O Pedido de Lord Voldemort
Harry e Rony deixaram a Ala Hospitalar na primeira hora da manhã de segunda, restaurados de plena saúde, pelos cuidados da Madame Pomfrey e agora habilitados a curtir os benefícios de terem sido nocauteados e envenenados, o melhor era que Hermione fazendo amizade com Rony novamente. Hermione até acompanhou-os para o Café a Manhã, trazendo com ela noticias de que Gina havia discutido com Dean. A criatura adormecida no peito de Harry reapareceu, aspirando o ar esperançosamente.
" Porque eles brigaram?" ele perguntou, tentando soar casual quando eles viraram em um corredor do sétimo andar que estava deserto a não ser por uma garota que estava observando uma tapeçaria de trolls na sala. Ela olhou apavorada quando viu sextanistas se aproximando e derrubou a pesada escala de metal que ela estava levando.
" Está certo "! disse Hermione amavelmente, se apressando adiante para ajudá-la. " Aqui..."
Ela bateu na escala quebrada com sua varinha e disse, Reparo ". A menina não disse obrigado, mas permaneceu fixa no local assistindo-os sumir de vista; Rony deu uma olhada atrás para ela.
" Eu juro que eles estão diminuindo, " ele disse.
" Não ligue pra ela," Harry disse, um pouco impacientemente. " Porque Gina e Dean brigaram, Hermione "?
" Oh, o Dean estava rindo de McLaggen que acertou aquele Balaço em você," Hermione disse.
" Deve ter sido engraçado," disse Rony com sensatez. " Não pareceu nada engraçado "! disse Hermione ardentemente. " Seria terrível e se Coote e Peakes não tivessem pego Harry, ele poderia ter sido muito machucado"!
" Sim, bem, não havia nenhuma necessidade de Gina e Dean se separarem por causa disto," Harry disse, ainda tentando soar casual. " Ou eles ainda são juntos "?
" Sim, eles estão - mas por que você está tão interessado "? perguntou Hermione, dando em Harry uma olhada astuta.
" Eu só não quero meu time de Quadribol bagunçado novamente"! ele disse apressadamente, mas Hermione continuou parecendo suspeitar, e ele ficou mais aliviado quando uma voz atrás deles chamou, Harry "! dando a ele uma desculpa para se virar por trás dela. " Oh, olá, Luna ".
- " Eu fui para a Ala hospitalar para te encontrar," disse Luna, procurando em sua bolsa. " Mas eles disseram que você tinha partido..."
Ela empurrou o que pareceu ser uma cebola verde, um cogumelo manchado grande, e uma quantia considerável do que se parecia lixo de gato nas mãos de Rony, e finalmente arrancando um pergaminho bastante sujo que ela deu a Harry.
". . Me pediram que lhe desse isto ".
Era um rolo pequeno de pergaminho, que Harry reconheceu imediatamente como outro convite a uma lição com Dumbledore.
" Hoje à noite, " ele contou para Rony e para Hermione, uma vez que ele o desenrolou.
"Bom comentário na última partida "! disse Rony a Luna quando ela colocava de volta a cebola verde, o cogumelo, e o lixode gato. Luna sorriu vagamente.
" Você está tirando sarro de mim, não está?" ela disse. " Todo o mundo diz que eu fui terrível ".
" Não, eu falo sério "! disse Rony seriamente. " Eu não posso me lembrar de desfrutar mais comentário! O que é isto, a propósito "? ele acrescentou, segurando o objeto em forma de cebola até o nível do olho.
" Oh, é um Gurdyroot, " ela disse colocando o lixo de gato e o cogumelo de volta na bolsa dela. " Você pode ficar com este se quiser, eu tenho alguns deles. Eles são realmente excelentes para evitar Gulping Plimpies". E ela caminhou pra fora, deixando Rony rindoi, ainda apertando o Gurdyroot.
" Você sabe, ela é fixada em mim, Luna, " ele disse, quando eles partiram novamente para o Salão Principal. " Eu sei que ela é doida, mas está em um bom - " Ele parou de falar muito de repente. Lilá Brown estava estava ao pé do escadaria de mármore com olhar atroador. " Oi," Rony disse nervosamente.
" Vamos, " Harry murmurou a Hermione, e eles passaram rápido, entretanto não antes de ouvirem Lilá dizer, " Por que você não me falou que você estava saindo hoje? E por que ela estava com você "?
Rony parecia mal-humorado e aborrecido quando ele apareceu depois ao café da manhã meia hora depois, e entretanto ele se sentou com Lilá, Harry não os viu trocar nenhuma palavra todo o tempo em que eles estavam juntos. Hermione estava agindo como se ela estivesse totalmente distraida a tudo isto, mas algumas vezes Harry viu um sorriso forçado em sua face. Todo aquele dia ela parecia estar em um particularmente bom humor, e aquela noite na sala comunal ela consentiu em examinar (em outras palavras, terminar escrevendo) a composição de Herbologia de Harry, algo que ela tinha estado recusando relutantemente a fazer até este ponto, porque ela sabia que Harry deixaria então Rony copiar o seu trabalho.
" Muito obrigado, Hermione," Harry disse, dando-lhe um tapinha nas costas e checando seu relógio e vendo que era quase oito em ponto. " Escute, eu tenho que se apressar ou eu chegarei tarde para Dumbledore. ..."
Ela não respondeu, mas somente riscou algumas das sentensas mais fracas dele de um modo cansado. Forçando um sorriso, Harry saiu apressado pelo buraco do retrato e fora ao escritório do diretor. O gárgula se moveu para o lado à menção de "biscoito de caramelo", e Harry subiu a escada espiral dois degraus de cada vez, batendo na porta no exato momento que o relógio soou oito horas.
" Entre," Dumbledore disse, porém a medida que Harry esticou a mão para empurrar a porta, ela foi aberta para dentro. Professora Trelawney estava lá.
Aha "! ela chamou, apontando dramaticamente em Harry a medida que ela piscava pra ele com seus enormes óculos.
" Então esta é a razão porque eu estou de modo tão informal em seu escritório, Dumbledore "!
“Minha cara Sibila”, disse Dumbledore em uma voz levemente irritada, “não há questão de se impressionar com qualquer coisa informal, mas Harry tem um encontro e realmente acho que não há mais nada para ser dito – “
“Muito vem”, disse a Professora Trelawney, em uma voz profundamente ofendida. “Se você não irá expulsar aquele cavalo usurpador, então é isso. ...
Talvez eu deva encontar uma escola onde meus talentos sao melhor apreciados. ...”
Ela empurrou Harry e desapareceu para baixo da escada espiral; eles ouviram-na no meio do caminho da descida, e Harry achou que ela tinha tropeçado em um de seus longos xales.
Por favor feche a porta e sente-se, Harry,” disse Dumbledore, soando particularmente cansado.
Harry obedeceu, observando a medida que ele tomave seu usual assento em frente a mesa de Dumbledore, que a Penseira estava mais uma vez entre eles, com mais duas pequenas garrafas de cristal cheias de memória girando.
“Professora Trelawney ainda não está feliz que Firenze esteja ensinando, então?” Harry perguntou.
“Não,” disse Dumbledore, “Adivinhação está se tornando muito mais problemática que eu poderia prever, nunca tendo planejado a matéria eu mesmo. Eu não posso pedir a Firenze que retorne para a Floresta, onde ele é agora um transgressor, nem pedir a Sibila Trelawney para nos deixar. Entre nós mesmos, ela não tem idéia ela correria fora do castelo. Ela não sabe – e eu penso que não seria inteligente instruí-la – que ela fez a profecia sobre você e Voldemort, você vê.”
Dumbledore inspirou profundamente, então disse,, “ mas não importa meus problemas pessoais. Nós temos coisas mais importantes para discutir. Primeiramente – você cumpriu a tarefa que eu lhe deu ao final da sua lição anterior?”
“Ah,” disse Harry, de modo educado. Que com lições de aparição e quadribol e rony sendo envenenado e tendo seu crânio quebrado e sua determinação em descobrir o que Draco Malfoy estava fazendo, Harry tinha quase se esquecido sobre a memória que Dumbledore havia pedido para extrair do Professor Slughorn. “Bem, eu pedi ao Professor Slughorn sobre isso ao final da aula de poções, senhor, mas, er, ele não a deu pra mim.” Houve um pequeno silêncio.
“Eu vejo”, disse Dumbledore finalmente, olhando Harry sobre seus óculos meia-lua e dando a Harry a sensação usual de que ele estava sendo passado em um raio X. “E você sente que excedeu o melhor de seus esforços nesta tarefa, sim? Você exercitou toda a sua considerável perspicácia? O que você não deixou de aprofundar em sua busca para obter a memória?”
“Bem,” Harry protelou, confuso pelo que diria depois. Sua única tentativa de conseguir a memória de repente parecia embaraçosamente fraca. “Bem...o dia que Rony bebeu a poção do amor por engano, eu o levei ao Professor Slughorn. Eu pensei que talvez se eu pegasse professor Slughorn de bom humor –“ “E funcionou”? perguntou Dumbledore. “Bem, não, senhor, porque Rony foi envenenado –“ “- o que, naturalmente, fez você esquecer tudo sobre tentar conseguir a memória; eu não esperaria mais que isso, enquanto seu melhor amigo estava em perigo. Uma vez tornou claro que o Sr. Weasley estava indo fazer uma recuperação completa, contudo, eu teria esperado que voce retornasse com a tarefa que eu lhe dei. Eu acho que eu fui claro para você quão importante a memória é. Realmente, eu fiz meu melhor em imprecionar você com a mais crucial memória de todas e nós estaremos perdendo tempo sem ela.”
Um ardente e doloroso sentimento de vergonha foi do topo da cabeça de Harry percorrendo todo o seu corpo. Dumbledore não rinha elevado sua voz, ele nem mesmo soava furioso, mas Harry preferia que ele o tivesse feito, este desapontamento gelado era pior que tudo.
“Senhor,” ele disse, um pouco desesperadamente. “não é que eu tenha perdido tempo, ou outra coisa, eu apenas tive outras, outras coisas...”
“Outras coisas em sua mente, “Dumbledore terminou a frase pra ele. “Eu sei”.
O silêncio percorreu entre eles novamente, o mais inconfortável silêncio que Harry alguma vez já tinha experimentado com Dumbledore; parecia continuar e continuar, interrompido somente pelo ronco do quadro de Armando Dippet acima da cabeça de Dumbledore. Harry sentiu-se extranhamente diminuído, como se ele tivesse encolhido um pouco desde que entrou na sala. Quando ele pode suportar ele disse, “Professor Dumbledore, eu realmente sinto muito. Eu deveria ter feito mais. ...eu deveria ter ele disse, “Professor Dumbledore, eu realmente sinto muito. Eu deveria ter feito mais. ...eu deveria ter percebido que você não me pediria pra fazer algo que não fosse realmente importante.
“Obrigado por dizer isto, Harry,” disse Dumbledore calmamente. “Eu posso esperar, então, que você dará alta prioridade para isto agora? Haverá um pequeno ponto em nosso encontro depois de hoje a noite a menos que tenhamos aquela memória.
“Eu o farei, senhor, eu a conseguirei dele,” ele disse seriamente.
Então nós não diremos mais nada sobre isso agora,” disse Dumbledore mais gentilmente, “mas continuemos nossa história onde ela parou. Você lembra onde foi?”
“Sim, senhor,” disse Harry rapidamente. “Voldemort matou seu pai e seus avos e fez isso como se seu tio Morfin o tivesse feito. Então ele voltou a Hogwarts e ele perguntou ao Professor Slughorn sobre Horcruxes,” ele murmurou acanhadamente.
“Muito bem” disse Dumbledore. “Agora, você se lembrará, eu espero, que eu disse a você o quão o início destes acontecimentos para nós é entrar no mundo das suposições e especulações?”
“Sim, senhor”.
“Até aqui, e espero que você concorde, eu tenho mostrado a você fontes razoavelmente firmes de fatos por minha dedução que Voldemort fez até a idade de dezessete?”
Harry acenou com a cabeça.
“Mas agora, Hary,” disse Dumbledore, “agora as coisas se tornam mais escuras e estranhas. Se havia dificuldades em encontrar evidências sobre o garoto Riddle, tem sido quase impossível encontrar algo que relembre sobre o homem Voldemort. Na verdade, eu duvido que há uma alma vida, com exceção dele próprio, que pode dar-nos informações de sua vida desde que ele deixou Hogwarts. Contudo, eu tenho as duas últimas memórias que eu gostaria de dividir com você.” Dumbledore indicou as duas pequenas garrafas de cristal brilhando ao lado da penseira. “Eu ficaria feliz se a sua opinião forem as conclusões que eu tenho tirado delas.
A idéia de que Dumbledore avaliava a sua opinião fez com que Harry sentisse mais profundamente envergonhado de que ele tivesse falhado na tarefa de conseguir a memória Horcrux, e ele se sentiu culpado em seu assento a medida que Dumbledore levantava a primeira das duas garrafas para a luz examinando-a.
“Eu espero que você não esteja cansado de mergulhar dentro das memórias das pessoas, para eles eram recordações curiosas, estas duas,” ele disse. “Esta primeira veio de um elfo-doméstico muito velho chamado Hokey. Antes de nós vermos o que Hokey testemunhou, eu preciso recontar rapidamente como Lord Voldemort deixou Hogwarts.
“Ele chegou ao seu décimo sétimo ano nesta escola com, com você deve ter esperado, altas notas em todos os exames que ele tinha feito. Todos a sua volta, seus colegas de classe estavam decidindo quais empregos eles iriam tentar uma vez que tivessem deixado Hogwarts. Quase todos esperavam coisas espetaculares de Tom Riddle, perfeito, monitor chefe, ganhador do “Premio pos serviços especiais prestados à escola”. Eu sei que vários professores, Professor Slughorn entre eles, sugeriram a ele se juntar ao Ministério da Magia, ofereceram várias indicações, colocaram-no em contato com pessoas úteis. Ele recusou todas as ofertas. A próxima coisa que a equipe soube, Voldemort estava trabalhando na Borgin and Burkes.
“Na Borgin and Burkes?” Harry repetiu, impressionado.
“Na Borgin and Burkes,” repetiu Dumbledore calmamente. “eu acho que verá que as atrações do local seguraram-no como nós veremos na memória de Hokey. Mas esta não foi a primeira escolha de trabalho de Voldemort. Dificilmente alguém sabia disso na época – Eu era um em poucos a quem o diretor confidenciou – mas Voldemort promeiro aproximou-se do Professor Dippet e pediu se ele poderia permanecer em Hogwarts como um professor.”
“Ele queria ficar aqui?” Por que? Perguntou Harry ainda surpreso.
“Eu acredito que ele tinha várias razões, apesar de não ter confidenciado nem ao Professor Dippet”, disse Dumbledore. “Primeiramente, e mais importante, Voldemort era, eu acredito, mais ligado a esta escola que ele sempre teve como pessoa. Hogwarts era onde ele tinha sido mais feliz; o primeiro e único lugar que ele tinha se sentido em casa.”
Harry se sentiu levemente desconfortável com estas palavras, porque era exatamente como ele se sentia em relação a Hogwarts também.
“Em segundo, o castelo é uma fortaleza de antiga magia. Sem dúvidas Voldemort tinha penetrado muito mais em seus segredos que a maioria dos estudantes que passaram pelo lugar, mas ele sentia que ainda havia mistérios para revelar, histórias de mágica para descobrir.
“E terceiro, como um professor, ele teria grande poder e influência sobre jovens bruxos e magos. Talvez ele teria adquirido a idéia do Professor Slughorn, o professor com quem ele tinha melhores períodos, que tinha demonstrado quão influente a profissão de Professor pode ser. Eu não imagino por nenhum instante que Voldemort encararia gastar o resto de sua vida em Hogwarts, mas eu penso que ele via isso como uma base útil, e um lugar onde ele talvez poderia construir seu exército.
“Mas ele não conseguiu o emprego, senhor?”
“Não, ele não conseguiu. Professor Dippet disse a ele que ele era ainda muito jovem aos 18, mas convidou-o para retornar em alguns poucos anos, se ele ainda desejasse ensinar.
"O que você acha disso, senhor?" Harry perguntou hesitante. "Profundamente atordoado", disse Dumbledore. "Eu tinha dito a Armando a contratação - eu não dei as mesmas razões que eu lhe dei, pois o Professor Dippet era muito credor em Voldemort e convencido da honestidade dele. Mas eu não quis que Lord Voldemort voltasse para essa escola, e especialmente em uma posição de poder."
"Que trabalho ele quis, senhor? Que matéria ele quis ensinar?"
De alguma maneira, Harry sabia a resposta antes mesmo de Dumbledore responder.
"Defesa Contra as Artes das Trevas. Naquela época era dada por uma Professora velha chamada Galatea Merrythought que tinha estado em Hogwarts por quase cinqüenta anos.”
"Assim Voldemort foi embora para Borgin e Burkes e todo o pessoal que tinha o admirado, disse que isso era um desperdício, um jovem bruxo brilhante como ele, trabalhando em uma loja. Porém, Voldemort não era um mero assistente. Cortês, bonito e inteligente, ele logo passou a fazer determinados trabalhos particulares do tipo que só existe em lugares especializados como Borgin e Burkes como você sabe, Harry, em objetos com propriedades incomuns e poderosas. Voldemort foi enviado a persuadir as pessoas para colocarem à venda os tesouros deles para os sócios, e ele era, por todas as contas, extraordinariamente talentoso nisto."
"Eu aposto que sim", disse Harry, incapaz se conter.
"Bem, realmente", disse Dumbledore, com um sorriso lânguido. "E agora está na hora de ter notícias de Hokey, a elfa doméstica que trabalhou para uma bruxa muito velha, muito rica de nome Hepzibah Smith."
Dumbledore bateu na garrafa com a varinha dele, a cortiça voou fora e ele derramou a memória rodopiando na Penseira, dizendo depois que ele fez isso, "Depois de você, Harry."
Harry levantou e foi para o conteúdo prateado ondulante da bacia de pedra mais uma vez até que a face dele o tocou. Ele caiu pelo escuro e pousou em um quarto, sentando à sua frente estava uma velha senhora, imensamente gorda, usando uma peruca cor de gengibre e um jogo de vestes rosa brilhante flutuava ao redor dela, dando a ela uma aparência de bolo gelado derretendo. Ela estava se olhando em um pequeno espelho enfeitado com jóias e passando rouge de leve sobre as bochechas já escarlates com um grande pompom de pó, enquanto a menor e mais velha elfa doméstica que Harry vista visto estava atada aos pés carnudos com chinelos apertados.
"Se apresse, Hokey! " disse Hepzibah mandando. "Ele disse que viria as quatro, e só faltam alguns minutos e ele, até agora, nunca se atrasou!"
Ela apertou o pompom de pó enquanto a elfa doméstica se endireitava. O topo da cabeça do elfa doméstica alcançava apenas o assento da cadeira de Hepzibah e a pele encaroçada dela estava pendurada desalinhada com o lenço amassado que ela vestia preso como uma toga.
"Como eu estou?” perguntou Hepzibah, virando a cabeça para admirar os vários ângulos de seu rosto no espelho.
"Graciosa, senhora", chiou Hokey.
Harry só poderia assumir que estava no contrato de Hokey que ela tinha que mentir quando questionada sobre isso, porque Hepzibah Smith passava longe de estar graciosa.
A campainha tocou e a senhora e a elfa deram um pulo.
"Rápido, rápido, ele está aqui, Hokey!" choramingou Hepzibah e a elfa correu para fora do quarto que estava tão cheio de objetos que parecia difícil imaginar como qualquer pessoa poderia andar por ele de modo a não derrubar pelo menos uma dúzia de coisas: Haviam armários cheios de pequenas caixas envernizadas, estojos cheio de livros com relevos em ouro, estantes de orbes e globos celestiais e muitas plantas que floresceram em vasos. Na realidade, o quarto parecia um cruzamento de uma loja de antiguidades mágicas e um conservatório.
A elfa doméstica retornou dentro de alguns minutos, seguido por um homem jovem e alto que Harry não teve nenhuma dificuldade em reconhecer como Voldemort. Ele estava vestido com um terno preto; seu cabelo estava um pouco mais longo que quando estava na escola e as bochechas dele mais encovadas, mas no conjunto ele estava ainda mais bonito. Pelo modo que ele andou pelo quarto podia-se ver que ele já tinha estado ali muitas vezes antes e se reclinou sobre a mão pequena e gorducha de Hepzibah, tocando-a com os lábios.
"Eu trouxe flores para você", ele disse baixo, produzindo um buquê de rosas do nada.
"Você é um menino malcriado, não precisava!" gritou a velha Hepzibah, embora Harry tenha notado que ela tinha um vaso vazio pronto na pequena mesa mais próxima. "Você mima esta velha senhora, Tom... Sente-se, sente-se... Onde Hokey está? Ah...”.
A elfa doméstica tinha voltado enérgica ao quarto trazendo uma bandeja com vários bolos que ela acertou no cotovelo da senhora dela.
"Sirva-se, Tom", disse Hepzibah, "eu sei que você ama meus bolos. Agora, como você está? Você parece pálido. Eles exploram de você naquela loja, eu já disse isso cem vezes..."
Voldemort sorriu mecanicamente e Hepzibah sorriu de volta.
"Bem, qual é sua desculpa pra me visitar dessa vez?" ela perguntou, batendo os seus cílios.
"Sr. Burke gostaria de fazer uma oferta melhor para a armadura feita por elfos", disse Voldemort. "Quinhentos Galeões, ele garante que é o melhor que - "
"Agora, agora, não tão rápido, ou eu pensarei que você está aqui só por causa das minhas quinquilharias!" Hepzibah fez beicinho.
"Ordenaram que eu viesse aqui por causa deles", disse Voldemort em voz baixa. "Eu sou só um pobre assistente, senhora que tem que fazer como é mandado. o sr. Burke deseja que eu indague - "
"Oh, Sr. Burke!" disse Hepzibah, balançando a sua pequena mão. "Eu tenho algo a mostrar para você que eu nunca mostrei ao Sr. Burke! Você pode manter segredo, Tom? Você promete que não contará para o Sr. Burke que eu tenho isto? Ele nunca me deixaria descansar se ele souber que eu mostrei isto a você, e eu não estou vendendo, não só para Burke, para ninguém! Mas você, Tom, você apreciará isto para sua história, nem com muitos galeões você poderia adquirir isto".
"Eu ficaria alegre em ver qualquer coisa que a Senhorita Hepzibah me mostrar” disse Voldemort baixinho e Hepzibah deu outra risadinha como uma garotinha.
"Eu mando Hokey buscar para mim... Hokey onde você está? Eu quero mostrar para o sr. Riddle nosso melhor tesouro... Na realidade, traga os dois, enquanto você faz isto... "
"Aqui, senhora", chiou a elfa doméstica e Harry viu duas caixas de couro, uma em cima da outra, movendo se pelo quarto como se tivesse vontade própria, mas ele sabia que a elfa minúscula estava segurando os dois em cima de sua cabeça, passando entre mesas, pufes e bancos.
"Agora", disse Hepzibah, pegando as caixas de cima da cabeça da elfa e colocando-as no colo e preparando se para abrir a de cima, "Eu realmente acho que você irá adorar isso, Tom... Oh, se minha família soubesse que eu estou mostrando isso para você... Eles não podem esperar para colocarem as mãos deles nisto!"
Ela abriu a tampa. Harry se esticou para ter uma visão melhor e viu o que se parecia uma taça dourada pequena com duas asas finamente forjadas.
"Eu gostaria de saber se você sabe o que é isso, Tom? Pegue, dê uma boa olhada!" Hepzibah sussurrou e Voldemort esticou sua mão longa e fina e ergueu a taça através de uma asa para fora de suas capas sedosas. Harry pensou ter visto um vislumbre vermelho nos olhos escuros dele. A expressão gananciosa dele se refletiu curiosamente na face de Hepzibah, mas os olhos minúsculos dela estavam fixos nas características bonitas de Voldemort.
"Um texugo", Voldemort murmurou, examinando a gravura na taça. "Então isto era..."?
"De Helga Hufflepuff, como você muito bem sabe, você é um menino inteligente!" disse Hepzibah, indo para frente com um ranger alto das roupas e beliscando a bochecha oca dele. "Eu não lhe falei que eu era uma descendente distinta? Isto foi passado pela família durante anos e anos. Graciosa, não é? E tem vários tipos de poderes, eu suponho, mas eu não os testei completamente, eu só a mantenho agradável e segura bem aqui..."
Ela retirou a taça do longo dedo indicador de Voldemort e guardou-a suavemente na sua caixa, sua intenção era resolver isto cuidadosamente depois de notar a sombra que cruzou a face de Voldemort quando a taça foi tomada.
"E agora", disse Hepzibah felizmente, "onde Hokey está? Oh sim, aí está você - guarde o objeto agora, Hokey”.
A elfa levou a taça encaixotada obedientemente e Hepzibah voltou a sua atenção para a outra caixa mais aplainada no colo dela.
"Eu creio que você gostará deste mesmo muito mais, Tom", ela sussurrou. "Se incline um pouco, querido, assim você poderá ver... Claro que Burke sabe que eu tenho este aqui, eu comprei isto dele, e eu tenho certeza que ele adoraria voltar a tê-lo quando eu me for..."
Ela deslizou o gancho da filigrana para trás e sacudiu a caixa aberta. Lá, sobre o veludo carmesim liso, havia um pesado medalhão dourado.
Voldemort retirou o medalhão, sem ser convidado, e o segurou contra a luz, o encarando.
"A marca de Slytherin", ele disse baixo, quando a luz refletiu num S serpentino desenhado.
"Certamente!" disse Hepzibah, aparentemente encantada à vista de Voldemort que contemplava seu medalhão. "Eu tive que pagar um braço e uma perna por isto, mas eu não poderia deixar isto passar, não um tesouro tão valioso assim, tinha que ter isto na minha coleção. Burke comprou isto, aparentemente, de uma mulher pobre que não tinha mais nada, mas que aparentemente não tinha nenhuma idéia de seu verdadeiro valor-"
Não havia nenhum erro dessa vez: Os olhos de Voldemort brilharam de cor escarlate a essas palavras, e Harry viu as juntas dele embranquecerem em volta do medalhão.
"Eu soube que Burke lhe pagou uma micharia, mas veja bem... Bonito, não é? E novamente, inúmeros tipos de poderes atribuídos a ele, entretanto, eu só o mantenho bem seguro..."
Ela pegou de volta o medalhão. Por um momento, Harry pensou que Voldemort não ia deixá-la fazer isso, mas ela tinha deslizado pelos dedos dele e voltado para sua almofada aveludada vermelha.
"Então, aí está Tom querido, e eu espero que você desfrute disso!"
Pela primeira vez, ela olhou para ele em cheio, Harry viu o sorriso tolo dela hesitar.
"Você está bem, querido?"
"Oh sim", disse Voldemort em voz baixa. "Sim, eu estou muito bem..."
"Eu pensei - foi um truque de luz, eu suponho-" disse Hepzibah, parecendo nervosa, e Harry adivinhou que ela também tinha visto o vislumbre vermelho momentâneo nos olhos de Voldemort. "Aqui, Hokey, leve embora estes e os tranque novamente... Os encantos de sempre..."
"Hora partir, Harry", disse Dumbledore baixo quando a elfa doméstica se levantou e abaixou, pegando as caixas, Dumbledore agarrou Harry mais uma vez mais pelo cotovelo e, juntos, eles rodopiaram e voltaram para o escritório de Dumbledore.
"Hepzibah Smith morreu dois dias depois daquela cena", disse Dumbledore, enquanto se sentava e indicava que Harry deveria fazer o mesmo. "Hokey, a elfa da casa, foi condenado pelo Ministério por envenenar o chocolate dela sem querer".
"Não mesmo!" disse Harry furiosamente.
"Parece que nós temos a mesma opinião", disse Dumbledore. "Certamente, são as muitas semelhanças entre esta morte e a dos Riddle. Em ambos os casos, alguém levou a culpa por outro, alguém que teve uma impressão clara de ter causado a morte-”
“Hokey confessou?“.
"Ela se lembrou de ter colocado algo no chocolate que não parecia ser açúcar, mas um veneno letal e pouco conhecido,” disse Dumbledore. “Foi concluído que ela não tinha pretensão de fazer isto, mas sendo velha e confusa-”.
"Voldemort modificou a memória dela, assim como fez com Morfin!".
"Sim, essa também é a minha conclusão", disse Dumbledore. "E, da mesma maneira que com Morfin, o Ministério foi predisposto a suspeitar de Hokey—".
"—porque ela era uma elfa domestico", disse Harry. Ele raramente tinha sentido mais piedade por esta classe desde que Hermione tinha lançado o F.A.L.E.
“Exatamente", disse Dumbledore. "Ela era velha, ela admitiu ter mexido na bebida, e ninguém do Ministério se preocupou em investigar mais. Como no caso de Morfin, até que eu a localizasse e conseguisse extrair esta memória, a vida dela já estava terminando — mas a memória dela, claro, não prova nada a não ser que Voldemort sabia da existência da xícara e do medalhão”.
“Até que Hokey fosse condenada, a família de Hepzibah não tinha percebido que haviam perdendo dois dos seus maiores tesouros. Levou tempo para perceberem, porque ela tinha muitos esconderijos, sempre vigiando sua coleção com vários feitiços e encantamentos. Mas antes de terem certeza que a xícara e o medalhão haviam sido levados, o assistente que tinha trabalhado para Borgin e Burkes, o jovem garoto que visitava Hepzibah regularmente e a tinha encantado tão bem, tinha deixado seu posto e desaparecido. Os superiores dele não tinham nenhuma idéia de onde ele tinha ido; eles estavam tão surpresos quanto qualquer um com o desaparecimento. E essa foi a última coisa que se viu ou ouviu falar de Tom Riddle por um longo tempo”
“Agora,” disse Dumbledore, “se você não se importa, Harry, eu quero pausar mais uma vez para chamar sua atenção a alguns pontos da historia. Voldemort cometeu outro crime, se foi o primeiro depois dos Riddles, eu não sei, mas acho que foi. Desta vez,como você viu, ele não matou por vingança, mas por gana. Ele queria os dois troféus fabulosos que a pobre confusa velha mostrara pra ele. Assim como ele roubou as outras crianças no orfanato, assim como ele roubou o anel de seu tio Morfim, assim agora ele fugiu com o medalhão e a caneca de Heozibah.”
“Mas,” disse Harry carrancudo, “parece loucura... arriscar tudo, perder o seu trabalho por aquelas...”
“Loucura pra você, talvez, mas não para Voldemort,” disse Dumbledore. “Eu espero que você entenda no decorrer exatamente o que aqueles objetos significavam para ele, Harry, mas você tem que admitir que não é difícil imaginar que ele pensou que o medalhão era, no mínimo, de seu direito.” “O medalhão talvez,” disse Harry, “mas e a caneca?”
“Pertenceu a outro dos fundadores de Hogwarts,” disse Dumbledore. “Eu acho que ele ainda sentia grande atração pela escola e não conseguia resistir a um objeto que pertenceu à sua historia. Existem outras razões eu acho... Eu espero poder demonstra-las a você no decorrer.”
“E agora a ultima lembrança que eu tenho pra te mostrar, a não ser que você consiga a memória do Professor Slughorn pra nós. Dez anos separam a memória de Hokey dessa, dez anos durante os quais nós só podemos imaginar o que Lord Voldemort estava fazendo...”
Harry ficou de pé mais uma vez enquanto Dumbledore limpava a ultima memória da penseira.
“De quem é essa memória?” ele perguntou. “Minha,” disse Dumbledore.
E Harry mergulhou depois de Dumbledore através da massa prateado brilhante, chegando no escritório que ele tinha acabado de deixar. Lá estava Fawkes descansando felizmente na sua gaiola, e atrás da mesa estava Dumbledore, que parecia muito com o Dumbledore parado ao lado de Harry, apesar de que as duas mãos estavam inteiras e perfeitas e sua face estava, talvez, com menos rugas. A diferença entre o escritório atual e aquele é que no passado estava nevando; flocos azulados caiam pela janela no escuro e paravam no peitoril.
O Dumbledore mais novo parecia esperar por alguma coisa com certeza, momentos depois que eles chegaram ouve uma batida na porta e ele disse, “Entre.”
Harry deixou sair um engasgo reprimido e abafado, Voldemort entrou na sala. Suas feições não eram aquelas que harry viu sair do caldeirão de pedra há quase dois anos. Elas ainda não eram de cobra, seus olhos ainda não eram escarlates, sua face ainda não parecia uma mascara e ele não era mais atraente como Tom Riddle.Embora suas feições fossem queimada e manchada, elas eram como de cera e estranhamente distorcidas, e o branco de seus olhos agora estava permanentemente sangrentos, e embora suas pupilas não estivessem finas ainda, Harry sabia que elas se tornariam.Ele estava usando uma longa veste preta e sua faça estava tão pálida como a neve que respingava nos seus ombros.
O Dumbledore detrás da mesa não mostrou nenhum sinal de surpresa. Evidentemente exata visita teria sido marcada.
“Boa tarde, Tom,” disse Dumbledore facilmente. “Você não vai se sentar?”
“Obrigada,” disse Voldemort, e se sentou aonde Dumbledore mostrou.O mesmo assento que Harry tinha acabado de deixar no presente. “Eu ouvi que você se tornou diretor,” disse ele, e sua voz pareceu um pouco mais alta e fria do que tinha sido. “Valeu a pena.”
“Fico feliz com a sua aprovação,” disse Dumbledore sorrindo. “Posso te oferecer um drink?”
“Eu agradeceria,” disse Voldemort. “Foi um caminho longo.”
Dumbledore levantou e foi até o armário que agora guardava a Penseira, e que estava cheio de garrafas. Enchendo uma taça de vinho a Voldemort e uma para ele mesmo, ele retornou ao assento atrás da mesa. “Então, Tom... a que devo o prazer da visita?”
Voldemort não respondeu de cara, mas meramente deu um gole no vinho.
“Eles não me chamam mais de ‘Tom’” disse ele. “Hoje em dia eu sou conhecido com...”
“Eu sei como você pe conhecido,” disse Dumbledore sorrindo de forma agradável. “Mas temo que para mim você sempre será o Tom Riddle. É uma das coisas mais irritantes sobre velhos professores, eu acho que eles nunca esquecem suas juventudes.”
Ele levantou a taça num brinde com Voldemort, de quem o rosto pareceu sem expressão. Harry sentiu a atmosfera da sala mudar subitamente. A recusa de Dumbledore a usar o nome escolhido de Voldemort era uma recusa a deixar Voldemort ditar os termos do encontro, e Harry poderia dizer que Voldemort entendeu como isso.
“Eu estou surpreso que você tenha permanecido aqui por tanto tempo,” disse Voldemort depois de uma curta pausa. “Eu sempre me perguntei porque um bruxo como você nunca desejou deixar a escola.”
“Bem,” disse Dumbledore, ainda sorrindo, “para um bruxo como eu não pode haver nada mais importante do que passar a diante suas habilidades anciãs e ajudar mentes jovens. Se eu me lembro corretamente, você já teve atração por ser professor também.”
“E ainda tenho,” disse Voldemort. “Eu somente me pergunto porque você... que é solicitado tão freqüentemente para aconselhar o Ministério e que já foi duas vezes, eu acho, oferecido do cardo e Primeiro ministro...”
“Três vezes ao todo, na verdade,” disse Dumbledore. “Mas o Ministério nunca me atraiu como carreira. Denovo alguma coisa que temos eu comum, penso eu.”
Voldemort inclinou sua cabeça sem sorrir e deu mais um gole no vinho. Dumbledore não quebrou o silencio que se estabeleceu entre os dois, mas esperou com um olhar agradável de expectativa, para Voldemort falar primeiro.
“Eu retornei,” disse ele depois de um tempo, “mais tarde, talvez, do que Professor Dippet esperava...mas eu retornei, para pedir mais uma vez uma vez que ele me disse que eu era jovem demais para ser professor. Eu vim saber se o senhor me permite voltar ao castelo para ensinar. Eu acho que o senhor deve saber que eu tenho visto e feito muitas coisas desde quando deixei este lugar. Eu poderia mostrar e contar aos seus alunos coisas que eles não poderiam saber de nenhum outro bruxo.”
Dumbledore considerou Voldemort do topo de seu próprio cálice por um tempo antes de falar.
“Sim, eu certamente sei que você tem visto e feito muitas coisa desde que nos deixou,” disse ele. “Rumores chegaram a sua velha escola, Tom. E estou decepcionado em acreditar neles.”
A expressão de Voldemort continuou passiva enquanto ele dizia, “Grandeza gera inveja, inveja gera mentiras. Você devia saber disso Dumbledore.”
“Você chama de grandeza o que tem feito?” perguntou Dumbledore delicadamente.
“Certamente,” disse Voldemort, e seus olhos pareceram se tornar vermelhos. “Eu experimentei, eu ultrapassei os limites da magia, talvez, mais do que eles jamais tivessem sido ultrapassados.”
“De alguns tipos de magia,” Dumbledore o corrigiu. “De alguns tipos de magia. De outros, você continua... Perdoe-me... terrivelmente ignorante.”
Pela primeira vez Voldemort sorriu. Era um olhar malicioso, uma coisa má, mais ameaçadora do que raivosa.
“O velho argumento,” disse ele suavemente. “Mas nada que eu vi no mundo apoiou seu famoso pronunciamento de que o amor é mais poderoso do que meu tipo de magia, Dumbledore.”
“Talvez você tenha procurado nos lugares errados,” sugeriu Dumbledore.
“Bem, então, que lugar melhor para recomeçar minhas pesquisar do que aqui em Hogwarts?” disse Voldemort. “Você me deixará voltar? Você me deixará dividir meu conhecimento com seus alunos? Eu ponho meus talentos e eu mesmo a sua disposição. Estou às suas ordens.”
Dumbledore levantou suas sobrancelhas. “E o que você fará com aqueles que você comanda? O que acontecerá com aquele que se autodenominam, ou então os rumores o fazem, Comensais da Morte?”
Harry podia dizer que Voldemort não espera que Dumbledore soubesse esse nome, ele viu os olhos de Voldemort ficarem vermelhos de novo e suas narinas se abrirem.
“Meus amigos,” disse ele, depois de um momento de pausa, “continuarão sem mim, eu tenho certeza.”
“Estou feliz em ouvir que você os considera seus amigos,” disse Dumbledore. “Eu estava sob a impressão de que eles eram mais na faixa de seus servos.”
“Você está enganado,” disse Voldemort.
“Então se nós formos ao Hog’s Head esta noite, nós não encontraremos um grupo deles... Nott, Rosier, Muldber, Dolohov... esperando seu retorno? Amigos devotados esses, viajam tão longe numa noite com neve meramente para desejar boa sorte enquanto você concorre a um cargo de professor.”
Não havia duvidas que o conhecimento detalhado de Dumbledore daqueles que estavam viajando era pouco bem-vindo por Voldemort, de qualquer jeito se refez quase que na mesma hora.
“Onisciente como sempre, Dumbledore.”
“Oh…não… meramente amigo do dono do bar local,” disse Dumbledore calmamente. “Agora, Tom...”
Dumbledore sentou seu copo vazio e se levantou, os dedos se movendo num gesto característico.
“Vamos falar abertamente. Porque você veio aqui esta noite requisitar um emprego que você não quer?”
Voldemort pareceu friamente surpreso. “Que eu não quero? Pelo contrário, Dumbledore, eu o quero muito.”
“Oh, você quer voltar para Hogwarts, mais você não quer ensinar mais do que quando você tinha dezoito anos. Do que você está atrás, Tom? Por que ao tentar uma conversa aberta?”
Voldemort desdenhou. “Se você não quer me dar o trabalho...”
“É claro que eu não quero,” disse Dumbledore. “E eu não acho que você esperou em algum momento que eu quisesse. Se você veio aqui, você pediu, você deve ter um propósito.”
Voldemort se levantou. Ele pareceu menos com Tom Riddle do que nunca, suas feições carregas de ódio.
“Esta é sua palavra final?”
“Sim, é.” Disse Dumbledore se levantando também.
“Então não há nada mais para nós conversarmos.”
“Não, nada,” disse Dumbledore, e uma grande tristeza preencheu seu rosto. “Já se foi o tempo que eu podia te amedrontar com um armário em chamas e forçar você a cumprir punições por seus crime. Mas eu queria poder,Tom... Como eu queria poder...”
Por um segundo Harry esteve no meio de um aviso desapontado. Ele tinha certeza de que a mão de Voldemort mexeu em seu bolo e na sua varinha, mas o momento passou, Voldemort se virou, a porta foi se fechando e ele se foi.
Harry sentiu que a mão Dumbledore se fechou em seus braços denovo e momentos depois, eles estavam parados juntos quase no mesmo ponto, mas não tinha neve no peitoril das janelas, e a mão de Dumbledore estava negra e morte denovo.
“Porque?” disse Harry de uma vez, olhando na cara de Dumbledore. “Porque ele voltou? Você algum dia descobriu?”
“Eu tenho idéia,” disse Dumbledore, “mas não mais que isso.”
“Que idéia senhor?”
“Eu vou te contar, Harry, quando você retirar aquela memória do Professor Slughorn,” disse Dumbledore.
“Quando você conseguir a ultima memória, tudo ficará, espero eu, muito claro...para nós dois.”
Harry ainda estava queimando de curiosidade e embora Dumbledore tenha caminhado para a porta e estivesse segurando-na aberta para Harry, ele não se moveu.
“Ele estava atrás de Defesa Contra as Artes das Trevas denovo, senhor? Ele não disse...”
“Oh, ele definitivamente queria Defesa Contra as Artes das Trevas,” disse Dumbledore. “As conseqüências do nosso encontro provaram isso. Você vê, nós não conseguimos manter um Professor de Defesa Contra as Artes das Trevas mais de um ano depois que eu recusei o posto ao Lorde Voldemort.”
Capítulo 20 Traduzido – O pedido de Lord Voldemort
Harry e Rony deixaram a Ala Hospitalar na primeira hora da manhã de segunda, restaurados de plena saúde, pelos cuidados da Madame Pomfrey e agora habilitados a curtir os benefícios de terem sido nocauteados e envenenados, o melhor era que Hermione fazendo amizade com Rony novamente. Hermione até acompanhou-os para o Café a Manhã, trazendo com ela noticias de que Gina havia discutido com Dean. A criatura adormecida no peito de Harry reapareceu, aspirando o ar esperançosamente.
" Porque eles brigaram?" ele perguntou, tentando soar casual quando eles viraram em um corredor do sétimo andar que estava deserto a não ser por uma garota que estava observando uma tapeçaria de trolls na sala. Ela olhou apavorada quando viu sextanistas se aproximando e derrubou a pesada escala de metal que ela estava levando.
" Está certo "! disse Hermione amavelmente, se apressando adiante para ajudá-la. " Aqui..."
Ela bateu na escala quebrada com sua varinha e disse, Reparo ". A menina não disse obrigado, mas permaneceu fixa no local assistindo-os sumir de vista; Rony deu uma olhada atrás para ela.
" Eu juro que eles estão diminuindo, " ele disse.
" Não ligue pra ela," Harry disse, um pouco impacientemente. " Porque Gina e Dean brigaram, Hermione "?
" Oh, o Dean estava rindo de McLaggen que acertou aquele Balaço em você," Hermione disse.
" Deve ter sido engraçado," disse Rony com sensatez. " Não pareceu nada engraçado "! disse Hermione ardentemente. " Seria terrível e se Coote e Peakes não tivessem pego Harry, ele poderia ter sido muito machucado"!
" Sim, bem, não havia nenhuma necessidade de Gina e Dean se separarem por causa disto," Harry disse, ainda tentando soar casual. " Ou eles ainda são juntos "?
" Sim, eles estão - mas por que você está tão interessado "? perguntou Hermione, dando em Harry uma olhada astuta.
" Eu só não quero meu time de Quadribol bagunçado novamente"! ele disse apressadamente, mas Hermione continuou parecendo suspeitar, e ele ficou mais aliviado quando uma voz atrás deles chamou, Harry "! dando a ele uma desculpa para se virar por trás dela. " Oh, olá, Luna ".
- " Eu fui para a Ala hospitalar para te encontrar," disse Luna, procurando em sua bolsa. " Mas eles disseram que você tinha partido..."
Ela empurrou o que pareceu ser uma cebola verde, um cogumelo manchado grande, e uma quantia considerável do que se parecia lixo de gato nas mãos de Rony, e finalmente arrancando um pergaminho bastante sujo que ela deu a Harry.
". . Me pediram que lhe desse isto ".
Era um rolo pequeno de pergaminho, que Harry reconheceu imediatamente como outro convite a uma lição com Dumbledore.
" Hoje à noite, " ele contou para Rony e para Hermione, uma vez que ele o desenrolou.
"Bom comentário na última partida "! disse Rony a Luna quando ela colocava de volta a cebola verde, o cogumelo, e o lixode gato. Luna sorriu vagamente.
" Você está tirando sarro de mim, não está?" ela disse. " Todo o mundo diz que eu fui terrível ".
" Não, eu falo sério "! disse Rony seriamente. " Eu não posso me lembrar de desfrutar mais comentário! O que é isto, a propósito "? ele acrescentou, segurando o objeto em forma de cebola até o nível do olho.
" Oh, é um Gurdyroot, " ela disse colocando o lixo de gato e o cogumelo de volta na bolsa dela. " Você pode ficar com este se quiser, eu tenho alguns deles. Eles são realmente excelentes para evitar Gulping Plimpies". E ela caminhou pra fora, deixando Rony rindoi, ainda apertando o Gurdyroot.
" Você sabe, ela é fixada em mim, Luna, " ele disse, quando eles partiram novamente para o Salão Principal. " Eu sei que ela é doida, mas está em um bom - " Ele parou de falar muito de repente. Lilá Brown estava estava ao pé do escadaria de mármore com olhar atroador. " Oi," Rony disse nervosamente.
" Vamos, " Harry murmurou a Hermione, e eles passaram rápido, entretanto não antes de ouvirem Lilá dizer, " Por que você não me falou que você estava saindo hoje? E por que ela estava com você "?
Rony parecia mal-humorado e aborrecido quando ele apareceu depois ao café da manhã meia hora depois, e entretanto ele se sentou com Lilá, Harry não os viu trocar nenhuma palavra todo o tempo em que eles estavam juntos. Hermione estava agindo como se ela estivesse totalmente distraida a tudo isto, mas algumas vezes Harry viu um sorriso forçado em sua face. Todo aquele dia ela parecia estar em um particularmente bom humor, e aquela noite na sala comunal ela consentiu em examinar (em outras palavras, terminar escrevendo) a composição de Herbologia de Harry, algo que ela tinha estado recusando relutantemente a fazer até este ponto, porque ela sabia que Harry deixaria então Rony copiar o seu trabalho.
" Muito obrigado, Hermione," Harry disse, dando-lhe um tapinha nas costas e checando seu relógio e vendo que era quase oito em ponto. " Escute, eu tenho que se apressar ou eu chegarei tarde para Dumbledore. ..."
Ela não respondeu, mas somente riscou algumas das sentensas mais fracas dele de um modo cansado. Forçando um sorriso, Harry saiu apressado pelo buraco do retrato e fora ao escritório do diretor. O gárgula se moveu para o lado à menção de "biscoito de caramelo", e Harry subiu a escada espiral dois degraus de cada vez, batendo na porta no exato momento que o relógio soou oito horas.
" Entre," Dumbledore disse, porém a medida que Harry esticou a mão para empurrar a porta, ela foi aberta para dentro. Professora Trelawney estava lá.
Aha "! ela chamou, apontando dramaticamente em Harry a medida que ela piscava pra ele com seus enormes óculos.
" Então esta é a razão porque eu estou de modo tão informal em seu escritório, Dumbledore "!
“Minha cara Sibila”, disse Dumbledore em uma voz levemente irritada, “não há questão de se impressionar com qualquer coisa informal, mas Harry tem um encontro e realmente acho que não há mais nada para ser dito – “
“Muito vem”, disse a Professora Trelawney, em uma voz profundamente ofendida. “Se você não irá expulsar aquele cavalo usurpador, então é isso. ...
Talvez eu deva encontar uma escola onde meus talentos sao melhor apreciados. ...”
Ela empurrou Harry e desapareceu para baixo da escada espiral; eles ouviram-na no meio do caminho da descida, e Harry achou que ela tinha tropeçado em um de seus longos xales.
Por favor feche a porta e sente-se, Harry,” disse Dumbledore, soando particularmente cansado.
Harry obedeceu, observando a medida que ele tomave seu usual assento em frente a mesa de Dumbledore, que a Penseira estava mais uma vez entre eles, com mais duas pequenas garrafas de cristal cheias de memória girando.
“Professora Trelawney ainda não está feliz que Firenze esteja ensinando, então?” Harry perguntou.
“Não,” disse Dumbledore, “Adivinhação está se tornando muito mais problemática que eu poderia prever, nunca tendo planejado a matéria eu mesmo. Eu não posso pedir a Firenze que retorne para a Floresta, onde ele é agora um transgressor, nem pedir a Sibila Trelawney para nos deixar. Entre nós mesmos, ela não tem idéia ela correria fora do castelo. Ela não sabe – e eu penso que não seria inteligente instruí-la – que ela fez a profecia sobre você e Voldemort, você vê.”
Dumbledore inspirou profundamente, então disse,, “ mas não importa meus problemas pessoais. Nós temos coisas mais importantes para discutir. Primeiramente – você cumpriu a tarefa que eu lhe deu ao final da sua lição anterior?”
“Ah,” disse Harry, de modo educado. Que com lições de aparição e quadribol e rony sendo envenenado e tendo seu crânio quebrado e sua determinação em descobrir o que Draco Malfoy estava fazendo, Harry tinha quase se esquecido sobre a memória que Dumbledore havia pedido para extrair do Professor Slughorn. “Bem, eu pedi ao Professor Slughorn sobre isso ao final da aula de poções, senhor, mas, er, ele não a deu pra mim.” Houve um pequeno silêncio.
“Eu vejo”, disse Dumbledore finalmente, olhando Harry sobre seus óculos meia-lua e dando a Harry a sensação usual de que ele estava sendo passado em um raio X. “E você sente que excedeu o melhor de seus esforços nesta tarefa, sim? Você exercitou toda a sua considerável perspicácia? O que você não deixou de aprofundar em sua busca para obter a memória?”
“Bem,” Harry protelou, confuso pelo que diria depois. Sua única tentativa de conseguir a memória de repente parecia embaraçosamente fraca. “Bem...o dia que Rony bebeu a poção do amor por engano, eu o levei ao Professor Slughorn. Eu pensei que talvez se eu pegasse professor Slughorn de bom humor –“ “E funcionou”? perguntou Dumbledore. “Bem, não, senhor, porque Rony foi envenenado –“ “- o que, naturalmente, fez você esquecer tudo sobre tentar conseguir a memória; eu não esperaria mais que isso, enquanto seu melhor amigo estava em perigo. Uma vez tornou claro que o Sr. Weasley estava indo fazer uma recuperação completa, contudo, eu teria esperado que voce retornasse com a tarefa que eu lhe dei. Eu acho que eu fui claro para você quão importante a memória é. Realmente, eu fiz meu melhor em imprecionar você com a mais crucial memória de todas e nós estaremos perdendo tempo sem ela.”
Um ardente e doloroso sentimento de vergonha foi do topo da cabeça de Harry percorrendo todo o seu corpo. Dumbledore não rinha elevado sua voz, ele nem mesmo soava furioso, mas Harry preferia que ele o tivesse feito, este desapontamento gelado era pior que tudo.
“Senhor,” ele disse, um pouco desesperadamente. “não é que eu tenha perdido tempo, ou outra coisa, eu apenas tive outras, outras coisas...”
“Outras coisas em sua mente, “Dumbledore terminou a frase pra ele. “Eu sei”.
O silêncio percorreu entre eles novamente, o mais inconfortável silêncio que Harry alguma vez já tinha experimentado com Dumbledore; parecia continuar e continuar, interrompido somente pelo ronco do quadro de Armando Dippet acima da cabeça de Dumbledore. Harry sentiu-se extranhamente diminuído, como se ele tivesse encolhido um pouco desde que entrou na sala. Quando ele pode suportar ele disse, “Professor Dumbledore, eu realmente sinto muito. Eu deveria ter feito mais. ...eu deveria ter ele disse, “Professor Dumbledore, eu realmente sinto muito. Eu deveria ter feito mais. ...eu deveria ter percebido que você não me pediria pra fazer algo que não fosse realmente importante.
“Obrigado por dizer isto, Harry,” disse Dumbledore calmamente. “Eu posso esperar, então, que você dará alta prioridade para isto agora? Haverá um pequeno ponto em nosso encontro depois de hoje a noite a menos que tenhamos aquela memória.
“Eu o farei, senhor, eu a conseguirei dele,” ele disse seriamente.
Então nós não diremos mais nada sobre isso agora,” disse Dumbledore mais gentilmente, “mas continuemos nossa história onde ela parou. Você lembra onde foi?”
“Sim, senhor,” disse Harry rapidamente. “Voldemort matou seu pai e seus avos e fez isso como se seu tio Morfin o tivesse feito. Então ele voltou a Hogwarts e ele perguntou ao Professor Slughorn sobre Horcruxes,” ele murmurou acanhadamente.
“Muito bem” disse Dumbledore. “Agora, você se lembrará, eu espero, que eu disse a você o quão o início destes acontecimentos para nós é entrar no mundo das suposições e especulações?”
“Sim, senhor”.
“Até aqui, e espero que você concorde, eu tenho mostrado a você fontes razoavelmente firmes de fatos por minha dedução que Voldemort fez até a idade de dezessete?”
Harry acenou com a cabeça.
“Mas agora, Hary,” disse Dumbledore, “agora as coisas se tornam mais escuras e estranhas. Se havia dificuldades em encontrar evidências sobre o garoto Riddle, tem sido quase impossível encontrar algo que relembre sobre o homem Voldemort. Na verdade, eu duvido que há uma alma vida, com exceção dele próprio, que pode dar-nos informações de sua vida desde que ele deixou Hogwarts. Contudo, eu tenho as duas últimas memórias que eu gostaria de dividir com você.” Dumbledore indicou as duas pequenas garrafas de cristal brilhando ao lado da penseira. “Eu ficaria feliz se a sua opinião forem as conclusões que eu tenho tirado delas.
A idéia de que Dumbledore avaliava a sua opinião fez com que Harry sentisse mais profundamente envergonhado de que ele tivesse falhado na tarefa de conseguir a memória Horcrux, e ele se sentiu culpado em seu assento a medida que Dumbledore levantava a primeira das duas garrafas para a luz examinando-a.
“Eu espero que você não esteja cansado de mergulhar dentro das memórias das pessoas, para eles eram recordações curiosas, estas duas,” ele disse. “Esta primeira veio de um elfo-doméstico muito velho chamado Hokey. Antes de nós vermos o que Hokey testemunhou, eu preciso recontar rapidamente como Lord Voldemort deixou Hogwarts.
“Ele chegou ao seu décimo sétimo ano nesta escola com, com você deve ter esperado, altas notas em todos os exames que ele tinha feito. Todos a sua volta, seus colegas de classe estavam decidindo quais empregos eles iriam tentar uma vez que tivessem deixado Hogwarts. Quase todos esperavam coisas espetaculares de Tom Riddle, perfeito, monitor chefe, ganhador do “Premio pos serviços especiais prestados à escola”. Eu sei que vários professores, Professor Slughorn entre eles, sugeriram a ele se juntar ao Ministério da Magia, ofereceram várias indicações, colocaram-no em contato com pessoas úteis. Ele recusou todas as ofertas. A próxima coisa que a equipe soube, Voldemort estava trabalhando na Borgin and Burkes.
“Na Borgin and Burkes?” Harry repetiu, impressionado.
“Na Borgin and Burkes,” repetiu Dumbledore calmamente. “eu acho que verá que as atrações do local seguraram-no como nós veremos na memória de Hokey. Mas esta não foi a primeira escolha de trabalho de Voldemort. Dificilmente alguém sabia disso na época – Eu era um em poucos a quem o diretor confidenciou – mas Voldemort promeiro aproximou-se do Professor Dippet e pediu se ele poderia permanecer em Hogwarts como um professor.”
“Ele queria ficar aqui?” Por que? Perguntou Harry ainda surpreso.
“Eu acredito que ele tinha várias razões, apesar de não ter confidenciado nem ao Professor Dippet”, disse Dumbledore. “Primeiramente, e mais importante, Voldemort era, eu acredito, mais ligado a esta escola que ele sempre teve como pessoa. Hogwarts era onde ele tinha sido mais feliz; o primeiro e único lugar que ele tinha se sentido em casa.”
Harry se sentiu levemente desconfortável com estas palavras, porque era exatamente como ele se sentia em relação a Hogwarts também.
“Em segundo, o castelo é uma fortaleza de antiga magia. Sem dúvidas Voldemort tinha penetrado muito mais em seus segredos que a maioria dos estudantes que passaram pelo lugar, mas ele sentia que ainda havia mistérios para revelar, histórias de mágica para descobrir.
“E terceiro, como um professor, ele teria grande poder e influência sobre jovens bruxos e magos. Talvez ele teria adquirido a idéia do Professor Slughorn, o professor com quem ele tinha melhores períodos, que tinha demonstrado quão influente a profissão de Professor pode ser. Eu não imagino por nenhum instante que Voldemort encararia gastar o resto de sua vida em Hogwarts, mas eu penso que ele via isso como uma base útil, e um lugar onde ele talvez poderia construir seu exército.
“Mas ele não conseguiu o emprego, senhor?”
“Não, ele não conseguiu. Professor Dippet disse a ele que ele era ainda muito jovem aos 18, mas convidou-o para retornar em alguns poucos anos, se ele ainda desejasse ensinar.
"O que você acha disso, senhor?" Harry perguntou hesitante. "Profundamente atordoado", disse Dumbledore. "Eu tinha dito a Armando a contratação - eu não dei as mesmas razões que eu lhe dei, pois o Professor Dippet era muito credor em Voldemort e convencido da honestidade dele. Mas eu não quis que Lord Voldemort voltasse para essa escola, e especialmente em uma posição de poder."
"Que trabalho ele quis, senhor? Que matéria ele quis ensinar?"
De alguma maneira, Harry sabia a resposta antes mesmo de Dumbledore responder.
"Defesa Contra as Artes das Trevas. Naquela época era dada por uma Professora velha chamada Galatea Merrythought que tinha estado em Hogwarts por quase cinqüenta anos.”
"Assim Voldemort foi embora para Borgin e Burkes e todo o pessoal que tinha o admirado, disse que isso era um desperdício, um jovem bruxo brilhante como ele, trabalhando em uma loja. Porém, Voldemort não era um mero assistente. Cortês, bonito e inteligente, ele logo passou a fazer determinados trabalhos particulares do tipo que só existe em lugares especializados como Borgin e Burkes como você sabe, Harry, em objetos com propriedades incomuns e poderosas. Voldemort foi enviado a persuadir as pessoas para colocarem à venda os tesouros deles para os sócios, e ele era, por todas as contas, extraordinariamente talentoso nisto."
"Eu aposto que sim", disse Harry, incapaz se conter.
"Bem, realmente", disse Dumbledore, com um sorriso lânguido. "E agora está na hora de ter notícias de Hokey, a elfa doméstica que trabalhou para uma bruxa muito velha, muito rica de nome Hepzibah Smith."
Dumbledore bateu na garrafa com a varinha dele, a cortiça voou fora e ele derramou a memória rodopiando na Penseira, dizendo depois que ele fez isso, "Depois de você, Harry."
Harry levantou e foi para o conteúdo prateado ondulante da bacia de pedra mais uma vez até que a face dele o tocou. Ele caiu pelo escuro e pousou em um quarto, sentando à sua frente estava uma velha senhora, imensamente gorda, usando uma peruca cor de gengibre e um jogo de vestes rosa brilhante flutuava ao redor dela, dando a ela uma aparência de bolo gelado derretendo. Ela estava se olhando em um pequeno espelho enfeitado com jóias e passando rouge de leve sobre as bochechas já escarlates com um grande pompom de pó, enquanto a menor e mais velha elfa doméstica que Harry vista visto estava atada aos pés carnudos com chinelos apertados.
"Se apresse, Hokey! " disse Hepzibah mandando. "Ele disse que viria as quatro, e só faltam alguns minutos e ele, até agora, nunca se atrasou!"
Ela apertou o pompom de pó enquanto a elfa doméstica se endireitava. O topo da cabeça do elfa doméstica alcançava apenas o assento da cadeira de Hepzibah e a pele encaroçada dela estava pendurada desalinhada com o lenço amassado que ela vestia preso como uma toga.
"Como eu estou?” perguntou Hepzibah, virando a cabeça para admirar os vários ângulos de seu rosto no espelho.
"Graciosa, senhora", chiou Hokey.
Harry só poderia assumir que estava no contrato de Hokey que ela tinha que mentir quando questionada sobre isso, porque Hepzibah Smith passava longe de estar graciosa.
A campainha tocou e a senhora e a elfa deram um pulo.
"Rápido, rápido, ele está aqui, Hokey!" choramingou Hepzibah e a elfa correu para fora do quarto que estava tão cheio de objetos que parecia difícil imaginar como qualquer pessoa poderia andar por ele de modo a não derrubar pelo menos uma dúzia de coisas: Haviam armários cheios de pequenas caixas envernizadas, estojos cheio de livros com relevos em ouro, estantes de orbes e globos celestiais e muitas plantas que floresceram em vasos. Na realidade, o quarto parecia um cruzamento de uma loja de antiguidades mágicas e um conservatório.
A elfa doméstica retornou dentro de alguns minutos, seguido por um homem jovem e alto que Harry não teve nenhuma dificuldade em reconhecer como Voldemort. Ele estava vestido com um terno preto; seu cabelo estava um pouco mais longo que quando estava na escola e as bochechas dele mais encovadas, mas no conjunto ele estava ainda mais bonito. Pelo modo que ele andou pelo quarto podia-se ver que ele já tinha estado ali muitas vezes antes e se reclinou sobre a mão pequena e gorducha de Hepzibah, tocando-a com os lábios.
"Eu trouxe flores para você", ele disse baixo, produzindo um buquê de rosas do nada.
"Você é um menino malcriado, não precisava!" gritou a velha Hepzibah, embora Harry tenha notado que ela tinha um vaso vazio pronto na pequena mesa mais próxima. "Você mima esta velha senhora, Tom... Sente-se, sente-se... Onde Hokey está? Ah...”.
A elfa doméstica tinha voltado enérgica ao quarto trazendo uma bandeja com vários bolos que ela acertou no cotovelo da senhora dela.
"Sirva-se, Tom", disse Hepzibah, "eu sei que você ama meus bolos. Agora, como você está? Você parece pálido. Eles exploram de você naquela loja, eu já disse isso cem vezes..."
Voldemort sorriu mecanicamente e Hepzibah sorriu de volta.
"Bem, qual é sua desculpa pra me visitar dessa vez?" ela perguntou, batendo os seus cílios.
"Sr. Burke gostaria de fazer uma oferta melhor para a armadura feita por elfos", disse Voldemort. "Quinhentos Galeões, ele garante que é o melhor que - "
"Agora, agora, não tão rápido, ou eu pensarei que você está aqui só por causa das minhas quinquilharias!" Hepzibah fez beicinho.
"Ordenaram que eu viesse aqui por causa deles", disse Voldemort em voz baixa. "Eu sou só um pobre assistente, senhora que tem que fazer como é mandado. o sr. Burke deseja que eu indague - "
"Oh, Sr. Burke!" disse Hepzibah, balançando a sua pequena mão. "Eu tenho algo a mostrar para você que eu nunca mostrei ao Sr. Burke! Você pode manter segredo, Tom? Você promete que não contará para o Sr. Burke que eu tenho isto? Ele nunca me deixaria descansar se ele souber que eu mostrei isto a você, e eu não estou vendendo, não só para Burke, para ninguém! Mas você, Tom, você apreciará isto para sua história, nem com muitos galeões você poderia adquirir isto".
"Eu ficaria alegre em ver qualquer coisa que a Senhorita Hepzibah me mostrar” disse Voldemort baixinho e Hepzibah deu outra risadinha como uma garotinha.
"Eu mando Hokey buscar para mim... Hokey onde você está? Eu quero mostrar para o sr. Riddle nosso melhor tesouro... Na realidade, traga os dois, enquanto você faz isto... "
"Aqui, senhora", chiou a elfa doméstica e Harry viu duas caixas de couro, uma em cima da outra, movendo se pelo quarto como se tivesse vontade própria, mas ele sabia que a elfa minúscula estava segurando os dois em cima de sua cabeça, passando entre mesas, pufes e bancos.
"Agora", disse Hepzibah, pegando as caixas de cima da cabeça da elfa e colocando-as no colo e preparando se para abrir a de cima, "Eu realmente acho que você irá adorar isso, Tom... Oh, se minha família soubesse que eu estou mostrando isso para você... Eles não podem esperar para colocarem as mãos deles nisto!"
Ela abriu a tampa. Harry se esticou para ter uma visão melhor e viu o que se parecia uma taça dourada pequena com duas asas finamente forjadas.
"Eu gostaria de saber se você sabe o que é isso, Tom? Pegue, dê uma boa olhada!" Hepzibah sussurrou e Voldemort esticou sua mão longa e fina e ergueu a taça através de uma asa para fora de suas capas sedosas. Harry pensou ter visto um vislumbre vermelho nos olhos escuros dele. A expressão gananciosa dele se refletiu curiosamente na face de Hepzibah, mas os olhos minúsculos dela estavam fixos nas características bonitas de Voldemort.
"Um texugo", Voldemort murmurou, examinando a gravura na taça. "Então isto era..."?
"De Helga Hufflepuff, como você muito bem sabe, você é um menino inteligente!" disse Hepzibah, indo para frente com um ranger alto das roupas e beliscando a bochecha oca dele. "Eu não lhe falei que eu era uma descendente distinta? Isto foi passado pela família durante anos e anos. Graciosa, não é? E tem vários tipos de poderes, eu suponho, mas eu não os testei completamente, eu só a mantenho agradável e segura bem aqui..."
Ela retirou a taça do longo dedo indicador de Voldemort e guardou-a suavemente na sua caixa, sua intenção era resolver isto cuidadosamente depois de notar a sombra que cruzou a face de Voldemort quando a taça foi tomada.
"E agora", disse Hepzibah felizmente, "onde Hokey está? Oh sim, aí está você - guarde o objeto agora, Hokey”.
A elfa levou a taça encaixotada obedientemente e Hepzibah voltou a sua atenção para a outra caixa mais aplainada no colo dela.
"Eu creio que você gostará deste mesmo muito mais, Tom", ela sussurrou. "Se incline um pouco, querido, assim você poderá ver... Claro que Burke sabe que eu tenho este aqui, eu comprei isto dele, e eu tenho certeza que ele adoraria voltar a tê-lo quando eu me for..."
Ela deslizou o gancho da filigrana para trás e sacudiu a caixa aberta. Lá, sobre o veludo carmesim liso, havia um pesado medalhão dourado.
Voldemort retirou o medalhão, sem ser convidado, e o segurou contra a luz, o encarando.
"A marca de Slytherin", ele disse baixo, quando a luz refletiu num S serpentino desenhado.
"Certamente!" disse Hepzibah, aparentemente encantada à vista de Voldemort que contemplava seu medalhão. "Eu tive que pagar um braço e uma perna por isto, mas eu não poderia deixar isto passar, não um tesouro tão valioso assim, tinha que ter isto na minha coleção. Burke comprou isto, aparentemente, de uma mulher pobre que não tinha mais nada, mas que aparentemente não tinha nenhuma idéia de seu verdadeiro valor-"
Não havia nenhum erro dessa vez: Os olhos de Voldemort brilharam de cor escarlate a essas palavras, e Harry viu as juntas dele embranquecerem em volta do medalhão.
"Eu soube que Burke lhe pagou uma micharia, mas veja bem... Bonito, não é? E novamente, inúmeros tipos de poderes atribuídos a ele, entretanto, eu só o mantenho bem seguro..."
Ela pegou de volta o medalhão. Por um momento, Harry pensou que Voldemort não ia deixá-la fazer isso, mas ela tinha deslizado pelos dedos dele e voltado para sua almofada aveludada vermelha.
"Então, aí está Tom querido, e eu espero que você desfrute disso!"
Pela primeira vez, ela olhou para ele em cheio, Harry viu o sorriso tolo dela hesitar.
"Você está bem, querido?"
"Oh sim", disse Voldemort em voz baixa. "Sim, eu estou muito bem..."
"Eu pensei - foi um truque de luz, eu suponho-" disse Hepzibah, parecendo nervosa, e Harry adivinhou que ela também tinha visto o vislumbre vermelho momentâneo nos olhos de Voldemort. "Aqui, Hokey, leve embora estes e os tranque novamente... Os encantos de sempre..."
"Hora partir, Harry", disse Dumbledore baixo quando a elfa doméstica se levantou e abaixou, pegando as caixas, Dumbledore agarrou Harry mais uma vez mais pelo cotovelo e, juntos, eles rodopiaram e voltaram para o escritório de Dumbledore.
"Hepzibah Smith morreu dois dias depois daquela cena", disse Dumbledore, enquanto se sentava e indicava que Harry deveria fazer o mesmo. "Hokey, a elfa da casa, foi condenado pelo Ministério por envenenar o chocolate dela sem querer".
"Não mesmo!" disse Harry furiosamente.
"Parece que nós temos a mesma opinião", disse Dumbledore. "Certamente, são as muitas semelhanças entre esta morte e a dos Riddle. Em ambos os casos, alguém levou a culpa por outro, alguém que teve uma impressão clara de ter causado a morte-”
“Hokey confessou?“.
"Ela se lembrou de ter colocado algo no chocolate que não parecia ser açúcar, mas um veneno letal e pouco conhecido,” disse Dumbledore. “Foi concluído que ela não tinha pretensão de fazer isto, mas sendo velha e confusa-”.
"Voldemort modificou a memória dela, assim como fez com Morfin!".
"Sim, essa também é a minha conclusão", disse Dumbledore. "E, da mesma maneira que com Morfin, o Ministério foi predisposto a suspeitar de Hokey—".
"—porque ela era uma elfa domestico", disse Harry. Ele raramente tinha sentido mais piedade por esta classe desde que Hermione tinha lançado o F.A.L.E.
“Exatamente", disse Dumbledore. "Ela era velha, ela admitiu ter mexido na bebida, e ninguém do Ministério se preocupou em investigar mais. Como no caso de Morfin, até que eu a localizasse e conseguisse extrair esta memória, a vida dela já estava terminando — mas a memória dela, claro, não prova nada a não ser que Voldemort sabia da existência da xícara e do medalhão”.
“Até que Hokey fosse condenada, a família de Hepzibah não tinha percebido que haviam perdendo dois dos seus maiores tesouros. Levou tempo para perceberem, porque ela tinha muitos esconderijos, sempre vigiando sua coleção com vários feitiços e encantamentos. Mas antes de terem certeza que a xícara e o medalhão haviam sido levados, o assistente que tinha trabalhado para Borgin e Burkes, o jovem garoto que visitava Hepzibah regularmente e a tinha encantado tão bem, tinha deixado seu posto e desaparecido. Os superiores dele não tinham nenhuma idéia de onde ele tinha ido; eles estavam tão surpresos quanto qualquer um com o desaparecimento. E essa foi a última coisa que se viu ou ouviu falar de Tom Riddle por um longo tempo”
“Agora,” disse Dumbledore, “se você não se importa, Harry, eu quero pausar mais uma vez para chamar sua atenção a alguns pontos da historia. Voldemort cometeu outro crime, se foi o primeiro depois dos Riddles, eu não sei, mas acho que foi. Desta vez,como você viu, ele não matou por vingança, mas por gana. Ele queria os dois troféus fabulosos que a pobre confusa velha mostrara pra ele. Assim como ele roubou as outras crianças no orfanato, assim como ele roubou o anel de seu tio Morfim, assim agora ele fugiu com o medalhão e a caneca de Heozibah.”
“Mas,” disse Harry carrancudo, “parece loucura... arriscar tudo, perder o seu trabalho por aquelas...”
“Loucura pra você, talvez, mas não para Voldemort,” disse Dumbledore. “Eu espero que você entenda no decorrer exatamente o que aqueles objetos significavam para ele, Harry, mas você tem que admitir que não é difícil imaginar que ele pensou que o medalhão era, no mínimo, de seu direito.” “O medalhão talvez,” disse Harry, “mas e a caneca?”
“Pertenceu a outro dos fundadores de Hogwarts,” disse Dumbledore. “Eu acho que ele ainda sentia grande atração pela escola e não conseguia resistir a um objeto que pertenceu à sua historia. Existem outras razões eu acho... Eu espero poder demonstra-las a você no decorrer.”
“E agora a ultima lembrança que eu tenho pra te mostrar, a não ser que você consiga a memória do Professor Slughorn pra nós. Dez anos separam a memória de Hokey dessa, dez anos durante os quais nós só podemos imaginar o que Lord Voldemort estava fazendo...”
Harry ficou de pé mais uma vez enquanto Dumbledore limpava a ultima memória da penseira.
“De quem é essa memória?” ele perguntou. “Minha,” disse Dumbledore.
E Harry mergulhou depois de Dumbledore através da massa prateado brilhante, chegando no escritório que ele tinha acabado de deixar. Lá estava Fawkes descansando felizmente na sua gaiola, e atrás da mesa estava Dumbledore, que parecia muito com o Dumbledore parado ao lado de Harry, apesar de que as duas mãos estavam inteiras e perfeitas e sua face estava, talvez, com menos rugas. A diferença entre o escritório atual e aquele é que no passado estava nevando; flocos azulados caiam pela janela no escuro e paravam no peitoril.
O Dumbledore mais novo parecia esperar por alguma coisa com certeza, momentos depois que eles chegaram ouve uma batida na porta e ele disse, “Entre.”
Harry deixou sair um engasgo reprimido e abafado, Voldemort entrou na sala. Suas feições não eram aquelas que harry viu sair do caldeirão de pedra há quase dois anos. Elas ainda não eram de cobra, seus olhos ainda não eram escarlates, sua face ainda não parecia uma mascara e ele não era mais atraente como Tom Riddle.Embora suas feições fossem queimada e manchada, elas eram como de cera e estranhamente distorcidas, e o branco de seus olhos agora estava permanentemente sangrentos, e embora suas pupilas não estivessem finas ainda, Harry sabia que elas se tornariam.Ele estava usando uma longa veste preta e sua faça estava tão pálida como a neve que respingava nos seus ombros.
O Dumbledore detrás da mesa não mostrou nenhum sinal de surpresa. Evidentemente exata visita teria sido marcada.
“Boa tarde, Tom,” disse Dumbledore facilmente. “Você não vai se sentar?”
“Obrigada,” disse Voldemort, e se sentou aonde Dumbledore mostrou.O mesmo assento que Harry tinha acabado de deixar no presente. “Eu ouvi que você se tornou diretor,” disse ele, e sua voz pareceu um pouco mais alta e fria do que tinha sido. “Valeu a pena.”
“Fico feliz com a sua aprovação,” disse Dumbledore sorrindo. “Posso te oferecer um drink?”
“Eu agradeceria,” disse Voldemort. “Foi um caminho longo.”
Dumbledore levantou e foi até o armário que agora guardava a Penseira, e que estava cheio de garrafas. Enchendo uma taça de vinho a Voldemort e uma para ele mesmo, ele retornou ao assento atrás da mesa. “Então, Tom... a que devo o prazer da visita?”
Voldemort não respondeu de cara, mas meramente deu um gole no vinho.
“Eles não me chamam mais de ‘Tom’” disse ele. “Hoje em dia eu sou conhecido com...”
“Eu sei como você pe conhecido,” disse Dumbledore sorrindo de forma agradável. “Mas temo que para mim você sempre será o Tom Riddle. É uma das coisas mais irritantes sobre velhos professores, eu acho que eles nunca esquecem suas juventudes.”
Ele levantou a taça num brinde com Voldemort, de quem o rosto pareceu sem expressão. Harry sentiu a atmosfera da sala mudar subitamente. A recusa de Dumbledore a usar o nome escolhido de Voldemort era uma recusa a deixar Voldemort ditar os termos do encontro, e Harry poderia dizer que Voldemort entendeu como isso.
“Eu estou surpreso que você tenha permanecido aqui por tanto tempo,” disse Voldemort depois de uma curta pausa. “Eu sempre me perguntei porque um bruxo como você nunca desejou deixar a escola.”
“Bem,” disse Dumbledore, ainda sorrindo, “para um bruxo como eu não pode haver nada mais importante do que passar a diante suas habilidades anciãs e ajudar mentes jovens. Se eu me lembro corretamente, você já teve atração por ser professor também.”
“E ainda tenho,” disse Voldemort. “Eu somente me pergunto porque você... que é solicitado tão freqüentemente para aconselhar o Ministério e que já foi duas vezes, eu acho, oferecido do cardo e Primeiro ministro...”
“Três vezes ao todo, na verdade,” disse Dumbledore. “Mas o Ministério nunca me atraiu como carreira. Denovo alguma coisa que temos eu comum, penso eu.”
Voldemort inclinou sua cabeça sem sorrir e deu mais um gole no vinho. Dumbledore não quebrou o silencio que se estabeleceu entre os dois, mas esperou com um olhar agradável de expectativa, para Voldemort falar primeiro.
“Eu retornei,” disse ele depois de um tempo, “mais tarde, talvez, do que Professor Dippet esperava...mas eu retornei, para pedir mais uma vez uma vez que ele me disse que eu era jovem demais para ser professor. Eu vim saber se o senhor me permite voltar ao castelo para ensinar. Eu acho que o senhor deve saber que eu tenho visto e feito muitas coisas desde quando deixei este lugar. Eu poderia mostrar e contar aos seus alunos coisas que eles não poderiam saber de nenhum outro bruxo.”
Dumbledore considerou Voldemort do topo de seu próprio cálice por um tempo antes de falar.
“Sim, eu certamente sei que você tem visto e feito muitas coisa desde que nos deixou,” disse ele. “Rumores chegaram a sua velha escola, Tom. E estou decepcionado em acreditar neles.”
A expressão de Voldemort continuou passiva enquanto ele dizia, “Grandeza gera inveja, inveja gera mentiras. Você devia saber disso Dumbledore.”
“Você chama de grandeza o que tem feito?” perguntou Dumbledore delicadamente.
“Certamente,” disse Voldemort, e seus olhos pareceram se tornar vermelhos. “Eu experimentei, eu ultrapassei os limites da magia, talvez, mais do que eles jamais tivessem sido ultrapassados.”
“De alguns tipos de magia,” Dumbledore o corrigiu. “De alguns tipos de magia. De outros, você continua... Perdoe-me... terrivelmente ignorante.”
Pela primeira vez Voldemort sorriu. Era um olhar malicioso, uma coisa má, mais ameaçadora do que raivosa.
“O velho argumento,” disse ele suavemente. “Mas nada que eu vi no mundo apoiou seu famoso pronunciamento de que o amor é mais poderoso do que meu tipo de magia, Dumbledore.”
“Talvez você tenha procurado nos lugares errados,” sugeriu Dumbledore.
“Bem, então, que lugar melhor para recomeçar minhas pesquisar do que aqui em Hogwarts?” disse Voldemort. “Você me deixará voltar? Você me deixará dividir meu conhecimento com seus alunos? Eu ponho meus talentos e eu mesmo a sua disposição. Estou às suas ordens.”
Dumbledore levantou suas sobrancelhas. “E o que você fará com aqueles que você comanda? O que acontecerá com aquele que se autodenominam, ou então os rumores o fazem, Comensais da Morte?”
Harry podia dizer que Voldemort não espera que Dumbledore soubesse esse nome, ele viu os olhos de Voldemort ficarem vermelhos de novo e suas narinas se abrirem.
“Meus amigos,” disse ele, depois de um momento de pausa, “continuarão sem mim, eu tenho certeza.”
“Estou feliz em ouvir que você os considera seus amigos,” disse Dumbledore. “Eu estava sob a impressão de que eles eram mais na faixa de seus servos.”
“Você está enganado,” disse Voldemort.
“Então se nós formos ao Hog’s Head esta noite, nós não encontraremos um grupo deles... Nott, Rosier, Muldber, Dolohov... esperando seu retorno? Amigos devotados esses, viajam tão longe numa noite com neve meramente para desejar boa sorte enquanto você concorre a um cargo de professor.”
Não havia duvidas que o conhecimento detalhado de Dumbledore daqueles que estavam viajando era pouco bem-vindo por Voldemort, de qualquer jeito se refez quase que na mesma hora.
“Onisciente como sempre, Dumbledore.”
“Oh…não… meramente amigo do dono do bar local,” disse Dumbledore calmamente. “Agora, Tom...”
Dumbledore sentou seu copo vazio e se levantou, os dedos se movendo num gesto característico.
“Vamos falar abertamente. Porque você veio aqui esta noite requisitar um emprego que você não quer?”
Voldemort pareceu friamente surpreso. “Que eu não quero? Pelo contrário, Dumbledore, eu o quero muito.”
“Oh, você quer voltar para Hogwarts, mais você não quer ensinar mais do que quando você tinha dezoito anos. Do que você está atrás, Tom? Por que ao tentar uma conversa aberta?”
Voldemort desdenhou. “Se você não quer me dar o trabalho...”
“É claro que eu não quero,” disse Dumbledore. “E eu não acho que você esperou em algum momento que eu quisesse. Se você veio aqui, você pediu, você deve ter um propósito.”
Voldemort se levantou. Ele pareceu menos com Tom Riddle do que nunca, suas feições carregas de ódio.
“Esta é sua palavra final?”
“Sim, é.” Disse Dumbledore se levantando também.
“Então não há nada mais para nós conversarmos.”
“Não, nada,” disse Dumbledore, e uma grande tristeza preencheu seu rosto. “Já se foi o tempo que eu podia te amedrontar com um armário em chamas e forçar você a cumprir punições por seus crime. Mas eu queria poder,Tom... Como eu queria poder...”
Por um segundo Harry esteve no meio de um aviso desapontado. Ele tinha certeza de que a mão de Voldemort mexeu em seu bolo e na sua varinha, mas o momento passou, Voldemort se virou, a porta foi se fechando e ele se foi.
Harry sentiu que a mão Dumbledore se fechou em seus braços denovo e momentos depois, eles estavam parados juntos quase no mesmo ponto, mas não tinha neve no peitoril das janelas, e a mão de Dumbledore estava negra e morte denovo.
“Porque?” disse Harry de uma vez, olhando na cara de Dumbledore. “Porque ele voltou? Você algum dia descobriu?”
“Eu tenho idéia,” disse Dumbledore, “mas não mais que isso.”
“Que idéia senhor?”
“Eu vou te contar, Harry, quando você retirar aquela memória do Professor Slughorn,” disse Dumbledore.
“Quando você conseguir a ultima memória, tudo ficará, espero eu, muito claro...para nós dois.”
Harry ainda estava queimando de curiosidade e embora Dumbledore tenha caminhado para a porta e estivesse segurando-na aberta para Harry, ele não se moveu.
“Ele estava atrás de Defesa Contra as Artes das Trevas denovo, senhor? Ele não disse...”
“Oh, ele definitivamente queria Defesa Contra as Artes das Trevas,” disse Dumbledore. “As conseqüências do nosso encontro provaram isso. Você vê, nós não conseguimos manter um Professor de Defesa Contra as Artes das Trevas mais de um ano depois que eu recusei o posto ao Lorde Voldemort.”
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