O Profeta
Capitulo Dois – O Profeta
“Perfeição é tudo que eu tenho. Minha vida é perfeita” pensava Hermione enquanto caminhava para casa, depois que saiu do escritório. “Eu tenho um emprego perfeito, um namorado perfeito, amigos perfeitos... O que mais alguém pode querer?”.
Ela caminhou mais alguns metros e viu uma cena um tanto quanto curiosa. Um homem mal vestido e com um cheiro não tão bom estava em cima de um banco no meio da calçada deserta. Ele gritava em voz alta a temperatura do dia seguinte e que time de beisebol iria ganhar nesse final de semana.
Hermione não acreditava em adivinhação desde quando conheceu a profª Trelawney, mas esse homem parecia ser bem mais charlatão do que ela. Mione passou olhando-o e ele pareceu perceber.
- O que há, minha jovem? – perguntou ele, olhando para ela com doçura. O olhar do homem se tornou piedoso quando eles se olharam nos olhos.
- Nada, senhor. Perdão se eu o fiz achar...
- Aproveite os seus últimos dias ao invés de ficar perdendo tempo comigo, minha cara. – interrompeu-a. Hermione nem ligou, a princípio. Mas algo na aparência do homem a fez perguntar:
- Me desculpe... O que disse?
- Que a senhorita vai morrer na próxima semana.
- Oh, foi o que eu pensei. – disse ela e já estava saindo quando ele desceu do banco e segurou-a.
- Eu sei que você não acreditou por que sempre desprezou a nobre arte da adivinhação enquanto esteve em Hogwarts. Mas eu posso te garantir que eu nunca errei. – disse o velho homem.
- Não me impressiona o fato de saber que eu sou uma bruxa. – disse Hermione. Ela estava tentando se desviar do senhor.
- Marque o que eu vou dizer: O time do seu namorado vai perder por 230 a 200 no próximo jogo. Um terremoto vai acontecer nessa madrugada, perto de Briston e você não vai conseguir ser uma aurora. Se eu tiver errado alguma coisa, pode ter certeza de que não vai morrer na quinta que vem. – o senhor a olhava com convicção. Depois, ele subiu no banquinho e continuou a profetizar o que iria acontecer para o nada, pois ninguém passava ali.
Hermione começou a andar rapidamente pela calçada. Uma leve chuva começou a cair, e antes que chegasse em casa, já estava toda ensopada. Parou na porta do apartamento com as chaves na mão. Será que aquele homem poderia estar certo?
- Estou surpreso de que tenha acreditado nele, Mione – disse Harry depois que Hermione lhe contou sobre sua tarde. Ela e Harry estavam jantando juntos e depois iriam para a casa dela, porque ela disse que nunca mais pisaria na casa dele de novo.
- Eu não acreditei, mas ele falava com tanta convicção que tudo parecia verdade. Eu fiquei tão assustada. – disse Hermione.
- Até parece que a futura Sra. Weasley iria se assustar tão facilmente. – riu Harry.
- Se eu morrer na próxima quinta eu não vou ser a Sra. Weasley.
- Daí meu maior sonho vai se realizar.
- VOCÊ QUER QUE EU MORRA?
- É claro que não. Meu maior sonho é que você não vire a Sra. Weasley para virar a Sra. Potter.
- Harry, por favor, pare com isso. Você sabe que não tem a mínima chance de isso acontecer.
- Então, tomara que você morra mesmo.
- Eu sabia que tinha um dedo seu nessa história.
- O que!? – perguntou Harry. Como assim? O que ela queria dizer?
- Você pagou para aquele homem falar aquelas coisas pra mim... Talvez você tenha achado que se eu achasse que iria morrer eu dormiria com você.
- Hermione, você conviveu comigo tantos anos e ainda não me conhece? Eu jamais faria algo assim com você. Eu tenho sentimentos, sabia?
- Não pareceu ontem à noite. – desafiou Hermione.
- Quer saber o que eu acho? – perguntou Harry, ignorando o comentário dela. – Acho que você não vai morrer, ou melhor, tenho certeza. Então pare, por favor, de ficar falando nisso.
- Está bem. Mas e se ele acertar? E se hoje houver um terremoto e o Rony perder o próximo jogo por 230 a 200?
- Ele pode até acertar essas coisas idiotas. Mas eu tenho certeza que adivinhar mortes é bem diferente. Lembra que a Trelawney dizia que eu iria morrer a cada cinco minutos? E, veja só, eu estou aqui.
- Obrigada. – disse Hermione.
- Pelo quê? – perguntou Harry, esperançoso.
- Por me consolar. – disse ela, mas sua vontade era dizer: “Por continuar vivo e ser tão importante pra mim”. Ele pensou a mesma coisa.
Hermione não conseguia dormir. Já era mais de três da manhã e seus olhos simplesmente não a obedeciam e permaneciam abertos, olhando para Londres da janela. Estava com medo. Nunca teve tanto medo na vida. Nem durante a batalha final, onde muitos se arriscaram para salvar o mundo bruxo e, felizmente, venceram.
Estava tão frio, estava com tanto medo que resolveu procurar alguém para conversar. Harry? Não... Já o aluguei demais por hoje. Já sei! Hermione pegou o telefone (hábito trouxa que ela ainda conservava. Ela também ensinou Rony a usá-lo.) e discou o número do celular do namorado. O telefone tocou algumas vezes e uma voz sonolenta atendeu do outro lado.
- Alô?
- Oi, meu amor. É a Hermione. – disse ela.
- É claro que é. Quem mais me ligaria a essa hora? – perguntou ele, mal-humorado. – O que quer, Mione?
- Quero conversar. Aconteceram muitas coisas nesses dias que você está longe. – contou ela. Hermione disse a Rony sobre tudo que aconteceu, embora não tivesse certeza de que ele ainda estava acordado. Disse sobre o reencontro com Harry e sobre a “profecia” que o adivinho fizera para ela. – O que você acha?
- Me acordou pra isso? – resmungou Rony. – Mas... já que me acordou, vou dar minha opinião. Não deixe que o Harry se aproveite de você! – Ele ainda não tinha perdoado Harry por ter dormido com Hermione. – E não ligue para esse bruxo charlatão. Ele deve ter errado. E eu vou ganhar o próximo jogo, tenho certeza. Então, fique calma.
- Obrigada, Rony. Mas podia ser um pouco mais simpático. O que eu te contei é sério. – disse Hermione.
- Sabe o que é, Mione. Eu tenho que treinar amanhã cedo e estou morrendo de sono. – murmurou Rony, como se soubesse que iria levar uma bronca. Mas, pelo contrário, Hermione disse-lhe “Boa Noite” e desligou. Afinal, ela queria que ele ganhasse o próximo jogo. Só assim ficaria tranqüila.
Hermione tentou dormir agora que já tinha desabafado com alguém, mas não conseguia sequer fechar os olhos. Ela desistiu e resolveu passar a noite em claro. Pegou o controle da televisão (outro hábito trouxa que ela não abandonara) e ligou o aparelho. Colocou no canal de noticias, seu favorito, e começou a assistir ao noticiário das 4:30hr.
“Hoje o dia vai ser quente em Londres, mas parece que o clima não está tão bom em Briston. Vamos até lá falar com a repórter local. Como vai, Meg?”
“Estou bem, Anne. Mais parece que os moradores da zona rural da cidade não estão muito contentes. Hoje, há poucos minutos, um terremoto aconteceu nessa região. Foi uma grande surpresa e um fato inexplicável, pois terremotos não acontecem na Inglaterra...”
Hermione largou o controle, que caiu no chão e se despedaçou. Ficou observando as imagens do estrago causado pelo terremoto, sem nem se mexer. Ela não podia acreditar: o homem havia acertado.
Hermione estava se tornando obsessiva. Ela levantou cedo na manhã de sábado e se arrumou toda de vermelho e preto, as cores do Chuddley Cannons. (N/A: Eu inventei essas cores). Aparatou na casa de Harry, pois eles tinham combinado de ver o jogo lá. Hermione passou a confiar muito mais no amigo depois que ele a confortou sobre o adivinho.
Eles se divertiram preparando pipoca e abrindo garrafas de cerveja amanteigadas antes do jogo. Às duas da tarde eles foram para a sala e esperavam o jogo começar (Um bruxo brilhante teve a idéia de fazer um canal de TV exclusivo para bruxos). Harry percebeu que a amiga estava tensa e passou o braço por de trás dela, abraçando-a, para que se acalmasse.
O jogo começou e a cada ponto que o time adversário fazia, Hermione soltava um suspiro ou dizia: “Pega logo o pomo, Rony”. Agora o jogo estava 200 a 80 para os Chuddley Cannons e o outro time estava com a goles. Eles avançavam para as balizas a toda velocidade, o artilheiro driblou o goleiro e acertou a goles no aro esquerdo. Hermione soltou o maior grito que já dera na vida. O homem tinha errado. Ela não morreria, pois se Rony pegasse o pomo, ganharia o jogo. E se o outro time pegasse o pomo, ficariam com 240 pontos. Ela se sentiu totalmente aliviada.
- Mione... Olhe. – disse Harry, com o máximo de calma possível.
Hermione olhou novamente para a TV.
“Parece que houve um erro. O gol foi cancelado porque um jogador acertou um balaço no apanhador dos Chuddley Cannons” - Dizia o locutor. As esperanças de Hermione foram se esvaindo ao longo dos piores momentos de sua vida. Rony estava machucado e, portanto, não podia pegar o pomo. Os Chuddley Cannons tentavam marcar gols, mas nada conseguiam. O placar continuou igual por mais alguns minutos e, finalmente, o apanhador do time adversário pegou o pomo-de-ouro. O jogo terminou em uma derrota de 230 a 200 dos Chuddley Cannons.
Hermione se virou para Harry. Ela chorou como nunca na vida. Iria morrer... Iria morrer... Harry puxou-a para um longo abraço e sussurrou em seu ouvido:
- Mione... Eu não vou deixar que nada te aconteça. Eu não vou te deixar descansar em paz tão cedo.
- Só você é capaz de me animar... – disse ela. – O que você faria se só tivesse mais cinco dias de vida?
*********************************************
Oi pessus!! Disculpa na demora pra atualizar, mais eu tenho outras fics, tpw *Descobrindo os Prazeres da Vida* e as pessoas qrem q eu atualize aquela.. hehehe!! ^^ Pink... fikei feliz d saber q vc entra aqui td dia pra ver se eu já atualizei!! Tami e Re Amoo vcs maninhas!! Espero q tenham gostadoo!! Binha: Qnt tmpo, hein?? Eu to escrevendo uma fic nova.. *Amado Prisioneiro*... e eu pensei em vc, pq eh D/G... Tomara q vc curta... Cá: Vlw por td.. faz tmpo q agnti num c flat mb, neh? =P
Bom... era isso ae.. SOH PEÇO UMA COISA: COMENTEM!! COMENTEM!!
COMENTEM!! COMENTEM!! COMENTEM!! COMENTEM!! Bjksss, Tha.
Comentários (1)
E pegaria o Harry!
2014-05-27