O segredo de Katherine



Agradecimentos


Pámela Obrigadaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa foi por sua causa que eu postei! Realmente, eu não ia postar. Ehehehe Tipo, eu acabei o capítulo hoje de manhã, então eu não iria postar hoje... Quando comentam muito, é porque querem muito o capitulo! Eheehe. É, realmente eu botei muitas cenas “romanticas” nesse capitulo. E se você gosta desses casais, vai gostar desse capitulo! Ehehehehe

Amanda Você também comentou bastante! Obrigadaaaa! Com você eu posso contar sempre, né? Que bom! Sobre o LADO “LOUCO” DA LILY.... Acho que todo mundo prestou atenção nisso! Eheheh Mas, como diz meu professor de historia, tudo agente tem que olhar o contexto histórico. E o contexto histórico dos anos setenta não era bem o de “seja uma santa” kkkkkk. Sobre a Dillan ,eu também gosto muito dela, e talvez ela apareça mais umas vezes na fic, mas já adianto que ela não voltara “definitivamente”. Ela ter falado com a Kate foi uma coisa que eu achei que ela faria, porque a personagem dela sempre foi um pouco “zen”, e ahco que não guardaria magoas.


Rodrigo Que bom que você gostou do capitulo! É, eu também gosto de escrever capítulos grandes, e com muita coisa acontecendo! “Assim que é bom” ehehee por isso que eu gosto dos ocmentarios dos meninos. Kkkkkkk Continue passando aqui sempre, viu?? Brigadão por comentar!!!!!!!!!!!!!!]

Aninha Nossa estou lisongeada! Sinal que você gostou de todos os capítulos??Que ótimo! Sobre a Lily, leia a parte em negrito do agradecimento da amanda. Ehehehehe Continue comentando sempre. Sobre o segredo da Kate, leia a observação antes desse capitulo começar. Ehehe (exigente, eu neh ? kkkk)


Sâmya Que bom que você continua acompanhando a fic!!! E obrigada por ler, comentar e gostar é claro!

Prika Esse das lembranças eu adorei escrever, porque esperei muito para chegar naquela parte... E você gostou muito do ultimo??? Que bom! Sinal que a fic ainda tem qualidade! Ehehehe

Tiago Dali Siirus mesmo! Sbae, essa é a visão que eu tenho dele... Eu não imagino o Sirius gostando da mesma garota do primeiro ao sétimo ano.... ehehe Por isso vieram Dillan, a historia com a Bellatriz e agora... Bom, você já pegou “a idéia” ehehe. Obre a Lily... Você conhecendo ela tão bem, sabe que não é sempre que ela fica “santinha” – leia o agradecimento da Amanda. – ehehhe Ai está o capitulo, e o segredo.



Observação: Sobre o segredo, ele seria apenas mais uma coisa sobre a fic, importante, mas não tão secreta.... Mas de acordo com o que as pessoas foram lendo, ele foi tomando uma proporção muito grande... Talvez alguns já desconfiam o que seja, e para outros não seja uma surpresa. Estou dizendo isso para não decepcionar. Porque na verdade, esse é um segredo importante para os personagens. Mas falo logo, que isso vai ser importante para o futuro da fic. ( leiam meu n/a)




O segredo de Katherine


Lílian e Katherine saíram caminhando pelos jardins e Harry, Rony, Hermione e Gina as seguiram.

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O que será que aconteceu? Gina perguntou enquanto andava. Harry ficou escarlate e resmungou algo do tipo “ É problema deles.”

- Francamente Harry, não precisa ficar assim. Seja lá o que tenha sido, eles já “ficaram” juntos varias vezes, e sabem o que estão fazendo. Hermione falou acompanhado a cena e evitando o olhar dos amigos.

- Então é essa a sua opinião ? Rony disse levantando uma sobrancelha.

- É sim. Ela respondeu, e nessa hora foi ela quem corou.

- Interessante. Rony disse olhando para pó teto. Gina riu abafada. Era muito estranho ele comentar esse “tipo de coisas” perto dela.



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- Então, vocês ficaram de novo ? Katherine perguntou como se fosse uma coisa corriqueira.

- Aham. Lílian disse sem olhar para a garota.

- E ai ?

- E ai o que ? Lílian perguntou sem entender.

- Vão ficar de uma vez ?

- Não ... – Lílian passou a mão pelos cabelos e suspirou. Queria muito contar o que estava acontecendo para alguém. E essa pessoa geralmente era Dillan. – Sabe, a mistura de euforia pós quadribol, vingança contra a Sonserina, três garrafas de cerveja amanteigada, e se trancar em um vestiário com o capitão do time... Nem sempre dá muito certo. Katherine riu gostosamente.

- Mas Lílian, serio... Tem algo te impedindo de ficar com ele? – Lílian olhou assustada do tipo “ como ela sabe?” - Pode falar. Se você me contar, eu posso ajudar a digamos ... “acalmar” o Thiago.

- Ta legal. – Lílian falou sem ter certeza se realmente queria contar, mas continuou. – Meu pai. Ele disse para eu não namorar com um bruxo. Lílian terminou quase sussurrando. Katherine arregalou tanto os olhos que eles poderiam ter saído das órbitas. Era como se esse fosse o maior absurdo que alguém poderia ter dito. – e cá entre nós, é mesmo.

- Lílian ... Meu Deus... – Ela começou sem saber exatamente o que responder. – É... Pode deixar, eu vou arrumar uma desculpa boa para o Thiago. E não conto nada sobre isso.

- E você, por que não quer nada com o Sirius?

- Ainda não quero me envolver. Ela respondeu, mas Lílian viu que o motivo não era esse. Um dia ela iria contar, cada coisa no seu tempo.



Thiago foi se deitar naquele daquele dia ainda sem acreditar no que tinha acontecido. Será que Lílian estava confusa quando sua mãe estava doente, e depois triste por sua morte, e por isso não queria fizer com ele antes? Será que ela realmente queria só curtir o momento? Será que tinha wiske de fogo na cerveja dela? Será que ela gostava tanto assim de quadribol? Bom, da Grifinioria ela gosta .... ele pensou dando um sorriso abafado. O importante, é que fosse o que fosse, o problema não era com ele. Afinal, ele disse com todos as letras que Thiago seria o primeiro cara dela. E isso já estava de bom tamanho. E a não ser que aquele cara do filme que eles assistiram – o Jonh Travolta ( que na época era O gato ) quisesse namorar com ela, ele poderia ficar tranqüilo.

No outro dia porem, Lílian não parecia mais tão inclinada a querer ficar com ele, o que o levou a pensar que realmente era algo com a bebida. Vendo que ela não falou nada além de “bom dia Thiago”, ele se perguntou para Katherine se ela sabia de alguma coisa. Katherine como prometeu, havia pensado em uma desculpa. Disse que Lílian não queria namorar no momento e que ficou com ele a principio para provocar o pessoal da Sonserina, mas que acabou não resistindo. Thiago riu ao ouvir a ultima parte, e disse que não ia ficar implorando nada para ela. Afinal, ele tinha feito essa promessa a própria Lílian. Mas apesar disso, ele queria deixar claro para a ruiva que ela não precisava ficar constrangida pelo que havia acontecido. No final do dia, na sala comunal ele se snetou ao lado dela, que lia um livro de estórias bruxas, bastante entretida.
- Oi. Ele disse e ela se virou, sorrindo fraco para ele.

- Quer falar alguma coisa? Ela disse depois de um tempo.

- Não precisa ficar “assim”. Eu não me importo que ontem tenha sido uma coisa de momento pra você.

- Que bom.

-Tudo bem que você me agarrou.– ela arregalou os olhos. – Mas eu também já fiz isso com você, não te julgo por isso.

- Eu não te agarrei!. – Ela protestou. Ele revitou os olhos – Eu.... A, eu te disse para curtir o momento. Não quero namorar agora entendi ?

- Acho que você está andando demais com a Kate. Ele falou enquanto bagunçava os cabelos. Lílian fez cara de “aff”.

- Por que, o que tem a Kate?

- Não quer nada com o Sirius.

- Será por que, neh ? Lílian disse irônica.

- Porque o que ? O que o Sirius tem de mau? Thiago perguntou como se tivesse sido um insulto a ele mesmo.

- Ele saiu de um relacionamento complicado e tal ...

- Faz um mês. Thiago disse rapidamente. – Mais de um mês.

- Tah, mas a Dillan tava aqui até uma semana atrás, e nunca se sabe se ele ainda gostava dela.

- Isso não é desculpa. Acho que tem mais alguma coisa.

- Por que será que todo mundo pensa que a Kate escondi um segredo? Lílian disse avaliando a questão a aproveitando que o rumo da conversa tinha mudado.

- Sei lá ... esse feitiço dela ... Essa estória dela se lembrar tanto de Hogwarts sendo que só ficou dois anos aqui.... E tem mais: Quando eu ela e o Sirius entramos no dormitório da Sonserina – Lílian abriu a boca do tipo “sabia que tinham sido vocês!” mas Thiago continuou falando como se não tivesse percebido a expressão de Lílian. – Ela olhou de um jeito para o salão comunal ... como se... Estivesse lembrando de alguma coisa.

- Thiago, isso não faz sentido! – Lílian disse baixo para que só ele ouvisse. – Ela não pode ter sido da Sonserina ... Olha o nome dela! E mais, por que isso interferiria com os “namoros” dela?

- É mesmo... – Thiago falou como se só agora tivesse percebido. – Mas que olhou com “saudade” para o lugar ela olhou.

- Ai ai... Lílian falou e depois de rir para ele tornou a ler o livro.

Pouco tempo depois Remo chegou e chamou Thiago e Sirius em um canto. Mary não estava com ele.

- Gente, preciso da ajuda de vocês. Remo murmurou em um canto da sala comunal.

- O que aconteceu? Sirius e Thiago perguntaram ao mesmo tempo.

- Sabe, é que eu e a Mary já estamos namorando a um tempo e eu queria, sei lá, fazer algo diferente para não cair na monotonia, entendi ? – Sirius e Thiago se entreolharam sorrindo marotos. – Aproveitei que ela foi na biblioteca com a Karol para falar com vocês.

- Bom, você podia se transformar em lobisomem e passear em Hogsmead. Ia ser bem diferente. Sirius sugeriu, mas depois riu vendo a cara de Remo.

- Aluado... Já tentou piquenique no lago ? Thiago avaliando a questão.

- Já. Ele respondeu.

- Deu uns amassos em uma sala vazia ? Sirius disse maroto.

- Já...

- Tenho uma idéia! – Sirius disse socando a própria mão. – Leva ela em um luygar que ela só possa ir com você, saca? Tipo... um lugar que poucas pessoas tenham acesso. Thiago pareceu pegar a idéia e completou :

- Um lugar onde vocês tenham privacidade ...

- E que a deixaria impressionada. Sirius terminou e Thiago e Sirius bateram as mãos em um cumprimento rápido.

- A casa dos gritos? Remo perguntou incrédulo.

- Não! Os dois disseram balançando as cabeças. – O que você é, que nós não somos ? Thiago disse.

- Lobisomem ? – Ele perguntou quase sem som. Almofadinhas e Pontas balançaram a cabeça negativamente e já pareciam sem paciência. - Monitor? Ele falou depois de um tempo e os outros dois sorriram. – O que isso ?

- Eu sou capitão do time, então eu já também posso ir nesse “lugar” e o Sirius já foi com a minha capa. – Claro que eu não fui junto. Acrescentou Thiago rapidamente.

- O .... Banheiro dos monitores? Vocês estão malucos?

- Não reminho.... Sirius falou passando a mão na cabeça dele. – Ela vai gostar! É como uma piscina, só que cheia de espumas maneiras .... Não é como levar ela para uma banheira onde só cabem dois.

- Ela nunca vai querer. Ele disse balançando a cabeça.

-Fala para ela ir de biquíni. Thiago falou animado.

- É... Não é má idéia. Remo disse agora parecendo mais convencido da idéia. Mas vocês vão ter que me ajudar para nada dar errado. Beleza?

- Claro!

- Ah, e tem outro assunto. – Ele falou baixando a cabeça. – Agora que vocês me deram essa idéia eu lembrei. Eu... Ah...Vocês sabem algum feitiço que tira os arranhões? Eu ainda estou com alguns.

- Definto. Thiago falou entre os dentes, para que só Remo e Sirius ouvissem.

- Um... Valeu. Ele disse sorrindo fraco, ainda meio tímido.

- Katherine. – Chamou a professora e todos olharam. A garota levantou do sofá. – O diretor quer falar com você. E ela sorriu para os amigos e acompanhou a professora. Quando voltou não falou a ninguém qual era o assunto.


No outro dia então, tudo estaria certo para a pequena “escapada” de Remo e Mary. Todos – com exceção de Karol e da própria Mary sabiam do plano. Lílian de principio achou que ela devia saber, mas acabou concordando que a “surpresa” seria a melhor parte, uma vez que ela mesma adorou quando conheceu a banheira dos monitores. Ficou decidido que Lílian e Katherine ficariam na sala comunal vigiando McGonagall, Pedro iria próximo a sala de Slug e que Sirius e Thiago ficariam com a capa na frente do banheiro para impedir que as pessoas chegassem.

- Mary... – começou Remo de noite na sala comunal.( todos já estavam em seus postos) – Você é ... trouxe biquíni para Hogwarts? Ele terminou corando.

- Aham. Nunca se sabe quando vai precisar né ? – Ela falou sorrindo. – Por que?

- É que... Eu queria te levar em um lugar.

- Onde ?Ela perguntou estranhando um pouco.

- Surpresa. Ela falou rindo fraco.

- Ta legal. – Ela falou se levantando, e junto arqueando uma sobrancelha. –Agora ? – Remo fez que sim com a cabeça. Lílian e Katherine, que observavam de longe, se entreolharam e riram abafadas. – Então, eu vou lá colocar por baixo do uniforme e jpa volto. Ele riu concordando e ela subiu.

- Eles já estão lá? Remo perguntou para Katherine e Lílian.

- A mais de dez minutos. Lílian disse consultando o relógio.

- Vê se não demora muito lá ... Katherine disse com um tom maroto digno de um deles.

- Você não vale nada Kate .... Remo disse rindo. As duas também riram. Mary desceu parecendo ofegante, pelo visto tinha se arrumado correndo.

- Vamos? Ele disse sorrindo.

- Aham. Ela falou meio encabulada. – Nós vamos... Ali. Ela disse para as amigas e as duas fizeram que sim com a cabeça.

Os dois saíram de mãos dadas pelo corredor e Mary percebeu que ele tinha levado toalhas. Não sabia direito o que estava acontecendo, mas seja lá o que fosse, parecia perigoso, pois Remo estava respirando pesadamente. Eles pararam em frente a estatua de Bores com seu ar avoado de sempre e Remo disse em alto e bom som:

- Bolhas douradas.

Os dois entraram no lindo banheiro de mármore branco, e vendo a imensa banheira retangular – que mais parecia uma piscina - Mary pareceu entender o porque do biquíni. Parou os olhos nas torneiras douradas com pedras preciosas de enfeite e depois volto-se para o namorado.

- Uau ... Entendi por que todo mundo quer ser monitor. Ela falou e depois sorriu. Remo parecia tão encabulado com isso que nem falou nada. – Remo ... Ela disse chegando perto dele. Ele engoliu em seco. – Você não vai entrar? Ela falou tirando o sobretudo dele, que caiu pelo chão de mármore.

- Claro. Ele disse parecendo animado com a idéia. Foi até a banheira e abriu uma torneira com uma safira a dela saiu uma água muito quente, outra com uma esmeralda que saia um liquido branco muito denso; outra com uma pedra rosa que saiu uma espécie de água rosa muito perfumada e uma outra com um rubi que soltava enormes bolhas de formatos variados. Mary pareceu bem impressionada e se aproximou da banheira. De costas para Remo, como que enfeitiçada por todo o delicioso aroma e as bolhas, ela começou a se despir com calma. Remo também pareceu enfeitiçado nessa hora, mas não era pelas bolhas. Ela usava um biquíni branco de pequeno e com detalhes amarelo claro. Ela era magra, mas bastante proporcional, suas curvas pareciam desenhadas. No acampamento, ela tinha usado um maio bem cavado, e a diferença era pouca, mas o fato de estarem sozinhos e em um banheiro mudava tudo...

- Nossa ... Ele falou sem se dar conta, e nessa hora ela acordou do transe. Se virou para ele jogando os cabelos loiros para trás. Ela sorriu e chamou ele com a mão. Remo foi em direção a ela tirando a camisa e depois a calça. – já estava sem os sapatos. – Hoje ele usava uma sunga de banho assim como Thiago e Sirius haviam usado. Parecia que os dois se sentiam mais à-vontades sozinhos, do que na frente dos outros. Remo entrou na banheira e Mary se sentou na borda com as pernas para dentro sentindo a água quente. Ele segurou ela pela cintura e a colocou para dentro.

- Vir aqui foi uma ótima idéia. –ela disse abraçada a ele. Os dois se beijaram, e ela se desvencilhou dele. – Vem, vamos nadar um pouco, isso aqui é tão grande! Ela disse animada e ele mergulhou a seguindo.

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Harry e os outros

- Nossa, esse banheiro é incrível! Gina disse observando as torneiras.

- É mesmo, masainda me lembro quando eu foi no quarto ano e murta ficou me espiando. Falou Harry e os outros riram.

- Como você quer nesse banheiro Gina? Espera que alguém te leve ? Rony disse percebendo só agora o que Gina havia falado.

- Não Rony, quem podia me dar a senha nãovai voltar para Hogwarts esse ano.


- De quem você está falando? Rony disse lembrando-se que Harry como capitão do time da Grifinoria também podia usar o banheiro.

- Da Hermione, obvio! Ela é monitora, e você nem sonhando me daria a senha! Gina falou caçoando.

- Seu irmão é meio cabeça dura Gina. Hermione disse sacudindo a cabeça para Rony.

- Aham eu ... Vocês é que estão muito saidinhas.



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Depois de nadarem por um longo tempo - e se beijarem bastante também – Eles resolveram que era hora de ir, pois estava ficando tarde. Porem, cada vez que tentavam sair, começavam a se beijar de novo, e desistiam de sair.

Do lado de fora Thiago e Sirius se divertiam em olhar os pontinhos de Remo e Mary no mapa irem de um lado para o outro na banheira e depois ficarem muito juntos.

- Deixa ficar na minha mão agora. – Sirius disse puxando o mapa.

- A não, foi idéia minha trazer! – Disse Thiago puxando de volta.

- Deixa-comigo-um-pouco. – Sirius disse puxando, mas a puxada foi tão forte que ele caiu no chão com o mapa, e Thiago para o outro lado, e os dois ficaram fora da capa. O monitor chefe da Grifinoria – um garoto alto e loiro - estava parado em frente a eles com os braços cruzados e uma toalha entre eles. Thiago e Sirius estavam tão distraídos que nem tinham visto o garoto se aproximar.

- Douglas .... Que bom ver você! Thiago sorrindo.

- O que vocês dois estão fazendo aqui uma hora dessas ? Perguntou ele serio.

- Namorando, o que mais? Thiago respondeu simplesmente. Até Douglas não pode se conter e riu.

- Olha, eu vou ter que dar uma detenção em vocês, me desculpem. Ele falou meio contrariado.

- Por que? Sirius perguntou incrédulo.

- Por que quero sair com uma garota, e sábado eu ia ter que arrumar o cronograma da Grifinoria. – Ele falou e Sirius e Thiago trocaram olhares de cara feia. Douglas continuou. – E também por que Filth está ali. Eles olharam para o lado, e lá estava o zelador segurando a sua gata. – Acreditem, melhor a minha detenção do que a dele.


- O que está acontecendo ai Flambler? Filth perguntou com sua voz arrastada.

- Já resolvi. Já resolvi. Douglas falou revirando os olhos. – Então Thiago Sirius. – ele disse com a voz bem baixa. – Os papeis estão na sala de Dumbledore, arrumem tudo. Vou aliviar a barra de vocês, boto a Lílian pra inspecionar.

- Bem melhor. Thiago disse no que eles riram. Filth olhou de cara amarrada e depois saiu emburrado por não ter dado um castigo ele mesmo.

- Bom, vou tomar meu banho. Douglas disse, e depois falou a senha e girou a maçaneta, mas viu que estava trancada. – Ue... Pensei que todo mundo já tinha tomado banho hoje.

- Pois é .... Sirius falou serrando os dentes.

- Bom, eu vou embora, depois eu volto. E vocês, já para o dormitório.

- Ta legal. Disserem os dois, e sem escolha, acabaram indo junto com ele.

Quando chegaram no salão comunal, Sirius e Thiago contaram tudo que itnha acontecido para Lílian e Katherine. – Lílian não ficou muito feliz, pois também perderia o sábado, uma vez que ela ficaria vigiando eles. – E depois disso ficaram esperando até que Remo, Mary e Pedro chegassem.

- Oi bonitões. Disse Thiago quando os dois entraram.

- Oi. Falaram eles sem graça.

- E ai, se divertiram hoje? Sirius perguntou com um olhar que misturava sarcasmo e irritação.

- Aham. Remo falou abrindo um sorriso. Mary corou furiosamente.

- Agente tomou uma detenção. Thiago falou sem rodeios.

- Mas vocês n]ao estavam de baixo da capa e ...

- Perai. – Mary falou interrompendo Remo e olhando feio para ele. – Isso foi um plano ou algo do tipo? Eles estavam escondidos em algum lugar ?

- Na porta do banheiro. Disseram Sirius e Thiago antes que Mary pensasse outra coisa.

- Não faz diferença onde vocês estavam. – Mary respondeu e depois virou-se para Remo – Você devia ter me falado que todo mundo estava sabendo.

- Eu... queria que fosse uma surpresa. Ele falou cabisbaixo.

- Ta, mas quando chegássemos lá você podia ter dito.

- Não deu tempo de falar muita coisa, deu? Ele perguntou mas parou abruptamente quando percebeu a cara dos outros que estavam ouvindo.

- Nossa.... Disse Katherine rindo de esquema para Thiago, Lílian e Sirius.

- Esse banheiro é bom... – Sirius falou, e Mary que já estava escarlate, ficou rocha. – Kate, vamos lá qualquer dia desses?

- Claro Sirius, eu aproveito e te afogo no liquido branco.

- Aham sei .... Kate, - Sirius chamou elvantando uma sobrancelha. – Como você sabe desse liquido?

- O Thiago falou. Não falou?

- Não. Ele disse rapidamente, olhando de Lílian para Sirius.

- Ah, eu ouvi em algum lugar por ai. Ela disse dando de ombros. – A parte importante é que eu vou te afogar, e que foi tudo ótimo para os pombinhos ai.

- Não foi não... Eu não gostei nada nada de ser a única a não saber de nada.

- A Mary, ele fez de boa vontade. Ele estava fazendo de tudo pra te agradar. Lílian disse e o amigo sorriu agradecido.

- Ta, ta legal... Eu te perdoou. Ela disse abraçando ele.

- Mas eu não! Thiago falou em tom de brincadeira.

- Eu também não. Sirius disse.

- Nem eu. Falou lílian bufando, mas depois sorriu.

- Você também Lily? Remo perguntou incrédulo.

- Eu vou inspecionar a detenção. Ela disse fazendo bico.


No sábado, a maioria das pessoas ficaria do salão comunal se esquentando – pois o inverno estava chegando. – e jogando xadrez, snap explosivo e outras coisas com os seus amigos. Mas Sirius, Thiago e Lílian estavam na sala de Dumbledore organizando e passando a limpo vários papeis. – Lílian não agüentou e começou a ajudar.
Depois de um tempo, já entediado, Sirius começou a olhar para as milhões de coisas na sala do diretor.

- Sabe, mesmo sendo “sócio” dessa sala eu não deixo de me impressionar. Ele comentou depois de um tempo.

- Eu também acho. – Lílian falou enquanto riscava umas coisas na folha. Depois olhou para os dois. - E acho mais incrível ainda terem deixado agente sozinhos aqui.

- É mesmo. Thiago disse. – Talvez só para concordar com Lílian.

- Gente, chega aqui. Falou Sirius que estava na frente de uma luz preteada muito forte. Os dois se aproximaram, Lílian meio contrariada. Era uma penseira, que estava cheia até a boca. – Olha, parece a Kate... Sirius falou meio incerto olhando a imagem de uma menina andando pelo corredor girar na penseira.

- Vamos entrar! Thiago falou. Sirius assentiu com a cabeça.

- Não gente .... as vezes é um segredo dela e ... Lilian não pode completar pois Tahigo a puxou.


Lílian, Thiago, Sirius, Harry, Rony, Hermione e Gina entraram na penseira. Estavam visivelmente em Hogwarts, mas parecia – pelos uniformes e decoração das salas – ser um tempo anterior ao dos pais de Harry.
Katherine vinha caminhando, com os cabelos e a saia um pouco maiores. Mas uma coisa chamou a atenção de todos. Katherine parecia ter uns dezesseis anos. O que era muito estranho, uma vez que ela disse que só estudou dois anos em Hogwarts. Ao lado dela vinha um menino muito bonito, abraçando ela pela cintura. - O que fez Sirius amarrar um pouco a cara. – O menino tinha uma pele clara e cabelos e olhos castanho-escuros e um rosto afilado, porem masculino. Ele usava um uniforme da Sonserina, e assim como ela tinha um distintivo de monitor no peito.


- Você vai no meu quarto hoje Kate? Ele perguntou olhando de lado para ela, mas a pergunta, estranhamente soou mais como uma ordem.

- Tom... Eu foi ontem. – Ela disse visivelmente sem graça. – Você não acha que seus colegas de quarto vão ficar irritados. Tom deu uma gargalhada abafada.

- Você só pode estar brincando. – Ele revirou os olhos. – Fazem tudo que eu mando. Todo mundo faz. – arrogantemente.

- Se você está falando.


- Esse cara nem se acha né ? Sirius disse encarando Tom.

- É mesmo. Parece até vocês. – Lílian disse apontando para Thiago e Sirius e os dois fizeram cara de deboche.

- Ah, esqueci. – Ele disse parando e segurando ela . – Você falou com o Dumbledore pra mim ?

- Já falei que ele não Tom! – Ela bufou. – É muito bom em oclumência. Você sabe disso. E além do mais, você é muito bom em transfiguração.

- Ele não gosta muito de mim.- Tom disse como se não ligasse. – Sempre pega pesado comigo nos testes.

- E você passa com as melhores notas. Ela falou como se fosse obvio.

- Tem razão. Ele disse abrindo um sorriso quase maligno, mas ela não viu.


A cena mudou. E todos que estavam na penseira tiveram que correr. Pois Katherine estava fazendo isso.

Ela estava em um corredor deserto, e com uma cara de fúria. Virou entrando em outro corredor, deu mais alguns passos a abriu uma porta com tudo. Era uma sala pequena, e dentro dela estavam Tom , e uma menina. Eles se engalfinhavam em uma parede. A menina estava sem a blusa de cima do uniforme e Tom parecia querer tirar a outra. Katherine bateu a porta quando entrou. O dois olharam. Tom não parecia constrangido.

- Sai daqui sua vagabunda. Katherine disse para a garota apontando para a porta. – E detenção para você. Vai arrumar toda a sala dos troféus.

- Mas eu e ... A menina iria falar alguma coisa, mas Katherine apontou a varinha para ela, que pelo visto sabia que não era boa coisa se Katherine resolvesse usa-la, e saiu com presa segurando a blusa. Tom recostou-se na parede e encarou Katherine.

- Que foi ? Ele disse simplesmente.

- O que foi ?? – Katherine repetiu quase gritando. – Eu pensei que você estivesse comigo!

- Eu sempre te disse que não era sério.

- Não é serio pra você, não é ? – Ela começou passando a mão nos cabelos muito nervosa. – Porque eu não posso falar “oi” com um garoto que ele amanhece na enfermaria! – Tom bufou como se isso fosse mentira. – O que eu sou ? Uma meretriz ? Que você usa, faz o que quer, mas no fim das contas não é nada ?

- Kate, não é assim.

- É ASSIM SIM! – Ela gritou. – Quer saber ? Cansei Tom. Cansei. - Tom fez cara de espanto. Pelo visto ele não costumava ser contrariado.. - E dizendo isso ela saiu em dispara sem olhar para trás.
A sena mudou novamente. Katherine conversava com um garoto nos jardins, e era observada por Tom, que fingia ler embaixo de uma árvore, rodeado por muitas pessoas. O garoto pegou na cintura dela. Os que estavam assistindo viraram para olhar a cara de Tom. Ele se levantou, e suas “cobaias” não entenderam bem. Iam fazer o mesmo, mas ele fez sinal para que continuassem onde estavam. Katherine olhou para ele, deu um sorriso cínico e beijou o garoto. Bem na frente dele. Tom saiu de onde estava e andou em direção a ela. Puxou ela pelo braço separando os dois.

- O que você está fazendo ? O garoto perguntou meio receoso.

- Nada que lhe interesse. – E segurou ela com mais força. – Você vem comigo. Acrescentou para a garota. – Com licença. Katherine soltou algumas palavras de protesto, e tentou de soltar, mas não conseguiu. Ele a levou para um lugar mais afastado, e empurrou-a contra uma arvore, e provavelmente deve ter doido.


- Vai ver é isso que ela gosta.

- Cala boca Sirius. Lílian disse achando o comentário absurdo.

- Pode ser Lílian... Thiago ironizou.

- O que você quer ? Ela disse se soltando dele.

- Você é minha! Está entendendo ? E Tom imprensou seu corpo no dela e segurou o queixo dela com uma mão.

- Não. Ela disse tirando a mão dele. – Eu não sou ! Você devia ter pensado isso semana passada! Ou as outras vezes que você me traiu Tom! Você disse que se eu dormisse com você eu ia ser a única! - Ela falava furiosa, e continha as lagrimas. – Você me fez prometer que eu ficaria do seu lado seja lá o rumo que sua vida tomasse! Eu faço tudo por você Tom! Tudo!

- Kate. – Ele disse bastante serio e a olhando nos olhos, ela se virou, mas ele insistiu para que ela olhasse.

- Não me induza a ler sua mente ! Você sabe que eu ainda não controlo.

- Não quero que você faça isso. – Ele disse rapidamente, até um pouco assustado. – Mas se você ler , vai saber uma coisa ao menos. Eu te amo. Ela ficou paralisada. – Harry, Rony, Hermione e Gina também.

- Não. Você não ama ninguém Lord Voldemort.


Thiago e Sirius arregalaram os olhos. Lílian levou as mãos a boca. Só agora eles haviam descoberto de quem se tratava.

- Não... Lílian falou para si.

- Eu não acredito... Ele ? Sirius disse incrédulo.

- Só pode ser uma brincadeira, não é ? Thiago perguntou esperançoso.

Tom não pareceu gostar de ser chamado assim.

- Por que você falou assim ?

- Não é o seu nome ? – Ela ironizou. – O nome que você criou e escolheu para você ? Não obriga todos os seus “amigos” a te chamarem ?

- Mas você não gosta. Ele falou seco.

- Desde quando o que eu gosto te importa ? Ela desdenhou.

- Desde sempre. Ele falou tirando um anel do bolso. Um anél de prata, bonito com umas formas clássicas forjadas na parte de cima. O anél que ela sempre usava.

- O que é isso? Ela disse olhando espantada.

- Um anel. – Ele começou sorrindo para ela. Um sorriso, diga-se de passagem , lindo. – Mas não um simples anel. É um anel que vai impedir que você “durma” novamente por causa do seu feitiço, como Dumbledore disse que poderia acontecer. – Katherine não conseguia acreditar. – E também te protege dos inimigos. Ninguém poderá matar você. Claro que existem as doenças e a velhice, mas fora isso... Nada. Só funciona com alguém que foi atingida por esse feitiço. Por um lado esse feitiço é útil. Ela não prestou atenção nas ultimas palavras. Ouvir que ele tinha feito algo para preservar a vida dela tinha mexido muito com ela.

- Tom ... Isso... Deve ter sido muito trabalhoso. Como você fez ?

- Levou um ano. Ficou pronto ontem. Mas não importa como eu fiz. – Ele falou segurando a cintura dela e depositando um beijo no pescoço da garota.- O que importa, além de tudo é que é um anel de compromisso. Toma. Ela levantou a mão esquerda para ele – não, a outra mão .

- Por quê ? Ele falou sem entender.

- Porque uma vez que se coloca esse anel, não pode tirar. E eu quero colocar um anel de casamento nessa mão. Ele falou segurando a mão esquerda dela.

- Você é maluco Tom... Maluco. E rindo satisfeita, deu a outra mão para ele, no que ele colocou o anel e depois beijou a mão dela.

- Pensa em se casar com outra pessoa ?

- Você pensa em se casar ?

- Só com você. Ele falou beijando-a. E depois se afastou abraçando ela virando a cabeça para o lado. – Como os outros viam a cena de lado, viram que a cara de Voldemort era de vitória, e não de amor. Como se ele tivesse acabado de conseguir algo muito importante para os planos dele.

Mas uma vez a cena mudou. Katherine e Tom estavam no banheiro dos monitores. – o mesmo que Remo e Mary estiveram.Não tinha mudado nada. – A banheira estava cheia até a metade de modo que eles estavam sentados a água cheia de espuma pegava no ombro nos dois. Katherine estava sentada recostada em tom e entre as pernas dele.

- Sabe, eu estive pensando... Queria fazer algo nessas férias.

- Como o quê? Ela disse virando o rosto para ele.

- Na Itália, estão desenvolvendo técnicas de feitços sem varinha, e esse tipo de coisas. Eu gostaria de ir para lá. Aprender algo. Me disseram que dá até para aprender a voar, sem vassoura. Ele disse acentuando as ultimas palavras. Katherine se virou para ele e se sentou em sima das pernas dele, com uma perna de cada lado, de modo que ficou um pouco acima do nível que estava antes. Não deu para ver “nada”, mas deu para perceber que ele não usava um sutiã.

- E você vai? Que ótimo! Ai depois você me ensina e ... Ele colocou o dedo na frente na boca dela. – sem encostar- e fez “xii”.

- Como assim eu vou? – Tom riu e balançou a cabeça. – Nós vamos Kate, nós. Ela abriu um sorriso tão grande e feliz que uma pontinha de ciúme bateu em Sirius. Harry e Gina, de certa forma pareciam entender por que ela ficava tão feliz perto dele. Voldemort sabia ser bem persuasivo quando queria.

- Jura?? Ela falou e depois o beijou. – Em qual lugar da Itália nós vamos?

- Esses estudos têm sido feitos em Milão, e é pra lá que nós vamos. Mas depois, eu quero te levar para Veneza. Ele terminou sorrindo de esquema.

- Nós vamos apara Veneza?? Você está brincando não está? – ela falou, mesmo sabendo que era verdade. Depositou um beijo nos lábios dele. – Eu te amo, sabia?

-Sabia. Ele falou em tom sarcástico. Ela riu.

A cena mudou novamente e eles estavam em outro lugar que não era Hogwarts. Katherine olhava por uma janela onde se viam barcos passando nas “ruas” que eram como rios no meio da cidade. Uma cidade linda, com vários prédios históricos e como era fim de tarde, a linda iluminação podia ser contemplada. Era Veneza. Tom entrou pela porta e mirou Katherine de esquema. Foi andando em direção a ela e a abraçou por trás beijando o pescoço dela. Ela se virou para ele sorrindo, e depois voltou a olhar a paisagem.

- Tenho que admitir, os trouxas sabem fazer lugares bonitos. Dariam ótimos escravos. Ele disse olhando um prédio de três andares todo trabalhado em gesso e ouro.

- Escravos? Que idéia mas louca Tom... Ela falou sorrindo incrédula.

- É mesmo. – Ele falou porem lançando um olhar mortífero para a nunca dela ( os que estavam na penseira puderam ver) – Deixa isso pra lá. E dizendo isso ele virou ela para frente dele e depois a levantou no colo de maneira carinhosa. Colocou-a na cama devagar e deitou com o corpo praticamente todo em cima dela.

- Viu como nós aprendemos dessa viagem? Ficar invisível sem uma capa... Voamos a mais de dois metros sem vassoura, impedimos a queda de objetos... Mas alguns treinos e estaremos perfeitos disso.

- É... – Ela falou beijando-o . – Incrível. Mas agora, acho que é hora de... Relaxar, não é docinho ?



- Docinho? Sirius falou fazendo uma careta.

- É uma gíria da época. Lílian disse revirando os olhos.

- Não deixa de ser brega. Thiago respondeu. E depois eles continuaram a observar a cena.

- Vamos... Claro... É para isso que viemos aqui Kate. Ele a beijou intensamente e depois tirou sua própria blusa. Ela riu e começou a beija-lo em varias partes do tórax dele. Os que assistiam a cena pareciam um pouco constrangidos. Será que iriam ver tudo? Mas a pergunta foi respondida rapidamente, pois de repente tudo rodou e eles estavam exatamente no esmo lugar, mas parecia terem se passado algumas horas. Kate vestia um camisola curto de cetim grafite e Tom um calção de pijama verde musgo. Ela estava deitada sobre o peito dele e os dois pareciam dormir. Kate se levantou calmamente, ficou sentada na cama e coçou os olhos. Olhou para Tom que dormia um sono tranqüilo e sorriu.

Ela ficou contemplando a fase adormecida dele com um ar satisfeito por um tempo. Mas depois, algo da expressão dela pareceu mudar. Ela quis desviar o olhar, mas era como se algo a impedisse. Katherine abriu a boca como se não estivesse acreditando no que via. A respiração dela começou a ficar pesada e ela levantou, levanto também as mãos a boca. Passou a mão nos cabelos nervosa, e depois, uma lagrima escorreu do seu rosto. Balançou a cabeça negativamente e disse para si:

- Não... Não pode ser... Como eu fui tão burra ....

- Kaaate? Disse tom que acordava abrindo a boca de sono.

- Oi. Ela disse virando-se para ele e tentando manter um sorriso.

- Tudo bem com você ? Ele disse arqueando uma sobrancelha.

- Não é nada.... Tive um mau estar, mas já passou.

- Que bom. Venha aqui. Senta aqui. – Ele disse batendo a mão direita na perna dele. – Hoje é nosso ultimo dia na Itália. Temos que aproveitar. Vamos passear nas gôndolas. Ela se sentou no colo dele como ele havia “pedido” e sorriu vagamente.

- Vai ser realmente ótimo. Ela disse abraçando ele. Quando ele não podia ver o rosto dela, a expressão que Katherine carregava era de pânico.


A cena mudou novamente. Tom - que aparentava ter uns 22 anos - estava falando com alguns adolecentes de uns 14 a 17 anos quais era as vantagens de vir para o lado “dele”.
- ...Então se vocês estão do lado que ataca, nunca precisaram se defender. Os fracos serão eles. E logo após essa cena, uma outra onde Tom torturava uma mulher apareceu. Está também mudou rapidamente. Na cena seguinte, Voldemort estava em uma casa muito luxuosa, e na frente deles estavam três pessoas aterrorizadas. Um casal que aparentava ter uns sessenta anos, e um homem com quase quarenta. Ele sorriu maquiavelicamente e apontou a varinha para eles dizendo por três vezes “Avada Kedavra”.

A cena se apagou o no lugar apareceu Katherine que acabara de se levantar ofegante de uma cama de solteiro. Ela passou a mão sobre os cabelos, estava com a testa suada. Pelo visto as cenas anteriores faziam parte de um sonho. Mas um sonho bem real. Ela se levantou e começou a andar de um lado para o outro nesse cômodo bonito e com uma decoração em vermelho no qual se encontrava. Alguém bateu na porta.

- Algum problema Kate? Perguntou uma mulher de estatura baixa, que tinha prendido os cabelos castanhos em um coque e tinha uma expressão simpática porem preocupada no rosto.

- Não tia, estou bem. – Ela disse forçando um sorriso.

- Eu ouvi você gritar, pendei que talvez pudesse ter sido um pesadelo. – Katherine acentiu.Ela se aproximou de Katherine passando a mão sobre os cabelos da sobrinha. – Tome, chegou uma carta para você. E do seu amigo Tom.

- Ela não é meu amigo. – Ela disse para a tia pegando a carta de suas mãos. – É meu namorado.

- A, eu nunca me acostumo.... Ainda ontem você era uma menininha fofa de onze anos.

- O tempo voa mesmo. Kathwerine disse sorrindo.

- Leia a carta e vá dormir. – A tia dela falou saindo porem parando em frente a porta. – Já é tarde, e amanhã é seu primeiro dia de aula.

- Tudo bem. – A mulher ia saindo, mas Katherine a chamou. – Tia. Obrigado por ser tão boa para mim. Eu amo você.

- O querida, - ele disse voltando a abraçando a sobrinha. – eu também amo você. Se não fosse a sua presença, minha vida seria tão sem graça. Ela falou em tom de brincadeira, mas parecia serio. As duas sorriram e a tia saio fechando a porta ao passar.

Katherine abriu a carta e a leio:

Kate,
Não vejo a hora de te ver de novo. Ficar uma semana sem você já está sendo um martírio. Espero você na plataforma no lugar de sempre. Esse ano vai ser ainda melhor que os outros. Formaremos-nos com gloria e depois partiremos pelo mundo para aprender tudo sobre magia e assim sermos realmente os melhores. Só quero dividir isso com você.

Não se atrase.
Vários beijos do seu ... Tom.

P.S: Te amo.


Katherine queria muito acreditar nisso tudo. Queria muito ter lido essa carta antes de ter “lido” a mente dele em Veneza. Pois agora, tudo que ela conseguia entender, é que ela, Katherine Griffyndor, não passava de um instrumento para ele alcançar seja lá o que ele estivesse planejando.

No verso da carta ela respondeu: “Eu também amei você.” Mas não mandou nenhuma coruja entregar. Apenas cobrou e colocou dentro de uma gaveta. Sentou-se na cama e varias lagrimas rolaram do seu rosto. Tentou enxugar, mas era uma coisa inútil porque cada vez mais lagrimas saiam de seus olhos.

- Como eu posso fazer algo contra ele? O que eu posso fazer? – ela dizia alto o bastante para os que estavam assistindo na penseira pudessem ouvir. – Denuncia-lo? Com que provas? Também não vou conseguir voltar para Hogwarts e ignorar o Tom... – Ela começou a chorar mais ainda ficando vermelha tamanha era a intencidade e o sofrimento. – Eu o amo.... O que eu posso fazer se eu amo esse... Psicopata! Meu Deus! O que posso fazer? Tampou o rosto com as mãos, e depois o enxugou. Olhou para os lados e viu a sua varinha repousar sobre a sua escrivaninha. Se levantou e foi até ela. Segurou a varinha com uma das mãos apontou para o próprio peito. Respirou fundo e disse:

- Vamos ver se esse anel me protege de mim mesma. – engoliu o choro e proferio em alta voz. – Avada kedavra! Um forro de luz verde se espalhou pelo quarto e ela caiu inerte no chão.


Sirius, Thiago e Lílian não tiveram tempo de ter qualquer reação sobre a sena pois foram puxados para fora da penseira assim como Harry e os outros. Quando saíram da penseira Sirius olhou de Thiago para Lílian com uma expressão de terror no rosto. Os dois estavam da mesma forma. Instintivamente eles olharam para a porta, e o que viram não foi exatamente o que esperavam.
Katherine estava parava, completamente imóvel olhando para eles com um olhar de profundo desapontamento e o mesmo olhar estava marejado.
Lílian se postou atrás de Thiago como se assim pudesse se proteger. Sirius deu dois passos para trás e disse:

- Kate nós ....

-Nós não queríamos entrar . –Lilian continuou.

- Não era para vocês saberem.... Não era. Ela disse, as lagrimas pingando.

- Kate desculpa, não sabíamos que era seu segredo, que era você ... Thiago tentou se explicar, mas ela não parecia convencida.

- Sabiam sim! Acha que eu sou idiota Thiago? Acha? Eu já fui. Não sou mais. E dizendo isso ela saiu em disparada para fora da sala de Dumbledore. Os outros estavam tão chocados que não se moveram.

- Ela... Amava ele. Sirius disse finalmente.

- Ela se matou por ele! Lílian falou como se isso definisse tudo.

- O que será que ela viu aquele dia em Veneza? Thiago perguntou avaliando.

- Não sei... Mas eu vou descobrir. E depois saiu correndo atrás dela.

- Vai lá. Thiago disse, mais Sirius não ouviu pois já estava muito longe.

- Que coisa, né? E eu achando que ela escondia uma bobeirinha qualquer como ter engravidado, ou sei lá... fugido de casa. Lílian disse, e comparado ao que tinha acabado de ver, essas coisas eram realmente “bobeiras”.

- Cara, pena que ela não tenha enxergado antes, mas tava na cara o que ele “queria” com ela.

- O amor é cego Thiago.

- Né nada... Eu amo você e sei que você é uma verdadeira mala. Ele disse em tom de brincadeira.

- Para de ficar falando essas coisas... Lílian disse baixando a cabeça.

- É verdade. Você sabe que é. Ele abraçou Lílian e ela fez o mesmo com uma das mãos.

- Quero ver essa cena em uma penseira pra ter certeza.

-Tenho uma do meu quarto, você não quer ir lá? Ele riu maroto.

- Engraçadinho... – Ela balançou a cabeça também rindo. – A você reparou uma coisa? A Kate pode ler mentes.

- É mesmo... ele disse ainda abraçando Lílian e guiando ela para uma cadeira.Ele se sentou puxando ela para o seu colo. Ela foi, e não disse nada, parecia envolvida demais no assunto e na situação para perceber. – Será que ela já leu as nossas?

- Provavelmente... Ela disse que eu gostava de você quando mau tinha chegado aqui.

- Ah, isso ta na cara. Ele disse rindo fraco. Lílian fez uma careta de deboche. Thiago que já estava com uma mão na cintura dela , apertou mais forte e a beijou. Lílian correspondeu e segurou ele de leve pela nuca.

- Que bom ver que a detenção é uma coisa tão maravilhosa para alguns. – Thiago a Lílian se separaram, Lílian deu um pulo para sair do como dele. Era Dumblerore que segurava uma maleta em frente a porta.

- Professor Dumbledore, nós podemos explicar. Lílian disse vermelha.

- Já acabaram de revisar os papeis? O diretor perguntou simplesmente.

- Sim senhor. – Thiago falou saindo da cadeira do diretor. – Só falta botar na ordem.

- Pode deixar. – Com um aceno da varinha os papeis voaram pela se embolaram no ar e depois caíram na mesa certinhos, completamente lisos, e pelo visto na ordem. - Agora, creio que os senhores já possam ir para o salão comunal.

- Não vai nos castigar? Lílian perguntou incrédula.

- Pelo que? – Dumbledore perguntou sorrindo. – Apenas me convidem para o casamento. Adoro festas! Os dois coraram e saíram da sala o mais de pressa que puderam, indo direto para o salão comunal.


************************
Harry e os outros.

- Nossa ... até agora não acredito nessa historia da Katherine! – Disse rony. – Quer dizer, ele é vocês-sabem-quem!

- É mesmo, parece loucura. Hermione falou concordando.

- Ele não é esse monstro quando quer. Ele parece bem legal quando não sabemos “da historia toda”. Gina disse para os outros com um olhar perdido, como se estivesse se lebrando de algo. – Eu fui “amiga” dele por quase um ano. E gostava muito de conversar com ele no inicio.

- Até eu me deixei levar por ele. Harry falou.

- É, vocês podem ter razão. – Hermione disse avaliando a questão. – Nós vemos as coisas de trás para frente, e isso muda tudo.

- É mesmo. Rony disse.. – Mas mudando de assunto, o Dumbledore era tão gente boa né?

- Muito! Disseram os outros três.



**********************


Sirius alcançou Katherine em um ponto bem distante nos jardins. E provavelmente não teria alcançado se ela não tivesse parado em uma arvore.

- Kate, deixa eu falar com você!

- O que você quer? Quer me dar uma lição de moral também, quer?

- Não. Ele disse balançando a cabeça. Uma chuva fina começou a cair, e logo foi se intensificando. O galho da arvore do qual ela estava encostava molhou, e assim ficou mais visível uma escritura que estava dentro de um coração. Nela se lia “ Tom e Kate. Para sempre.”

- Agora você entendi Sirius? Entendi porque eu não quero me envolver com ninguém?

- Sim. Mas o que eu não endento é: Porque você não contou isso para nós?

- Ele não pode saber... Não pode saber que eu voltei. Dumbledore fez um feitiço que impede que outras pessoas digam o meu nome fora da minha presença. Mas se algum comparsa dele souber, ele pode dizer “ A sua namorada dos tempos de escola está viva milord” Por isso ninguém podia saber. Ela terminou chorando.

- Não vou contar para ninguém. Ele falou passando a mão sobre o rosto dela e jogando os cabelos molhados para trás. – Kate, não deu pra ver que pode confiar em nós?

- Deu. Eu só não queria meter vocês nisso. Katherine disse com a voz baixa, sendo ainda mais abafada com o barulho da chuva. Mas ele ouviu.

- Sabe o que você tem que fazer? Ele disse olhando bem nos olhos dele. A água que escorria pelo rosto acentuando os olhos azuis de Sirius. – Tem que fazer como nós, e entrar para um curso de Auror.

- Eu vou fazer isso. Ela disse com veenância.

- Isso. – Ele sorriu fraco e com a mão que não estava no rosto dela, ele tampou a escritura na arvore. – O que você viu quando olhou a mente dele?

- Eu vi o que ele pretendia fazer comigo. Me usar para descobrir paradeiros de pessoas, me usar como fiel segredo. – uma vez que ninguém pode me matar, nem ler minha mente. – E esse tipo de coisas. Era só isso que ele queria Sirius, só isso. Katherine olhou diretamente para a Sirius. Fazia muito tempo que ela não se sentia tão próxima de alguém.

- Esqueça o passado Kate. E dizendo isso ele a beijou, e ela o correspondeu, segurando os ombros dele com firmeza.




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N/A: Aqui estamos nós, no fim de mais um capitulo!

Espero que o “segredo” tenha sido surpresa para alguns, e pelo menos legal para outros... Sei que quem leu “entrevistando Voldemort” poderia ter desconfiado, mas eu planejei isso nates mesmo de escrever “entrevistanto Voldemort” – essa foi minha primeira fic. – E estava louca para escrever. Lembrando também que algumas coisas como o anel, a viagem e a briga deles não estava em nehuma fic minha.

Próximo capitulo vai se chamar “ O plano de Rabicho e Almofadinhas” e acho que vocês já podem desconfiar do que se trata....

Obrigada a todos que leram que comentaram e aos que estão acompanhando. Amo todos vocês!!!!!


Bjuxxxxx
Juane Vaillant

*(*

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