Cap. 10 – O reencontro entre o



Cap. 10 – O reencontro entre o passado / presente;

os anseios de Snape e

novos integrantes para a Armada Dumbledore







No salão principal



- Não ria, Luna! – disse Harry percebendo que a corvinal não se agüentava.

- Ah! Harry! Você não reparou que os únicos marcados em toda escola são Draco e você? – disse Dino com um sorriso nos lábios quando abraçava Gina por trás.

- E sinceramente, você já tinha cicatrizes e todo mundo já estava acostumado! Agora o Draco está cômico com aqueles dizeres SANGUE RUIM! – disse Simas dando gargalhadas.

- É mesmo! Hogwarts toda gozaram literalmente da cara dele o dia inteiro! – Zacarias Smith chegava e quase apontou para Malfoy, mas foi impedido por sua colega de casa Susana:

- Lembre-se não deseje algo ao outro aquilo que você não desejaria para você!

Isto mesmo! – aprovou Mione.



Realmente, a marca de Draco era gritante mais visível do que do Harry. Malfoy estava sem graça na frente de todos. E na mesa principal Snape olhava para seu pupilo e comentou algo com Larissa que sorriu e respondeu deixando o professor com mais aversão ao fato.



- Hermione, por que você foi a única que não sofreu o constrangimento? – disse Neville que ainda tinha meleca de trasco na pele para tirar e chamando a atenção de Harry para mesa grifinória.

- Digamos que uma voz me disse para não desejar nada a ele! – respondeu Granger calmamente.



Quando todos terminaram, caminharam para os dormitórios.



- Então, Harry! Achou a foto? – perguntou Gina.

- Não, infelizmente! Mas tentarei novamente procurar dentro meu malão! Às vezes caiu lá! - Boa noite! – respondeu desanimado entrando no quarto.



Os garotos dormiram, enquanto Harry folheava página por página procurando a foto de Lara. Em vão, não estava lá.



Harry começou a retomar sua leitura do diário, mesmo cansado. Só que dessa fez o feitiço de Larissa jovem lançou naquela época surtiu efeito: o dormitório se transformou no lugar escrito pela corvinal que parecia uma casa:





Londres, agosto/1975 – 5o. ano

Realmente, está sendo as melhores férias que eu tive. Eu e Lílian fomos para casa de Alice. Chamamos Narcisa também que de vez em quando saía de casa dando desculpas.

- Qual foi a desculpa desta vez, florzinha? – perguntou Lílian.

- Bem! Lílian! Disse que iria à mansão Malfoy!

- Não é perigoso, Narcisa? – Larissa preocupada.

- Não! Acabei de chegar de lá! Lúcio me deixou na casa da vovó que é aqui perto: O largo Grimmauld, número 12.

- Bem pensado! – elogiou Alice.

- Sirius estava lá, mas teve uma briga feia com meus tios! Presenciei brevemente, mas não fiquei, pois queria estar aqui!

- Por que Sirius brigaria com os pais? – perguntou Alice.

- Acredito que ele tenha ciúmes de Régulo, o irmão mais novo! – respondeu Narcisa.

- Não! Sirius é um dos melhores alunos da escola! Ele não se rebaixaria a tal situação! – disse Larissa prontamente.

- Sua opinião não conta, Lara! Você está apaixonada por ele! – disse Narcisa.

- Hummm! – Alice e Lílian suspiraram.

- Não tem graça! – disse Larissa.

- Não tem mesmo! Você com este óculos, aparelhos e cabelos presos! Ainda mais uma princesa como você é! – disse Narcisa enquanto tirava os apetrechos de Larissa.

- Boa idéia, Narcisa! Como eu sentia sua falta em Hogwarts, amiga! – disse Alice.

- Então está combinado! Amanhã, teremos uma nova Larissa Helena McClaggan para o quinto ano em Hogwarts. – disse Lílian.



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Hogwarts, setembro/1975 – 5o. ano



De volta a escola de magia e bruxaria de Hogwarts. Realmente, eu não sou a mesma Larissa. Pelo menos fisicamente e esteticamente. Estou usando uma lente de contato transparente, meus cabelos soltos e sem aparelho nos dentes. Meu guarda roupa modificado.



Hoje na festa de boas vindas, Sirius estava lá na mesa grifinória brincando com o Potter, mas quando me virei reparei um rosto que a um bom tempo não via: Severo Snape de Sonserina, mas de repente ele abaixou a cabeça percebendo que olhei para ele.



Diário! Dumbledore disse que haverá um baile mascarado no dia das bruxas. Não vejo a hora.

Ass.: Lara.

Os.: Narcisa está mais unida que nunca! Vamos assumir publicamente nossa amizade! Legal!

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Hogwarts, setembro/1975 – 5o. ano

Estamos estudando que nem loucas!

Hoje, eu conheci um aluno de grifinória que via muito pouco apesar de ser do mesmo ano. Lilian me apresentou a ele: Remo John Lupin.

Ass.: Lara



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Hogwarts, início de outubro/1975 – 5o. ano

O pessoal de sonserina torce o focinho quando vê Narcisa andando, conversando e estudando conosco.

- Olá! Lílian, Alice, Frank e Lara! – disse Lupin se aproximando

- Sente-se! – disse Larissa enquanto Lupin olhava e sentava ao lado de Narcisa.

- Oi! Prazer, Remo.

- Oi! Narcisa. – cumprimentando-o.

- Estuda conosco Lupin? – disse Frank Longbotton.

- Claro!

- Vai ao baile? – perguntou Narcisa.

- Bem! Talvez!?!? Você quer que vá? – perguntou remo deixando Narcisa corada. Neste momento Lílian dá uma singela piscadela para Lara e o casal Alice e Frank.

- Com licença, eu e Frank vamos passear! – disse Alice, puxando o namorado bruscamente pelo braço.

- Ah! Lembrei! Lara, vamos à biblioteca? – Lílian para McClaggan.

- Vamos, então! Daqui a pouco, nós voltaremos! – Lara para o Remo e Narcisa.



Diário! Só que eu e Lílian não voltamos. Amanhã saberemos o que Narcisa conversou com Remo.

Ass.: Lara



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Harry assistia tudo que Lara escrevia no diário como se fosse a penseira de Dumbledore. Ficava maravilhado em ver sua mãe jovem e com aproximadamente a sua idade. E aquelas moças tão diferentes entre si, mas amigas.



O grifinório continuou a ler e a cena a seguir, foi de Narcisa contando o assunto com Lupin. Elas estavam no caramanchão que é igual ao que encontra no pátio da escola, atualmente.





Hogwarts, outubro/1975 – 5o. ano



- Narcisa! Conta! – disse Alice curiosa.

- Contar o que? – Narcisa fingiu que não entendia de forma fria.

- Ah! Pára com isso! Não começa a nos enrolar. Há dias que você não quer tocar no assunto!!! E ainda temos que agüentar vocês trocando olhares. Assim, não Narcisa! – falou Lílian com um sorriso.

Narcisa olhou para Larissa procurando ajuda, mas:

- Não olha para mim, assim! Também estou curiosa!

- Bem! Não foi nada de mais. Ele perguntou novamente se eu gostaria se ele fosse. Eu disse que sim. Então, ele me convidou a acompanhá-lo!

- O QUE? E VOCÊ VEM DIZER QUE NÃO È NADA DE MAIS! ISTO É MUITO LEGAL!!! E VOCÊ ACEITOU LÓGICO! – disse Evans empolgadéssima.

- Não! Quero dizer que iria pensar!! – disse Black receosa com a reação da amiga.

- Tshc! Tsch! Típica sonserina! Joga para frente o que poderia ser facilmente decidido hoje! – falou Larissa balançando a cabeça negativamente.

- Não é bem verdade! Eu o perguntei caso se ele sabia que já sou noiva! E não poderia sair com ele, assim na frente de todos!

- E o que ele respondeu? – Lílian parecendo que já sabia a resposta.

- Que... que... não seria problema nenhum, pois estava convidando como amigo e não estava me pedindo em casamento! – disse Narcisa dando as costas para as amigas.

- Uhhh! Temos um amigo grifinório que responde sem medir meias palavras para concorrer com Narcisa com a mesma personalidade. – comentou Lara olhando para Black.



Um momento de silêncio se instalou no local. Então, Narcisa disse:

- Ele! Ele é um...! um...sangue rui...!

- Mestiço? – completou McClaggan.

- É! – afirmou Narcisa se virando as 3 colegas e com uma cara de desgosto.

- Obrigada, Narcisa! Que eu saiba tem 5 anos que você é amiga de uma sangue mestiça! – falou Lílian fitando com certa mágoa da amiga.

- Não! Você é diferente, Lílian! – a futura senhora Malfoy tentou consertar abraçando Evans.



Lílian saiu correndo chorando e Alice foi atrás. Narcisa ficou parada tentando entender o ocorrido. E olhando para Lara, ela a abraçou quando uma lágrima começou a cair daquele olho cor de mel.







Harry adormeceu chorando.



******

Sexta-feira tinha chegado, muitos deveres para serem feitos e os grifinórios não tinham definido quem seria o capitão do time de quadribol.



Estavam entrando no salão principal para o almoço.



- Droga! Além de agüentar a raiva dupla de Snape em fazer os triplos deveres de poções! Estou preocupado por não termos definido o nosso capitão. – disse Harry com raiva em cada palavra que pronunciava. E continuou sua argumentação:

- Está difícil! Ninguém tem mostrado uma característica de liderança!

- Você, Harry! – disse Dino de mão dadas a Gina que concordou prontamente.

- Não! Temos a Armada Dumbledore e eu já sou líder....- neste momento Harry foi interrompido por Zacarias Smith:

- É mesmo, Harry! A AD vai continuar, não vai? – perguntou Neville com olhar atento de todos.

- Claro que vai dar, Neville! Agora não tem Umbridge! – falou Ron voltando olhar para Hermione.

- Sim! Isto é possível, mas?... A nossa nova professora deve saber – disse Mione e completou falando que devia perguntar a McClaggan.



Harry olhou para mesa principal, Larissa não estava lá. Na certa preparando a próxima aula. Depois disse aos colegas da AD que estavam ansiosos:

- Certo! Vamos perguntar para ela daqui a pouco.



Na sala de DCAT, Larissa ensinava técnicas para aumentar a concentração, mas Harry não conseguia se concentrar toda vez que olhava para professora. Lembrava dela com as amigas.

- O que foi, Harry? Por que? (pausa) Como você?– disse Larissa olhando para Harry e suspeitando de algo.



Harry subitamente lembrou que estava numa aula que os alunos tinham que evitar que suas mentes fossem vasculhadas. E... McClaggan foi levemente empurrada para trás:

- Desculpe-me, Professora McClaggan! Eu não queria...! A srta. machucou! – Harry levantou da cadeira preocupado.

- Não! Está tudo bem! Vejo que você foi o primeiro aluno que conseguiu bloquear! Parabéns, Potter! – falou Lara quando levantava e se voltou para o centro do circulo e continuou a dizer:

- Então, classe! Percebo que Potter está guardando algo que não quer que seja revelado, pois isto tem um valor significativo para ele. Este é um dos segredos para bloquear o feitiço de penetração na mente: Legiminência. Entretanto, deve se esforçar mais Harry, pois não posso perceber o que está sentindo. Isto é fatal!

- Por que, professora? – perguntou Zabini de sonserina.

- Bem, Blaise! Caso um bruxo das trevas souber o que sente, poderá usar isto contra você. Por exemplo, descobrir que você tem alguém em especial. Alguém que você ame. Então, o bruxo pode usar isto e atrair para uma armadilha..

- Ahhh! – a sala ficou impressionada. Harry sabia exatamente que a professora dizia, pois vivenciou isto em junho.

- Quer dizer que eles podem até criar ilusões em nossas mentes? – perguntou Neville espantando com a coragem de perguntar.

- Sim! Como vocês puderam presenciar a magia não só feita com varinhas. E... bem.... há outras formas de bloqueio sem uso desse tipo de magia. Por exemplo, as poções que tomadas previamente podem realizar o bloqueio desejado! – disse a professora olhando para todos os alunos.

- Poções? Professou Snape... – perguntou Malfoy.

- Sim, Draco, “a beleza de um caldeirão cozinhando em fogo lento, com a fumaça a tremeluzir, o delicado poder dos líquidos que fluem pelas veias humanas e enfeitiçam as mentes, confundem os sentidos”.(*). Então, as poções podem confundir suas mentes quando tomadas previamente, logo, confundirá quem fizer Legiminência em vocês. Claro, que os ingredientes mudam neste caso especifico, ou seja, defesa contra a arte das trevas.

- Uau! Quais ingredientes? – perguntou Neville pela primeira vez interessado em poções. Também pudera, toda aula do Snape, Longbottom era humilhado publicamente.

- Sinto, Neville! È anti-ético responder esta questão! Receio que deverá perguntar ao Professor Snape! – disse Larissa fazendo a expressão do rosto redondo do Neville murchar e também fazendo a turma de sonserina rir.

- Mas..... Há outra saída, senhor Longbottom! – falou Lara quando rostos dos sonserinos mudaram de forma. Então ela continuou:

- Mas não é anti-ético, pedir para dever que vocês pesquisem a relação do mundo poderoso das poções contra a magia da arte das trevas. As referências de livros e artigos estão anotadas no quadro e elas se encontram na sessão reservada da biblioteca. Não se preocupem! Já autorizei a Sra. Pince, entregando-lhe uma lista com a relação dos seus nomes e casas. Favor entregar-me na próxima aula, o trabalho com quatro pergaminhos. Então, fazem as anotações!



Enquanto transcreviam o dever, Zacarias sussurrou:

- Vai lá, Harry!

- O quê? Pra que?

- Pedir a ela!!! – Susana em tom alegre.

- Hum?

- AD!! – Antonio Goldenstein afoito.

- Não! Sem jeito! – discordou O-Menino-Que- Sobreviveu.

- Esta é a nossa chance!!! – disse Hermione

- Por que você não vai, Mione? – retrucou o amigo e Granger fez cara feia.

- Que isso, Hermione!!! Se bobear, ela até deixa, nós treinarmos na própria sala de DCAT! Larissa é legal, apesar de ter feito aquilo na primeira aula! Você viu lá na mans…Ai!Ai! - Ron não pode completar, pois Harry pisou no pé dele. Então, Larissa levantou e perguntou:

- O que há com vocês?



Todos olharam para Granger pediu a palavra a Larissa que concedeu sem hesitar.



Harry olhou e viu que Larissa encarava Hermione. A amiga inteligente sorriu com os lábios. Inspirou o ar e levantou do banco e se dirigiu a frente da professora:



- Como todos sabem, as aulas do ano passado foram dadas pela Srta. Umbridge e apenas as leituras dos livros eram permitidas, ou seja, o uso das práticas com varinhas nos foi negado.



Todos balançaram as cabeças de maneira afirmativa. Mione continuou:

- Nós sabemos que a prática é necessária para ganharmos experiência no uso dos feitiços aprendidos. Então, a Armada Dumbledore foi criada durante o 5o. ano, mas atuamos em segredo, pois tínhamos receios de sermos expulsos, e…



Larissa se inclinou e colocou a mão no queixo para prestar mais atenção.



- ....e bem! Nós pensamos em continuar a realizar nossas práticas este ano, mas sem esconderijos ou receios. Ou seja, com autorização da....



- Por favor, Srta. Granger! - A nova professora interrompeu Hermione chamando para mais perto da mesa.



Logo depois, Larissa deve ter perguntado alguma coisa sobre o Harry, pois Mione apontou para o amigo. Imediatamente, Granger voltou para cadeira sem resposta.

- Pelo que eu entendi, vocês estão pedindo a minha autorização para a continuação dessa Armada.



O sinal tocou e Larissa disse:

- Gostaria de amadurecer mais a idéia. E darei a resposta a vocês... – sorriu enquanto os alunos saíam.

- Mas, professora, é sim ou não! – disse Rony rapidamente. Mione o cutucou repreendendo.

- Entendendo, Rony! Eu entendendo sua pressa, mas tudo ao seu tempo!



Quando todos quase saíram, Lara chamou Rony e comentou algo com ele.



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(*) HPePF, 1o. livro de JKR, cap. 08: O mestre de poções, pág. 120, na versão brasileira.



*****



- Eu disse a ela que gosto jogar xadrez de bruxo e logo depois ela falou: “Então você sabe o que fazer”. – repetiu Ron quando chegou para o jantar.

- E você se intitulou capitão sem nossos votos? – perguntou Jack indignado.

- Não! Segui a sugestão e a orientação da professora McClaggan! – Ron seguro em suas palavras e continuou:

- Alguém tinha tomar uma decisão! Ninguém se decidia.

- Parem de reclamar! Rony tem razão! – disse Hermione olhando para mesa dos professores. A professora Minerva chamou a atenção de todos os alunos e professor Dumbledore se pronunciou:

- Caro, alunos! A professora McClaggan esteve comigo nos últimos instantes antes do jantar e estudamos algumas possibilidades e ... (Larissa trocou olhares para Dumbledore) pelo que eu entendi o que me foi passado por ela. Um grupo de prática de DCAT foi formado aqui em Hogwarts no ano passado denominado: Armada Dumbledore. Esta turma veio pedir a professora para que esta tal Armada continuasse funcionando. Então, conversamos e chegamos a conclusão que:

1) Que realmente, Srta. Granger, sua idéia surtiu tanto efeito positivo que todos que fizeram tal Armada receberam excede as expectativas nos NOM`s em DCAT.

2) Que realmente nestes tipos de estudos práticos necessita de um líder ou como poderíamos dizer um monitor estudantil que tenha um conhecimento superior aos demais sobre determinadas disciplinas. E isto o senhor Harry Potter demonstrou extrema habilidade em feitiços de defesa contra artes das trevas.

3) Pelas atuais conjunturas no nosso mundo mágico, agora que sabemos que Voldemort retornou, percebemos que se tornou mais que necessário reforço dos nossos esforços na luta contra o mal.



- Por favor, Larissa!

- Eu autorizo a Armada Dumbledore a continuar seus estudos práticos e que senhor Harry Potter será o meu monitor estudantil nesta arte fabulosa de vencer o mal. Gostaria de dizer que esta Armada está aberta a todas as casas – Sonserina – inclusive!



Dumbledore se adiantou:

- Sim! E gostaria de acrescentar que esta Armada não só será DCAT, mas por sugestão da própria professora será aberta a todas as disciplinas de Hogwarts. Os professores nomearam – assim como Lara o fez – seus monitores estudantis que mais tem a contribuir em conhecimento específico preparando para quem sabe uma futura docência em nossa escola.



Todos adoraram a idéia. Principalmente, Draco que é claro foi nomeado pelo Snape para dar monitorias em poções.

- Eu não vou fazer!!! Prefiro você a ele! – disse Harry falando para Hermione.

- Pára com isso! Eu já estou monitorando a disciplina de Aritmancia! E ainda sou monitora da escola – disse Hemione.

- Puxa, olha a distribuição! – comentou Dino e disse a relação:

Neville é o monitor em herbologia;

Parvati ganhou de Lavender o lugar para monitorar Adivinhação;

Lisa Turpin: runas antigas;

Cátia Bell para auxiliar Madame Hooch nas aulas de vôo em vassouras;

Susana Bones, astronomia;

Ana Abbot, estudo sobre trouxas;

Justino Finch-Fletchley, tratos de criaturas mágicas;

Amélia Greengrass, transfiguração e;

Blaise Zabini, feitiços.



- Além de Draco, mais dois sonserinos entraram na lista: Amélia e Blaise! – comentou Rony meio que contrariado e olhando

- Bem! Vocês perceberam que a maioria da Armada é monitora estudantil! Estou satisfeita! – falou Hermione bem feliz.

- Mas pode ter certeza que não vou com Draco! – definiu Harry a sua postura.

- Harry! Você quer ser auror ainda? – perguntou Gina enfática.

- Sim!

- Então, você tem estudar muitos poções também!

- Gina tem razão! Com licença! – falou Hermione levantando por que tinha acabado de ver a professora McClaggan passar pelo pátio e seguindo para o caramachão.

- Oi! Você não sabe o que eu ouvi? Draco Malfoy disse que nem morto fará DCAT com você Harry! Posso me sentar? – disse Zacarias Smith chegando na mesa de grifinória.

- Claro! E isto já era esperado! – concluiu Ron olhando para Hermione que curiosamente acompanhou a professora Larissa em direção a Torre de Corvinal.

- Para onde ela vai com a Larissa, Harry? – perguntou o ruivo.

- Talvez, pegar um livro emprestado!? – respondeu ao amigo.



Realmente, a cada dia, a cada semana que passava, mais coisas para aprender, para treinar para passar. As aulas de DCAT estavam sendo as mais concorridas entre os alunos de Hogwarts. Os alunos dos primeiros anos queriam já aprender coisas avançadas, mas era cedo demais. Eles tinham que amadurecerem.



Harry parecia que iria estressar. Pelo menos o que servia de consolo, a cicatriz não doía e não estava mais tendo sonhos com Voldemort ou Tom Riddle.



E também o prazer inexplicável das aulas de orientações particulares para ensino de DCAT com Larissa que eram duas vezes por semana no turno da noite, logo após a astronomia. Harry sentia algo que descia até o ventre só de ver aquela mulher....



Uma mulher realmente bonita: cabelos castanhos muito escuros contornavam despretensiosamente o rosto angular bem delineado. Tinha uma pele morena clara e olhos azuis acinzentado. E um sorriso... Ele sentiu algo que emanava daquele sorriso que o mundo podia explodir que tudo estava bem. “Em paz”, pensou o garoto.



Incrível como você é bem adiantado e gosta de aprender Harry! – disse Lara colocando a mão sobre a do rapaz.

- Eu tive aulas particulares, professora! – disse olhando sem graça para ela.

- È mesmo! Com quem? – Larissa curiosa.

- Professor Lupin dedicou a me ensinar um Patrono para que eu pudesse me proteger dos dementadores.

- Remo! Bom amigo! – comentou Lara. “Mais alguém de ensinou?”

- Professor Snape, ano passado, tentou me ensinar Oclumência! – disse desanimado.

- Ah, sim! Snape! Ótimo oclumente! Realmente ele esconde algo que não quer que seja descoberto! – disse Larissa levantando da cadeira e dando as costas para Harry.



Potter estranhou, pois Larissa fez um breve silêncio.

- Harry! Mudando de assunto! Gostaria de dizer que estudei no mesmo tempo de seus pais.

- Eu já sabia! Professor Lupin me contou!

- Então, ele deve ter contado que conheci a sua mãe!

- Sim! Ele disse que vocês eram muito amigas!

- Certo! Lílian Evans, Alice Kell, Narcisa Black e eu éramos amigas! Acredito que você já deduziu isto! - olhou para Harry e continuou a falar:

- Depois do nosso último ano em Hogwarts, cada uma tomou um rumo, as se precisássemos nos encontrar, mandaríamos sinais. Para sua mãe, eu dei um Augúrio chamado Aurus

- Ah! Gostaria de agradecer o que você me deu!

- Este que eu te dei é filhote de Aurus. Já deu um nome?

- Não, estou pensando ainda. Ele é tão quieto, quase não faz barulho. Talvez Aurus II. Recentemente Hagrid está com ele.

- Gostei de Aurus II. E! Bom, Rubeo. Não sei o que seria de mim, se não cuidasse dos meus animais.

- Percebi que tem uma cavalo?!

- Sim! E coloquei o nome dele igual de uma pessoa que adorei!

-Sirius Black?

-Como você sabe?

-Lupin.

-Ah!Bom amigo, mas está me saindo um mal amigo! Entretanto, é só Sirius! Não tem Black! – disse rindo.

-Vocês? Você e Sirius namoraram?

-Por um tempo, sim! Mas depois, descobri uma coisa grave que ele fez e que nunca esperaria por tal atitude infantil que poderia acabar em morte.

-Seria o caso no Salgueiro que meu pai salvou o Snape?

-Puxa! Acredito que você saiba muita coisa das histórias de Hogwarts?

-Não tem nem como não saber! Snape sempre me lembra que pareço com meu pai em forma e jeito.

-Bem, vou discordar de Snape! Até agora, eu não vi Tiago e muito menos Lílian! Estou vendo Harry, só Harry!



Harry sorriu e disse:

-Queria saber tanto sobre minha mãe! Até hoje só ouvi do meu pai! – falou Harry quando saíam da sala de DCAT e se dirigiram para corredores opostos.

-Contarei-te Harry, mas amanhã em Hogsmead, OK? Boa noite! – disse Lara. “Ah! Você tem um espelho de mão, não tem?”

-Tenho! Sirius me deu.

-Você poderia levá-lo?

-Por que?

-Acredito que..?? Leve-o depois te explico! Bons sonhos! – disse beijando a testa de Potter.

-Boa noite, professora!



Harry estava feliz e vibrava: “Amanhã, vou ter um encontro com a Lara!”, pensou alto que se assustou com uma figura negra e outra de aspecto bem noturno com uma gata – Snape e Filch.

-Vejo que está novamente vagando pela noite, Potter! 10 pontos a menos para grifinória! – Snape com ar de satisfação

-Mas, senhor, eu estav...!

-Vá! – disse Snape rispidamente.



Chegando no dormitório, Harry estava excitado de mais para dormir e pegou o diário e então continuou lendo talvez conseguisse ver seu pai e Sirius.Ver seu padrinho nem que seja mais jovem, foi de grande expectativa para Harry que as cenas vieram a sua frente:



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Hogwarts, 30 outubro/1975. 5o. ano.

Sirius me convidou par ir ao baile mascarado.

Ass.: Lara

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Hogwarts, 1o. de novembro/1975. 5o. ano.



Narcisa não foi com Lupin, mas Remo também não foi.

Alice com Frank dançaram a noite toda.

Sirius me tratou bem. Fomos para o caramanchão e conversamos muitas coisas, mas tocamos num assunto que me chamou mais a atenção:

-Lá em casa, comentam muito sobre você! – disse Black.

-É mesmo? Mas eu gostaria que você não me visse como uma celebridade! – Lara ansiosa.

-Não se preocupe! De celebridade por celebridade, deixa isto com meu amigo Tiago! – comentou rindo. Larissa soltou uma gargalhada gostosa que deixou sirius hipnotizado. Então, Black disse:

-Uma vez estava eu e Tiago perseguindo Evans – pra variar – e ela e Remo estavam conversando sobre você. Bem, ouvimos dela que você emana uma luz que poucas pessoas vêem. Só as privilegiadas.

-Esta é Lílian que conheço!! Apenas ela, Alice e a sua prima Narcisa vêem isto acontecer! – comentou Larissa olhando para o chão.

-E hoje eu tive o privilégio de ver com meus próprios olhos! – falou Sirius quando segurou o queixo de Larissa e levantou-o na mesma altura. Ele aproximou seu rosto a face de Lara e quando iria beijá-la....

-É isto aí, Almofadinhas! Não perde tempo! – Tiago assustou o casal. Potter estava tonto.



Era proibido em Hogwarts beber coisas com alto teor alcoólico. Mas o que era proibido para Tiago, era uma coisa para ser quebrada.

-Pontas! – reclamou Black que sem graça olhava para Larissa que ria da situação.

- Acho que posso concluir que foi outro fora de Lílian! Melhor você levá-lo e depois você volta! Eu espero, Black! – Larissa não parava de rir.

- Eu volto! Espere-me meu Raio de Luz! – disse Sirius de maneira carinhosa.

- Raio de Luz? – Lara pensou alto.[/quote]



Harry começou a rir do próprio pai. Era uma situação hilária: quanto mais Sirius segurava Tiago de um lado, mais ele caía para o outro. O garoto queria acompanhar para ver o pai e o padrinho, mas não podia senão perderia o pensamento de Lara.



Larissa estava lá.



- Que sede!! Sirius bem que podia trazer uma taça de vinho! – pensou McClaggan.

A aparência não mudou muito, continuava a mesma só que mais nova. Harry se aproximou dela. Queria tocá-la. Aproximou sua mão até o rosto e Larissa pareceu que sentiu um arrepio. Harry hesitou como ela conseguisse perceber a sua presença e então retrocedeu. O garoto percebeu que alguém se aproximava. Não conseguiu reconhecê-lo, pois estava mascarado.



- Quem está aí? Sirius? Você voltou?

- Mas não era Sirius que se aproximava, Larissa levantou e se afastou.

- Quem é você?



Não houve resposta e o estranho se aproximava mais e mais perto de Larissa. Ela estava sem varinha. Sentiu a mão pesada a tocá-la, oferecendo uma taça. Lara fitou aqueles olhos que observava ternamente.

- Não! Obrigada, mas eu não quero! Eu estou esperando o meu...



O estranho ofereceu novamente, parecia que adivinhava o que ela queria. E como por impulso aceitou e bebeu um pouco. Olhou para o estranho mascarado e percebeu que ele sorria com os olhos.



Passado alguns segundo a Lara estava se sentindo diferente. Olhou para aquela pessoa. Sentiu uma excitação e antes que fizesse algo que se arrependesse, ela levantou:

- Acho que já está tarde e vou me retirar!



Mas não conseguiu sair do lugar, pois o mascarado estava a sua frente.

- O que foi? Você... você... colocou no vinho? – Larissa parecia entorpecida pela presença daquele homem.



Ele não disse nada, apenas acariciou a face de Larissa com uma das mãos e com a outra abraçou a sua cintura e puxou para perto de si. McClaggan não tinha condição de mover.




Larissa estava em perigo. Harry queria fazer algo, mas o quê poderia ser feito. Aquilo era um diário. Aquilo aconteceu. Ele desejou que seu padrinho retornasse naquele momento. Só que o garoto retornou seu olhar para cena e se assustou no que viu:



O mascarado se aproximou e beijou Larissa que correspondeu abraçando-o carinhosamente.



Harry detestou o que via. Pegou uma semente grande e mandou dentro do caramanchão. O garoto não acreditou no que aconteceu, surtiu efeito, pois algo assustou o casal.





- O que foi isso? – disse McClaggan.





Neste mesmo instante, Harry vê sua mãe de perto que procurava por Larissa.



- Lara? Onde está você? – chamou Lílian, a mãe de Harry.

- Lílian! – disse Larissa olhando o mascarado que estava com um olhar assustado.

- Lara! – Lílian estava se aproximando o caramanchão.

- Aqui! Eu estava... – quando Larissa se virou o estranho tinha sumido.





Harry também não soube dizer para onde o mascarado foi, pois tinha se preocupado a ver sua mãe.



Estava cansado, parou de ler. “Quem era ele? O que ele colocou no vinho? Melhor, e por que ele queria beijar Lara?”, pensou de depois adormeceu.



******



- O quê? – perguntou Gina quase cuspindo em todos a cerveja amanteigada. Eles estavam no Três Vassouras comemorando o dia das bruxas.

- Como você ainda tem a capacidade e o juízo de ainda ler o diário da professora Larissa e pior nos contar isso tudo? – falou Hermione repreendendo Potter. Enquanto Luna mais viajava na maionese que nunca. “Quem? Que diário?”

- Mas... eu queria ver Sirius!!! E... – Harry não conseguiu terminar, pois Larissa acabava de entrar com Remo Lupin no estabelecimento. Eles estavam sorridentes e conversavam animadoramente.

- Olá, garotos! – Larissa sorrindo.

- Olá, Harry! Ron, Hermione, Gina, Neville, Luna! – disse Lupin chegando a mesa também e dando a mão a Lara. Isto deixou Harry com uns certos ciúmes.

- Olá, professor Lupin! – todos que estavam a mesa.

- Sentam-se conosco? – perguntou Gina. Enquanto isso, chagavam também a mesa, Dino e Simas.

- Vamos, Remo! Será um prazer! – Larissa olhou para o amigo.

- Por que não? – Lupin se sentou logo após de Larissa se acomodar.

- Então!!! Por favor, Rosermeta, duas taças de vinho tinto! – pediu Lupin deixando todos da mesa com suspeitas ainda mais depois da história que Harry contou.

- Vou contar uma pra vocês que é de fica de cabelo em pé! E que vocês não sabe que uma realeza pode fazer!!! – Lupin já entusiasmado e olhando para Lara que balançava negativamente a cabeça pedindo para não contar.

- Esta aqui fazia mil peripécias para fugir de Filch e encontrar com as mães de vocês dois! – Lupin apontou para Neville e Harry.

- Remo!!- Larissa repreendeu. E ele continuou:

- Que isso, Lara! Não tem problema contar agora! Ah! Ela ia escondida com Lilian a cozinha da Hogwarts e preparavam comidas e levavam para mim nas minhas fases lunares, digamos, agitada! Por incrível me deixa bem disposto para sair com Tiago, Sirius e Peter! - O que vocês colocavam na comida? – Lupin riu olhando para Larissa.

- Um pouco de ansiolítico, para diminuir sua agitação! Acredito que as formas animagas dos marotos ajudavam mais nesta parte! – disse Larissa tomando o último gole do vinho.

- Vamos dar uma volta! – convidou Lupin. E todos levantaram e saíram pela rua principal. O grupo encontrou com os outros grifinórios que faziam parte do time: Vitória, Jack, Cátia e André.



- O quadribol começa esta semana e vamos pegar a pedreira de Sonserina já de cara. Temos que nos sair bem e ganhando para não ficarmos que nem doidos atrás de pontos para recuperação!!! – disse Ron empolgado e dando opiniões e mais as dicas que pegou com Carlinhos e Gui.



Harry se aproximou de Lara e disse:

- Trouxe o espelho! – Harry o tirou dentro da bolsa.

- Legal! Venha comigo! – puxou Potter para fora da rua sem que ninguém percebessem e correram até a Casa dos Gritos.



Larissa estava rindo e Harry também, pareciam dois adolescentes brincando para ver quem chagava primeiro. Chegando lá, passaram por debaixo da cerca do terreno e entraram dentro da casa.

- Gostaria de mostrar uma coisa, Harry! – disse Larissa pegando com carinho o espelho.

- Professora! Eu ganhei de Sirius um espelho, só que eu o quebrei! E....

- Eu sei, Harry! Eu o reparei! E este aqui pertencia a Sirius que encontrei na faxina na mansão dos Black! – disse Larissa pegando o outro espelho.

- Sinto falta dele! – disse Harry tristemente.

- Eu também!

- Você o amava?

- Amar? Não! Era coisa de adolescente! E Sirius era de uma personalidade que queria ser livre. Sem amarras! E recentemente, também já falei com ele sobre isso! – disse Lara levantando e colocando um espelho num lado esquerdo e o outro, no lado oposto.

- Você esteve com ele? Como? Onde? – Harry estava com coração disparado e emoção muito forte.

- Calma! Você o verá! O que irei fazer é uma forma de magia muito antiga e que já foi muito usada remotamente. É uma técnica perigosa e deve ser usada com propósitos de coração limpo e puro. Não pode haver barulhos e pessoas demais. Exige grande gasto de energia da pessoa, pois a concentração deve ser extremamente forte e não deve ser quebrada. – disse Larissa desenhando no chão o que parecia um sol dentro de um grande círculo onde se encontrava dentro dele: os dois espelhos presos e Harry.

- Por que? – perguntou Harry.

- Pode levar a morte definitiva da pessoa!

- No caso você?

- Sim! Estou fazendo isto por vocês dois e também devo a Sirius. Bem!.... Há dias que venho meditando e desde a última vez que o vi! Ah! Ele também faz muito esforço nisso, por isso seja breve, fale o necessário com ele. Tudo bem?

- Claro!

- Os espelhos refletirão, pois uma luz deve irradiar em grande quantidade neste quarto. Está pronto?

- Sim! – disse Harry afobado.



Então, Larissa se colocou entre os espelhos sussurrou algumas palavras em uma língua indecifrável para Harry.



Ela apontou para o espelho da direita e saiu um raio de luz azul que o atingiu que refletiu perpendicularmente voltando para si. Depois, Larissa apontou outro dedo para o segundo espelho a esquerda que realizou o mesmo efeito. Os dois raios encontraram e abriu um grande espelho sem molduras na frente de Lara. Harry viu um vulto que cada vez ficava mais nítido e então, ouviu um voz que a muito tempo queria ouvir:



- Olá, Harry! Estão cuidando bem de você sem o seu padrinho? – disse Black se aproximando do garoto.

- Sirius! – Harry queria abraçá-lo, mas não sabia se podia. Black estava meio translúcido. E continuou a dizer:

- Sinto a sua falta! No ministério o que aconteceu? Você estava tão bem, lutando e ganhando de Bellatrix! Ai você caiu no véu e não voltou! Tentei ir te ajudar, mas Lupin não deixou!

- Peraí! Vejo que você está bem! Aceite algumas coisas Harry! Tinha que acontecer e fiz isto por você e pela Ordem! Um dia você entenderá. Agora, quero que apenas escute! Porque espero que você entendenda que temos pouco tempo aqui e serei breve. Primeiro pedi a Lara, pois queria lhe ver. Segundo, quero que você fique com Remo e meio a meu contra gosto, Narcisa!

- Sra. Malfoy?

- Sim! Larissa conversou comigo e me deu algumas justificativas. Não signifique que goste, mas respeito. Sei que ela tem um filho que você não gosta, mas respeite-o. Terceiro, concentre e muito! Aprenda com Larissa o que você não aprendeu com Snape. O que eu acredito que por motivo óbvios de mau convívio com ele.

- Oclumência? – perguntou Potter.

- Não! Concentrar-se bem! Para qualquer magia você tem canalizar suas energias para as varinhas. Só que com Lara, você vai mais além. Você usará o seu corpo.

- Entendi! Até que Snape me disse para fechar os meus olhos e me concentrar, mas minha cicatriz doía tanto que....

- É isto Harry! A cicatriz está doendo?

- Não!

- Aproveite este período que acredito Voldemort está fraco. Concentre-se!

- Mas tenho sonh...

- Quarta coisa e rápido, ainda há uma questão para ser resolvida: comprovar a minha inocência. Você precisar arrumar uma maneira de encontrar provas para minha inocência....... Agora não tem jeito, tenho que ir Harry! Larissa está enfraquecendo e eu estou sugando a energia dela para isto. Por isto quando acabar, ela vai desmaiar. Então, leva-a para torre corvinal para descansar. Cuide-se!



Não deu tempo, nem de despedir. Lara caiu no chão. Entretanto Harry estava feliz. Viu seu padrinho.



Fez o que ele tinha pedido. Pegou os espelhos. Levou a professora para o quarto na Torre de Corvinal suspendendo-a com Wingardium Leviosa. Foi pelo atalho do Salgueiro Lutador. Entrou pelo lado da oposto da cabana de Hagrid. E viu uma coisa reluzente que estava próximo a cabana do amigo meio-gigante, mas seguiu o caminho. Passou pelo jardim, passou pelo caramanchão. Subiu as escadas de Corvinal. Abriu a porta do quarto com Alorromora.



O falcão albino estava no poleiro tinha se agitado, mas permaneceu no lugar. Harry deitou delicadamente a professora na cama e depois a cobriu com uma manta. Colocou os espelho na penteadeira. Voltou e ficou a olhando por um tempo. Os lábios eram grossos e sensuais. Por um momento o garoto pensou que fosse uma veela. Então, como que por impulso aproximou seu rosto do dela. Inclinou a cabeça para frente e... alguém estava abrindo a porta devagar. Harry assustado foi para debaixo da cama rapidamente.



A pessoa entrou. Harry reparou que era um homem, pois tinha um sapato preto e.... uma capa também preta que esvoaçava: “Snape? Aqui?O que ele está fazendo aqui?”, pensou consigo.



Snape se aproximou da cama de Larissa e parou. Harry não pode ver o que ele estava fazendo, mas percebeu que ele sussurrava algo. “O que ele pretende matar Larissa para pegar o cargo dela? De jeito nenhum! Vou fazer algo!”, pensou e quando iria sair debaixo da cama. Ouviu:

- Snape? Onde estou? Ah! Acho que sonhei! – disse Lara com uma voz cansada.

- Creio que você voltou de Hogsmead cansada e está com uma aparência fraca – disse secamente.

- Sim, mas não me lembro muito bem como voltei para meu quarto!?!? Você me trouxe?

- Não! Ainda os alunos e professores não voltaram de lá! Bem, eu ouvi passos no jardim neste fim de tarde e vim verificar do que se tratava. Vi um vulto subir as escadas até o seu quarto, então, entrei e você estava deitada! – disse Snape pelo que Harry percebeu de costas para professora.

- Isto para mim é novo! Nunca fui sonâmbula! – disse rindo e saindo da cama e dirigindo a jarra de água e lavando o rosto.



Snape se virou:

- Então, vejo que está bem?

- Não sabia que se preocupava? Obrigada, Snape!

- Não há de que! Espero que não banque a heroína e não saia desta região de Hogwarts para sua própria segurança!

- Vejo que Dumbledore, já o orientou quanto a minha segurança!

- Sim! Neste período, a sua segurança passou a ser vital até para o Ministério.

- Pensei que se preocupasse com Harry James Potter, Snape?

- Não sou babá de um Potter, McClaggan! E muito menos de uma mulher já madura que possuía responsabilidades e fugiu delas deixando a família morrer! – falou Severo com desdém.



Larissa saiu de onde estava rapidamente e se colocou a frente de Snape. Harry aproximou mais para ver melhor a cena:



- Suas palavras soam com um certo ódio de mim, Snape! Por que? Que eu me lembre um certo rapaz misterioso de sonserina com um grande futuro a frente, negou isto e se juntou a Voldemort. E também, a culpa não é minha se seu grande amigo John Wilkes morreu naquele dia fatídico. – Larissa estava tão próximo do rosto de Snape que parecia ameaçá-lo com o olhar. De repente, Lara fechou a expressão em curiosidade, afastou-se e perguntou ao professor:

- Você estava lá, Snape?

- Do que você está falando? – Severo tentou mudar de assunto.

- No massacre!

- Sim! Todos foram, exceto Régulo Black. Que se recusou a ir! E digamos foi eliminado pela sua covardia!

- Pobre, Régulo! Mas você conhece todos os comensais? – Lara mais curiosa.

- Aonde você deseja chegar, McClaggan? A maioria dos comensais estão de volta a Askaban! – disse Snape friamente e com suspeitas de costas para professora.

- Eu sei! Eu apenas estou curiosa para saber sobre um comensal em especial!!! – disse Larissa abaixando a cabeça e se dirigindo a lareira. Ascendeu-a. E prosseguiu dizendo:

- Quem foram os comensais que Voldemort ordenou me perseguir e matar, Snape? Eu sei que foram dois. Um era Wilkes e o outro? – Lara não virou o olhar para Severo.



Severo Snape a observava e depois mudou o olhar quando virou a cabeça para a varanda. Larissa se aproximou do mestre de poções e ficou a frente dele:

- Quero lhe dizer uma coisa naquele dia que só eu e Dumbledore sabemos!

- O que seria?

- Todo do mundo mágico fala que um auror matou Wilkes, logo depois da minha suposta morte, mas isto não é verdade! – Lara estava com uma aparência de aflição.

- Claro que não é verdade! Você não morreu! Você voltou! – Snape foi para varanda com passos apressados e com tom indiferente.

- Não! Não é isto! Gostaria de lhe contar:



“Naquela noite, quando minha família tentava se defender do grupo da morte. Meu pai pediu para correr e fugir”.



Neste instante cada palavra que Larissa dizia, Harry imaginava a cena na sua frente:



- Fuja, Lara!

- Não, pai!

- Não, minha filha! Você é importante demais para ficar aqui. Vá encontre Dumbledore. Você ficará segura em Hogwarts! Você e a chave que carrega dentro de você! – disse Maurice ofegante.

- Pai! – Lara em prantos.

- Vá, agora! E não olhe para trás! - Larissa correu, mas ouviu:

- Tome isto seus desgraçados. Ahhahhh!

- Vocês dois! Atrás dela! Matem-na!




“Não queria, mas ele disse que eu era importante demais para ficar ali que eu carregava algo dentro de mim que poderia ser uma chave da porta do departamento de mistérios do Ministério. Já sabia de algo ligado a isto e com os nascimentos de Harry, Neville e de Draco, mas ainda não estava completa a pesquisa”.





- IMPEDIMENTA! – disse Wilkes. Larissa caiu de frente e não conseguia mexer.

- Rerum! – disse Larissa num contra-feitiço em tom inaudível aos comensais e ficou quieta.

- Calma! Princesinha o sofrimento acabará! Wingardium Leviosa! – Wilkes suspendeu Lara e depois:

- CRUCIO!



Larissa se contorcia de dor, mas continuava lutando contra a maldição da tortura.

- É mais forte que eu esperava McClaggan!

- EDAX RERUM! – bradou Larissa sem varinha que seu corpo explodiu uma radiação azulada que atingiu o outro comensal. Wilkes se escondeu em tempo. Lara caiu ao chão.



Ela levantou cambaleando e seguiu para passagem secreta.



- A não! Não vai não! – disse Wilkes saindo do esconderijo e:

- AVAD.....ahhhhaaaahhhhhhh! – Larissa voltou seus olhos para cena e viu Wilkes cair duro ao chão e depois viu de onde saiu a maldição da morte – da varinha do outro servo das trevas.



Neste instante, Dumbledore apareceu a porta e também presenciou a cena. Larissa encarou o comensal que acabava de lhe salvar a vida.

- Vá, Lara! – bradou o diretor de Hogwarts.

- Mas , Alvo! Vá para as colinas de Raven, agora! Estarão te esperando lá! – Lara ouvia Dumbledore sem tirar os olhos e tentando entrar na mente daquele serviçal da morte. “Obrigada! Obrigada! Você está me entendendo?”, legiminiou em vão.

Vá, agora! – disse o mago de barbas longas e brancas pela última vez.



“Então, passei pela passagem secreta e nunca mais o vi ou soube quem seria”..




- Você entendeu, Snape! Não foi um auror que matou Wilkes! Foi um comensal! Alguém de Sonserina! Alguém que possui um olhar que já tinha visto uma vez! Na festa mascarada e ... – disse Larissa chegando até a diminuir o tom de voz e soluçar baixinho.



- Por que você está me falando tudo isto? – disse Snape ainda de costa para Larissa.

- Você se redimiu, Dumbledore confia em você! Então, não há razão de desconfiar de alguém tão próximo a ele. Você sabe quem estava com Wilkes?

- Não! Não tenho idéia! – falou Snape passando por Larissa e se dirigindo a porta e continuou a dizer:

- E espero não ouvir mais esta história McClaggan, para seu próprio bem! Boa Noite! – Severo saiu voando deixou Larissa aos prantos.



Harry só conseguiu sair do quarto de Larissa mais tarde quando todos já comemoraram no salão principal do dia das bruxas: “Um comensal matou outro comensal? Quem? E por que?”, pensou Harry.



Chegou na cama e dormiu sem trocar a roupa.



******



- Tenho um plano! – disse Tom olhando para Nagini e continuou:

- Estudarei todos os livros de Grindelwauld! Vou viajar! Vou estudar mais e mais artes das trevas, principalmente a magia antiga de arte das trevas, poções antigas e proibidas e como me defender delas para que nem tente algo que seja superior a mim.



Olhou para o dinheiro que tinha consigo de Grindelwauld no banco Gringotes.



- Depois, Nagini! Voltarei! Voltarei para Hogwarts! Tolos! Sei que me aceitarão como professor devido ao meu currículo escolar. Fui bom aluno exemplar, fui o melhor nos exames – nos NOM´s e NIEM´s. Fui monitor e monitor-chefe, delatei Hagrid que foi culpado pela morte daquela garota. Hahahahahaha!



A cobra sibilou alguma coisa e graciosamente se enroscou na perna de seu dono. Subiu até os braços de Riddle que respondeu:

- Sim! Já matei o Jake! Matei a família de meu – tadinho – trouxa pai e o próprio desgraçado! Matei aquela trouxa, mas Nagini, eu quero algo maior do que isso. Isto foi apenas o começo. Quero que me temam, assim como temeram, Grindelwauld!



Tom deitou a cobra sobre o travesseiro vermelho. Ela se enrolou e baixou a cabeça. E Riddle continuava a falar:



- Quero levar o medo, a destruição e ódio entre os povos trouxa e mágico. – disse com ódio no olhar.

- Por muito tempo, fomos maltratados e perseguidos pelos trouxas. Não! Não é possível o convívio! Salazar tem razão em separar! Humf! Trouxas serem bruxos! – falou com desdém.



Riddle se afastou do animal e ainda fazia seu discurso:

- Não podemos dar armas ao inimigo, Nagini! Já nos perseguem sem magia. Imagina usando-as! Não! Eles não nos dominarão! Ataque, Nagini! Atacaremos primeiro! Sem dó, nem piedade, inclusive aqueles bruxos que se colocarem a nossa frente.



A serpente levantou a cabeça sibilando e Tom respondeu:

- O que eu desejo? – sorriu, mas não olhou para cobra e abriu os braços, depois bradou:

- PODER, NAGINI! PODER! ESTANDO NO PODER, TEREI PODER PARA ANIQUILAR E TRAZER DESGRAÇAS PARA ESTE MUNDO E TODOS ME REVERENCIARÃO!!!



Depois em tom alto, Riddle parecia que media cada palavra que dizia:

- Sim! Voltarei mais forte! Entrarei em Hogwarts! Lá encontrarei aliados, Nagini! Formarei meu próprio exército de seguidores. Eles serão meus mensageiros da morte. Eles comerão a alma dos sangues impuros e os sangues ruins. E até aqueles sangues puros que se rebelarem contra a nova era que se abrirá. Sim! Nagini! Hogwarts será meu início! Observarei os alunos! Serão eles, Nagini! As habilidades dos meus futuros seguidores serão testadas e os selecionarei. E se for preciso, até os persuadirei!



Olhou de esguelha para o animal rastejante:

- O ser humano tem suas fraquezas, Nagini! Fraquezas que podem ser manipuladas a nosso favor! Tolos! Eles amam, mas esta será a morte deles! Não, não terão chance contra mim!



Continuou a dizer, se voltando e dirigindo a serpente sem tirar os olhos dela:

- Sim! Eles me temeram, mas não agora! Deixe-me voltar a Hogwarts! Ficarei em silêncio! Depois de já ter um certo grupo! Entrarei em ação! E será fatal!



Acariciou a cobra e começou a sorrir. Do sorriso passou para a rir. Do riso a gargalhada. E assim, foi aumentando em gargalhada que dava um frio cortante na espinha.




Harry acordou ofegante. Foi até a jarra de água e molhou o rosto. Sua cicatriz doía e doía muito.



Queria arrancá-la dali. Queria voltar o sossego. “Voldemort está se recuperando! Preciso me concentrar, senão ele, ele....”, pensou quando viu algo reluzente encima de sua cômoda.



Chegou próximo e viu: um objeto de metal formato circular com vários círculos interligados que quando os mudava de posição criava uma nova forma circular.

- Interessante! – disse o garoto indiferente que colocou o objeto ao lado do diário de Lara que estava na cômoda ao lado da sua cama. “Tudo bem! Deve ser Dumbledore e seu presentinho!!! O que isto poderia me ajudar a diminuir a minha cicatriz?”, pensou deitando na cama.



Ficou quieto, mas a cicatriz doía. Olhou para o diário:

- “Quem será o mascarado? Que raiva quem era aquele que beijou Lara! Sirius não faria isso! Ele estava com ela, não se esconderia atrás de uma máscara! Não esconderia o que sentisse por ela! Se bem, que eu sinto algo por ela e não sei o que é, mas também não digo!!! O que eu estou dizendo ela é professora e eu sou aluno!!! Ai!Ai! Droga!” – quanto mais Harry pensava sua cicatriz doía.



Pegou o diário e começou a relê-lo:





Hogwarts, novembro/1975. 5o. ano.

Não sei que era ou o que ele fez comigo. Contei para Lílian, Alice e Narcisa.

- Ai! Que romântico! – empolgou Alice.

- Pára, Alice! É sério! – disse Narcisa.

- Mas eu estou falando sério! Humf! – bufou a futura Sra. Longbottom.

- Quem seria? E por que faria isto? – resmungou Lara.

- Talvez este rapaz sente algo por você, mas não tem coragem de dizê-lo! – deduziu Lílian olhando para amiga corvinal.

-Não sei! Talvez fosse Sirius! Ele voltou e fez uma surpresa! – disse Narcisa.

- Não, Narcisa! Sirius não fez isto, ele estava comigo! Ele me chamou para ir com ele à festa! Todos me viram com ele! Por que ele esconderia isto? Também ele quase me beijou antes que o Potter não estragasse o momento.

- Droga! Sempre Tiago Potter estragando alguma coisa! Adora aparecer até nos momentos inapropriados! – Lílian estava alterada.

- Como ele é? – perguntou Alice curiosa.

- Alice!! – repreendeu Narcisa.

- Não sei, estava mascarado e capa com capuz na cabeça! Esqueceu?

- Ah! Ele beija bem? – Alice de novo arrancando risos de Lílian e até de Narcisa que tentou repreender, mas também estava curiosa.



Lara pestanou, sorriu e assentiu com a cabeça levando ao suspiro das “marotas”.



- Não tem nada que o identifique? Como era a máscara dele? – perguntou Lílian.

- Era aquela máscara de Veneza, a porcelana negra; que cobre só a parte superior da face...

- Deixando a boca livre para beijar a vontade! – completou a mãe de Neville suspirando.

- Alice! – desta vez nem Lílian conseguiu segurar o riso. –Desculpe-me, Lara!



E Evans completou, logo depois:

- Bem que eu me lembre deste tipo de máscaras, existia um grupo masculino de sonserina que estava usando com estas características. Até Lúcio, Narcisa!

- É eu pensei nisso agora! Mas Lúcio não se separou de mim. Só para conversar com os amigos, mas só! – disse Narcisa desconfiada.

- Tá! Vamos descartar Lúcio Malfoy! E os outros? – Alice agora mais inteirada no assunto.

- De qualquer forma, vamos fazer um plano e descobrir quem foi! - disse Larissa olhando para o chão.

- Plano? Então, você tem um plano, Lara! – falou Alice entusiasmada.

- Não! Não consigo pens... Peraí! Eu lembro de uma coisa! Um anel com a serpente igual de... – falou Larissa pegando a mão de Narcisa e continuou:

- Sabemos que ele é de Sonserina! Mas poucos de Sonserina usando este tipo de anel igual de Narcisa!

- Então, vamos descobrir os possíveis suspeitos! – disse Lílian.

- Tudo bem! E depois? Você beijar cada um para descobrir? – perguntou Alice e todas caíram na gargalhada.



Não sabiam como fariam, mas Lílian disse:

- Se ele te olhar do jeito que te olhou, eu tenho certeza, - por Merlin! - que você descobrirá os segredos daquele coração.

- Será? Você é que tem esta força, Lílian! Eu não! Você sabe ir mais além nesta magia que você carrega! Então, você pode fazer isto por mim! Observar os Sonserinos do grupo que usam o mesmo anel de Narcisa! Aquele que me olhar diferente será ele! – falou Lara e as outras concordavam.

- Está bem! Mas não garanto nada!



Todas se abraçaram.



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Hogwarts, dezembro/1975. 5o. ano.



Nada até o momento sobre o mascarado, mas Narcisa vem estranhando algo com Malfoy.

Ass.: L.

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Hogwarts, dezembro/1975. 5o. ano.

- Droga! Só estudando para os NOM´s. Sem noticias sobre o mascarado.

Ass.: L.



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Yorkshire, dezembro/1975. 5o. ano.

Recebi uma orquídea negra. Não tinha assinatura.

Mas adorei o presente!

Ass.: Lara



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Yorkshire, janeiro/1975. 5o. ano.

Estou triste. Sinto falta das meninas. Narcisa esteve aqui em casa com a família. Dumbledore estava presente.

O assunto foi sobre sangues puros e mestiços.

Meu pai brigou com o Sr. Black.

Houve comentários sobre o tal Voldemort que estava levando a morte, vários aurores e bruxos da nossa comunidade e os gigantes que levam a morte, vários trouxas.

Eu e Narcisa não podemos conversar muito e ela saiu sem se despedir.



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Yorkshire, final de janeiro/1975. 5o. ano.

Dumbledore neste período que esteve lá em casa, me fez senti bem. Talvez, porque desabafei sobre tudo que estava acontecendo comigo: Sirius e Narcisa.

Ele contou umas histórias sobre amizade que não se encontra em nenhum livro. E dentre elas sobre Godric Gryffindor e Rowena Ravenclaw.

Diário! Godric ajudou Rowena no momento em que ela passava maior desespero em sua vida.

Lara.



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Realmente, Harry não entendeu uma só palavras que Dumbledore disse a Larissa ele falava em uma língua estranha.





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Hogwarts, fevereiro/1975. 5o. ano.

Já voltando quente para estudos para os NOM`s.

Nada do mascarado.



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Hogwarts, 13 de fevereiro/1975. 5o. ano.

Amanhã dias dos namorados! Sirius me convidou para acompanhá-lo à Hogsmead!

E o mascarado! Bem, acredito que o esquecerei!

Lílian está estranha!

Ass.: L



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Hogwarts, 14 de fevereiro/1975. 5o. ano.

Realmente, foi ótimo! Me divertir muito. Só não gostei de uma coisa. O pessoal de Sonserina ficou caçoando uma hora. Os tais de Wilkes, Rosier e Rastaban Lestrange – por incrível que pareça tinham o tal anel no dedo – estavam me atormentando e Sirius tinha ido buscar uma cerveja amanteigada.

- Pare com isso, Wilkes! – disse um voz forte.

- Ah! Que isso, Severo! Vai ficar com dó da princesinha? Vai?

- Não é isso! Ela é puro sangue!

- Está bonitinha! Pena que perde o tempo com aquele traidor de sangue do Black! Andar com aquele grifinório convencido!- disse Rosier.

- Em pensar que é primo de minha cunhada!ha!ha!ha! – disse Rastaban indiferente.

- Vamos embora! – disse Severo sem olhar para Larissa.

- Você pode ir, mas quero me divertir um pouquinho! – disse Wilkes. Severo saiu.

- Vamos lá!

- Não! Afastem-se! LUX INCANTAREMUS!



Uma luz em alta intensidade se fez com o corpo de Larissa afastando o grupo para longe.

- Estou cego! Não estou vendo nada! - Rosier

- Que magia é esta? Nunca vi nada igual! – Rastaban

- Vamos! Na próxima princesinha, não serei piedoso! – Wilkes em tom de ameaça.



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Hogwarts, março/1975. 5o. ano.

Os NOM`s começaram. Lílian está estranha. Quando pergunto sobre o mascarado, ela muda de assunto. Acredito que ela sabe quem é e não quer me dizer.

Ass.: L.



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Hogwarts, março/1975. 5o. ano.

NOM´s e mais NOM`s.

Aconteceu um fato estranho hoje.

Potter e Sirius mexeram com Severo Snape. Isto me desagradou profundamente. Fiquei sem conversar com Sirius o dia inteiro. Foi mais ou menos assim quando cheguei perto junto com Alice e Narcisa para ouvi Lílian defender o Snape:



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Harry relembrou a penseira em que presenciou a mesma cena.





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(*) – Deixem ele em PAZ? - bradou Lílian.

- Tudo bem, Evans? – Tiago em tom mais agradável na voz

- Deixem ele em paz?- repetiu Evans fitando com desagrado para Potter. E continuou a dizer: - O que foi que ele lhe fez?

- Bom!??!? È mais pelo fato de existir, se você me entende...



Os outros alunos riram junto com Sirius e Tiago. Lupin ficou indiferente a cena. Alice balançou a cabeça e Narcisa fechou a cara. Larissa estava assustada com que via. Queria ir lá e chamar atenção de Sirius, mas Narcisa a impediu.



- Você acha engraçado, mas você não passa de um cafajeste, tirano e arrogante, Potter. Deixe-o em paz.

- Deixo se você quiser sair comigo, Evans! – disse Tiago prontamente e continuou:

- Anda... sai comigo e eu nunca mais encostarei uma varinha no Ranhoso.



Lara percebeu que Snape começava a se arrastar em direção a varinha. Ele estava espumando algo pela boca.



- Eu não sairia com você nem que tivesse de escolher entre você e a lula gigante!

- Mau jeito, Pontas! – disse Sirius, animado, mas Snape lançou um feitiço que machucou o rosto de Tiago.



Logo depois, Potter lançou um feitiço e Severo estava de ponta cabeça e com o as vestes pelo avesso revelando pernas muito magras e brancas, e cuecas encardidas.



Os alunos riram mais ainda e aplaudiram. Alice começou a rir. Narcisa continuava com a cara fechada. Larissa ficou petrificada na cena e olhou para Lílian que hesitou em sorrir, mas:

- Ponha ele no chão!

- Perfeitamente! – disse Tiago. Severo se ajeitou levantando e com a varinha em punho e:

- Petrificus Totalus! – Lara não acreditou no que viu: Sirius fez Snape ficar duro como uma tábua. McClaggan foi impedida novamente de sair dali.

- Mas, Narcisa!

- Espere, Lara! Deixe Lílian resolver isto!

- DEIXE ELE EM PAZ! – Lílian com a varinha em punho

- Ah, Evans, não me obrigue a azarar você! – pediu Tiago seriamente.

- Então desfaça o feitiço nele! Lílian prontamente.



Tiago murmurou um contra-feitiço. Snape começou a mexer novamente e ouviu:

- Você tem sorte de que Evans esteja aqui, Ranhoso...

- Não preciso da ajuda de uma sangue ruim imunda como ela! – disse Severo Snape que por um segundo encontrou os olhos de Larissa na aglomeração que arregalou os olhos ao sonserino. Snape engoliu a saliva seca quando a viu, mas quando menos esperou, Potter bradou desviando a sua atenção para a varinha do mesmo:

- Peça desculpa a Evans!

- Não quero que você o obrigue a se desculpar! – gritou Lilian se voltando contra Potter. – - Você tão ruim quanto ele!

- Que? Eu NUNCA chamaria você de ... você sabe o que!

- Despenteando o cabelos.....



Larissa não prestou atenção na amiga. Apenas reparava em Severo que estava indiferente a cena. Então, ela chegou mais do local. Sirius a viu e se aproximou:

- Você fez isso?

- Não!! Bem sim! – disse Sirius prestando mais atenção na conversa de Tiago e Evans.

- Você quer decidir?

- Sim, mas ele.... – Sirius se afastou de Lara e se dirigiu a Tiago.

- Qual o problema dela?- perguntou Tiago enquanto Lílian se afastava junto com Narcisa e Alice.

- Lendo nas entrelinhas, eu diria que ela acha você metido, cara! – respondeu Black.



Neste período de diálogo entre os marotos, Larissa olhou para Snape. McClaggan voltou o olhar para Sirius e estava magoada. Começou a chorar e olhou para Snape que a olhava com curiosidade e estranhamento.



- Certo... certo! – Tiago furioso.



Então, outro lampejo e Snape estava de ponta cabeça novamente.

- Quem quer ver eu tirar as cuecas do Ranhoso?



Larissa olhou para Sirius e que caiu em si. Quando percebeu:

- Larissa! Raio de Luz! Eu não... peraí! Deixe te explicar.... Raio de Luz!!



Chorei, Diário, e ainda choro!

Ass.: Lara.



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Harry cochilou.



Realmente, no dia seguinte que era um domingo, ninguém do quarto levantou cedo, só Harry. “Acho que já estou acostumando com isso”, pensou e olhando no espelho, viu as olheiras. “Nossa!!! Que coisa horrível, pareço o Snape de mal humor! Se bem que ele sempre tem aquela cara!!!”, pensou novamente e riu, mas lembrou do acontecimento no diário de Lara. Sentiu pena de Snape. Sabia exatamente o que seria aquilo e até para Larissa que também já passou por isso.



Foi até a janela e viu o sol se levantando atrás dos altos morros que contornavam Hogwarts.

Que droga! Pai, por que você fazia isto!! E Sirius, ás vezes, acho que Larissa tinha que ter razão procurar o sonserino que pelo menos, não falava o que sentia, mas pelo menos não maltratava ninguém.



Saiu do quarto e foi para sala comunal. O café já estava lá, mais uma cara que Harry não via há muito tempo:

- Dobby!

- Harry Potter!! Dobby sentir saudades, mas Dobby muito ocupado!!! Receber srta. Larissa e ainda mais cuidar de Winky, senhor!!!

- Calma! Dobby! Não estou lhe cobrando explicações nenhuma!



Dobby percorria pela sala comunal de Grifinória olhando para os quadros, enquanto Harry tomava o café. Reparando até ali, eram quadros grandes e antigos, mas não se movimentavam como os outros espalhados por Hogwarts.

- Estes quadros, Dobby! São diferentes dos outros quadros! Eles não se movem! Por que?

- Dobby não saber, Harry Potter! Em Hogwarts, há muitos mistérios para serem desvendados! Hoje, antes de vir para cá, vi srta. Larissa indo ao banheiro das meninas no primeiro andar!

- Qual?

- Aquele em que há uma estátua de um Gryffo!

- Sei! No dia das bruxas do meu primeiro ano aqui, professor Quirrel soltou um trasgo. O trasgo montanhês foi até este banheiro. Lá estava Hermione, pedindo ajuda a mim e Rony. - - Pela primeira vez tive coragem para enfrentar alguma coisa na minha vida. Mas o que tem lá neste banheiro?

- No banheiro não sei, mas alguma coisa atrás do Gryffo tem!??!

- Da estátua?

- Sim!

- Será que mais uma passagem secreta?

- Talvez!!



Silêncio por alguns instantes.

- Harry Potter! Dobby ter que falar com senhor o assunto que não disse da última vez que encontramos!!

- Ah! È mesmo! Sobre a sra. Malfoy! Pode falar Dobby! Creio que ninguém vá acordar!..... - Droga, Dobby!



Mas, talvez, não fosse o dia também. Já estava virando rotina Dobby desaparecer toda vez que visse ou ouvisse alguma coisa. Era Hermione que levantou cedo.

- Bom dia, Mione! Madrugou também?

- Sim! E não! Tenho ultimamente ficado muito cansada devido aos estudos, mais a monitoria, mais monitoria estudantil, mais meus estudos reforçados na AD e em poções. Principalmente, poções que está difícil de aturar Draco! Prefiro o Snape a ele!

- Então, prioriza o que você mais precisa! Se você prefere o professor Snape, para que você está perdendo seu tempo e indo com Draco. A monitoria é para ajudar e treinar melhor e você, Mione, não precisa de Malfoy. – disse Ron chegando no meio da conversa.

- Ron tem razão! – disse Harry sorrindo para a amiga.

- Eu sei! Professora McClaggan me disse a mesma coisa! Ela disse isso por que não estou concentrando direito para a oclumência.

- Ninguém está conseguindo, Mione! Você viu na AD! Nem eu consigo fazer Legilimência. Eu tenho aula de reforço e orientação da professora, mas não concentro!!! Não consigo me defender!! – disse Harry desapontado.

- Mas você sai bem feliz de lá! – disse Dino seguido por Simas e Neville.

- Todo mundo do sexto ano resolveu acorda cedo hoje! – comentou Ron enquanto partia um pedaço de bolo.

- Não só sexto ano, irmãozinho! – disse Gina que vinha com os irmãos Creeveys.

- Oi, Gina! – disse Dino dando um beijo selinho nela.

- Argh! – comentou Ron com Harry.

- Você devia experimentar, Ron! É bom! – disse Harry baixinho para o amigo Weasley.



Todos tomaram café e Ron tirou o proveito que Cátia Bell, Jack, André e Vitória chegaram e sugeriu um treino de quadribol, pois o campeonato no sábado que vem. Todos concordaram. Aprontaram-se e foram para o treino.



O sol era das oito da manhã e estava tranqüilo.



Os grifinórios treinaram bem e pesadamente. Todas as jogadas eram treinadas.

Gente, esta já é manchada pelo pessoal de Sonserina! Temos que mudá-la! – disse Ron deixando Cátia contrariada.

- Não! Há não! Faço muito bem este ataque, Ron! – disse Bell.

- Tudo bem! Tudo bem! Mas lembre de olhar para sua direita! Não esqueça! Senão eles recuperarão a bola e será fatal, pois estarei sozinho contra três atacantes deles! Aí nem magia salva! – comentou Rony.



Harry procurava o pomo, mas de repente um gavião apareceu e competiu um o garoto atrás do objeto quadribolístico.

- Mas que é? Ei, Harry! Aonde você vai?



Potter não deu o ouvido ao amigo Weasley. Queria pegar o pomo antes daquela ave de rapina. O animal de porte pequeno era cinza azulado que chegava a refletir um tom esverdeado. Voava rapidamente e pomo seguia para um lado oposto a Hogwarts.



A corrida era emocionante. Harry queria o pomo e só o pomo interessava. Não interessava se aquele águia e por que ele estava ali. Harry queria o pomo… Movimentos circulares, loops, zigue-zagues, declives e aclives. Harry estava com adrenalina a mil por hora e seu coração batia aceleradamente.



Quando menos esperava, Harry já estava encima do grande lago. O pomo dourado passou a descer perpendicularmente em direção ao mesmo.



O garoto não hesitou, seguiu, assim como, a ave. A mão de Harry chegou a ficar paralela ao bico do animal.



O objeto que voava parecia que iria mergulhar no lago, mas a ave pegou o pomo quando o mesmo modificou o curso. Harry assustou e caiu na água em cheio. E a ave foi embora com o pomo.



- Hahahahhahahhahaha!



Foi isso que ouviu de todos de Hogwarts, inclusive de Draco Malfoy e companhia de Sonserina.



********



A semana já iniciou com os piadistas sonserinos de plantão falando do: “Potter: O Grande Mergulhador no Quadribol”. Harry teve que aturar até as brincadeiras dos próprios colegas de Grifinória.

- Aí, Harry! Grande Mergulho!!

- Valeu, Harry! Só não vá bater a cabeça no chão no jogo com Sonserina!

- Liga não, Harry! – falou Neville tentando consolar o amigo.



O grupo formado por Luna, Gina, Neville, Susana Bones e Harry estava no banco do jardim central de Hogwarts. Rony e Hermione chegaram para juntar ao grupo.

- De onde vocês estão vindo? – perguntou Gina.

- Da sala de DCAT, estávamos conversando com a profa. McClaggan! – respondeu Mione sorrindo.

- Por que? O que houve? – Susana curiosa.

- Ela quer encontrar com a AD toda e completa! – disse Rony.

- A professora não me disse nada! – Harry estranhando a situação.

- Ah! Harry, ela não te avisou, pois não tinha te encontrado! Como eu estava com ela estudando alguns pontos sobre uma disciplina.... e Rony apareceu. Ela acabou no falando e pedindo para repassar para todos! – Mione estava feliz.



- E aí, Cicatriz!!! Pronto para outro mergulho? – perguntou Draco em tom desafiador. Crabbe e Goyle estavam atrás dele e claro, rindo de Harry.

- Vai ver se estou nas masmorras, Draco! – respondeu Ron.

- Claro, Weasley! Eu sei que você está lá! Pois sua família está lá!! – Draco com um cinismo da voz.

- O que você quer dizer com isso?? – perguntou Rony.

- Está cheia de Trasgos!!! – Draco conseguiu arrastar uma pequena aglomeração de alunos que começaram a rir.



Ron levantou com a varinha em punho e apontou para Malfoy que também se preparou.

- Vem, ruivinho! Desde daquele soco lá na mansão que eu te quero lhe dar o que você merece!!! – Draco com a cara fechada.

- Então, venha! Experimente! – Ron com raiva.

- EXPELIARMUS! – Draco começou o duelo tirando a varinha da mão de Ron. Enquanto o grupo se desfez para cada lado. Harry abaixo e pegou a varinha e mandou de volta ao amigo: - Pegue, Ron!

- FLAMARIUM! – Rony soltou uma rajada de fogo pela varinha que fez Draco abaixar e acabou acertando os sonserinos Vicente e Gregório que correram com os cabelos pegando fogo.

- CORRENTES!!! – O feitiço começou a amarrar Ron com correntes que saiam da grama do jardim. Os braços de Weasley ficaram presos.

- Wingardium Leviosa! – Draco estava no ar com o encanto lançado por Gina.



Draco arregalou os olhos, mas:

- Estou mais forte, ruivinha!- sussurrou um contra-feitiço e foi ao chão, meio que desengonçado, mas foi levantou logo e:

- ESCARLATE! – Gina ficou com a pele vermelhada que começou a queimá-la.



O riso se instalou com Draco. Todos ficaram impressionado com a força do sonserino.



- Não! Sangue Ruim Imunda! IMPEDIMENTA! CORRENTES! – disse Draco e Granger ficou paralisada e presa ao chão.



- SERPENSORTIA!!! – Draco soltou aquilo que Harry não queria que ele soltasse. A cobra novamente se soltou da varinha e ia em direção a Hermione.

- NÃO, MIONE! – bradou Harry, enquanto todos os professores e Dumbledore chegaram e presenciavam a cena.

- ANDA, POTTER! SALVE A SUA AMIGUINHA SANGUE RUIM! – disse Malfoy e continuou:

- VAI! QUERO TROCO! O QUE VOCE FEZ COM MEU PAI! E MINHA MÃE ESTÁ SOFRENDO! VAI POTTER, SALVA A SANGUE RUIM IMUNDA! USA SUA LINGUA DE COBRA! ANDA, CICATRIZ!



Harry olhou para cobra, mas não saía nada. Não conseguia falar em língua de cobra, ele queria, mas algo o impedia. Dumbledore e os chefes das casas se aproximaram do local, enquanto os demais professores e alunos mantiveram nas adjacências.



- NÃO! PARE! – bradou uma voz que Harry já ouviu e virou a sua atenção. Era Larissa.



Os olhos dela estavam com brilhando um azul esverdeado intenso e fitavam o animal rastejante. Ela foi se aproximando mais e mais. Então disse palavras sibilantes e Harry percebeu que era língua de cobra.



A serpente se enroscou e abaixou a cabeça. Então, Larissa disse:

- Vípera Flamarum Escarlate! – o animal virou uma brasa avermelhada com faíscas douradas que depois evaporaram. McClaggan olhou para Malfoy que abaixou a varinha e saiu correndo em direção as masmorras. Os feitiços lançados por Draco cessaram no mesmo instante quando ele saiu do jardim.



Dumbledore se adiantou e posicionou-se a frente de Larissa que murmurou algo no ouvido dele. E depois:

- Monitores! Favor encaminhar todos para o salão, pois o jantar irá ser servido!



O diretor olhou para Larissa e se voltou para a chefa de Grifinória:

- Minerva! Gostaria que você adiantasse o jantar! Eu e Larissa não participaremos da refeição esta noite, pois teremos muito trabalho. Avise aos alunos que amanhã – apenas amanhã! – não haverá aula de DCAT! Obrigado!



Então, o mago tomou a mão de McClaggan e se dirigiu ao corredor que levava ao escritório do diretor.



Três dias passaram. Draco ia as aulas e não se comentavam nada sobre o ocorrido. E Harry ainda era o centro das atenções: - Ninguém comenta sobre o que o Draco fez????, reclamou quando entrou na sala de poções.



- Senhor Potter! Perdeu para a mãe natureza! Então, podemos dar como certo a vitória de Sonserina neste sábado próximo! - disse a única voz que Harry não queria ouvir. Aquela voz que fazia questão em humilhar na frente de todos, principalmente em plena aula de poções: Severo Snape.



O rapaz Potter queria responder a altura, mas preferiu ficar mudo. Não queria arriscar e ter uma detenção com Snape.



O encontro da AD já estava marcado. Seria no salão principal, após o jantar. Todos estavam lá e devido à procura, e os restantes do 6o. ano das casas Corvinal, Lufa-lufa e Grifinória entraram para o grupo. Ou seja, quase todo 6o. ano, só falta a casa de sonser...

- O que eles estão fazendo aqui? – perguntou Ron estranho o fato de que Blaise Zabini, Amélia GreenGrass, Tracy Davis, Theodoro Nott,– inclusive Draco e cia - entraram.

- Bem! Queremos participar da AD! – disse prontamente Zabini sorrindo para os demais presentes.

- Como assim? – perguntou Smith de Lufa-lufa contrariado.

- Claro que podem! Lembram o que a professora disse: inclusive Sonserina! – disse Luna no auge de sua “lucidez” que surpreendeu Harry.



A professora chegou com o falcão albino na mão e pediu para que o grupo formasse um círculo.



Ela estava com um conjunto: blusa branca algodão de manga comprida e com golas altas e soltas; uma saia-calça longa, rodada e preta. Estava de bota preta. Era segunda vez que os alunos viam a professora com calças. A primeira quando ela estava com roupas para cavalgar.

- Quero apresentar Íris, minha falcão! (colocou o animal no encosto da cadeira) Vamos! Nos outros feitiços de nível 2, a turma está caminhando bem. Mas?!?!?!? Gostaria de falar que venho observando que os alunos do 6o. ano não vêm se concentrando para bloquear os feitiços, principalmente os de nível 3. Inclusive meu próprio monitor estudantil. (olhou para Harry). Então, receio que teremos que tomar aulas mais fortes, se assim, posso dizer!?!? – Larissa deixou todos curiosos e continuou:

- Gostaria de perguntar se alguém já ouviu falar sobre mandalas? Sim, Hermione!

- Mandalas são objetos que apresentam formatos arredondados que podem alterar de cores e figuras redondas diferentes gerando uma canalização de fluxo de energia.

- Perfeito! 5 pontos Grifinória. Qual outro tipo de objeto canalização, por exemplo, de luz?

- Prismas!

- Perfeito, Luna! Poderia falar para a turma sobre Prismas?

- Prismas podem ser vidros ou pedras lapidadas que podem canalizar ou dispersar a luz.

- Correto! 5 pontos Corvinal. Pois bem, cada uma está recebendo um pendão com um cristal que uma pedra com dupla-eficiência para canalizar e dispersar a luz.

- Seria como se fosse um bloqueio de feitiços? – perguntou Longbotton.

- Sim, Neville! Mas deve se usar com cautela para que o feitiço, por exemplo, estuporante, não se canalize em você.



Larissa se voltou para o grupo, quando Snape apareceu a porta e solicitou a entrada que foi assentida pela professora com a cabeça. Ele atravessou o salão em silencio e sentou na cadeira onde Íris estava.

- Como eu ia dizendo, vocês aprenderam tentar – falo novamente, tentar – a se defender das maldições imperdoáveis. Então, eu digo, desde que estejam concentrados dificilmente um Crucio ou Imperius fará efeito. Vocês poderão até sentir uma dorzinha, mas não será suficiente para marcá-los e aí, sim, o contra-ataque será crucial, pois o inimigo não estará preparado.

- Por achar que a maldição imperdoável não pode ser combatida! – disse Davis com sorriso no rosto.

- Nossa! Bela conclusão, Tracy! 5 pontos Sonserina. – completou Larissa.

- E isto pode ser sem varinha? – perguntou GreenGrass.

- Sim, Amélia! E pra isso que estamos aqui! – Larissa falou e pediu para que um a um fosse até a mesa e escolhessem o objeto que mais se identificasse com o aluno.



Harry viu vários objetos e não sabia o que pegar. Até que viu um pomo dourado e o pegou. Quando todos voltaram, Larissa se pronunciou sob olhar atento de Severo Snape.

- Quero lhes dizer que estes objetos são seus a partir de hoje, mas gostaria que cada um falasse o que e por que o escolheu para todos nós ouvirmos.



Todos fizeram suas colocações. Harry disse por gostar de Quadribol e por trazer algo do seu passado que não conhece. Gina escolheu um objeto igual àquele que está lá no quarto ao lado do diário de Larissa que era definido como uma mandala. Rony escolheu tabuleiro de bruxo novinho. Neville um relógio de bolso. Luna um objeto chamado caleidoscópio:

- Sabe, Luna! Este também é um dos objetos de minha preferência! Porque através deles vemos que as coisas nunca são as mesmas, pois sempre mudam de formas e, assim como, na vida: vemos problemas, coisas e pessoas que podem mudar de opinião e elas podem ter a oportunidade de mudar! – disse Larissa olhando para Severo que fingiu que não era com ele o recado.



Na vez de Draco, ele escolheu uma pedra. Não era cristal, mas irradiava cores para todos os lados:

- Não sei bem, porque escolhi isto! Acredito por chamar a minha atenção!

- Draco, isto se chama Ônix! Esta pedra é uma de outras pedras formadas por sílica, ou seja, substância em pó para também fabricação de vidros e até espelhos. Na Alquimia, temos que ter conhecimentos dos metais e minerais que fazem grandes diferenças na hora fundi-los e torná-los em outra forma ou objetos de grande poder. A característica marcante destas pedras é que dependendo onde a luz incide, elas refletem raios coloridos para todos os lados, como por exemplo, Opala que Blaise esta segurando.



Larissa mostrou a pedra que estava na mão de Zabini. Depois se aproximou de Hermione e:

- Observando a pedra de Mione, esta já a outra variante da sílica é a Ágata de onde vem o Ônix, Draco! Se vocês repararem, a uma concentração de cores no centro da pedra. Ou seja, a luz incide e é guardada dentro dela e o que vocês vêem é o colorido central. O ônix é a segunda forma da ágata, só que vocês vêem camadas paralelas com diferentes cores.



Todos ficaram maravilhados.

- Claro que estamos aqui para aula de DCAT e não de Alquimia básica. Não usaremos a varinha, então, guarde-as! Isto! Agora (Larissa levantou as mãos e colchonetes apareceram atrás do alunos) Deitem e fechem os olhos! Muito bem! Não pensem em nada, absolutamente em nada, esvaziem a mente.

- Está difícil! – reclamou Neville.

- Por que, Neville? – Larissa se aproximando de Longbottom.

- Escuro! – disse causando risinho na turma.

- Tudo bem! Levantem e fiquem assentados! E observem.

Todos obedeceram.

- Traga seu colchonete, Neville! – Larissa mostrou onde deveria ser colocado.



Longbottom se sentou e Larissa se posicionou atrás dele. Snape se ajeitou na cadeira e jogou o corpo para frente mostrando interesse no que via. Ele estava bem localizado: o professor de poções estava lateralmente ao circulo paralelamente proporcional à professora McClaggan.

- Neville! Confie em mim! Deite e feche os olhos!



O garoto de bochechas grandes obedeceu meio que contrariado. Então, Larissa o tocou e ele suspirou aliviado:

- Ops! Vejo que seu medo está mais próximo do que eu imaginava! – Larissa disse de forma engraçada que os outros alunos riram e entenderam exatamente: sim, Snape. Larissa disse para todos ouvirem:

- Neville, apesar de você sentir medo e o medo está próximo, você já demonstrou que pode enfrentá-lo. Sim! Sei que está escuro, mas você é capaz. (disse Larissa internamente: “Seus pais já escuridões piores do que estão passando atualmente”; Harry conseguia ouvir perfeitamente, e percebeu que Snape também estava!), Então, relaxe! (“Eu estou aqui!”) Coloque seu medo de lado, pense em algo que você quer que aconteça e olhe para seu coração! Sim eu consigo ver o que seu coração deseja! Então, concentre que você quer: seus pais ao seu lado como sempre desejou! Sim, sonhar a felicidade é o que temos! Concentre na sua felicidade, não perca a foco, pois é seu momento e ninguém – ninguém pode tirá-lo de você, pois é seu!!! Isto! Deixe crescer isto dentro de você e aí....



Larissa soltou Neville e ele começou a irradiar uma luz dourada interna.

- Por favor! Afastem-se! E cuidados com seus olhos, pois podem ficar cegos temporariamente!



Algo explodiu em raios vermelhos e amarelos:

- Neville! – gritou Gina que foi impedida por Ron de prosseguir.



Neville saiu da posição deitada e estava de pé, rindo e rindo muito. Todos ficaram impressionados:

- Isto seria um tipo de “patrono” interno para expulsar o que aflige através daquilo que traria maior alegria na sua vida. E resultado é uma cegueira temporária do oponente que na certa fugirá. – disse Larissa.

- Nossa! A senhorita é poderosa!

- Não! Neville que é poderoso e não sabe nem da metade que tem! E também acredito que cada um de vocês tem um talento guardado dentro de si e apenas não sabem usá-lo.

- Salazar dizia que estes talentos são de bruxos puros! – disse Draco.

- Sim! E também não, Draco! Salazar tinha razão sobre estes talentos internos, mas não são só bruxos puros o possuem. Trouxas também os possuem e até mais do que os tidos como bruxos de sangue puro. Isto Salazar sabia e temia e queria eliminar os trouxas que queriam ser bruxos em Hogwarts! Mas não podia...

- Por que? – perguntou Hermione. – Isto não está no livro Hogwarts: uma história!

- Sim, Mione! Não está! Isto apenas é encontrada na minha história de vida dos meus ascendentes, passada de geração a geração. Como vocês também tem uma história cada um; uns alegres e outros tristes, mas pertence a vocês. E estes objetos que escolheram, é parte de sua história. Então, deveres: pesquisem sobre estes objetos e também anotem todos os momentos felizes que querem que aconteça. Concentre-se neles! E também relacione numa lista o que gostam de fazer – claro que não seja prejudicial a ninguém, como ficar humilhação - e encontre um tempo e façam!

- Mas professora! Tenho muitos afazeres! – disse Hermione

- Priorize, Mione! Priorize o que deseja para si em sua aprendizagem e sua vida! Ou você não agüentará, se não pensar em sua própria saúde mental. Profa. Minerva me dize sobre seus estudos no 3o. ano foram complicado e que você conseguiu se desligar de algumas matérias e então, priorize! Boa noite, a todos! Ah! Grifinória e Sonserina, boa sorte amanhã!



Todos saíram, menos Snape que se levantou e se aproximou de Larissa. Harry e cia ficaram observando a cena. Não houve troca de palavras entre os dois e muito menos eles nem se olharam.

- O que está acontecendo? O que Snape quer com Larissa? – perguntou Neville quase que sussurrando.

- Eu contarei a vocês, mas tem que ser lá nos dormitórios de Grifinória e com menos pessoa possível, ok? – respondeu Harry.

- Mas eu gostaria de saber!? – disse Luna no corredor.

- Eu também! – disse Susana com curiosidade.



Harry olhou para os lados e então, disse:

- Vamos para sala Precisa! Agora!



Todos foram e entraram.



O grupo formado por: Rony, Hermione, Neville, Susana, Luna, Gina, Dino, Simas e Ana Abbot escutavam atentamente a história que Harry ouviu quando estava debaixo da cama de Larissa.

- Então, você estava com a professora depois daquele sumiço de Hogsmead?

- Sim, Ron! Eu fiquei conversando com a professora sobre minha mãe, meu pai, meu padrinho!!! – disse Harry omitindo algumas partes.

- Um comensal? Quem seria? – perguntou Gina curiosa.

- Por que ele faria isto? – Simas mais curioso ainda.

- Por que não sei! Mas isto mudou a história! Larissa de volta, Voldemort deve está furioso! – concluiu Susana espantando todos por ter dito o nome o lorde das trevas. – O que foi! Voldemort, sim! Ele mandou matar meus pais! Eu não o temo!



Harry sorriu para aquela garota ruiva com cabelos encaracolados. Sabia exatamente o que é em não conhecer os pais, assim como ela. Susana sorriu de volta sem graça e tinha entendido a mensagem do sorriso de Potter.

- Então, Snape deve saber quem é o comensal! E por que ele não falou para ela? – Dino abraçando Gina.

- Não sei! Ele saiu e não queria falar no assunto!

- Então, por que ele ficou lá com a professora Mclaggan? – Ana se pronunciou.

- Talvez ele se arrependeu e resolveu dizer quem era!!! – Luna viajando na maionese.

- Não! Snape não é do tipo que dá o braço a torcer! – disse Ron olhando para corvinal “biruta”.

- Bem, vamos! Eu, Gina e Ron temos que acordar amanhã bem disposto para jogar contra Sonserina.



Todos saíram apreensivos da sala Precisa para não serem pegos por Filch e sua gata Madame Norrah e cada grupo tomou o rumo para suas respectivas casas.



Enquanto os grifinórios passaram em frente as escadas que levavam as masmorras, Harry sentiu um brisa fria bater em sua nuca. Como ele era o último da fila formada, ele parou e observou que os colegas continuavam a seguir o caminho para torre. Potter resolveu descer as escadas e encontrou a sala de aula de Snape aberta. Entrou e ouviu uns sussurros vindo do escritório do mestre em poções. Aproximou. Viu que Severo estava sentado na cadeira de costas para porta de entrada e que segurava algo. Pela primeira vez, o rapaz de grifinória, percebeu que o tom da voz do Snape era de ansiedade:

- Não! Isto não pode estar acontecendo! NÃO AGORA! Depois tudo que eu construí e desenvolvi ao longo de 15 anos! Meu plano não pode falhar! AGORA NÃO!!! Larissa, ela voltou! NÃO, NÃO PODIA! Minha mente está confusa e enfraquecida! Não posso permitir que ela faça isso comigo! Acabarei com ela, antes que ela acabe comigo! Preciso tirá-la do meu caminho antes que seja tarde demais! Preciso tirá-la “daqui”!



Snape virou um pouco a cadeira e então, Harry pode ver e se espantou o que estava na mão do professor. Colocou a mão na boca e pensou consigo mesmo: “O retrato da jovem Larissa que tinha sumido do diário!”.

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