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Fanfic por Arabella

Tradução de Mione Granger Weasley



DISCLAIMER: NENHUM DESSES PERSONAGENS PERTENCE A MIM, SÃO TODOS DA J.K.ROWLING. ISSO É SÓ UMA DIVERSÃO. OBRIGADA!



Nota da Tradutora: SIM!! SIM!! FANFIC LINDA LINDA LINDA!! PERFEITA!!! LEIAM!! NÃO VÃO SE ARREPENDER! A ARABELLA É DEMAIS!!!!!!

OBS: se passa ANTES da Ordem da Fênix





Depois de mais um dos treinos particularmente exaustivos, Harry entrou pelo buraco do retrato carregando sua Firebolt, atirou sua camiseta suada em uma cadeira e fez menção de ir até o dormitório dos garotos.

“Eu não iria, se eu fosse você,” disse uma divertida, porém alerta, voz, da janela. Harry olhou, surpreso. Simas estava sentado lá, fazendo alguns deveres para o feriado. Normalmente, a este ponto das férias de Páscoa, Simas começava a perder a cabeça. Mas hoje ele parecia positivamente animado. Ele falou novamente. “Como eu disse, Harry,” ele sorriu. “Eu não iria.”

“Por quê?”

“Hermione Granger está lá encima.”

A expressão de Harry mudou de surpresa para choque. Hermione só havia subido lá em uma ocasião – na manhã de Natal do segundo ano – quando a Grifinória estava quase completamente deserta. O que ela estava fazendo lá em uma terça-feira à tarde, quando praticamente a casa toda estava sentada por ali?

“Por quê?” foi tudo o que Harry conseguiu dizer.

Neville, que estava fazendo seus deveres também, olhou para Harry. “Ela teve uma briga com Ron. Das bem feias. E ele subiu lá e ela... foi atrás dele.” Ele engoliu em seco. “Ela parecia pronta para matar.”

“Ela devia!” disse Gina, repentinamente se virando da sua poltrona em frente ao fogo. “Ele estava a aborrecendo novamente por causa do Krum, e isso está ficando muito antigo! Por que você nunca FAZ nada sobre isso, Harry?”

Harry nunca vira Gina tão brava. “O que eu supostamente tenho que fazer?” ele perguntou. “Já mandei ele calar a boca sobre o Krum centenas de vezes.”

“Bem,” disse Gina. “Tente de novo.” E ela se virou para seu dever com um “Hunf”. Harry se virou para Simas, boquiaberto.

“Não foi bom,” continuou Simas, sorrindo. “Você devia tê-los ouvido. São como cachorro e gato, aqueles dois.”

“Sempre foram,” disse Parvati astutamente, fechando seu livro de Adivinhação e lançando a Lilá um olhar superior. “Sempre serão.”

Lilá riu. “NÓS sabemos por que, creio.” Ela disse conspiratoriamente, olhando contente de Parvati para Harry.

“É tão ÓBVIO, não é? É---”

“Absolutamente não da sua conta!” falou Gina, bufando novamente. “É, Lilá? Como você se sentiria se eu dissesse que você e Sim---”

“Não importa, Harry!” guinchou Lilá depressa, fechando a cara para Gina. “Simplesmente não importa!”

“Ótimo.” Gina moveu seus olhos de Lilá para Harry, e ele se sentiu ficando quente pelo olhar estudioso de Gina.

“Que é?!” ele finalmente explodiu. “Eu tenho que fazer algo, então?” Gina assentiu, baixando o rosto. “A não ser que prefira que eu tenha que subir ao dormitório dos garotos também,” ela disse, com um pouco de humor na voz. De alguma maneira, de acordo com a expressão em sua face, ele achou que ela devia fazê-lo, e por alguma razão vaga, ele não a queria no seu dormitório. “Ótimo,” ele murmurou. “Vou dizer a Hermione para descer.”

“E diga para Ron parar de a aborrecer,” insistiu Gina. “Ele não tem direito algum de dizer nada sobre Vítor. É vergonhoso para ela, Harry. Ela tem direito de... de sair com alguém se quiser.” Gina olhou para o outro lado, parecendo frustrada. “De qualquer maneira,” ela falou, rapidamente. “Ron só está chateado por causa de Vítor e de Hermione porque ele quer---” Mas então ela parou de falar e corou. “Bem.” Ela disse, apenas.

Harry não pôde evitar de sorrir, tanto da expressão de Gina quanto ao que ela esteve prestes a dizer. Ele tinha uma boa idéia do motivo de Ron não deixar Hermione em paz sobre Vítor Krum.

“É,” ele murmurou. “Bem.” Gina corou mais e se virou de costas.

Lilá e Parvati pareceram positivamente triunfante.

“Vá então, Harry,” disse Simas, da janela, sua sobrancelha erguendo-se na direção de Lilá. “E depois desça e nos dê os detalhes. Queremos saber se eles tentaram se estrangular.”

“Francamente,” sussurrou Gina, sem se virar novamente.

Harry encolheu os ombros para Simas e Neville e olhou em direção de Gina, mas ela estava de costas e não o olhou de volta, então ele se virou e subiu para seu dormitório, de dois em dois degrais. Ele imaginou que estaria entrando para ver uma cena bem bonita.

Eles deveriam estar puxando os cabelos um do outro à esta hora. Mas cinco anos de experiência com as brigas de Ron e Hermione lhe deram confiança de que eles se largariam logo. Não podia ser pior do que o normal.

Ele atravessou o corredor para a porta marcada com ‘Quinto Ano’ e teria entrado, mas o que ele viu foi tão inesperado que ele recuou.

Ron e Hermione estavam parados, com distância de quase dois metros, apontando suas varinhas diretamente um para o outro. Nos seus rostos, Harry viu, estavam determinadíssimos. Ele se espremeu na parede, enquanto ainda os assistia, e sentiu o pânico se apoderar de sua garganta, pelas expressões nos rostos deles. Não parecia uma piada. Ele nunca vira dois Grifinórios apontarem a varinha um para o outro, exceto no Clube dos Duelos de Lockhart, no segundo ano. E ele certamente nunca viu seus dois amigos se ameaçando com magia. Harry sentiu sua própria varinha sob sua camiseta de Quadribol – ele mantinha o hábito de carregá-la consigo desde seu terceiro ano – a puxou e a deixou em posição, só por via das dúvidas.

“Estou falando sério, Ron.” A voz de Hermione estava decidida. Claramente, era o meio, ou talvez o fim da coversa. “Mais uma palavra sobre ele e eu vou brigar de verdade. Estou ASSIM pertinho,” ela ergueu a mão livre e manteve seu polegar e seu indicador por menos de um centímetro de distância. “Pare com isso. Bem, na frente de todo mundo – você SABE o quão vergonhoso é pra mim?” a voz dela tremeu, mas ela se recompôs e continuou. “Não se atreva a dizer nem mais uma PALAVRA sobre ele pra mim.”

“Ele e você,” sibilou Ron, brandindo sua varinha mais forte. “Eu já tive o suficiente dele e você. Você diz que fica envergonhada – bem devia estar. Se mostrando pra todo mundo o ano todo---”

“Me mostrando---!!”

“Ah, não finja que não sabe do que estou falando.” Ron fez voz de falsete e disse “Foi MARAVILHOSO na Bulgária, Vítor me ensinou TANTO, eu nunca tive férias melhores!” Ron estreitou os olhos. “Nojento.”

“Cale a boca!” os olhos de Hermione brilharam perigosamente. “Cale a boca! É o que eu quero dizer! O ano todo, na frente de todo mundo – nos corredores, nas refeições, nas aulas, na frente dos nossos professores – por quê você se importa se eu gostei ou não da Bulgária? Por que você se IMPORTA?”

Com um rápido aceno, Hermione fez faíscas saírem da sua varinha, errando Ron. Ele pulou, e do lado de fora da porta, Harry pulou também.

“Vá em frente!” disparou Ron, irresponsavelmente. “Me atire o seu pior feitiço! Não pdoe ser pior do que escutar você falar e falar do Vitinho, aquele idiota---”

“Ele é incrivelmente inteligen---”

Ron voltou a fazer voz de falsete e a imitou, “Ele é incrivelmente inteligente!”

“Cale a BOCA!” gritou Hermione, sua voz tremendo. “Pare com isso!”

“Pare VOCÊ!” gritou Ron. “Não quero mais ouvir uma palavra sobre o seu maldito namorado!” A última palavra fora um rugido baixo. “Me faz querer – você nunca devia ter---!”

“O que, Ron? Eu nunca devia ter feito o quê?” disparou Hermione de volta, com a voz estrangulada. “Me diga! Seja lá o que está fazendo você ficar assim, simplesmente me diga!”

“COMO SE VOCÊ NÃO SOUBESSE!”

“EU NÃO SEI!” Hermione agora estava extremamente peto das lágrimas, e sua voz perdera um oitavo e seus ombros começaram a relaxar. “Tudo o que eu sei é, estou tão cansada de você caçoando de mim que eu... eu... eu... Ron, por favor,” implorou ela. “Por favor – você tem que parar. Você está me acusando de algo que não é minha culpa.”

Ron a encarou fortemente, mas não disse nada.

“Apenas ME DIGA o que é,” implorou Hermione. Ron ainda estava em silêncio, a encarando com olhos estreitos.

Hermione esperou outro momento por uma resposta, mas nada veio. Harry, que achava que sabia o motivo do comportamento de Ron, teve que se segurar para não dizer “Diga!” Mas ele mordeu a língua e assistiu enquanto uma derrotada Hermione abaixava a varinha, parecendo muito cansada. “Ok.” Ela disse, quietamente. “É tudo o que eu posso fazer, não é.”

Mas um segundo depois, como se para fazer um último esforço, ela olhou para Ron rapidamente e todo o calor estava de volta na as voz. “Me diga,” ela falou novamente. “Por favor, Ron. Seja lá o que for, sério, qualquer coisa, mesmo se for---” Ela corou um pouco e olhou para seus pés.

Harry ergueu suas sobrancelhas. Hermione, parecia, sabia qual era o problema com Ron. “Você pode me dizer, eu juro,” ela terminou, dando um passo para perto dele.

Mas novamente Ron não disse nada, nem a encarou, e Harry podia ver que as lágrimas de Hermione estavam ameaçando cair. Como se fosse um esforço para esconder, ela se virou de costas e colocou suas varinha dentro das suas vestes, e esfregou os olhos indo em direção à porte.

Agora Ron falou – tão abruptamente que ele sobressaltou Harry, Hermione e ele próprio. “Não. VOCÊ diga para MIM. Você me DIGA como realmente se sente em relação ao Krum.”

Hermione se virou lentamente e engasgou. “O quê---?”

“É sério isso, com você e ele?” continuou Ron, na mesma velocidade, com voz baixa. “Apenas me diga, vá em frente.”

Hermione estava muito surpresa por esse repentine e intimado interesse por sua vida amorosa para formular uma resposta, e agora que Ron tinha começado a falar, ele começou a ficar impaciente por uma resposta. Ele jogou sua varinha em sua cama, deu um passo à frente e segurou as mãos de Hermione. Se o rosto dela demonstrava surpresa antes, agora demonstrava absoluta incredulidade.

“Ron,” ela começou lentamente, olhando para suas mãos nas dele. “Eu não enten---”

“Por que se você realmente gosta dele-” Ron fez uma careta, como se esse pequeno conjunto de palavras lhe causasse dor física. “Então... então eu vou recuar. Mas se você não gosta dele...”

Hermione piscou. “Sim?” ela sussurrou. “Se eu... se eu não gostar dele... ?”

Harry prendeu sua respiração e esperou. Isso era um momento espetacular, e mesmo que ele soubesse que não devia estar escutando, ele sentiu uma inacreditável curiosidade para saber quem diria o quê.

A tensão era palpável e ele mudou de apoio de um pé para o outro.

“Bem, se você não gosta dele, então...” Ron falou. Ele parecia que estava tentando reunir coragem. Sua face estava direcionada para baixo, ele estaa nervoso. Ele estava quieto.

“Então?” A voz de Hermione aumentou. “E?” Ron pareceu continuar com seu nervosismo, e Hermione deixou sair um sussurro.

“Fale agora MESMO, Ron,” ela disse finalmente. “Ou então não fale. Mas de qualquer jeito, você tem de parar de ser tão mau comigo o tempo intei---”

Mas Hermione não chegou a terminar seu ultimato. Ron tinha tomado sua decisão. Harry assistiu o rosto do seu amigo mudar de uma nervosa indecisão para uma grande determinação, e num flash de longos braços, Ron agarrara Hermione e pressionara sua boca contra a dela, num rápido e inconfundível beijo.

Harry teve que enfiar o pulso na boca para se impedir de comemorar gritando este grande evento. Ele olhou rapidamente pelo corredor, para ver se ninguém estava vindo, e então se virou de volta para a cena. Ron tinha largado Hermione e estava de costas para ela, esperando para ver o que ela faria, parecendo bem selvagem.

Hermione, por sua vez, estava absolutamente atordoada. Quando Ron a soltou, ela congelou. Sua boca estava parcialmente aberta e ela colocara seus dedos sobre ela, como para testar que o que tinha acontecido fora real.

“Ah...” ela ofegou. “Ron...’ E então ela se atirou para frente e o beijou do mesmo jeito impetuoso. Quando ela se afastou, Ron deixou escapar uma espécie de risada sem fôlego.

“Hermione!” disse ele. Os dois ficaram lá por um minuto, respirando estranhamente, e então, num instante, Hermione tinha se virado e saído do quarto, mal evitando de colidir com Harry em seu caminho para o salão comunal, parecendo vermelha, feliz e assustada. Graças, ela estava longe de perguntar se Harry havia visto ou escutado alguma coisa. Ela correu pela escada dos dormitórios masculinos e sumiu de vista. Harry escutou por um momento, então ouviu o som de vozes na sala comunal – as perguntas de Parvati, o risinho de Lilá... e então um murmúrio de Gina que parecia ser “Fiquem quietos, todo mundo. Vamos subir, nos deixem em paz.”

Harry sacudiu sua cabeça, para limpar os pensamentos que estavam vindo em sua cabeça, e então olhou para o quarto. Ron tinha se atirado na cama com uma expressão de choque em seu rosto. Ele tinha acabado de beijar Hermione. Direto na boca. Harry sentiu um choque passar por ele, mas se sacudiu. Ele queria ver o quanto Ron iria contá-lo, sem ter de perguntar. Ele colocou sua varinha sob sua camiseta, assumiu uma expressão de inocência e entrou no dormitório.

“Ooi,” ele disse, casualmente. “E aí?”

Ron manteve seus olhos fechados e não se moveu. Harry fez uma pausa, imaginando como ele poderia puxar o assunto do que ele tinha acabado de ver, sem revelar que ele tinha visto. “Você está dormindo, ou o quê?” Harry disse, alto.

Ron abriu seus olhos e encarou para o teto, sobre ele. “Acordado.” Ele disse.

Harry considerou e então disse “Er – Hermione estava aqui? Eu a vi no corredor.”

Ron olhou para o outro lado. “É, ela estava aqui.” Ele mal murmurou.

“E?” perguntou Harry, desesperadamente que isso soasse ocasional. “O que ela estava fazendo no dormitório dos garotos?”

Ron ainda estava quieto. Harry ficou impaciente, mas tentou manter a casualidade na sua voz. “Você vai ou não me responder?” perguntou ele, no que ele esperou que fosse um normal e indiferente tom de voz. “Aconteceu alguma coisa?”

Ron riu. “Eu que o diga,” ele disse, baixo. Mas Harry escutou.

“O que, então?” Harry perguntou, um tanto rápido demais. Mas Ron não pareceu perceber. Ele rolou na cama e se sentou repentinamente, encarando Harry, suas mãos agarraram a colcha da cama. “Não sei como te contar isso, Harry...” ele disse lentamente. Harry prendeu a respiração. “... mas eu... bem, Hermione... estávamos brigando... ela estava ficando chateada...” Ron sacudiu sua cabeça asperamente, e isso pareceu clarear sua mente. “Eu beijei ela, Harry.”

“O que… Hermione?” disse Harry lentamente, tentando soar surpreso. Não foi difícil. Afinal, era... Hermione.

Ron riu novamente. “É. Você acredita... eu acho... eu acho que eu GOSTO dela!”

“Acho que sim!” falou Harry, deixando sair um suspiro de alívio. Ron contara para ele. Ele não tinha que fingir que não sabia. Ele não estava sem saber de nada. Seria ruim o suficiente seus dois melhores amigos ficarem se beijando por aí – mas seria realmente pior se estivessem o fazendo secretamente. Pelo menos não ficaria inconfortável entre eles. Se sentindo muito caridoso e muito impressionado com o que Ron conseguira fazer, ele olhou para Ron e sorriu. “Então...?”

“Ela...” Harry teve que prende o riso, porque mesmo que ele soubesse a resposta para a pergunta que estava prestes a fazer, ainda era muito legal ouvir de Ron. “Ela... te beijou de volta, ou algo assim?” A boca de Harry estava torcida num sorriso preso, enquanto ele aguardava a resposta do amigo. Ron pareceu absolutamente confuso.

“Sabe do que, Harry?” ele disse, seus olhos fixos num ponto, como se estivessem assistindo a cena. “Ela... ela me beijou de volta sim.” Ele abriu seus olhos e piscou, forçando-se a focar os olhos no amigo. Completamente mistificado, ele olhou para Harry. “Acho que ela gosta de mim também,” ele murmurou, olhando para seus dedos, que ele mantinha fechando e abrindo.

“Acho que sim!” disse Harry. “Ela parecia bem, er, bem feliz, sabe, quando eu a vi no corredor.”

“Pareceu?” perguntou Ron imediatamente, parecendo muito grato por estas notícias. “Ah, que bom. Quero dizer, estou contente, quero dizer...” Ron respirou fundo, e então pareceu petrificado. “O que eu faço agora?” ele gemeu. “Não faço a menor idéia!”

“Nem eu,” disse Harry, sorrindo. “Talvez você devesse escrever um poema,” ele sugeriu, num tom risonho.

Ron o encarou rapidamente e sorriu antes que pudesse evitar. “Ah, cala a boca.” Ele respondeu, atirando um travesseiro em Harry, que o pegou facilmente e jogou de volta para Ron, que deixou que o travesseiro o atingisse na cara e a cobrisse. Ele ficou lá um minuto e então falou, com uma voz estrangulada pelo travesseiro. “Você devia tentar, sabe, Harry. É fantástico.”

Harru sorriu. “O quê?” ele disse. “Beijar Hermione?”

Ron saiu detrás do travesseiro e lançou a Harry um olhar que o disse para não brincar com essas coisas novamente. “Não.” Ele disse brevemente. “Outra pessoa.”

“Certo,” riu Harry, rolando os olhos, os fechando e se atirando em seu travesseiro com a imagem de uma garota em particular na sua mente. “Cho?” ele suspirou. “Esqueça. Sabemos que não vai acontecer.”

“Outra pessoa, então.” Repetiu Ron, encolhendo os ombros e caindo no travesseiro, como se agora que ele já o tinha feito, fosse a coisa mais fácil do mundo, agarrar uma garota e a beijá-la. “Há milhares de garotas nessa escola, e tenho certeza que teve ter uma boa sim. De qualquer maneira, você tem praticamente um fã-clube.”

Mas com aquele comentário, Ron sentou-se novamente, um pensamento parecendo ocorrer a ele. “Só fique longe da minha irmã, ok?” ele disse, cruzando os braços e erguendo uma sobrancelha, num tipo de aviso para Harry. Seu tom de voz estava calmo. Mas Harry conhecia Ron o suficiente para saber que o amigo não estava inteiramente brincando.

Harry começou a se sentir culpado de alguma maneira, repentinamente. No momento em que Ron dissera aquilo, a imagem usual de Cho Chang na cabeça de Harry foi substituída sem aviso. Em sua mente viera, espontaneamente, uma imagem de Gina Weasley, corando insistentemente para ele da sua poltrona, em frente ao fogo. Ele sentiu seu coração dar um pulo engraçado, e ele piscou em surpresa. Ron ainda o estava encarando, braços cruzados, esperando uma resposta. Harry sentiu uma perda, mas não quis se trair. Em vez disso, ele forçou uma risada. “Certo, Ron,” ele disse cuidadosamente, acenando com a mão como se fosse uma idéia idiota. “Eu ficarei longe de Gina.” Ron pareceu satisfeito, e voltou à sua posição na cama, encarando o teto, presumivelmente pensando no que ele faria agora que tinha beijado Hermione.

Harry, do outro lado, estava altamente preocupado. Outra lembrança de Gina veio à sua mente – ela estava pálida, fria, mal e mal viva, o jeito que ela estava na Câmara Secreta. O pensamento lampejou na mente de Harry – não pela primeira vez – que Gina Weasley era a única pessoa que ele conhecia, além de si mesmo, que enfrentara Voldemort sozinha e saíra viva. Seu coração deu outra batida estranha.

Harry tirou seus óculos e fechou seus olhos, sentindo-se apreensivo em relação a Ron. De repente, para sua própria surpresa, ele não tinha mais tanta certeza de que ficaria longe de Gina Weasley, afinal.



Nota da Tradutora: LINDA, NÃO??? Gente, amei essa fic, eu ria alto enquanto traduzia! Amei amei amei! Se não cuidarmos, a Arabella vai tomar o lugar da J.K! ^^

*uma brincadeira um tanto quanto séria O.^*

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Comentários (2)

  • Mariana Berlese Rodrigues

    SIMPLISMENTE P-E-R-F-E-I-T-O ESSE CAP. A-M-E-I *.* #MORRI  A-M-E-I <3 <3 <3  MUITOOOOOOOOOO LINDAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA *.* CHOREI AQUI :)

    2013-02-11
  • Moderação

    Mione Granger Weasley, tivemos o caso de uma autora que usou essa fic sem citar a tradução. Você poderia, por favor, entrar em contato com a moderação ([email protected]) citando o nome da fic traduzida e/ou link para resolvermos a questão da outra autora? Obrigada, Artemis Granger - Moderadora FeB qtl { position: absolute; border: 1px solid #cccccc; -moz-border-radius: 5px; opacity: 0.2; line-height: 100%; z-index: 999; direction: ltr; } qtl:hover,qtl.open { opacity: 1; } qtl,qtlbar { height: 22px; } qtlbar { display: block; width: 100%; background-color: #cccccc; cursor: move; } qtlbar img { border: 0; padding: 3px; height: 16px; width: 16px; cursor: pointer; } qtlbar img:hover { background-color: #aaaaff; } qtl>iframe { border: 0; height: 0; width: 0; } qtl.open { height: auto; } qtl.open>iframe { height: 200px; width: 300px; }

    2011-03-21
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