A batalha começa
- Bom, esse é o plano – Dumbledore dirige-se aos amigos – Snape, quero que mantenha o feitiço desligado, os aurores precisarão chegar aqui aparatando. O resto, mantenha-se firme. A ajuda não tardará a chegar.
Os Comensais avançam. Harry teme por sua vida e pela dos amigos. Ele mira em Nagini, aos pés de Voldemort...mas Dumbledore desvia seu feitiço, e Harry não entende. De repente, milhões de flechas cortam o ar, atingindo os inimigos. São os sereianos, que, do lago, ferem muitos Comensais desferindo suas flechas. Um tropel é ouvido. Liderados por Firenze, os centauros atacam os Comensais por trás, saindo da floresta. E Hagrid lidera um ataque de monstros, com Fofo, Norberto e Aragogue pisoteando vários Comensais a cada passo. Lúcio Malfoy, Crabbe e Goyle aparecem com Grope, acorrentado, prontos para se vingar de Voldemort. Para finalizar, Quim, Moody e outros tantos aurores aparatam e prendem os feridos.
Enquanto seu exército é destruído, Voldemort avança, ladeado por uma dezena de seguidores.
-Peguem Potter! – ordena. Eles correm atrás do garoto, enquanto Dumbledore enfrenta Voldemort. Os garotos entram no castelo e são perseguidos. Eles se escondem na sala da antiga alta inquisidora, cuja lareira estava ainda programada por Umbridge para não deixar de funcionar quando as outras lareiras de Hogwarts parassem, e se escondem sob a capa da invisibilidade. Quando os comensais entram, Harry joga pó de Flu na lareira e grita “Azkaban” e, junto com os outros, empurra os comensais para a lareira. De repente, algo sai dela: é um grande dementador. Harry sente o frio, comum à presença dessas criaturas, mas reúne coragem, sai de baixo da capa e dispara seu fiel patrono para mandar o dementador de volta à Azkaban. De repente, uma mão pousa em seu ombro. É Dumbledore. Será que sua luta contra Voldemort acabara tão depressa? Ele entrega o contrato à Harry, que o põe sob as vestes.
- Deixou cair isso, Harry. Guarde bem. – então, o professor recua para as sombras e pula a janela. Quando olha lá para baixo, Dumbledore já está lutando com Voldemort novamente.
Harry, ainda na Firebolt, voa até o telhado. Rabicho o derruba, e a Firebolt voa para longe. O vilão diz que escapou da guerra de comida armada pelos estudantes se transformando em rato. Diz também que prendeu todos os alunos no Salão Principal, e que vai matá-los, pois deixou vários Comensais cuidando deles. Voldemort aparece no alçapão.
- Ora, essa. Vocês por aqui. Vim me esconder. Dumbledore ligou o feitiço. Estamos presos, Rabicho. Vamos ficar aqui até que os aurores saiam. Pelo menos teremos distração...acabando com Potter. Seus pais eram vermes. Ousaram me desafiar, eram grandes seguidores de Dumbledore. Seu pai era um obstinado infeliz, que teve o que merecia. Ele era um fraco. Dessa vez não vou mais perder tempo. Adeus, Harry Potter. Crucio.
- Não – Rabicho empurra Harry e é atingido em seu lugar, se contorcendo de dor.
- Rabicho, o que você...? – Voldemort está chocado.
- Cale-se, mestre. Tiago Potter era um grande homem. Assim como Harry. Ele não merece morrer.
- Mas você...merece! – com um aceno da varinha, o feitiço foi intensificado. A dor de Rabicho aumentava.
- Harry...você parece...mesmo...com seu pai... – diz Rabicho, com uma expressão terrível no rosto – Minha dívida com...você...está paga...mas ainda preciso acertar as contas...com seu...pai...eu digo que você...sente...saudades...obrigado...Har ry... E desaba no chão, morto.
-Maldito! O que está acontecendo aos meus fiéis serviçais? Tudo bem, não precisarei mais deles. Nem de você. Para o inferno com a maldita profecia. Vou matá-lo. Avada Kedavra!
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