Snape Vitorioso
Harry não podia mover um só músculo. Ele deitou-se ali embaixo da capa da invisibilidade sentindo o sangue escorrer de seu nariz, quente e áspero, por seu rosto, ouvindo as vozes e passos no corredor abaixo. Seu pensamento imediato foi que alguém, iria vê-lo, iria checar os compartimentos antes que o trem partisse de novo. Mas de repente veio o pensamento de que mesmo que alguém olhasse, ninguém o veria, pois ele estava invisível. Sua melhor esperança era que alguém mais iria entrar e pisar nele.
Harry nunca odiou tanto malfoy quanto agora deitado no chão ali, como uma absurda tartaruga de pernas para cima, sangrando doentiamente por sua boca aberta. Que situação estúpida para ter-se metido sozinho... E agora os últimos passos estavam morrendo ao longe; todos estavam na plataforma escura; ele podia ouvir as pessoas falando lá fora.
Ron e hermione pensariam que ele deixara o trem sem ele. Quando chegassem a hogwarts e tomassem seus lugares no salão principal, olhassem para baixo e para cima na mesa da grifinória procurando por harry e finalmente se desse conta de que ele não estava lá, ele já estaria, sem duvida, a meio caminho para Londres.
Ele tentou fazer algum som, mesmo um grunhido mas era impossível. Então ele lembrou-se que alguns bruxos, ate mesmo dumbledore, poderiam fazer sons sem falar, então ele tentou pegar sua varinha, que estava embaixo de sua mão, dizendo as palavras "accio varinha" de novo e de novo em sua casa, mas nada aconteceu.
Ele pensou que poderia ouvir o murmúrio das arvores que circulavam o lago, não havia sinal de uma busca sendo feita ou mesmo de (ele desistiu de esperar por isso) vozes em pânico imaginando onde harry potter tinha ido. Um sentimento de desesperança se espalhou por ele enquanto ele imaginava o comboio de carruagens de trestálios subindo para a escola e risadas da carruagem em que se encontrava malfoy, onde ele poderia estar contando de seu ataque a harry para crabbe, goyle, zabini e pansy Parkinson.
O trem fez uma curva, fazendo com que harry rolasse pra cima de si mesmo. Agora ele estava encarando a parte de baixo dos bancos ao invés do encosto. O chão começou a vibrar enquanto a engrenagem criava vida. O expresso estava indo embora e ninguém sabia que ele estava ainda estava ali... Então ele sentiu a capa da invisibilidade sair de cima dele e uma voz acima dele disse, "olá harry".
Então houve um flash de luz vermelha e o corpo de harry descongelou; ele conseguiu se colocar em uma posição dignamente sentado, limpou o sangue no rasto com as costas das mãos, e levantou a cabeça para olhar para tonks, que estava segurando a capa da invisibilidade que havia acabado de puxar.
É melhor nós sairmos daqui rápido, disse ela, enquanto a janela do trem começava a escurecer e eles começaram a se mover para a estação *venha, pule bem (?)" harry rapidamente pulou depois dela dentro do corredor. Ela abriu a porta do trem e saiu na plataforma, que parecia estar se mexendo no momento em que saíram do trem. Ele segui-a, escorregando um pouco na lama, eles saíram bem em tempo para ver a grande engrenagem escarlate em alta velocidade, e desaparecer de vista.
O ar frio da noite estava fazendo seu nariz arder. Tonks estava olhando-o; ele se sentiu embaraçado e com raiva que tivesse sido descoberto em uma posição tão ridícula. Silenciosamente ela lhe entregou a capa da invisibilidade.
"Quem fez isso?"
"Draco malfoy", disse harry com raiva. "Obrigada por... bem..."
"Sem problemas," disse tonks sem sorrir. Pelo que harry podia ver no escuro ela parecia miserável comparada com quando ele a tinha encontrado no Burrow. "Eu posso arrumar o seu nariz se você ficar parado"
Harry não tinha pensado muito na idéia; ele pretendia visitar madame pomfrey, a enfermeira, em quem ele tinha mias confiança em se tratando de machucados com magia, mas parecia rude dizes isso, então ele ficou parado o fechou os olhos,
"Episkey" disse tonks.
O nariz de harry ficou muito quente, e então muito frio. Ele levantou uma mão e sentiu melhor. Parecia ter sido remendado.
"Muito obrigada!"
"É melhor você colocar essa capa, e nós poderemos ir para a escola" disse tonks, ainda sem sorrir. Enquanto harry colocava a capa, ela levantou a varinha; uma criatura de quatro patas enorme saiu da varinha e foi direto para a escuridão.
"Era um patrono?" perguntou harry, que tinha visto mensagens de dumbledore como essa.
"Sim. Estou dizendo ao castelo que estou com você ou eles vão se preocupar. Venha, é melhor não duvidarmos."
Eles entraram na trilha que levava para a escola.
"Como você me achou?"
"Eu soube que você não tinha saído do trem, e eu sabia que você tem essa capa. Eu pensei que você pudesse estar se escondendo por alguma razão. Quando eu vi as malas no chão naquela cabine, eu pensei e fui checar"
"Mas o que você esta fazendo aqui, mesmo?" perguntou harry.
"Eu estou em hogsmead agora, para dar mais proteção para a escola" disse tonks.
"É só você que esta aqui, ou-?"
"No, proudfoot, savage e dawlish estão aqui também"
"Dawlish, aquela auror que dumbledore atacou no ano passado?"
"Isso mesmo"
Eles entraram na escuridão, na deserta trilha, seguindo as recém deixadas marcas das carruagens. Harry olhou diversas vezes para tonks debaixo da capa. No que passara ela tinha sido muito inquisitiva (ao ponto de ser irritante de vez em quando), ela dava risada fácil, ela fazia piadas. Agora ela parecia mais velha e muita mais seria. Era isso tudo efeito do que havia acontecido no ministério? Ele refletiu desconfortavelmente que hermione que ele devia dizer algo confortante sobre sirius para ela, que não era culpa dela, afinal, mas ele não consegui faze-lo. Ele não a culpava pela morte de sirius; isso não era mais a culpa dela do que qualquer outro (e muito menos que a dele), mas ele não gostava de falar de sirius se pudesse evitar. Então eles caminharam pela noite fria em silencio, a longa capa de tonks raspando no chão atrás deles; sempre tendo viajado por ali em carruagens, harry nunca tinha percebido como hogwarts era longe da estação de hogsmead. Com grande alivio eles finalmente viu os altos pilares nos dois lados dos portões,cada topo com uma wingred boar (?). Ele estava com frio, com fome e ele estava bem próximo de deixar essa nova, seca tonks para trás. Mas quando ele colocou a mão no portão, ele estava trancado.
"Alorromora", ele disse baixo, apontando sua varinha para a fechadura, mas nada aconteceu.
"Esse não vai funcionar" disse tonks. "Dumbledore trancou-os pessoalmente."
Harry olhou em volta. "Eu poderia pular o muro" ele sugeriu.
"Não, não poderia" disse tonks secamente. "Feitiços anti-intrusos em todos. a segurança aumentou muito nesse verão"
"Bem, então," disse Harry, começando a se sentir irritado por sua falta de esperança" eu suponho que terei que dormir aqui fora e esperar pela manha"
"Alguém pode vir aqui, para você" disse tonks, "olhe"
Uma lanterna se acendeu nas portas do castelo. Harry estava tão agradecido por isso, que achou que podia ate encorajar as criticas de filch por seus atrasos e como seus reguladores de tempo poderia ajudar com a regular aplicação das normas da escola. Isso foi ate até a luz amarela estar a dez passos de distancia deles, e ele tirar a capa e harry visse, que reconhecia o nariz comprido e torto, o cabelo negro e seboso de severo snape.
"Bem, bem, bem" zombou snape, tirando a capa e destrancando a fechadura e os portões se abriram. "Gentil da sua parte de aparecer, potter, logicamente você achou que as carruagens da escola destoariam de sua aparência."
"Eu não poderia mudar. Eu não tinha meu--" Harry começou, mas snape cortou-o.
"Não precisa esperar, nimphadora, potter esta bastante, ah, seguro, em minhas mãos"
"Eu pensava que hagrid receberia a mensagem" disse tonks, desanimada.
"Hagrid estava atrasado para a festa de inicio de ano, como potter aqui, então eu peguei isso no lugar dele. E incidentalmente, "disse Snape, indo para trás, para harry passar, "eu estava interessado em ver seu novo patrono"
Ele fechou os portões na cara dela, com um estrondo alto e bateu na fechadura com sua varinha de novo, então eles fizeram um clique e voltaram ao lugar.
"Eu acho que você estava melhor com a velha" disse snape, a malicia em sua voz. "A nova parece fraca"
Enquanto snape voltava, a luz foi até o rosto dela e harry viu uma mistura de choque e raiva, então ela entrou na escuridão mais uma vez.
"Boa noite" harry disse por cima do ombro, enquanto começava a caminhar para a escola com snape "obrigada por... tudo"
"Nos vemos, harry"
Snape não falou por um minuto se quer. Harry sentiu como se seu corpo estivesse gerando ondas de poder que parecia inacreditável que snape não pudesse sentir queimando-o. Ele tinha se lembrado de snape de seu primeiro encontro, mas snape tinha se colocado para sempre e irrevogavelmente contra a possibilidade de perdão a harry por sua atitude para com sirius. De qualquer forma, dumbledore disse, harry tinha tempo para pensar durante o verão, e tinha concluído que a insistência de snape que sirius ficava escondido seguramente enquanto o resto da ordem da fênix estavam fora lutando contra voldemort, provavelmente tinha sido um forte fator na pressa de sirius ate o ministério na noite em que morreu. Harry teve essa noção, por que era capaz de culpar snape, que se sentia satisfeito, também por que sabia que se alguém não lamentava a morte de sirius, esse era o homem ao seu lado, no escuro.
"50 pontos a menos para a grifinória por causa do atraso, eu acho" disse snape. "E, deixe-me ver, e menos 20 pontos por seu ataque trouxa. Sabe, eu não acredito que nenhuma casa começou com pontos negativos to cedo: nós nem começamos o pudim."
A fúria e a o ódio borbulhando dentro de harry parecia ser branco-quente, mas ele preferia seguir imobilizado o caminho todo de volta para Londres do que dizer a snape por que estava atrasado.
"Eu suponho que você queria fazer uma entrada, queria?" snape continuou. “E com nenhum carro voador por perto você decidiu que entrar no salão principal no meio da festa criaria um efeito dramático"
Ainda assim, harry se manteve em silencio, ele pensou que sua testa ia explodir. Ele sabia que Snape havia vindo para incomodá-lo por alguns minutos enquanto ele poderia atormentar harry sem ninguém mas ouvindo.
Eles pisaram nos degraus do castelo e as grandes portas de carvalho estavam abertas para o vasto salão de entrada. Uma bagunça de conversas e tilintar de pratos vinha através das portas do salão principal. Harry imaginou se poderia colocar a capa de voltassem que ninguém visse, ate sentar no seu lugar na mesa da grifinória (que, inconvenientemente era a mais longe da entrada do salão) sem ser notado. Como se tivesse lido a mente de harry, snape disse "nada de capa. Voe pode entrar assim todos vão ver você, que é o que você queria, eu tenho certeza"
Harry virou e caminhou direto pelas portas abertas: qualquer coisa para se afastar de Snape. O salão principal com suas quatro longas mesas das casas e os funcionários sentados no fundo da sala, estava decorado, como normal, com velas flutuando que fazia os pratos brilharem. Esse era um charmoso brilho para harry, entretanto, estava caminhando tão rápido que estava passando a mesa da lufa-lufa tão rápido antes mesmo que as pessoas começassem a encará-lo, e quando estavam se levantando para dar uma boa olhada nele, ele havia visto ron e mione, que faziam um lugar entre eles para harry sentar.
"Onde você-- nossa, o que houve com o seu rosto?" disse ron, olhando para ele com todos os outros.
"Por quê? O que há de errado com ela?" disse harry, pegando uma colher e olhando o seu reflexo distorcido.
"Você esta coberto de sangue!" disse hermione. "Vem cá..."
Ela pegou sua varinha, disse "tergeo" e o sangue seco sumiu.
"Obrigado" disse harry, sentindo seu rosto limpo agora. "Como esta o meu nariz?"
"Normal" disse mione ansiosa "por quê? Não deveria?" harry, o que aconteceu? Nos estávamos aterrorizados!"
“Digo para vocês depois" disse harry rapidamente em uma voz significativa. Ele estava bem consciente de que gina, neville, Dino, e simas estavam ouvindo; até mesmo nick sem cabeça o fantasma da grifinória tinha vindo voando para escutar.
“Mas” disse hermione.
“Agora não, hermione” disse Harry. Ele esperava que eles pensassem que ele estava envolvido em algo realmente heróico, preferetivelmente algo com comensais da morte e um dementador. Claro, malfoy iria espalhar a historia da melhor maneira possível, mas sempre havia a chance de não chegar a muitos ouvidos da grifinória.
Ele pegou depois de ron um pouco de frango e algumas batatas, mas antes que ele pudesse pega-las, elas tinham desaparecido, para serem trocados por pudins.
“Você perdeu o sorteio, mesmo” disse hermione, enquanto ron comia uma grande bomba de chocolate.
“Foi dito algo interessante?” perguntou Harry, pegando um pouco de torta.
“Mais o normal, mesmo... avisando a todos nós das faces do inimigo, sabe.”
“Dumbledore mencionou voldemort?”
“Ainda não, mas ele sempre guarda o discurso em si para o fim. Pode ser longo, agora.
“Snape disse que hagrid estava atrasado para a festa”
“Você viu Snape? Como?” disse ron, entre mordidas à bomba.
“Passei por ele” disse Harry evasivamente.
“Hagrid estava apenas alguns minutos atrasado,” disse hermione “olhe, ele esta olhando para você, Harry”.
Harry olhou para cima, para a mesa dos funcionários e deu com hagrid, que estava sorrindo para ele. Hagrid nunca havia se comportado com a dignidade da professora McGonnagal, diretora da grifinória, o topo da cabeça subiu de algum lugar entre a cabeça e o ombro de hagrid, como eles estavam sentados lado a lado, e que estava com olhar desaprovador para o entusiasmo de hagrid. Harry estava surpreso por ver a professora de adivinhação, professora trelawney, sentada no outro lado de Harry; ela raramente deixava o seu quarto na torre, e ele nunca tinha visto ela na festa e inicio de ano antes. Ela tinha o mesmo olhar esquisito de sempre, brilhando com suas contas e um xale diáfano, seus olhos magnificamente aumentados para enormes, por seus óculos. Sempre a tendo considerado um pouco fraude, Harry ficou chocado as descobrir que no fim dos tempos de adivinhação que foi ela quem fez a previsão de que lord voldemort iria matar os pais de Harry e atacá-lo. Saber disso, fez com que Harry sentisse ainda menos vontade de ficar perto dela, nesse ano ele podia desistir de adivinhação. Seus enormes olhos se viraram na direção dele; ele apressadamente olhou para a mesa da sonserina. Draco Malfoy estava imitando o nariz de Harry se despedaçar e arrancava aplausos e risadas. Harry voltou sua atenção para sua torta, seu interior queimando de novo. O que ele daria para lutar corpo-a-corpo com Malfoy...
“Então, o que o professor Slughorn queria?” perguntou hermione.
“Para saber o que realmente aconteceu com mo ministro” disse Harry.
“Ele e todo mundo” choramingou hermione. “As pessoas estavam nos interrogando sobre isso no trem, não estavam Rony?”
“Sim! Disse Rony. “Todos querendo saber se você realmente é o escolhido”.
“Tem havido muita conversa sobre isso, até mesmo entre os fantasmas” interrompeu rapidamente nick quase sem cabeça, inclinado à gola de rufus para segurar sua cabeça, conectada ao corpo por apenas um pedacinho de pele. “Eu estou considerando algo sobre a autoridade de Potter; é bom saber que somos amigos. Eu assegurei a comunidade de fantasma que não vou dar qualquer informação sobre você. ‘Harry Potter sabe que pode confiar em mim com completa confiança’ eu disse a eles. ‘ Eu preferia morrer a trair sua confiança”.
“Isso não diz muita coisa, observando que você já esta morto” observou Rony.
“Mais uma vez, você mostrou toda a sensibilidade de um machado cego” disse nick, em tom afrontado, e ele girou no ar indo para o fim da mesa da grifinória, exatamente quando dumbledore levantou-se na mesa dos funcionários. E a conversa por todo salão foi morrendo rapidamente.
“A melhor das noites para vocês!” ele disse sorrindo brandamente, seus braços abertos como se fosse abraçar o salão inteiro. “O que aconteceu com a mão dele? Sussurrou hermione.
Ela não era a única que tinha notado. A mão direita de dumbledore estava enegrecida e com aspecto de morta como na noite em que fora tirar Harry dos dursleys. Sussurros pelo salão todo; dumbledore interpretando-os da maneira correta, meramente sorriu e puxou sua capa roxa e dourada para junto da injuria (?).
“Nada para se preocuparem ele disse rapidamente. “Agora... Para nossos novos estudantes: boas vindas, para os antigos: bem-vindos de volta a mais um não que vos espera com muita educação mágica...”.
“A mão dele estava assim quando eu o vi no verão” Harry murmurou para hermione. “Eu achei que estaria curada por agora... ou madame pomfrey poderia ter dado um jeito”.
“Parece que esta morta” disse hermione com a voz enojada “mas há alguns machucados que voce não pode curar... velhas magias... e há venenos sem antídoto...”.
“E Sr. Filch, nosso zelador, me pediu para dizer que todas as Gemialidades Weasley estão banidas.
“Os interessados em jogar quadribol pela sua casa, devem dar seus nomes para o diretos de suas casas como o usual. Nós estamos também procurando por novos comentaristas de quadribol, que deverão fazer da mesma forma.
“Nós estamos dando as boas vindas também ao novo membro da escola nesse ano, professor Slughorn” –Slughorn levantou-se, sua cabeça calva refletindo as luzes das velas, sua grande barriga fazendo cintura na mesa – “é um grande colega meu que concordou em assumir o posto de mestre de poções”.
“Poções?”
“Poções?”
A palavra ecoou por todo o salão principal enquanto as pessoas imaginavam se tinha entendido direito.
“Poções?” disseram rony e Mione ao mesmo tempo se virando para encarar Harry “mas você disse...”.
“Professor Snape, enquanto isso,” disse dumbledore aumentando a voz para ser ouvido no meio no burburinho, “irá estar dando aula de defesa contra as artes das trevas”.
“Não!” disse Harry, tão alto que muitas cabeças se viraram em sua direção. Ele não se importou; ele estava encarando a mesa dos professores, abobalhado. Como Snape poderia dar defesa contra arte das trevas depois de tanto tempo? Não era sabido que dumbledore não confiava em Snape para isso?
“Mas Harry, você disse que Slughorn estava vindo para ensinar defesa contra artes das trevas?” disse hermione.
“Eu achei que ele ia!” disse Harry, examinando todo o cérebro para lembrar quando dumbledore havia dito isso a ele, mas ele não conseguia lembrar o que dumbledore tinha dito que Slughorn iria ensinar.
Snape, que estava sentado à direita de dumbledore, não se levantou à menção de seu nome; ele meramente levantou a mão para agradecer os aplausos que recebia da mesa da sonserina, ainda assim, Harry podia detectar um olhar de triunfo nos olhos de Snape.
“Bem, ai esta algo bom!” disse ele com selvageria. “Snape vai ter ido embora no fim do ano”
“Como assim?” perguntou Rony.
“Esse emprego é enfeitiçado. Ninguém durou mais que um ano. Quirrel morreu exercendo-o... pessoalmente, vou manter meus dedos cruzados para outra morte...”.
“Harry!” disse hermione chocada e com cara de quem desaprova.
“Talvez, ele apenas volte a dar poções no fim do ano” disse Rony racionalmente. “Esse Slughorn talvez não fique mais tempo que moody ficou.”
Dumbledore limpou a garganta. Harry, Rony e hermione não eram os únicos que estavam falando; todo o salão principal imergiu em uma balburdia de vozes conversando sobre a novidade: Snape finalmente tinha conseguido satisfazer seu desejo. Parecia obvio que a natureza sensacional das novidades concedidas, dumbledore não disse mais nada sobre os empregados, mas esperou alguns segundos para ter certeza de que o silencio era absoluto antes que continuasse.
“Agora, como todos nesse salão sabem, Lord Voldemort e seus companheiros estão cada vez mais alargando e ganhando terreno.”
O silencio parecia tenso enquanto dumbledore falava. Harry olhou para Malfoy, que não estava olhando para dumbledore, mas fazendo seu garfo pairar no ar com sua varinha, como se pensasse que esse era o assunto mais indigno de atenção no mundo.
“Eu não posso enfatizar forte o bastante como a presente situação é perigosa, e quanto cuidado todos nós em hogwarts vamos precisar, para nos mantermos seguros. As proteções mágicas do castelo foram fortificadas durante o verão, nós estamos protegidos por novas e mais poderosas mágicas, mas ainda devemos aguardar inescrupulosamente contra estudantes que possam ser descuidados ou ate mesmo da parte dos empregados. Eu peço a vocês que obedeçam a cada imposição de seus professores em parte de segurança, mas há uma regra que vocês devem prestar muita atenção, em particular, a regra que depois de certas horas, vocês não podem ficar na rua. Eu imploro a vocês, notifiquem-nos de qualquer coisa estranha ou suspeita que percebam dentro ou fora do castelo. Eu confio em vocês para se conduzirem, sempre, a vocês e aos outros com muito cuidado.”
Dumbledore passou os olhos azuis pelos estudantes mais uma vez antes de sorrir de novo.
“Mas agora, suas camas os esperam, quentes e confortáveis como vocês podem desejar, e eu sei que sua maior prioridade é estar bem descansados para suas lições amanhã. E vamos todos dizer boa noite. PIP PIP!”
Com o barulho usual os bancos se moveram para trás e centenas de estudantes começaram a sair do salão principal até seus dormitórios. Harry que estava sem pressa para sair com todos, nem de chegar perto de Malfoy para ouvir a historia do nariz estourado, se deixou ficar para trás, pretendendo subir as escadas em seu ritmo, deixando a maioria dos grifinórios a sua frente. Hermione foi à frente com as pessoas do primeiro ano, mas Rony ficou com Harry.
“O que realmente aconteceu com o seu nariz?” ele perguntou, quando estavam bem para trás das pessoas que saiam do salão principal e fora do campo de audição de qualquer outro. Harry contou-lhe. Essa era uma marca da amizade deles, Rony não ria.
“Ei vi Malfoy imitando alguma coisa com um nariz” ele disse sombriamente.
“Sim, bem, esqueça isso,” disse Harry rapidamente. “Ouça o que ele disse antes de descobrir que eu estava lá...”.
Harry esperava que Rony ficasse pasmo com a ostentação de Malfoy. Com o que Harry considerou teimosia, de qualquer forma, Rony estava inexpressivo.
“Qual é, Harry, ele estava apenas se mostrando para Parkinson... que tipo de missão você sabe quem teria dado a ele?”
“Como você sabe que voldemort não precisa de alguém em hogwarts? Não seria a primeira –”.
“Eu esperava que parasse de dizer esse nome, Harry,” disse uma voz atrás deles. Harry olhou por cima do ombro e viu hagrid sacudindo a mão.
“Dumbledore diz esse nome” disse Harry tedioso.
“Sim, mas é dumbledore, não é? Disse hagrid misteriosamente.” então por que demorou tanto para chegar aqui, Harry, eu estava preocupado”.
“Fiquei para trás no trem” disse Harry. “Por que você estava atrasado?”
“Eu estava com Grope” disse hagrid feliz. “Perdi a noção do tempo. Ele esta com uma casa nova nas montanhas agora, dumbledore arrumou para ele – caverna grande, bem legal. Ele esta muito mais feliz do que quando estava na floresta. Nós estamos nos divertindo muito.
“Serio??” disse Harry, cuidando para não encarar Rony nos olhos; da outra vez que ele havia visto o meio irmão de hagrid. Um gigante com grande talento para arrancar arvores do chão, seu vocabulário tinha 5 palavras, duas das quais era incapaz de pronunciar corretamente.
“Oh, sim, ele esta bem melhor” disse Hagrid orgulhoso. “Você ficará pasmo. Eu estou pensando em treiná-lo para ser meu assistente”.
Rony riu alto, mas tratou de transformar em um ataque de tosse. Agora eles estavam na frente das portas da frente.
“De qualquer forma, vejo vocês amanha. Primeiro tempo depois do almoço. Venham mais cedo e vocês poderão dar um olá à Buck - quer dizer, Witherwings!”
Segurando uma arma ele saiu para a rua, dentro da escuridão.
Harry e Rony se entreolharam. Harry podia dizer que Rony estava experimentando o mesmo sentimento de estar caindo que Rony.
“Você não vai fazer cuidados com as criaturas mágicas, vai?”
Rony balançou a cabeça. “E você também não, vai?”
Harry também balançou a cabeça.
“E hermione,” disse Rony. “Ela não esta, esta?”
Harry balançou a cabeça de novo. Exatamente o que hagrid queria dizer quando percebesse que seus três alunos favoritos haviam desistido de sua matéria, ele nem queria pensar.
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