As compras de Natal
[b]Capitulo 16- As compras de Natal[/b]
Quando elas chegaram na sala destinada para as refeições, encontraram os meninos sentados à mesa. A mesa era para catorze pessoas. Zelda e Ben estavam sentados nas cabeceiras da mesa; Harry, Rony, Fred, Jorge e Olívio estavam sentados um do lado do outro, deixando uma cadeira vaga. A sala tinha móveis antigos, móveis que vieram da casa da mãe de Sirius.
- Bom dia! – falou Mione que estava muito animada essa manhã.
- Bom dia! – responderam todos os presentes na sala, mas sem chegarem sequer perto da animação de Mione.
- Julie, seu pai mandou uma coruja. – falou Zelda tomando café.
- O que ele queria? – perguntou Ju se sentando à mesa.
- Avisar que ele, Sirius e a mãe da Bia só chegam para a véspera de Natal mesmo. E que os pais da Cris só chegam no Natal mesmo. – respondeu Zelda.
- Eu só queria saber o que eles tanto fazem para não poder passar o feriado com as filhas. – reclamou Ju.
- Você reclama muito! – brigou Zelda – O Remo passa o ano inteiro com você, mas quando ele está fora de Hogwarts tem que resolver uns assuntos da Ordem. – falou ela se levantando.
- Onde você vai Zelda? – perguntou Natty olhando para Zelda por cima da xícara que ela tinha acabado de tomar um gole de leite.
- Supervisionar as empregadas na cozinha. – respondeu ela que já estava encostando a mão na porta que dava para a cozinha.
- Você tem que arrumar um namorado logo. – falou Natty balançando a cabeça. Quando ela viu a cara que Zelda fez ela resolveu explicar. – é Zelda, arrumar um namorado. Se você tivesse um namorado, você não ia ficar monitorando a cozinha, ia comprar um presente de Natal para ele. Mas você não sai nem de casa. – quando ela terminou de falar, todos na sala prenderam o riso.
- Nós temos mesmo que ficar com ela nas próximas duas semanas? – perguntou Zelda à Ben com uma cara de dar pena.
- Zelda relaxa. – falou Ben se levantando. – Você atura ela a catorze anos, aturar ela mais duas semanas não vai fazer a menor diferença.
- Se você estivesse certo. Mas não são mais duas semanas, ela sempre volta... ela sempre volta, quando o ano letivo termina, ela sempre volta... – falou Zelda que fazia uma cara de louca e então resolveu ir para a cozinha andando bem devagar.
- Natty, pega leve, senão a Zelda enlouquece. – falou Ben com o seu típico sorriso.
- Eu vou tentar. – falou Natty que não conseguiu mais prender o riso e começou a rir que nem uma descontrolada e os outros inclusive Ben a acompanharam nas risadas. Depois de as risadas cessarem, Rony perguntou a Bia.
- Por que o seu pai não vem?
- Porque ele morreu. – falou Bia um pouco mais séria.
- Que mancada hein, Rony. – falou Jorge que se esticou todo para da um tapa na cabeça de Rony.
- Eu sinto muito. – se desculpou Rony.
- Tem problema não, quando ele morreu eu tinha cinco anos. – falou Bia comendo uma torrada, ela deixou cair uma lágrima.
- Bia, desculpa perguntar, mas é o seu pai ou é a sua mãe o filho do Dumbledore? – perguntou Olívio meio sem graça, mas a curiosidade foi maior.
- Tem problema não. É o meu pai.
- Mas mudando de assunto... – falou Harry batendo palmas de tanto nervosismo. - O que nós vamos fazer hoje?
- Acho que nós vamos fazer as compras de Natal, afinal de contas, daqui a três dias é o Natal. – falou Natty se levantando.
- Além do presente de Natal, alguém tá me devendo um CD do Strokes – falou Cris mandando uma indireta para a Natty.
- Mas quem vai levar a gente? – perguntou Olívio enquanto todos eles se encaminhavam para a sala de TV.
- O Ben, quer dizer, se ele não tiver perdido a carteira de motorista. – falou Ju.
- De novo. – acrescentou Cris.
- Não, ela tá aqui. – falou Ben mostrando a carteira de motorista.
- Que horas a gente vai? – perguntou Fred.
- Depois do almoço. – falou Natty.
- Mas vai dar tempo da gente ir ao cinema hoje, não vai? – pergutou Harry segurando Natty pelo braço e falando bem baixinho.
- Claro, você acha que eu vou perder a oportunidade de ficar com você sem a Julie por perto? – falou Natty, só que a segunda parte foi ela pensando meio alto.
- Que é, Natty? – perguntou Harry
- Nada. – disfarçou Natty enrolando uma mecha do cabelo na ponta dos dedos.
- Até a hora do almoço o que nós vamos fazer? – perguntou Rony.
- Segundo Zelda, vocês tem muito dever de casa. – falou Ben se sentando no sofá. – Então acho melhor vocês irem fazer, pelo o que eu ouvi, o professor de poções é um saco.
- É melhor a gente ir fazer o dever mesmo, duas horas nós nos encontramos aqui. – falou Mione que já estava preocupada se daria para fazer o dever de casa.
- Hei! – falou Olívio indignado – Eu não sou aluno, por isso eu não tenho dever de casa, o que eu vou fazer? Vou ficar entediado aqui? – perguntou Olívio que parecia indignado por todo mundo esquecer que ele agora era professor.
- Olha, se você quiser, eu posso ficar aqui com você. – falou Julie se sentando ao lado dele falando como quem não quer nada, pois ela não tava nada afim de fazer o dever de casa.
- Muito engraçadinha – falou Ben em deboche – deixa que eu fico aqui com ele – falou ele se sentando ao lado de Olívio. – Eu soube do zero que você tirou em poções.
- Mas eu preferia ela. – falou Olívio com cara de criança apontando para Ju que começava a subir as escadas junto com os demais.
Quando deram duas horas, e todos desceram com todos os seus deveres feitos, Olívio foi logo puxando Julie para um canto.
- Ju, por favor, você promete que não me deixa mas sozinho com esse Ben aí. – falou Olívio meio assustado.
- Por que Olívio? – perguntou Julie com um grande sorriso, ela achava muita graça das caras de pânico que Olívio fazia.
- O cara ali é maluco! Apareceu uma cabeça ali na lareira – falou ele apontando para lareira- e o cara não parava de falar que aquele-que-não-deve-ser-nomeado voltou e o Ben concordava.– falou Olívio sacudindo a cabeça. Quando ele terminou de falar o sorriso de Julie tinha sumido completamente.
- É... Olívio nós precisamos conversar. – falou ela.
- Sobre?
- Voldemort.
- O que que tem ele?
- Ele voltou mesmo. Nem o Ben e nem o cara, que provavelvente é o Lynn, estão malucos.
- Mas quando? Como?
- Ano passado, com uma poção muito poderosa que continha inclusive o sangue do Harry.
- Então é verdade! Algumas pessoas do Pudlemere United vinham conversando sobre isso, mas eu não acreditei.
- Mas agora você acredita?
- Claro!
- Mas não é pra você ficar falando isso por aí, as pessoas que declararam publicamente que acreditam que Voldemort voltou estão sendo tachadas de malucas. Por isso silêncio sobre isso.
- Eu posso pedir para você parar de falar o nome de você-sabe-quem?
- Desculpe, mas não. Vou continuar chamando ele de Voldemort. Agora posso fazer um pedido a você?
- Claro.
- Vamos almoçar, eu estou como sempre faminta! – falou Julie enquanto puxava Olívio para a sala de refeições, e esse deu um sorriso meio forçado.
Quando chegaram na sala fazendo o maior barulho, todos pararam para olhar eles chegando e Ben teve que fazer uma piadinha.
- Eu posso saber onde a senhorita e o belo rapaz estavam e o que faziam?
- Nós estávamos na sala de TV e eu tentei agarrar ele, mas ele é muito tímido. – falou Ju se sentando na cadeira e Olívio corou furiosamente. – Satisfeito?
- Muito. – respondeu Ben sorrindo, adorava as piadas feitas pelas quatro figuras que ele conhecia desde pequenininhas. Ele se achava responsável pelo senso de humor delas.
- Cadê a Zelda, Luney? – perguntou Natty.
- Seu pai mandou uma coruja e ela saiu muito apressada, senhorita.
- Que pena! Logo agora que eu precisava aliviar as tensões do dever de poções a Zelda resolve sair. – falou Natty fingindo estar frustrada.
- Você tem que parar com isso. – advertiu Bia.
- Até tu Bia? – falou Natty brincando, ela fingia estar ofendida.
- É, até eu. – falou Bia que continuava séria.
- Luney, quando é que a comida sai? – perguntou Rony.
- Agora! – respondeu uma das mulheres que trabalhavam na casa enquanto saía da cozinha.
- Que bom! Eu tô morrendo de fome. – falou Rony.
- Novidade! – debochou Fred.
- Ju ou Natty, tanto faz, se não for abuso eu queria saber se os meus pais e a Gina não poderiam passar o Natal aqui com a gente? – perguntou Fred com uma cara de quem realmente não quer abusar.
- A Gina, logo a Gina. – falou Natty baixinho fazendo Cris ter que dar um quase beliscão no braço dela, tentando fazer ela não falar mais isso, pois alguém podia escutar. Natty realmente não gostava de Gina, ela achava que Gina era sonsa e meio chatinha.
- Eu não sei. Ben? – falou Ju se virando para onde Ben estava.
- Eu acredito que sim, tem espaço para todos aqui. – respondeu Ben se virando para Luney como quem procura por uma afirmação ao que ele disse.
- Luney e todos aqui ficariam muito felizes se pudessem servir aos Weasley. – falou Luney que adorava casa cheia, por isso estava quase pulando na cadeira.
- Eu acho que isso quer dizer que quando nós chegarmos do shopping você pode mandar uma coruja para os seus pais. – falou Bia rindo de Luney.
- Falando em shopping, nós vamos no shopping trouxa ou vamos no Beco Diagonal? – perguntou Mione.
- Acho que nos dois. Apesar de ter os presentes que nós procuramos, ou pelo menos alguns de nós, no shopping trouxa, nós temos que ir em Gringotes para vocês poderem trocar o dinheiro. – falou Ben tomando um belo gole de suco de abóbora.
Quando todos terminaram de almoçar, subiram para os seus quartos, pegaram suas bolsas e encontraram Ben na porta da casa na parte de dentro.
- Sem querer ser estraga prazeres – falou Harry meio envergonhado – eu gostaria de saber como essas onze ‘pequenas’ pessoas vão caber no carro.
- Ei! Calma aí, eu e a Natty somos realmente pequenas! – falou Cris indignada.
- Mas respondendo a sua pergunta Harry – falou Ben fingindo não ouvir a reclamação de Cris – O carro é mudado magicamente por dentro, mas realmente não tem espaço para onze pessoas, pelo menos três de vocês vão ter que aparatar. – falou Ben que só agora tinha parado para pensar nisso.
- Eu e o Jorge podemos aparatar! – falou Fred muito alegre quase se jogando em cima de Ben.
- Calma aí! – falou Olívio. – Eu também posso aparatar, mas eu não acho adequado nós aparatarmos num lugar trouxa.
- Era exatamente isso que eu ia dizer. – falou Mione que parecia se sentir representada por Olívio.
- É verdade! Mas primeiro nós vamos no Beco Diagonal, então depois nós decidimos essa parte, até o Beco Diagonal vocês aparatam. – falou Bem decidido.
- A então nós podemos ir agora? Eu tenho que me arrumar para ir no cinema hoje. – falou Natty que já estava no jardim.
- Antes deixa os meninos aparatarem. – falou Ben, que depois que viu Olívio, Jorge e Fred aparatarem entrou no carro.
Quando os que foram de carro chegaram no Beco Diagonal encontraram os gêmeos e Olívio na sorveteria conversando com alunos da sala de Jorge e Fred, mas antes mesmo dos demais chegarem perto, eles foram embora.
- Vocês demoraram! – falou Fred que devia estar no seu décimo sorvete.
- Nós viemos de carro, e aos sábados Londres tem uma coisa chamada trânsito. – falou Cris furiosa, ela odiava ficar presa no trânsito.
- Onde nós vamos primeiro? – perguntou Ben colocando as mãos nos bolsos.
- Na Floreios e Borrões! – falaram Bia e Mione com os olhos brilhado.
- Na Floreios e Borrões não! Eu tenho quase alergia a muitos livros juntos! – falou Ju começando a se coçar.
- Não seria ao pó contido em muitos livros juntos? – falou Natty
- Também.
- Mas nós queremos! – insistiram as duas.
- O meu voto e para a Artigos de Qualidade para Quadribol! – falou Olívio como se isso não fosse óbvio.
- O nosso também! – falaram o resto dos garotos em coro.
- Eu vou com vocês na Floreios e Borrões e os outros vão para Artigos de Qualidade para Quadribol. – falou Ben como se isso fosse realmente necessário, os cinco crianções já estavam praticamente babando na vitrine da loja.
- O que eu compro para esses garotos? – perguntou Natty (as meninas já estavam dentro da loja).
- Qualquer coisa menos kits de manutenção das vassouras. – falou Ju que vinha de uma prateleira, ela estava segurando cinco kits desses.
- Por que você não compra um livro? – perguntou Cris que estava do lado de uma prateleira com livros sobre quadribol (lógico).
- Bom idéia! – falou Natty que saiu pegando o livros que eram: A bíblia do batedor (dois livros); A bíblia do apanhador (um livro); A bíblia do goleiro (dois livros).
- E o que sobra pra mim? – falou Cris colocando a mão na cintura.
- Nós acabamos de receber aquelas camisas ali. – falou o vendedor apontado para a blusa do time da Inglaterra (a blusa que os garotos tanto olhavam).
- Me vê cinco! – falou Cris enfiando a mão na bolsa.
- Oi meninas! – chegou Bia muito alegre, ela sempre ficava muito alegre quando comprava livros, e dessa vez ela tinha comprado cinco livros.
- Bia eu espero que o nosso presente de Natal não esteja aí. – falou Ju apontando para a pilha de livros que o Ben carregava, Bia só balançou a cabeça negativamente.
- O que você vai comprar para os meninos? – perguntou Natty. Mione não estava falando pois tinha começado a ler um livro que ela tinha comprado agora.
- Eu vou comprar uma Nimbus 2000 para o Rony, você acha que os garotos iam se importar de não ganhar presente? – falou Bia.
- Bia você tem noção de como é cara uma Nimbus 2000? – perguntou Cris parecendo indignada.
- O Rony precisa de uma vassoura melhor, afinal ele é o novo goleiro da Grifinória. – falou Bia se defendendo.
- Bia, nem a melhor vassoura do mundo consegue ajudar o Rony a melhorar como goleiro. – falou Ju.
- O dinheiro é meu e eu faço dele o que eu quiser. – falou Bia muito revoltada.
- Eu não acredito que uma Dumbledore vai gastar o dinheiro tão irresponsavelmente! – falou Natty tão indignada quanto Cris.
- Ela é uma Dumbledore? – falou o vendedor quase caindo do balcão. – Já que ela é uma Dumbledore, ela tem 20% de desconto na compra da Nimbus.
- Negócio feito! – falou Bia pegando o saquinho de dinheiro.
- Será que se eu disser que meu pai é um lobisomem eu ganho pelo menos 5% de desconto? – falou Ju brincando com Mione que não deu a mínima importância.
- Onde nós vamos agora? – perguntou Bia.
- Onde você vai com essa vassoura é a pergunta. – falou Natty.
- Verdade! – falou Bia batendo com a mão na testa. – Ben, leva a vassoura junto com esses livros para o carro.
- Só se for agora. – falou Ben se virando, ele tava sentindo muito dor nos braços por causa dos livros.
- Garotos! Garotos! – falou Ju batendo no ombro de Olívio e Rony – Vamos! Vamos! Nós temos que ir comprar o resto dos presentes.
- Mas ela é tão bonita! – falou Rony com cara de tapado.
- O que é tão bonita assim? – perguntou Natty que começava a ficar irritada.
- A nova blusa do time da Inglaterra! Apesar de eu ser escocês, a blusa é perfeita. – explicou Olívio.
- Pra mim é só um pedaço de pano. – falou Cris, mas logo se arrependeu depois dos olhares que os meninos mandaram para ela.
- Eu acho melhor nós irmos logo comprar os outros presentes, senão nós não vamos chegar em casa tão cedo. – falou Harry fazendo os outros meninos pararem de babar e seguirem as garotas que pararam na frente de uma loja de CD bruxo.
- O que vocês conhecem de música bruxa? – perguntou Fred.
- Eu só conheço as Esquisitonas. – falou Ju enquanto entravam na loja.
- Querida! – falou Natty para a vendedora da loja. – Aqui tem algum CD trouxa aqui?
- Só alguns. – respondeu a vendedora que agora só dava atenção para o grupo que tinha acabado de entrar na loja.
- Tem o do Strokes? – perguntou Cris rápido.
- Só o primeiro e sem o tal do DVD junto.
- Eu quero um. – falou Cris.
- Olha, eu quero os CDs dessa lista. – falou Cris dando um lista de CDs para a vendedora.
- Eu também! – falaram Bia, Ju e Natty entregando uma lista de CDs para a vendedora também.
- Eu quero esses CDs daqui. – falou Mione entregando também uma lista de CDs.
Notas da autora: Eu não vou descrever quais foram os CDs, mas os presentes comprados nessa loja foram para Natty, Ju, Cris e Bia.
- Onde nós vamos agora? – perguntou Olívio.
- Acredito que nós podemos ir embora. – falou Cris.
- Então vamos! – falaram todos em coro.
- Pera aí, cadê o Ben? – perguntou Harry.
- Ele tá no carro. – respondeu Bia.
- Vocês nem precisavam ter vindo de carro, nós nem vamos passar no tal shopping. – falou Fred.
- Mas já que viemos, temos que ir até o carro, nos vemos em casa. – falou Bia.
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