nosso malão. – falou ela.
- Vocês tem vinte minutos. – falou Lupin olhando para o relógio.
Todos menos os gêmeos e Olívio, que podiam arrumar o malão magicamente, saíram correndo, se os vizinhos não tivessem reparado que alguma coisa estranha acontecia na casa, agora tinham reparado. Quinze minutos depois todos estavam lá embaixo com seus malões arrumados.
Apesar de estarem todos preocupados, estavam muito mais cansados, então tirando Ben todos só acordaram na viagem para atravessar a plataforma nove e meia. Quando chegaram em Hogwarts já eram umas cinco horas e foram todos direto para a sala de Dumbledore, Fred foi praticamente arrastado, ele preferia ir encontrar Angelina primeiro.
- Os senhores estão muito cansados ou podemos conversar? – perguntou Dumbledore depois de ter paparicado sua neta o suficiente.
- Se a conversa não for muito extensa, acredito que não tenha problema, professor. – falou Olívio.
- Não vamos demorar, Sr. Wood. – respondeu Dumbledore falando calmamente como sempre. – Como vocês sabiam do acontecimento na casa?
- A Julie teve uma visão. – respondeu Natty.
- E nessa visão a senhorita só viu a casa toda revirada ou viu os comensais e os vampiros invadindo a casa? – perguntou Dumbledore a Julie.
- Só vi a casa revirada. – respondeu Julie.
- O que eles queriam lá, vô? – perguntou Bia.
- Não tenho certeza, Bia. Na casa do Sirius e Lupin tem muitas informações sobre a Ordem da Fênix entre outras coisas que podem ser muito interessantes para Voldemort. – respondeu Dumbledore se sentando em sua cadeira.
- Mas eu posso garantir que os comensais da morte não acharam o que Voldemort queria. – falou Harry muito sério.
- Harry, você vai passar a sentir com mais freqüência as mudanças de humor que Voldemort tiver, é muito importante você me contar quando você sentir algo importante. – falou Dumbledore muito sereno.
- Por que eles não acharam o que você-sabe-quem queria? – perguntou Mione.
- Porque devia estar no quarto de Sirius, e o quarto de Sirius se fecha sozinho, Senhorita Granger. – respondeu Dumbledore. – Agora vocês podem ir embora, creio que vocês estejam famintos.
Quando todos saíram da sala de Dumbledore se dirigiram para o salão principal para tomarem café.
- Olha, vocês podem ir para o salão principal, eu vou daqui a pouco. – falou Fred que foi para a sala comunal da grifinória.
- Eu aposto que ele foi encontrar a Angelina. – falou Jorge. – Eu não tô com muita fome, por isso eu vou procurar a Alícia.
- Outro que vai arrumar uma namorada, e eu aqui, sem namorado. – reclamou Cris.
- Ben, você não quer ir dar uma volta, sabe, conhecer Hogwarts? – falou Natty que tentava se livrar de Ben.
- Eu vou falar com Hagrid, talvez ele possa me levar para conhecer a Floresta Proibida. – falou Ben, que saiu todo animado, ele adora esses bichos perigosos que Hagrid cuida.
Depois deles comerem, eles iam para a sala comunal encontrar com o pessoal que tinha ficado em Hogwarts para saberem das fofocas (o pessoal que estava saindo do Salão Principal era: Harry, Rony, Mione, Olívio, Cris, Natty, Bia e Julie), quando Cris, Bia, Ju e Natty pararam na frente deles.
- Onde vocês pensam que vão? – perguntou Natty.
- Para Sala Comunal. – respondeu Harry meio assustado com a namorada.
- Nem pensar, vocês vão conhecer um lugar super legal. – falou Ju muito séria. – Nós todos precisamos conversar sobre o que aconteceu.
- Mas vamos para onde? – perguntou Olívio.
- Para o quinto andar. – respondeu Bia. – Vocês podem nos seguir? – perguntou ela.
- Mas não tem nada demais no quinto andar. – falou Rony.
- Engano seu, Rony. – Falou Olívio com um pesar na voz. – Tem uma sala que ninguém consegue abrir.
- Até nós entrarmos em Hogwarts. – falou Cris.
Eles já estavam no quarto andar, o caminho até elas pararem na frente do quadro do garoto Thommas foi em silêncio.
- O que nós vamos fazer parados aqui na frente desse quadro com esse garoto? – perguntou Rony.
- Eu prefiro ser chamado de Thommas. – falou o menino no quadro com um grande sorriso. – Eu sinto muito pela casa de vocês, menina Black e menina Lupin.
- Como você sabe? – perguntou Bia meio assustada.
- Você sabe né, menina Dumbledore, os quadros comentam. – falou ele sorrindo. – Eu estava com saudade de vocês.
- Nós podemos entrar? - falou Julie.
- Claro! – falou Thommas enquanto o quadro se virava para o lado para eles poderem entrar. A cara de Mione, Rony, Harry e Olívio era de completos abobados.
- Que lugar é esse? – perguntou Harry enquanto as meninas guardavam os papéis que estavam jogados em cima da mesa.
- A sala onde nós treinamos. – respondeu Bia.
- Ou devíamos treinar! – brincou Cris.
- O que nós vamos fazer aqui? – perguntou Olívio se sentando.
- Falar sobre o que nós protegemos, sobre o Ben e expor para vocês o que nós achamos que pode ter acontecido ontem. – respondeu Natty.
- Então podem começar. – falou Mione se sentando numa cadeira e cruzando os braços. – Quer dizer, se a Ju não tiver nada contra – Ju por sua vez só sorriu.
- Nós temos que proteger o Harry. – falou Cris de repente fazendo Harry ficar muito surpreso.
- Por que eu? – falou ele meio assustado.
- Nós também gostaríamos de saber, mas simplesmente os Poderes que Valem nos privam dessa resposta. – falou Bia que parecia meio irritada com os Poderes.
- Mas sabemos que você é muito importante para o mundo bruxo, Harry. – falou Cris com um grande sorriso.
- Nós somos um tipo de guarda costas seu. – falou Ju tentando ajudar Harry a entender.
- Como assim? – perguntou Olívio.
- Que se ele sofrer um ataque, não importa o que aconteça com a gente contanto que o Harry saia vivo. – explicou Natty.
- Mas eu não quero que nenhuma de vocês morra para me salvar! – gritou Harry
- Desculpa Harry, mas você não tem querer quanto a isso. Se jogarem qualquer uma das maldições imperdoáveis em você, nós não vamos pensar duas vezes antes de receber ela no seu lugar.
- Eu tô cansado de tanta gente me protegendo, eu não vou deixar as minhas amigas, a minha prima ou a minha namorada morrerem para me salvar, porque ninguém me diz a causa de tanta gente me protegendo? Eu acho que eu tenho o direito de saber. – gritou Harry que estava muito nervoso.
- Só você pode matar Voldemort! – falou Ju muito triste olhando para baixo. – A gente só não sabe por que você.
- Você tá mais calmo agora? – perguntou Bia, mas Harry não respondeu.
- O que que tem o Ben? – perguntou Rony tentando mudar de assunto, mas ele teve que fazer essa pergunta duas vezes, pois as garotas olhavam que nem piscavam para Harry que estava sentado encostado na parede com as mão na cabeça.
- O Ben é filho do rei dos elfos, e os elfos acham que tem uma dívida muito grande com alguns bruxos, por isso quando nós completamos nove anos ele se ofereceu para nos treinar junto com Zelda. – respondeu Ju.
- Mas a magia élfica é muito diferente da magia bruxa, então ele nos ajudou a desenvolver os nossos dons e agora tem que nos ensinar a lutar. – falou Bia.
- E ele está procurando um feitiço que possa ser usado contra vampiros, e eu estou ajudando junto com a Cris. – falou Natty.
- Falando em vampiros, pela conversa que eu ouvi ontem, eles são os vampiros trouxas, não são? – perguntou Mione, as quatro balançaram a cabeça afirmativamente.
- O que diabos são vampiros trouxas? – perguntou Olívio.
- Eles são maus, se alimentam de sangue, não tem alma, não podem sair na luz do sol e não podem entrar nas casas sem serem convidados por alguém que more na casa. – respondeu Cris.
- O que vocês acham que aconteceu para os comensais resolverem invadir a casa? – perguntou Mione.
- Nós não sabemos de fato, mas eles não arriscariam entrar na casa e dar de cara com todos nós, meu pai, os pais da Cris, Sirius, Ben ou com a Vicki. Nós acreditamos que eles sabiam que só Luney, Lara e Lisa estariam em casa. – falou Ju.
- Mas como? – perguntou Mione.
- Nós não sabemos. – responderam as quatro em coro.
- E se eles estivessem procurando o Harry? – sugeriu Rony.
- Eu acredito que Voldemort acha que é muito cedo ainda. – falou Bia.
- E também nós quase nunca ficamos na casa sem a Zelda. – falou Cris.
- E o que demais tem a Zelda? – perguntou Harry se levantando, parecia recuperado, isso fez Natty sorrir para ele.
- Tirando Dumbledore, os únicos seres mágicos que ele teme são Zelda e Mihaela. – falou Cris.
- Por que Zelda? E quem é Mihaela? – perguntou Mione.
- Zelda era do mesmo ano que Voldemort em Hogwarts, ela também era da Sonserina, eles eram muito amigos até ele se revoltar e ir para o lado das trevas. Ele se tornou completamente mau quando abriu a câmara secreta, algo aconteceu ali. – falou Natty começando a explicar.
- Não que ele fosse bonzinho até aí, sempre odiou os nascidos trouxas e fazia muita maldade contra eles, mas depois que ele abriu a câmara secreta, Zelda teve certeza que ele nunca mais seria o mesmo Tom, foi uma espécie desculpa que ele usou para poder fazer maudades. – falou Bia.
- O poder que Zelda desenvolvia na época era as visões, então um dia sem querer, ela segurou o braço dele e teve uma visão, ela viu o quanto mau ele ia se tornar, isso fez ele querer fazer ela passar para o lado das trevas, pois até aí ele não sabia que a Zelda era uma feiticeira, mas como ela não quis ele mandou o basilísco atacar ela, como ela consiguiu escapar do basílisco, isso significou que ela era uma feiticeira poderosa, e o fato dela saber seus pontos fracos, faz Voldemort tem um certo medo dela. – falou Cris.
- E Mihaela é a rainha das feiticeiras, isso é o suficiente para Voldemort temer ela. – falou Ju.
- Obrigada por nos contar isso tudo! – falou Mione que estava contente pelas meninas confiarem neles.
- Já que agora vocês sabem de tudo, por favor, vocês tem que manter segredo e qualquer idéia que vocês estiverem do que Voldemort está querendo nos diga. – pediu Cris.
- Tudo bem! – falaram os quatro em coro.
- Se vocês não tiverem nada mais para falar, nós podemos ir comer? – pediu Rony fazendo todos rirem.
Quando eles estavam passando pelo quadro, Natty puxou a mão de Harry e falou: - Harry, se precisar conversar, pode falar comigo. – falou ela olhando nos olhos do namorado e esse só abraçou ela.
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