Cap. 4: A Toca dos Weasley e



Cap. 4: A Toca dos Weasley e o Largo Grimmauld número 12.


- Ei, primo!!! Acorda! Acorda!, gritou Duda no seu ouvido e sacolejava-o a tanto o Harry que este acabou caindo no chão.

- Hã! Que horas são? Que sonho estranho, eu tive.... – falou Harry ainda que meio sonolento.



Duda saiu do quarto gritando que Harry tinha um telefonema...

- Quem neste mundo ligaria para ele? Quem é este tal de Weslee?, ouviu a voz da tia Guida a perguntar e percebeu que era o Rony. Acordou de vez e desceu correndo.

- Calma, querida irmã!!!, disse tio Valter receoso de Guida descobrir tudo sobre Harry.

- Não é da sua conta tia Guida!, disse Harry tirando o telefone bruscamente da mão da tia. A cara de Guida foi de assombro.

- Alô, Rony!!!, perguntou Harry.

- Não! Rony não entende nada de coisa de trouxa! Sou eu, Fred!!

- E o Jorge! Tudo bem, Harry?

- Ah!?!? Tudo..e vocês?

- Maravilhoso! Você tem que ver nossa loja! Está um estouro de vendas!!, disse os gêmeos ao mesmo tempo parecendo aqueles comerciais que aparecem na tv. E continuaram:

- Bem, estamos preocupados com você! Rony recebeu sua carta-coruja a dois dias e você não respondeu. Ele pediu para entrar em contato com você. O que houve?, perguntou Jorge.

- Ontem, mamãe deixou a gente maluco pedindo informações!! Quase que pai foi para aí. Mamãe não deixou. Não queria confusão com seus tios trouxas!- reclamou Fred.

- Bem!!! Eu estava dormindo...,mas peraí! Eu dormi dois dias sem parar?!?!? – ficou em dúvida do que estava acontecendo e olhou para os tios que confirmaram com a cabeça.

- Você pergunta isto para nós?, respondeu os gêmeos. Harry!!! Nós queremos saber?

- Estou bem? Só um pouco confuso, mas não há nada para ficar preocupado. Avisa a Sra. Weasley que tudo está em ordem!, disse Harry

- Bem! Você pode explicar melhor isto para ela pessoalmente. Se você quiser podemos buscar você daqui uma semana? – falou Fred.

- É! Um de nós irá para casa! Neste tempo estamos realizando entrevista para contratar alguns vendedores para ficar na loja. - disse Jorge

- Avaliar currículos!, completou Fred.

- Tudo bem! – disse Harry.

- Antes de ir nós ligaremos avisando. Só por precaução e não encontrarmos você dormindo!, disse os gêmeos achando graça. – Tchau!

- Tchau!



Harry colocou o fone no gancho. Olhou para seus tios. Estes não estavam entendo nada.



- O que está acontecendo?, perguntou Harry de maneira séria.

- Nós não sabemos de nada, garoto! – disse tio Valter veemente. Não temos culpa das suas esquisitices!

- Calma Valter! Não é assim que vamos saber o que está acontecendo aqui!, disse tia Petúnia com frieza. E continuou:

- Você está dormindo desde de anteontem....

- Por que não me acordaram?, perguntou Harry com os dentes travados.

- Não me interrompa! - falou prontamente Petúnia.

- Você é melhor dormindo! Dá menos trabalho!, criticou tia Guida.

- Humf!, bufou Petúnia olhando para Guida com estranheza. De qualquer maneira, foi melhor assim, depois do que conversamos.

- O que significa “depois do que conversamos”, Petúnia?, perguntou Guida com curiosidade.

- Assunto de Evans, Guida!

- Já falei uma vez e repito para você Petúnia: a coisa está ligada ao sangue. Sangue ruim acaba aflorando. – falou asperamente. Sua irmã não era flor que se cheire e ainda se juntou aquele imprestável do Potter.



Harry fechou os punhos com raiva dentro do bolso da calça.



- Lembro como se fosse hoje no casamento de vocês...aquele Potter se exibindo para seus pais Petúnia.

- A senhora pode ter o excelentíssimo favor de parar de falar assim dos meus pais!, disse Harry com a vontade imensa avançar no pescoço da tia Guida.



Petúnia percebeu que estava fechando o tempo para aquele assunto, resolveu dá um ponto final dizendo:

- Vamos, jantar!

- Estou sem fome!, disse o Harry subindo para o quarto.

- Ótimo, assim, é melhor!, disse Guida com gracejo.



“O que ela pensa que é? O Snape perto dela é fichinha comparado ao que ele faz comigo”, pensou Harry.



Chegando no quarto, pegou a carta de Rony:



Harry,



Nunca imaginei que o barman do Cabeça de Javali fosse o irmão do Professor Dumbledore. Também mandei uma carta Hermione falando de sua colocação. Falando em Mione, ultimamente, ela está estranha. Não tem mandado cartas para mim. Ela está mandando para você?



Agora vem a parte chata, mas eu tenho que dizer...talvez a ordem não vai ser lá na casa de Snuffles. Eu ouvi isto por acaso da conversa entre papai e mamãe. Depois te explico pessoalmente



Não posso escrever muita coisa, pois tenho medo das interceptações.



Olha! Se você quiser, pode vim aqui pra casa! Fred ou Jorge está em Londres e um deles deve vir para cá! Dá-me um toque, caso queira!



Manda resposta...nem que seja apenas Oi!

Rony




“Sirius...por que?” – pensou Harry.



********



Uma semana passou rápido desta vez. Harry dormiu tranqüilo. Não teve aquele sonho. “Que estranho?!?! Sonhei com Tom Riddle? Será que Voldemort está pensando nisso? E eu estou presenciando tal fato de sua vida?”, pensou.



Quanto aos seus tios, continuavam com aquela vidinha de tratá-lo com indiferença.



O telefone tocou:

- Pode deixar que eu atendo!, gritou Harry.

- Ah! Não vai não!, disse Duda arrancando o fone da mão dele. - Alô, residência dos Dursley!, disse com uma voz suave. “Coisa muito rara de Duda!!”, pensou com sorriso nos lábios.

- Harry? Que Harry? Não mora nenhum Harry aqui?, respondeu Duda de forma irônica.

Claro que mora!! Eu vim buscá-lo. – disse Jorge aparecendo do nada e assustando Duda que saiu gritando pela casa.

- Acho que recordou da lembrancinha que eu e Fred demos a ele a dois anos!, riu se voltando para Harry. Vamos?

- Oi, Jorge! Bem, tenho que arrumar minhas coisas ainda!

- Tudo bem! Eu te ajudo! Vamos lá, então!



Subiram ao quarto e arrumaram tudo.



- Jorge, Rony recebeu o resultado dos N.O.M´s?

- Ainda não! Talvez chegue esta semana para vocês! O pessoal é pontual nas entregas.

- Fred! E o mundo mágico? E Voldemort? E sobre a ordem! Tem notícias?

- Tudo está tranqüilo. O Ministério alertou a todos e todos estão se protegendo na medida do possível! Mas o Conselho Internacional dos Bruxos e a Suprema Corte de Bruxos exigiram do Professor Dumbledore e entraram que Cornélio Fugde seja deposto. – disse Jorge pegando a gaiola com Edwiges.

- Puxa! Ele está encrencado?

- Sim! O conselho perdeu a confiança nele. Eles alegam que Fugde tinha que ter agido e talvez Você-sabe-quem não usasse a falta de informação de todos e atacado o Ministério.

- E sobre ordem? – perguntou Harry pegando o malão.

- Sobre isto já não sei, pois eu e Fred estamos muito ocupados criando novos produtos para este ano! – e Jorge mudou de assunto. “Bem, Harry está tudo aqui, certo? Então vamos!”

- Como nós iremos, você veio aparatando? Eu não posso, por enquanto.

- Tem um carro nos esperando aí na frente da casa!



Chegando na porta, Harry gritou despedindo dos tios e do primo, mas estes já estavam no lado de fora olhando assustados. Era um carro normal, um carro comum como qualquer outro carro. Harry ficou muito feliz em vê-la novamente:

- Oi, Harry! – disse Hermione Granger correndo para ajudá-los.

- Oi, Mione! – respondeu Harry reparando que ela estava diferente, algo que ele não tinha reparado, mas ela estava tão...tão bonita.



O Sr. e a Sra. Granger foram até os Dursley para cumprimentá-los, mas foram recebidos secamente. Harry já estava no carro e pelo que observou a conversa foi pouca ou quase nada, pois os Grangers já estavam voltando.

- Tudo bem, Harry? – perguntou Sr. Granger

- Tudo, senhor!

- Oi, Harry!

- Oi. Sra. Granger!

- Então vamos conhecer a toca dos Wealeys! – disse com grande entusiasmo o Sr. Granger.



A viagem foi tranqüila apesar de Jorge indicar o caminho de maneira tortuosa, mas Sr. Granger preferiu o mapa trouxa. E com as pequenas dicas de Jorge associando ao mapa, ele conseguiu chegar ao fim da tarde.



Foram recebidos com festa pelo clã Weasley e entre eles, uma grande surpresa: Fleur Delacour ao lado de Gui. Feitas as apresentações formais de todos. A Sra. Weasley preparou um grande banquete.



A Sra. Granger ficou impressionada com tudo. Era realmente mágico, mas algumas coisas também normais. A família Weasley possuía coisas de trouxa que Artur - o patriarca – trazia para casa, principalmente tomadas.



Após a refeição, os grupos foram formados: Sr Granger e Sr. Weasley conversavam. Claro que mais Artur perguntava sobre coisas sobre os trouxas. Sra. Weasley e Sra. Granger na arrumação da cozinha e batendo um papo sobre casa, e filhos e receitas. Gina e Hermione subiram para os quartos. Fleur, Gui, Carlinhos e Jorge foram para fora conversarem sobre a loja dos gêmeos.Rony chamou Harry e também subiram. Entraram dentro do quarto de Rony



Ron fechou a porta e começou a falar:

- Você viu Mione?

- Vi!

- Está estranha! Antes ficava com a gente! Agora só fica com Gina pra lá e pra cá!

- Bem, isto não reparei! Eu reparei outra coisa

- Que coisa?



Neste momento, eles foram interrompidos pro Gina que abriu bruscamente a porta e ia entrando no quarto de Rony junto com Hermione.

- Não sabe bater antes de entrar, Gina? O quer que eu te ensine? – perguntou asperamente Ron.

- Deixa de ser grosso Ronald Weasley! – disse Hermione o encarando.

- Tudo bem! Ele tem razão! Eu também falo isto com ele! Desculpe! Vamos, Mione.

- Não!! fiquem!! Podemos todos conversar! Estou querendo saber da ordem e da mansão dos Black? – perguntou Harry.

- Tudo bem, Gina!! Bem, Harry. Ouvi de meus pais e Gui que alguém está solicitando a casa dos Black.

- Tonks deve saber o que está acontecendo? – perguntou Mione.

- Não! Não sabe...- respondeu Gina desanimadamente. – Gui trabalha no banco e viu que os duendes comentarem sobre heranças, hipotecas, mas não conseguiu descobrir quem era que estava solicitando a mansão. A Fleur tentou ajudar também, pois ela também está trabalhando lá, mas também não conseguiu.

- E por falar nela! Por que ela está aqui? – perguntou Harry

- Ela e Gui estão namorando. – respondeu Mione, Gina e Rony ao mesmo tempo.

- Puxa!!! Que coisa! E....Quando que a ordem vai reunir novamente?

- Acho que é breve, pois pelo que ouvi Professor Dumbledore quer todos lá inclusive nós – disse Rony. E você, está bem?

- Mais ou menos! Às vezes dá saudades, sabe? – disse Harry sem graça.

- Ver por um lado, você ainda tem Lupin! – disse Jorge entrando no quarto.

- Não é a mesma coisa!!!

- Assim, não mereço, Harry!

- LUPIN! – disse todos ao mesmo tempo.

- Desculpe-me! Sei que deve ser barra para você também! – disse Harry pesarosamente.

- Desculpado! Eu sei o que significa perder quem você ama!! – falou Lupin – Mas a vida continua! Bem, quero informar que daqui a três dias iremos ao largo para nos encontrarmos todos nós.

- Inclusive, Snape? – perguntou Rony com receio.

- Sim, inclusive! Já dei o recado! Já vou. Encontro com vocês lá!

- Mas, já? – perguntou Jorge com gracejo. Não quer experimentar um bom repelente de lupus canine.

- Não, obrigado! Fica para outra oportunidade! – respondeu Remo com sorriso nos lábios.

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