O Cativeiro Mágico
Hermione abre os olhos devagarzinho, tentando divisar alguma coisa sem sucesso. Ela sente que seu corpo todo está dolorido e leva uma das mãos a cabeça. Logo descobre um profundo corte na têmpora direita, o responsável por uma pequena quantidade de sangue em seu rosto.
Ela faz um esforço para se levantar, mas uma dor muito forte e aguda em seu ventre faz com que ela desista. Também, um pouco abaixo do estomago, havia uma escoriação. Mas não era um corte como o que tinha na cabeça e sim uma ferida, como se tivesse sido atingida ou golpeada por alguma coisa. Hermione ainda imaginou que alguém poderia ter-lhe chutado enquanto estava inconsciente.
Aquele pensamento a deixou inquieta e perturbada, assim seus ouvidos apuraram-se para tentar escutar alguma coisa, mas só o que pôde escutar foram passos distantes.
Ela olhou em volta apavorada, tentando descobrir onde estava. Era um quarto sujo e sombrio. A umidade na parede era visível através das grandes manchas fétidas acompanhando a pintura há muito descascada.
Havia uma janela, protegida por cortinas num estado ainda mais deplorável que o lugar: estavam rasgadas, empoeiradas e Hermione conseguia enxergar, presas nas dobras algumas fadas mordentes.
Ela fez um novo esforço para se levantar, apoiando as mãos nas paredes. Quando ficou em pé, viu que estava deitada sobre um enorme papelão mofado, e um tilintar metálico a avisou de que estava presa em correntes.
Hermione ficou petrificada ao ver aquelas algemas em seus pulsos. Tentou puxá-las, mas só o que conseguiu fazer, foi machucar ainda mais sua pele delicada.
- Merlin! – sussurrou, não havia sinal de sua varinha.
Hermione andou até as janelas, permitida pelas longas correntes e olhou para fora. Estava no alto de uma torre, mas ela achava que aquilo na verdade, mas parecia a masmorra de um castelo. Um castelo muito diferente de Hogwarts que era lindo e confortável.
Ela tentou gravar toda a imagem que via lá fora, para tentar reconhecer o lugar, até que viu, muito distante dali, uma torre de um outro castelo: era Hogwarts!, Hermione pensou, “Eu devo estar às costas de Hogwarts, muito além da floresta proibida”.
- Não adianta tentarrr se jogarrr pela janela... Hermionine. – Hermione se virou depressa - As correntes são longas, mas não serrá nada agrradávell ficarr dependurrado porr elas.
- Você ?
Havia um homem parado bem onde seria a porta. Hermione conhecia aquele homem. Era alguém a qual Hermione depositava sua total confiança. Um homem em quem Hermione sempre vira um amigo. Ele era alto e forte e emanava uma força autoritária.
- Sim.... eu. – Ele confirmou suas mais terríveis suspeitas.
- Mas... você é meu amigo! Sempre foi um amigo...
- Este é o probrema, minha carra Hermionine... não desejo serr somente um amigg... querro maiss... muito maiss....
- Certo... se queria me assustar com esta brincadeira, considere-se vitorioso, agora... me liberte – disse Hermione, erguendo os punhos para o homem que não fez menção em soltá-las.
- Você está me assustando!
- Oh... – disse ele, sarcasticamente – Eu perrdi muito tempo planejjando isto para deixá-la parrtirr agorra.
- Então... você...?
- Non... non no início.... quando eu encontrrei você pella prrimeira vez eu me apaixonei, mas eu erra um tollo. Um tollo por deixarr você cairr nos brraços de Arry Potterr. Mas, meu mestree me ensinou... elle me indicou o caminho a seguirr... o caminho parra ter você... e destruirr Potterr.
- Você está louco... só pode. Primeiro por que eu não caí nos braços de Harry Potter. Harry e eu somos amigos, e só. Ele ama Gina Weasley que também é uma grande amiga. E você... você também era meu amigo... eu confiei em você... Você era tão gentil... tão doce... tão querido...
- Non son maiss, carríssima!
- Não! Eu não posso acreditar. – Hermione disse deseperada, tentando apelar ao bom senso de seu raptor. – Isto não pode estar acontecendo. Olha... isto não vai funcionar... o que você quer de mim...
- Eu querro a sua allma....
Aquilo aterrorizou Hermione. Ele sabia bem o que ele queria. Ele se adiantou sobre ela e agarrou sua cintura, forçando-a a se aproximar.
- Me solta! Você está louco! – disse Hermione, apavorada, debatendo-se em nos braços daquele homem, mas ele não desistiria tão fácil.
Eles travaram um luta de alguns minutos, que Hermione acabou perdendo por ser pequena e mirrada pelo daquele jovem robusto e forte. Ele imobilizou seus braços e forçou seus lábios sobre os dela, tentando abrir caminho em sua boca. Hermione não tinha outra coisa a fazer senão...
- Ai!!! – o homem a soltou com violência, fazendo-a cair no chão. A dor no seu estômago e na cabeça deram fortes fisgadas, mas o importante é que ele a soltara. – Sua... sua...
O homem levou as mãos nos seus lábios inchados com a mordida que Hermione havia dado.
- Não ouse chegar perto de mim! – Hermione reclamou, sem saber se teria forças para levantar-se de novo, mas de qualquer forma, deveria parecer forte e bem disposta para seu próprio bem.
O homem fixou seus olhos negros nela. Aquele olhar tinha um brilho inconseqüente, quase insano, mas Hermione sustentou o olhar com firmeza e determinação.
- Eu sou um homem paciente, Hermionine... o que eu querrro verr é quanto tempo esta sua deterrminason vai durrar... afinal... não vai comerr... nem beberr... até que seja minha...
Mesmo que estivesse com fome, aquela dor no seu estômago a privava de qualquer comida no momento mesmo, ela pensou, mas gostaria muito de beber alguma coisa. Sua garganta estava seca.
O homem sacou varinha de seu longo robe. Por um segundo, Hermione achou que ele fosse azará-la, mas ele conjurou uma mesa, que estava num estado tão deplorável quanto o resto dos móveis e uma cadeira.
- É clarro... meus Mestrre tem grrandes planos parra você!
- Mestre? – Hermione perguntou, ao ver o homem tirando dos bolsos um pergaminho. – Que mestre?
- Que mestrre? Que mestrre? – disse o homem, levemente irritado, enquanto tirava do outro bolso uma pena e um tinteiro – O grrande Mestrre, é clarro! O senhorr das Trrevas... Lorrd das Trrevas...
- Voldemort!
O homem parecia supreso com a coragem de Hermione em pronunciar aquele nome tão temido.
- Sim! – o homem falou e começou a escrever no pergaminho, dando risinhos irônicos ao verificar sua escrita... – O fim de Arry Potterr está chegando... minha carra!
Hermione fez esforço para levantar-se e aproximou-se, esticando o pescoço para ler o que ele estava escrevendo.
“Caro, Harry Potter,
Sua amiga Hermione Granger está sob o domínio de Voldemort. Esteja perto do salgueiro lutador perto da meia noite de hoje, sozinho, se quiser voltar a ver sua amiga.”
- Não! – Hermione se atirou em cima do homem, tentando inutilmente pegar o pergaminho ou impedi-lo de redigir aquela carta. Hermione sabia que ele a usaria como uma isca para pegar Harry. Ela não podia deixar que ele fizesse isto. Hermione lutou contra ele, mas ele a empurrou jogando-a no chão violentamente para voltar a escrever.
“Venha, ou ela morrerá...
Assinado,
Victor...Krum!”.
Esta FIC foi confeccionada por Angel, Cris, Mari e Paty.
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