Ganhando um Grande Beijo
Capítulo VI: Ganhando um grande beijo!
Draco chegou no Salão Comunal de Sonserina à 1h30min da madrugada. Ele ainda não acreditava que tinha realmente agradecido uma Weasley, isso o estava deixando louco, ele não queria ter falado o que falou, mas foi mais forte do que ele. Parecia até que as palavras da garota o tinham impulsionado a dizer algo que não queria. Fora tão idiota, não iria se perdoar por aquilo, e nem a perdoaria, agora o que sentia por ela era mais do que desprezo, era ódio, um ódio profundo; ninguém poderia controla-lo… ninguém.
Com um turbilhão de pensamentos correndo por sua mente, Draco adormeceu…
Gina acordou com todos os membros de seu corpo doendo, seus braços doíam terrivelmente, fizera muita força para carregar tantos livros, vária vezes. A cama estava aconchegante. Provavelmente ninguém havia acordado, pois sua cama ficava perto da janela, e sempre que as garotas acordavam, abriam as janelas, sendo que a luz incidia exatamente em sua cama, protegida pelo dossel. Mas naquele dia não havia luz, apenas uma escuridão gostosa, e um frio costumeiro. O natal estava próximo. Enfim poderia ir para casa, falar com seus pais, conversar, pela primeira vez, sobre o que estava acontecendo. Seria bom compartilhar seus medos com sua mãe, seria reconfortante.
Mesmo achando que não era muito tarde ainda, Gina levantou-se. Olhou no relógio de seu quarto e viu que estava completamente errada. Já era uma hora da tarde, e todas as camas do dormitório estavam vazias, menos uma, a de Mel.
Sorrateira Gina dirigiu-se até a cama da amiga, e com muito cuidado abriu o dossel circular. Gina surpreendeu-se quando encontrou a amiga de bruços na cama, com o rosto enfiado no travesseiro, chorando copiosamente em absoluto silêncio.
_Mel… Meu Merlin, o que houve com você? –Gina perguntou ainda estupefata. –O que aconteceu, Mel? Fala para mim.
_Me deixa em paz, Weasley. Saia daqui. –Mel surpreendeu Gina novamente. “Desde quando Mel me chama de Weasley?!”, pensou Gina contrariada.
_O que eu fiz para você para me tratar assim? –a menina perdeu toda a sua delicadeza diante da grosseria da amiga.
_Não é da sua conta. Saia daqui, agora! Vai embora, sai… sai… sai... –Mel empurrou Gina para longe de sua cama. –Me deixa em paz, Weasley…
_Qual é o seu problema, hein? Eu estou aqui, super triste, precisando de um pouco de apoio dos meus amigos.
Eu perdi a festa do ano, a única festa que tem nesse castelo, perdi o suco de abóbora, perdi as apresentações, porque fiquei numa detenção com o Malfoy. Sabe por quê? Por sua culpa. Você falou pra eu fazer aquela droga de Acordo de Bruxo e agora eu tenho que aceitar os “encontros” com o Malfoy, porque tenho que fazer tudo que ele mandar. Agora não me venha com ignorância, Coork, porque eu não fiz nada para você, entendeu bem?! Me esquece, garota, nem olha mais na minha cara.
Gina saiu enfurecida do Dormitório, e bateu a porta ferozmente quando saiu. Todos no Salão Comunal ouviram a batida da porta e olharam para a escadaria em caracol, à espera da pessoa que tinha causado tanto barulho.
Gina desceu as escadas pisando duro, sua visão estava embaçada por causa da raiva, ela mordia os lábios com força, fazendo seus dentes cravarem sua carne. “Ai que ódio, por que diabos todo mundo tem que descontar sua raiva em mim?! O que eu fiz para merecer isso?! Não acredito que a Mel teve coragem, aquela idiota…”
_Gina, para onde você vai? Me diz o que aconteceu para você estar tão furiosa. –Harry tinha as mãos na cintura da menina e a guiava até as poltronas em que ele, Mione e Ron estavam sentados.
_Gina, o que houve? –perguntou Hermione, preocupada.
_Aquela imbecil da Coork, que raiva daquela garota. –Gina apoiou sua cabeça com as mãos e olhou demoradamente para seus chinelos.
_O que a Mel fez para você? –quem perguntou foi Rony.
_Ela foi um poço de ignorância comigo, e eu nem fiz nada pra ela. Do nada ela começou a me agredir. –Gina afundou na poltrona.
_Não liga para ela, Gina. Mel estava estranha desde ontem. –Harry afirmou.
_E o que eu tenho a ver com isso? Me poupem vocês também, não vão ficar defendendo ela agora, vão?
_Gina, calma, a gente só ta querendo ajudar. –retrucou Hermione, chateada.
_Ah, desculpe gente. Estou nervosa. Não quero brigar com vocês.
_Tudo bem, a gente entende. –Harry era sempre um porto seguro.
_Mi, tem como você ir lá no meu dormitório e pegar uma roupa para mim? Eu saí de pijamas. –Gina pediu envergonhada.
_Claro…
Depois de poucos minutos, Gina estava vestida, e mais calma. Os quatro amigos passaram a tarde toda jogando xadrez bruxo.
Na noite daquele dia, Gina estava sentada em uma poltrona afastada no Salão Comunal, pensando novamente na vida, ou na morte, quem sabe…
Ele chegou sorrateiro, sem chamar a atenção da menina, e sentou-se em uma poltrona ao lado da de Gina.
_Oi?! –Harry começou descontraído.
_Ah, oi! –Gina não parecia animada.
_Você está bem?
_Sei lá, só estou desanimada. –Gina encostou a cabeça na poltrona cansadamente.
Harry levantou-se de sua poltrona e pulou para a, também espaçosa, de Gina.
_É por causa da Mel? –Gina negou com a cabeça, agora encostada no ombro de Harry. –Por que vocês brigaram, afinal?
Gina suspiro. –Eu peguei detenção ontem com o Malfoy e perdi a festa, eu estava super triste, e a Mel chegou hoje de manhã toda ignorante, eu perdi a paciência.
_Mas por que você pegou detenção?
_Eu estava passeando à noite, e a McGonagall me pegou.
_O Malfoy também estava passeando? –Harry pareceu desconfiado.
_Estava. –Gina respondeu prontamente.
_Que azar… Ele não fez nada para você, fez?
_Não… só os insultos de sempre. Eu nem dei atenção, acho que depois de um tempo perdeu a graça falar com as paredes. –Mentiu Gina.
_Aquele Malfoy é um babaca.
_Concordo.
_Ainda bem… -e Harry deu um sorriso maroto para Gina.
_Harry, o que mudou?
_Como assim?
_Por que agora você me vê com outros olhos? Você nunca ligou muito para mim. O que mudou, agora?
_Não sei. –Harry olhou profundamente para a garota bonita que estava à sua frente. –Talvez eu tenha descoberto que o meu amigo tem uma irmã maravilhosa, bonita, meiga, inteligente e tudo o mais.
_Ah Harry, obrigada, mas não precisa elogiar tanto, eu sei que não sou nem metade do que você falou.
_Não, você é tudo isso que eu falei e mais um pouco. Eu acho que…
Harry aproximou-se lentamente do rosto de Gina, enquanto fechava seus olhos delicadamente. Estavam quase encostando seus lábios quando ouviram uma voz delicada.
_Gina, será que eu… -Mel parou de falar abruptamente quando viu a cena que se passava na poltrona. –Ma desculpem.
Harry parecia estar com raiva da garota que interrompeu um momento que tinha tudo para dar certo.
_Pode deixar, Melissa, eu já estou indo embora. -Harry levantou-se e deu um beijo na bochecha, bem próximo da boca da garota.
_Fica bem, ta? E se o Malfoy te encher vem falar comigo que eu dou um jeito nele, ta? –Dando uma piscadela para a menina, Harry deixou o lugar com uma cara feia para Mel.
Depois que o garoto foi embora um clima chato instalou-se no aposento e Mel agora torcia as mãos nervosamente.
_Gina, eu sinto muito, eu não queria te tratar mal… e também não queria atrapalhar esse momento lindo. –Mel falou, sarcástica.
_Qual é o problema com você? Será que eu não tenho o direito de ser um pouquinho feliz? Você não respeita mais meus momentos… nem os de tristeza, nem os de alegria. Qual é a sua, afinal? –Gina andara pensado no assunto, a sua “amiga” andava muito estranha, mal-humorada e sempre queria que Gina estivesse na mesma situação que ela, deprimida.
_Eu não tenho nada, Gina, eu só ando com problemas, ou você acha que só a Srta. Vou morrer tem problemas? –Mel falou sem pensar, mas logo se arrependeu do que falou, pois viu a cara que Gina fez, era um misto de raiva com indignação.
_Eu não acho que sou a única que tem problemas, Melissa, mas aqui pelo menos sou a única que os conta. Se você acha que é bom saber que você vai morrer em menos de 1 ano, você pode trocar de lugar comigo, porque eu não gosto da idéia. Agora se você veio falar isso para mim, pode tomar o rumo de volta, porque você só piorou as coisas, que já estavam ruins.
_Ah, Gina, desculpa. Eu… -Mel ficara abalada e mais uma vez sentiu-se culpada. –Eu não queria brigar com você, é que eu fiquei com… ciúmes. –Mel sentou-se na poltrona de frente para Gina e apoiou a cabeça nas mãos. –Sabe, eu nunca te contei, mas eu sou apaixonada pelo Harry, desde… sempre! Eu não consigo aceitar que ele, depois de tantos anos sem te enxergar, agora comece a dar em cima de você, enquanto eu estou aqui só esperando o momento em que ele vai perceber que eu gosto dele. Eu realmente não queria te magoar ainda mais… Me perdoa?! –Mel olhava agora suplicante para uma Gina perplexa.
Gina sempre desconfiara que Mel fosse apaixonada por Harry, pelo menos desde que se tornaram amigas, mas nunca imaginou que Mel fosse confessar isso um dia, porque ela era extremamente fechada.
_Eu já imaginava. –Gina começou, cautelosa. –Mas não precisa me tratar assim por causa do Harry, eu não devo ser culpada pelos atos ou sentimentos dele. Mas tudo bem, eu ter perdôo, Srta. Como eu sofro.
_Ah, obrigada Gina, eu te adoro, não consigo ficar longe de você.
Mel pulou em cima de Gina e deu um abraço forte nela.
_Mas me conta… o que aconteceu na festa para você estar tão mal-humorada hoje? –Gina sabia que tinha a ver com o Harry.
_Uma série de coisas. –Mel fechou os olhos como se estivesse revivendo todos os momentos. –Primeiro o Harry dançou com a Cho Chang, ela veio toda melosa para cima dele, aí eles saíram do Salão. Depois de muito tempo eles voltaram, estavam separados, e parecia que alguma coisa tinha acontecido, a Chang estava meio brava. Ninguém me chamou para dançar, isso foi terrível. –Mel deu uma risada. –Até que o Harry me chamou, eu fiquei toda feliz, mas aí… Ele ficou falando sobre você o tempo todo, e disse que estava afim de você desde que terminou com a Chang, ele disse que foi você quem o apoiou, e que você era perfeita, era delicada, simpática, cativante, meiga, blá… blá… blá… -Mel mostrou a língua para o nada e depois olhou para Gina.
_Desculpe se eu sou perfeita. –Gina deu uma risada gostosa, e saiu correndo pelo Salão com uma Mel risonha, fazendo bagunça, pulando por almofadas espalhadas por alguns alunos folgados.
_Eu acho que elas fizeram as pazes. –comentou Hermione olhando a bagunça de Gina e de Mel.
_É parece que sim. –Harry ficou carrancudo.
_O que foi que aconteceu quando você foi falar com a Gina, hein Harry? –perguntou Mione, percebendo o estado do amigo.
_Você quer saber o que não aconteceu, não é?
Hermione e Rony deram uma risadinha.
_É, a minha irmã não é fácil, amigão. –Rony falou brincando.
_Eu acho que o problema não foi a Gina, Rony. –Hermione falou, sabiamente.
_Como assim? –Rony ficou decepcionado.
_Eu acho que a Mel deve ter atrapalhado alguma coisa, estou certa, Harry?
_Como sempre, Hermione.
_Como você descobriu isso?! –perguntou um Rony intrigado.
_O Harry está fuzilando a Mel com o olhar.
Mel e Gina continuaram correndo, saindo pelo retrato da mulher gorda e indo em direção aos jardins, o toque de recolher ainda iria demorar um pouco, não corriam o risco de levar detenção. Chegando nos jardins, a única iluminação era precária, a lua estava crescente e pouco iluminava, ainda mais porque nuvens cobriam o pouco que aparecia dela. Mas isso não fez Gina e Mel pararem de correr, ainda que não conseguissem enxergar mais do que vultos.
Gina viu um vulto à sua frente, pensou que Mel deveria ter passado à sua frente, naquela escuridão não dava para saber.
A pessoa não parecia ter pressa, pois andava vagarosamente. Gina aproveitando-se, pulou em cima da pessoa, jogando-a no chão.
Gina surpreendeu-se ao constatar que o rosto furioso à sua frente não era o de Mel.
_Ai meu Merlin, que azar, eu não posso ter sossego nem no jardim totalmente escuro do Castelo?
_Ah, desculpa, Malfoy, eu pensei que fosse uma amiga minha. –Gina estava envergonhada.
_Eu agradeceria se você saísse de cima de mim. –Malfoy estava incomodado com a proximidade entre ambos.
_Ah, claro. Desculpe. –Gina levantou-se com um pouco de dificuldade. Não sabia direito aonde podia se apoiar, acabou por apertar a perna do Sonserino.
_Ai! Vai com calma aí, Weasley, você está me machucando! –antes que Gina conseguisse se levantar, Malfoy levantou jogando Gina no chão.
_Ui, agora vai com calma você… Grosso!
_Eu não estou com vontade de fazer gentilezas, pequena, nem de ficar perdendo o meu tempo com a ralé.
Gina ficou irada com a petulância de Draco, e antes que ele deixasse o lugar, ela o puxou pelos pés, fazendo com que o rapaz caísse com estrondo na grama.
Draco respirou fundo, um ódio crescente se apoderando dele, Gina rolava na grama, rindo sem parar de seu tombo.
Draco ficou de joelhos e chegou mais perto da garota, sem piedade ele prensou os dois braços de Gina com suas mãos fortes, descobriu então um olhar amedrontado no rosto sardento.
_Escuta aqui, Virgínia, eu estou falando sério, me deixe em paz e não encoste mais em mim, porque você vai se arrepender.
Draco soltou um dos braços da menina e com a mão livre apertou seu rosto. –Eu acabo com este seu rostinho bonito, e não duvide de mim.
Gina estava com vontade de chutar o ponto crítico de Draco, ou até mesmo dar um soco no seu lindo rosto com a mão que ficara livre, mas estava paralisada, e ainda por cima morrendo de medo daquele Draco feroz que acabara de conhecer.
_Escuta aqui, Malfoy, você não vai fazer nada contra mim, porque antes que você faça qualquer coisa, eu já vou ter acabado com a tua raça, filho de cobra. –Gina falou com o máximo de clareza que conseguiu, o que foi meio difícil, pois Draco ainda apertava seu rosto.
_Então você não chega perto de mim, assim nenhum incidente irá acontecer, estamos entendidos?! –Draco perguntou, friamente.
_Espero que sim, sua cobra venenosa. –Gina falou.
Draco soltou-a e com agilidade levantou-se, deixando para trás uma Gina espumando de raiva.
_Cobra, idiota, filhote de rato, a que ódio. –Gina gritou com todas as suas forças. –Que raivaaaaaaaaaaa.
Mel despontou no Salão Comunal ofegante e dirigiu-se para a poltrona do trio, onde encontrava-se apenas o Harry fazendo seus deveres. Mel ainda estava com raiva do garoto, desde que saíra no dia anterior correndo, depois que encheu-se do assunto “Gina” enquanto dançava com raiva, mas precisava falar com ele, afinal, ele continuava sendo um herói.
_Posso falar com você, Potter? –perguntou Mel, fria.
_Pode. –Harry respondeu, indiferente.
_Eu saí com a Gina lá para fora e agora não consigo mais encontra-la, eu acho que tinha mais alguém lá.
_Mas ela sumiu assim, do nada?
_É, eu estava correndo atrás dela quando ela sumiu, eu a vi da última vez quando alguém aproximava-se, eu não sei direito Harry, não dá pra ver direito lá fora, está muito escuro.
_Então, eu vou lá fora, procurar a Gina, fica aqui que daqui à pouco eu volto com ela, à salvo.
Harry beijou a face de Mel e saiu correndo para os jardins. Quando chegou no jardins deparou-se com a escuridão, a noite ia caindo mais intensa e cada vez mais sentia dificuldade para enxergar.
_Gina?! Gina onde você está? –Harry gritou.
_Estou aqui! –Gina falou baixinho, estava na beira do lago, e Harry estava ao seu lado. –Não precisa gritar.
_Ah desculpe, eu não estou vendo nada. –Harry tateou o chão e encontrou um lugar bom para sentar.
_Por que não usou a varinha, é bem mais fácil. –Gina disse o óbvio.
_Eu nem lembrei! –Harry constatou, envergonhado.
_Como você veio parar aqui? –Gina perguntou curiosa.
_A Mel foi lá no Salão e disse que não te encontrava e que estava com medo, porque parecia haver mais alguém no jardim atrás de você… parece que você apenas se afastou.
_É, não dava para ver nadinha, eu não estou com a varinha e acho que a Mel também não estava com a dela.
_A lua está encoberta por essas nuvens carregadas, acho que vai chover.
Só porque Harry falou, a lua apareceu tímida no céu, mas o suficiente para iluminar o lago e os dois jovens que se encontravam lado a lado.
Um clima denso se apoderou do local, ninguém dizia nada, mas podiam-se ouvir mil palavras. Era estranho, Gina queria ouvir o que Harry tanto queria dizer, mas tinha medo, agora sabia de coisas que não sabia à um dia atrás. Mel gostava do Harry. Porém, Gina também gostava de Harry. E também podia afirmar que fora desde sempre, ele era seu eterno herói, a pessoa com quem ela se sentia bem de estar junto, conversar, brincar, jogar quadribol. Os pensamentos confusos da garota foram interrompidos pela voz etérea de Harry.
_Gina, posso fazer uma coisa que a muito tempo eu almejo?
_Ai… você me assusta falando assim, Harry. Mas vamos, faça!
Harry aproximou-se de Gina, sentindo que dessa vez tudo daria certo. E de certa forma ele esperava que alguma coisa fosse acontecer assim que tocasse os lábios da garota e a maldição seria quebrada. Assim, Harry aproximou-se de Gina lentamente. Enfim seus lábios se encontraram e Gina sentiu a maciez com que Harry mexia-se.
Gina não gostava mais de Harry, mas não pôde deixar de sentir borboletas na barriga naquele momento. Ela esperou por tanto tempo aquele beijo. Harry era delicado e Gina sentia-se bem beijando o garoto. Ele movia sua língua lentamente, massageando a boca da menina.
Gina sentia-se meio embriagada, meio tonta, Harry sempre fora seu maior sonho, mas agora sentia-se culpada, porque pensava em Mel, que estava muito chateada por Harry não nota-la.
_Harry, eu não posso fazer isso! –Gina falou descolando seus lábios dos do garoto. -Desculpe.
_Por que não?! –Harry parecia confuso, mas estava extasiado.
_Porque não dá, não me pergunte o motivo, um dia você vai saber.
Um silêncio tomou conta do lugar, e quando Harry abriu a boca para falar, sua voz soou completamente alegre.
_Sabe… eu não sou a pessoa certa para você. –Harry concluiu depois de muito tempo olhando o lago mal iluminado.
_Por que? –Gina não entendeu.
_No fundo eu esperava que fagulhas disparassem do seu colar e que você ficasse livre da maldição… Eu queria que isso acontecesse.
_Ah, Harry! Eu não sou a pessoa certa para você também, nunca fui e nunca serei. Você vai encontrar a pessoa certa, eu sei! –Gina pensou em Mel, Harry ainda descobriria o quão meiga e dedicada ela é.
_Eu espero que você encontre o seu também, e pode ter certeza, se esse cara aparecer, e eu tenho certeza que vai, não importa quem seja, eu vou agradece-lo… -Harry disse sincero.
_Eu também! –Gina deu uma risada. –Agora vamos, já está tarde.
_Vamos.
Os dois voltaram para o Salão e Gina despediu-se de Harry com um beijo profundo, o último beijo que trocariam…
N/A: Oi galera. Bom, hj vou aproveitar que estou completamente de mau-humor para dar um aviso que estou planejando dar faz algum tempo. É o seguinte, em todos os sites em que posto essa fanfic, a resposta dos leitores é muito positiva, recebo muitos e-mails, reviews, todo mundo participa. Já aqui, eu recebo dois ou três comentários por capítulo, o que já está me deixando nervosa, sinceramente, eu preciso de vcs para continuar a escrever. Então, vai o aviso, se nesse capítulo vcs comentarem eu posto o próximo cap, se não comentarem, vão ficar sem cap e sem fic. E saibam que não sou de blefar, poxa vida, muito chateada.... muito mesmo
Malu
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