Quer casar comigo?
-Thiago, o que é isso?-perguntou Lily insegura segurando a caixinha nas mãos.
- Bom, está na minha família há várias gerações, e foi passado pra mim, como último Potter, eu deveria entregá-lo a pessoa amada, e é você. Espero que goste.
-Mas Thiago, porque? O que eu tenho a ver com isso?
-Abra, você verá.
Lílian abriu a caixinha, lá dentro havia um anel, era lindo, um anel de ouro puro, sua pedra era incrível, era uma rosa, linda, feita de rubi, o vermelho da pedra iluminado por um brilho dourado, era lindo!
- A rosa eterna!-exclamou Lílian boquiaberta esquecendo de seu pesadelo.-Mas Thiago essa rosa...
- Eu sei, conheço o encanto da rosa, apenas pode ser colhida para um grande amor, não é? O anel tem o encanto da rosa, eu o peguei para o meu grande amor, e se você pode tocá-lo, meu amor é retribuído. Lily, Quer casar comigo? (q gracinha né? )
Madame Lola chegou exatamente nesse momento expulsando Thiago da enfermaria porque já era tarde. Ela não deu espaço pra que Thiago explicasse o que estava havendo, então teve que ir de volta a torre da grifinória. Quando chegou informou aos marotos sobre o estado de Lily, o motivo do desmaio e sobre a foto de Voldemort no “Profeta Diário”.
-Como assim Thiago? O que tem Voldemort a ver com Lily? Perguntava Sirius, a cada informação que recebia mais confuso.
-Eu ainda não sei Almofadinhas, mas espero que nada, já estou ansioso pra saber a resposta de Lily.
-Que resposta?- perguntou Aluado entrando na conversa.
-Pedi a Lily em casamento! Dei a ela o anel da rosa eterna.-respondeu Thiago com um sorriso de orelha a orelha.-ela ainda não respondeu.- o sorriso se apagou do rosto de Thiago sem deixar rastros.
- Ela pode tocar no anel?-perguntou Aluado preocupado em ver que o sorriso deixara o rosto do amigo.
-Sim.- respondeu, agora o sorriso havia voltado à posição inicial.
-Então ela vai aceitar.-disse ele sorrindo e se sentando ao lado de Sirius.
-Como pode ter tanta certeza, Aluado?-perguntou Sirius parecendo ainda mais confuso.
-É simples! O encanto da rosa eterna, uma pessoa só pode colhê-la se realmente amar a pessoa que vai ser presenteada, ou então a rosa cria um campo de força magnética que repele a pessoa que a tenta colher. E a pessoa que vai recebê-la só pode tocá-la se também amar intensamente quem a colheu.
-Então, isso quer dizer que a Lily realmente ama esse bobo?-perguntou Sirius risonho.
Antes que alguém pudesse responder Jonathan Thompson entrou no dormitório e se dirigiu até o canto dos marotos.
- Dumbledore está chamando Thiago em seu escritório -comunicou Jonathan com cara de “que chatice!”.
- Sabe o que ele quer comigo?-perguntou Thiago um pouco assustado acordando de seus pensamentos (Lily)
-Não faço idéia Thiago, e, parabéns pela “conquista”.-respondeu meio abatido.
- Vlw, to indo.
Jonathan nutria uma pequena esperança por Lily, gostava dela há muito tempo, e agora, sabia que suas esperanças estariam esgotadas, mas não fazia idéia do que um dia Lily e Thiago teriam que enfrentar, e que só o amor dos dois seria bastante para salvar uma vida, um mundo.
~~*~~
Thiago foi até o escritório de Dumbledore, quando chegou Lily já o aguardava.
-Sente-se Sr. Potter - pediu Dumbledore conjurando outra cadeira ao lado da de Lily onde ele se sentou obedecendo Dumbledore.
-prof. Dumbledore, porque estamos aqui?-perguntou Thiago inseguro.
- Sr. Potter, eu obtive a informação de que a srta. Evans foi pedida em casamento pelo sr, não é?
Thiago gelou, sabia que era proibido namorar em Hogwarts, será que seriam expulsos? E se fosse, ele tinha que defender Lily, não se perdoaria por ser culpado da expulsão se sua amada.
-Sim sr. Pedi, mas ela ainda não me respondeu.
-Humm, ñ respondeu?-perguntou dumbledore pensativo.-Então, srta Evans, quer se casar como sr. Potter? –Dumbledore olhava fundo nos olhos de Lily.
-É claro que sim! Quis dizer, assim que terminarmos Hogwarts.
Thiago não conteve o sorriso, olhou de esguelha para Lily que também sorria e deram as mãos.
-Preciso que saibam que correm grandes riscos, e que terão de enfrentar muitos perigos juntos, e vocês só tem uma arma contra todos eles, o amor de vocês. Estão cientes?
- Sim, prof. Estamos.-foi Lily quem falou, sua voz exalava uma calma, uma segurança que contagiou Thiago.
-Então já é hora para que saibam. Nota-se-Dumbledore -lançou um olhar paterno a Lily-que a srta Evans, traz em suas mãos o anel da rosa eterna.
- Eu dei o anel a Lily, quando a pedi em casamento.-intrometeu-se Thiago - Mas o que tem o anel?
-Há, sr. Potter, que Voldemort está em busca dele.
-O que ele quer com o anel!?-berrou Thiago exaltado.
-Calma Thiago! Dumbledore vai nos explicar.
- Voldemort não sabe muito sobre o anel, sabe apenas que é a maior fonte de poder que existe no mundo bruxo.-continuou Dumbledore na mesma voz calma de sempre como se não houvesse sido interrompido.
- O sr disse que o anel é o objeto mais poderoso do mundo bruxo, mas porque? O que há no anel que Voldemort pode desejar?-perguntou Thiago resumindo seus pensamentos nessa pergunta.
- Voldemort não sabe o motivo do anel ser tão poderoso. O poder do anel é o sentimento mais nobre e puro de todos, o amor, Voldemort não poderá tocá-lo, ele vê o anel apenas como um objeto de poder, mas a rosa eterna não permitirá que ele se aproxime, assim que descobrir ele vai querer destruir o anel.-explicou Dumbledore com a voz cansada.
- Mas então porque devemos nos preocupar se a rosa nos protegerá?-perguntou o garoto ainda confuso.
- Voldemort não hesitaria em nos matar para destruir o anel Thiago.-respondeu Lily, sua voz suave, confortava Thiago, dando a ele a esperança que fazia seu mundo, a esperança de que nunca perderia o amor daquela mulher perfeita.
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