No Brasil



- Mas vocês ainda não pensaram como vamos atravessar o oceano? – perguntou Rony pasmo.
- Dessa vez ele tem razão Harry, caso você não tenha notado, o Brasil não é tão perto assim. –falou Harmione tentando desamarrar um dos trestálios – e algo me diz que esses animais não vão agüentar muito mais.
Harry olhou para o seu animal e percebeu que Hermione estava com toda a razão, eles pareciam mais fantasmagóricos do que de costume, estavam cansados por demais.
- Então vamos aparatar... – falou Harry despreocupado.
- O que? – Rony olhou Harry como se não acreditasse que ele estivesse falando isso – É muito fácil para você, mas você não pensa em nós?
-Isso é ilegal Harry, ainda não fizemos o teste de aparatação..... E se acontecesse algo de errado?
-Não é tão difícil assim, vocês vão conseguir, e o Maximo que pode acontecer é o Rony perder metade da sobrancelha – Harry se virou para o amigo fitava o chão com interesse – você não ligaria se ficasse com meia sobrancelha, ligaria?
- Bem – O menino olhou para a amiga como se pedisse desculpa pelo que veria a seguir – Não seria tão ruim.
-Vocês estão loucos!!!!! Isso pode estragar tudo!!!!
- Mas é o único plano que temos, se você encontrar outro eu ficaria muito grato!!!!
- não grite comigo Potter!!! – falou Hermione dando um passo em direção ao garoto – Gostaria que entendesse que só quero o bem de nós três
- Se você não quer ir melhor tudo bem...
- Não seja ridículo.... – falou Hermione encostando no muro com uma cara de desprezo.
-Caso você não saiba Hermione, eu sei me virar sozinho!!
- Não foi isso que quis dizer e você sabe disso.... Só não quero que vá sozinho, nunca o deixaria fazer isso.
Rony olhava de Harry para Hermione e de hermione para Harry como se estivesse em um jogo de ping-pong.
- E então.... – falou o menino como se nada tivesse acontecido – o que decidimos?
- Eu vou!! – falou Harry desamarrando seu trestalio de uma arvore ali perto.
- Eu também... – disse Rony acompanhando o amigo.
- Eu já disse que essa é uma idéia maluca? – falou Hermione encolhendo a cabeça entre os ombros.
- Já Mione – Rony disse rapidamente tentando impedir harry de começar a gritar – e acho que isso não muda muita coisa.
- Já que é assim eu vou junto!


- A onde estamos tentando chegar? – perguntou Rony.
- Brasil....Acho que seria melhor se fossemos para o rio de janeiro...para falar a verdade é o único lugar que conheço, o Brasil não é muito conhecido.
- Então o que estamos esperando? – falou harry sem paciência.
- Você não pensa não? Eu conheço o Rio, mas vocês não, como pretendem chegar lá?
Harry não havia pensado nisso, ele só poderia aparatar para um lugar em que já estivera ou conhecesse, caso isso não tivesse acontecido, poderia dar tudo errado.
- Então... O que vamos fazer?
- Você poderia Ler aminha mente Harry com a legilimência, você deve ter uma idéia de como se faz....
- mas é claro, eu me lembro do feitiço que Snape usava nas minhas aulas... Era algo haver com.... Legili, legali....._ falou o garoto tentando se lembrar.
- Legilimens Harry, legilimens.... – respondeu Hermione sem paciência.
- É isso mesmo!!! – Harry se aproximou de Hermione e aponta sua varinha para ela – Pense nesse lugar Mione, pense bem.
- Só tome cuidado para não fazer nada de errado com meu cérebro.
- Vou tomar!! Rony sentado no chão olhava tudo aquilo muito assustado.
Harry sentiu como se estivesse flutuando, então sem aviso nenhum imagens ou lembranças que não eram dele apareceram a sua frente, praias, coqueiros e muitas pessoas animadas...
De repente Harry já estava de novo ao lado de Rony a frente do muro azul.
Harry tentou Fazer uma Hermione ofegante levantar.
- E então Harry, você conceguiu? – perguntou ela.
- Sim.
- Hem hem.... Caso vocês não tenham notado, eu existo.
Harry encarou Hermione que como ele se esquecera totalmente que Rony estava ali junto deles, e agora, como Rony poderia ir com eles. Hermione que parecia estar ainda compartilhando pensamentos com Harry disse:
- Eu creio que talvez seja melhor que você fique Rony.
O menino parecia tão chocado com Hermione que não falou nada.
- Bem, não que eu não o quere por perto, mas não tenho outra escolha.
- Você nos entende não Rony?
- Claro....Pode ir!!
Harry esperava tudo menos isso, o colega ficou de pé e se dirigiu para o único trestalio ainda preso.
- Como assim pode ir? – perguntou Hermione pasma.
- Você me entendeu Mione, Não vou atrapalhar vocês.
Então harry compreendeu, ele estava achando que iria atrapalhá-los.
- Não é isso Rony, é só que....
- eu sei o que é, mas tudo bem, quando terminarem vocês podem me encontrar em Hogwarts.
Harry não pode fazer nada alem de ver seu melhor amigo ir embora, como nunca imaginara que faria.
- Agora não adianta chorar pelo leite derramado Harry, vamos logo que é a única coisa que podemos fazer.
Os dois então se concentraram nas lembranças de Hermione, e Harry sentiu uma sensação já conhecida.



Harry caiu de joelhos, sentiu uma areia quente em suas mãos e muito calor.
- Levante Harry, vamos chamar muita atenção.
Harry abril os olhos e percebeu que estava em uma linda praia, muitas pessoas se divertiam na areia e como Hermione dissera, muitas olhavam curiosas para dois jovens com roupas estranhas que apareceram no ar do nada.
Uma menina apontava para eles e gritava para a mãe:
- Mamãe, olhe eles dois, apareceram agorinha mesmo, como se tivessem invisíveis.
- Mas que bobeira menina, num é possível uma coisa dessa acontecer!
- Ela esta dizendo a verdade Lucia, eles são fantasmas ou até almas penadas.
Agora eram varias pessoas que o cercavam, mas os dois não entendiam nada do que diziam, entre as palavras estranhas Harry conseguiu identificar “ET” o que não o fez pensar que estavam falando algo legal.
- O que vamos faze Hermione? Eles não falam a nossa língua como vamos explicar o que aconteceu?
- Eu não tinha pensado nisso, mas.... – a menina se levantou entre as pessoas que a cutucavam tentando ver se era de verdade e ao olhar para algo ao longe abril um sorriso – Ótimo!!
- O que...?
- Fique quieto Harry, e não se defenda.
- Como...? Não te entendo Mione.....
Mas logo viu para o que a garota olhava, uns 10 homens, ou melhor bruxos, todo correndo em sua direção tentando alterar a memória das pessoas para impedir que elas espalhassem o boato.
Um homem mais velho apontou Harry para mais dois dizendo:
- Peguem ele.
- Não fassa abjeção Harry.
- Ta – respondeu harry em um cochicho.


- então vocês não vão querer dizer o que pretendem e muito menos de onde são?
Harry e Hermione se encontravam em uma sala no ministério da magia do Brasil, não entendiam nada do que falavam, Hermione fazia umas caretas algumas vezes como se estivesse tentando decifrar o que o senhor dizia.
- Bem, nós somos Ingleses, mas tivemos que fazer essa viajem de ultima hora.
- Bom... vocês falam inglês, isso ajuda.
Harry ficou grato em saber que o homem falava sua língua, poderia esplicar tudo, como chegara ali e porque.
- Vocês não podem ficar aqui, vocês precisariam de documentos para serem aceitos nesse país, o ministério acompanha de perto o quem entra ou sai daqui, principalmente depois do que anda acontecendo em Londres.
- Como assim acompanha? – Perguntou Hermione.
- Horas...que parte você não entendeu? Todos os bruxos que moram aqui são registrados.
- Todo???
- É Mocinha, todos....
- É que nós viemos para cá para procurar alguém, e pensei se você poderia ajudar.
- Quem minha cara jovem?
- Ruffs Adolf Bigloo, o senhor poderia?
O Homem pareceu ligeiramente atormentado com as palavras de Hermione.
- O que querem com Bigloo? – seus olhos foram se fechando e seu corpo se tornando mais reto como se quisesse mostrar o quanto era maior, para intimidar.
- Não queremos fazer mal nenhum, só desejo lhe fazer umas perguntas – falou Harry rápido antes que o moço penasse mal dele.
- Não confio em vocês, a residência de Bigloo é muito bem vigiada, e ....
- Melhor, você nos deixaria velo se alguns de seus homens estivessem juntos?
O homem se sentou em sua mesa e juntou as mãos como Dumbledore sempre fazia, Harry não pode evitar em reparar isso, e quase estava convencido de que Dumbledore estava ali a sua frente.
- Esta bem,. Mas com um dos nossos aurores os acompanhando.
Hermione sorriu muito contente, como se o natal tivesse chagado muitas semanas antes.


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