O Plano



Draco Malfoy, agora com 18 anos, herdara uma grande fortuna de seu pai, que morrera enquanto lutava ao lado de Voldemort. Sua mãe ainda continuava morando, agora sozinha, na mansão que pertencera à família Malfoy, enquanto Draco havia comprado uma mansão maior, e morava sozinho, apenas com a companhia de seus empregados, mas que, pensava ele, futuramente Pansy, sua noiva, iria morar junto com ele.

Como ele tinha sido o único aprendiz de comensal vivo(sua mãe estava muito deprimida e quase não saía de sua mansão, fazendo com que todos pensassem que ela também havia morrido) a comunidade bruxa começou a persegui-lo, fazendo com que o garoto se mudasse e vivesse junto com o que ele mais odiava, trouxas.

Draco agora estava em um dos quartos de sua mansão, olhando para o espelho.

Ele olhava fixamente para o seu reflexo, vendo qual olhar sedutor era melhor, se afastou um pouco para pegar gel para o cabelo, sem tirar os olhos do espelho. Espalhou o produto pelo cabelo e o penteou para trás, logo depois passou perfume e voltou a encarar seu reflexo. Sorriu, fez cara de safado, cara de coitado, cara de machão, estava tentando fazer, novamente, uma cara de sedutor quando alguém bateu na porta.

- Pode entrar – mandou Draco, ajeitando a sua gravata.

A porta se abriu e um homem parecido com um gorila entrou.

- A srta. Parkinson acabou de chegar, está esperando na sala.

- Ótimo, Crabbe, ofereça a ela o meu melhor vinho, de referência aquele de 300 anos.

- Sim senhor – Crabbe se retirou.

Draco foi logo atrás, sem antes mandar um beijo para seu reflexo, que piscou pra ele.

Draco Malfoy foi até a sala e encontrou Pansy Parkinson sentada em um sofá de couro de dragão.

- Olá senhorita – disse Draco, beijando a mão de Pansy. – Que bom que veio!

- Oh, Draco...- Pansy olhou abobalhada para ele – Obrigada pelo convite!

- O prazer é todo meu – Draco puxou Pansy para junto de si, a envolvendo em um abraço.

Crabbe entrou na sala, com o vinho e duas taças.

Os dois beberam, conversaram e foram para o quarto. Quando Crabbe viu que finalmente Draco estaria ocupado, foi correndo para a cozinha onde encontrou um outro brutamontes.

- E então? E o nosso plano? – perguntou à Goyle

- Bem, ainda temos que pensar em um... - respondeu

- Essa é a pior parte - lamentou

- A quantia da aposta será a mesma de sempre?

- Sim, a mesma.

Os dois riram e apertaram as mãos.




Draco Malfoy pegou um saco de veludo cheio de galeões e colocou no bolso de seu sobretudo. Estava pensando na noite que passara com Pansy e estava disposto a pedi-la em casamento.

- Está pronto para ir ao Beco Diagonal, senhor? – pergunto Crabbe, que acabara de entrar no quarto.

- Sim, quero comprar uma aliança naquela loja de artigos de casamento.




Draco, Crabbe e Goyle estavam andando pelo Beco Diagonal quando avistaram uma loja de artigos para casamentos, Draco Malfoy, que mantinha seu rosto escondido no capuz de suas vestes para não ser reconhecido, entrou e, depois de um tempo, voltou segurando uma aliança com um diamante azul, que brilhava muito.

- Essa foi a aliança mais cara de todas, esse diamante é muito raro – disse Draco, mostrando a aliança para os dois gorilas, que olhavam hipnotizados para o objeto.

Blaise, que se tornara motorista particular de Draco, dirigia a limusine de volta à mansão, quando os quatro perceberam que estava tendo uma briga na rua. Draco abriu o vidro do carro para ver melhor, e viu um garoto ruivo, imobilizado por policiais, discutindo com um vendedor.

- Eu não roubei nada! – gritou o garoto ruivo

- Claro que não, apenas se teletransportou para seu bolso sem seu consentimento. – disse o policial sarcasticamente.

- Exatamente! – exclamou Rony

- Ah, é?

- Claro, nunca ouviu falar em magia? Eu sou um bruxo!

- Ainda por cima está drogado, ponham-no no xadrez!

Draco viu Rony tentar chutar os policiais, e começou a rir.

- Não é de se esperar que aquele pobretão do Weasley tenha que roubar para conseguir sobreviver...também, com aquela família...que decadente – Draco debochou

Crabbe e Goyle trocaram olhares e apertaram as mãos discretamente.




No dia seguinte, Draco estava em sua sala de estar quando Goyle entrou na mansão.

- Onde você estava – Draco perguntou

- Ah...fui dar uma volta

- Eu te autorizei pra sair por aí! – gritou

Goyle estava pensando em alguma coisa para dizer, quando para seu alívio ambos escutaram alguém batendo na porta. Goyle correu para atender, era Pansy.

Draco logo esqueceu sua discursão com Goyle e se aproximou de Pansy, segurando uma caixinha que parecia ter o anel.

Goyle correu para falar com Crabbe

- Pronto, consegui colocar o feitiço imperius no vendedor da loja do anel e o fiz ligar para a polícia, eles pensam que o senhor Draco roubou o anel, e depois liguei para a polícia para dizer que tinha visto o ladrão entrar aqui.

- Ótimo – disse Crabbe

- Blaise concordou em participar da aposta, se der certo, ele irá pagar a quantia para cada um de nós, se der errado, teremos que pagar para ele.

Crabbe concordou.




- Oh Draco! Que anel lindo! Eu aceito casar com você – Pansy mais encantada com o anel do que com o pedido de Draco.

Os dois trocavam olhares carinhosos quando a porta se escancarou, e alguns policiais entraram na mansão.

Draco olhou para os policiais aterrorizado e ao mesmo tempo com raiva

- O-oque...eu...ahn...- Draco limpou a garganta e se recompôs – Como ousam invadir a minha propriedade? - gritou

O policial se aproximou do casal e logo avistou o anel no dedo de Pansy.

- Aqui está o anel!

- O que trem o MEU anel? – gritou Pansy indignada

- Roubado – o policial arrancou o anel de Pansy, que protestara.

- Roubado? Como assim roubado? Eu paguei por ele – falou Draco, pasmo

- Pagou tanto que testemunhas ligaram pra confirmar – disse o policial. Crabbe e Goyle que estavam atrás da porta escutando, deram risadinhas.

- Eu não acredito que você roubou! – gritou Pansy, se virando para Draco. – quer dizer que você não tem dinheiro! – Pansy olhou revoltada para Draco, que estava chocado

- Ah sim – disse o outro policial – recebemos denúncia que você não paga impostos

Draco, que não consegui pronunciar uma palavra, olhava chocado para os policiais e para Pansy, que o olhou com nojo

- Seu pobre! – Pansy empurrou Draco e andou, pisando forte, até a porta – imagina, eu Pansy Parkinson, casar com um pobretão! Que não tem dinheiro nem para comprar um anel! Seu pobre, POBRE!!! - gritou

Draco olhou para Pansy, com a boca levemente aberta, tão chocado que nem percebeu quando o policial colocou algemas nele, e nem se ligou quando foi guiado até o camburão.

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