pensando bem...



Pensando bem...



Eles tinham começado uma amizade muito estranha, sabe, aquelas vencidas pelo cansaço!

No começo era como se de repente aquele castelo estivesse menor do que nunca! Eles se encontravam toda hora, a contra-gosto mesmo, mas nenhum nunca queria perder a chance de encher o saco do outro, assim que se encontravam era como um reflexo, eles começavam logo aquele joguinho de palavras que hogwarts conhecia tanto, era como um teste pra ver qual dos dois parava primeiro ou tinha menos recursos, é claro que os outros alunos adoravam ver os dois brigando, mesmo que aquilo não passasse de ofensas mútuas, a graça era que os dois sempre tinham uma resposta pra dar e todo mundo adorava uma briguinha das famosas rivalidades grifinória-sonserina. É claro que gina havia mudado bastante, não era mais aquela menininha boba apaixonada por harry, pelo contrário, agora era decidida e linguaruda, sem papas na língua e principalmente, tinha vencido a paixonite por harry, e draco...Ah, o draco era o draco, mas é claro que com um toque de cabeça e coração que gina o faria descobrir mais tarde.



No início para os dois era um tremendo desprazer se encontrar, de vez em quando até tentavam se evitar mesmo, mas quando um se fingia de surdo o outro sempre arranjava um modo de fazer o outro escutar. E lá estavam eles discutindo outra vez! Até que se tornou hábito mesmo e até prazeroso para os dois quando via o outro perder nessa guerrilha deles, e como toda vitória conquistada tem aquele gostinho que só quem ganha sabe e pimenta nos olhos dos outros é colírio, principalmente quando esse outro você odeia com todas as forças eles passaram a se tornar quase que dependentes disso.



Eles até podiam não confirmar, mas eles até que gostavam dessa atenção diária que um dava ao outro, pareciam duas crianças implicando, e eles gostavam tanto dessa implicância que um dia começaram a querer mais, mais do que aquela mera troquinha de ofensas. Geralmente só se “bicavam” uma vez, no máximo, por dia, então no resto do dia simplesmente se ignoravam quando se encontravam até que essas ignoradas passaram a não existir mais:



-que é que há weasley, vai encontrar o seu precioso potter, pra andar tão apressada? – perguntou draco quando encontrou gina em um dos corredores depois das aulas.



-que é que foi malfoy? Minha cota diária com você já foi. Só amanhã agora. – falou gina não dando muita importância ao garoto e continuando a andar.



-ora weasley, quem você pensa que é pra pelo menos cogitar que EU estou atrás de você? eu estou indo apenas na... –falou ele dando ênfase no ‘a’ para que ela completasse sua frase, o que ele sabia que ela faria.



-biblioteca.



-é biblioteca, aí eu te vi e resolvi vir encher o saco da weasley mais linguaruda que eu conheço pq essa de hoje de manhã não valeu. Como é que você espera que eu caia naquela sua respostazinha pra boi dormir? Pra sua informação eu não sou nenhum dos seus irmãos estúpidos que você pode enrolar com qualquer abc.



-ah é? Eu não vi você responder na hora que eu falei.



-é porque eu fiquei tão bobo com a resposta idiota que você deu que eu desisti de falar com você, mas, como eu sou um ótimo rapaz eu resolvi ver se você tinha recuperado a sua sanidade mental, mesmo que eu já esperasse algo já que de weasleys não se pode esperar mais do que uns granidos insuficientes.



-fique sabendo que a minha sanidade mental é perfeita, assim como a de toda a minha família ao contrário da sua que eu aposto todos os meus galeões que vão parar no st.Mungos um dia, mais precisamente no sanatório, pq vão ficar loucos com esse fanaticismo com o voldemort, o lorde num sei das quantas.



-uma aposta que não me valeria muito já que os seus galeões não são muitos. acho que se eu ganhasse eu ia ganhar galeões com um sinalzinho negativo do lado já que vocês devem ter mais dívidas do que podem lembrar.



-não te interessa nada sobre a situação financeira da minha família, mas pra sua informação eu sei muito bem o valor do galeão ao contrário de uns e outros que PENSAM que podem mais pelo dinheiro que tem e eu sou feliz do mesmo jeito! –falou gina parando de andar bruscamente em frente ao retrato da mulher gorda.



-por que você parou? Se você num tá vendo isso aqui num tem cara de biblioteca.



-eu estou vendo perfeitamente, quem disse que eu ia pra biblioteca? Você é que ia, eu vou pro meu dormitório. Malfoy, cada dia mais bobão.



-weasley cada dia mais criança.



-até amanhã malfoy. – falou gina entediada para draco entrando pelo buraco do quadro.



-até weasley. – falou draco descendo as escadas.



...



E assim eles iam passando os dias, a cota diária de briga-livre (aquela em alto e bom som pra hogwarts inteira ouvir) e aquelas conversas quase “civilizadas” pelos corredores enquanto andavam. Até que um dia numa dessas conversas quase civilizadas draco fez uma brincadeira e gina deixou escapar que na família dela, mesmo que muito distante, muito distante mesmo tinha pessoas com um gene hereditário, da loucura mesmo que aparecia levando até a morte, uma coisa muito séria no mundo bruxo. Na hora draco não falou nada porque sabia que aquilo era muito sério e voltou para o seu dormitório. Mas o ruim mesmo foi no dia seguinte quando eles estavam naquelas briguinhas que sempre parava um monte de gente pra ouvir.



Gina estava “ganhando” e os grifinórios que estavam assistindo logo ganharam corda e ficaram fazendo brincadeirinhas como “i malfoy, uma grifinória!” ou somente aquelas vaias que deixavam o garoto que sempre foi tão controlado com os nervos a flor da pele. Como não tinha mais nenhum recurso e a coisa que draco mais odiava no mundo inteiro era perder, principalmente para um grifinório ele teve que descer de nível, ele meio que soltou o negócio da tal doença hereditária da família dela.





-pelo menos num sou eu que vou ficar louco por causa da doença hereditária da minha família!



Isso aí meio que surgiu no assusto e ele deixou escapar, assim que ele completou a frase todo mundo se calou. Gina arregalou os olhos e malfoy se amaldiçoou por ter deixado escapar aquelas palavras, mas é obvio que ele nunca ia dar o braço a torcer, principalmente na frente de um monte de grifinórios idiotas. A garota olhou nos olhos do menino de uma forma que ele não soube dizer, mas que deixou ele se sentindo extremamente mau. Eles ficaram por mais alguns minutos calados até que gina falou:



-eu devia esperar isso de você. –falou a garota dando as costas e indo embora.



-eu devia esperar isso de você. – falou o garoto irritado imitando a voz da menina. -Que é que é? O SHOW ACABOU! – falou draco dessa vez com muita raiva espantando todos que ainda estavam no lugar. – eu e a minha boca – praguejou ele pra si mesmo indo embora do local.



Os dias que passaram foram de total desanimo para os dois, hogwarts inteira olhava a menina com pena, o que já estava dando nos nervos. “como se eu fosse ter um surto na frente desses babacas, pufff” pensava a garota com raiva e ela passou a evitar draco a todo custo, os dois não se falavam mais de jeito nenhum, resumindo, os dias se tornaram meio monótonos. A paciência normal de draco que já era pouca passou a zero e ele nesses dias estuporava qualquer pessoa que ousasse tentar falar com ele.



Um dia, depois das aulas ele viu a garota ir para os jardins e resolveu segui-la. Ela começou a ir para os fundos do castelo. Literalmente!

“pra onde essa doida pensa que tá indo?” – pensou ele já impaciente de tanto andar.



finalmente a garota sentou-se embaixo de uma arvore bem grande e sombreada da onde de dava pra ver o pôr-do-sol bem grande. Sentou-se e enterrou a cara entra os braços cruzados apoiados nas pernas dobradas.



-o que você quer malfoy? – perguntou gina sem levantar a cabeça. – não me diga que você tá indo pra biblioteca.



- se eu disser que tô você acredita? – perguntou o garoto sentando se do outro lado da árvore, de costas pra ela.



- por que você me persegue tanto hein malfoy? – perguntou gina depois de alguns minutos.



-eu sei que é o fim do mundo, mas por mais estranho e impossível que possa parecer, você weasley, é a única pessoa nessa Cacilda com quem eu posso ter uma conversa interessante. E quando eu disse impossível eu disse impossível mesmo já que a sua família... –o garoto já ia fazer uma piadinha quando foi interrompido por gina.



-chega de ofensas malfoy, eu já tô decorando essas aí.



-mas como eu ia dizendo essas conversas foram meio que interrompidas depois que você passou a me ignorar!



-o que você queria que eu fizesse? Que eu aparecesse no outro dia como se você não tivesse dito nada? Isso aqui já é um inferno e você ainda fez o favor de esquentar um pouquinho mais isso aqui pra mim.



-...



-você aprontou legal comigo malfoy. –falou a garota amargurada.



-o que é que eu posso fazer? Eu sou um sonserino, e sonserinos não são nada confiáveis.



-só pra você saber, eu não tinha a menor intenção de te contar aquilo, saiu sem querer.



-você pode não acreditar, mas eu também não tinha a intenção de dizer aquilo naquela hora. Não vai se repetir. - “nunca um malfoy em juízo perfeito ia pedir desculpas pra uma weasley.”



-e quem disse que eu vou te contar mais alguma coisa da minha vida? seu...inconfiável. – falou a garota colocando a cabeça do outro lado com um sorriso maroto.



-por que não?



-por que eu não te conheço pra começo.



-e daí, eu também não te conheço.



-e desde quando você me conta alguma coisa?



-desde nunca, num tem nenhum cabimento eu contar coisas da minha vida pra uma weasley pobretona.



-desde quando você AMA conversar com ela?



-eu nunca disse que eu amo conversar com você? você tá distorcendo as coisas, eu disse que eu tenho conversas interessantes com você, foi isso que eu disse.



-dá no mesmo. E se isso não tem cabimento, esse descabimento foi você quem começou.



-é claro que não fui eu. Eu nunca correria atrás de uma weasley.



-depois eu que sou exagerada.



-pois bem, meu nome é draco malfoy, sétimo ano, sonserina muito obrigado. – falou draco sem se levantar.



-Virgínia weasley, sexto ano, grifinória.



-ótimo começo não?



-ótimo.



Os dois passaram ali o resto da tarde se conhecendo, perguntando as coisas mais bobas como cor, prato, mania, sem tirar aquelas verdades que eles revelavam um do outro, nunca uma verdade profunda sua, ainda era muito cedo.



É claro que na frente dos outros eles voltaram a ser o malfoy e a weasley de sempre e até ensaiavam umas brigas durante as tardes em que se encontravam na árvore, que eram muito freqüentes, pra ver se traziam alguma emoção pra aquela monotonia que era hogwarts.



Com o tempo eles passaram a conhecer quase tudo um do outro e constataram o já constatado: eles eram totalmente antagônicos, não só nas casas e nas famílias, mas também os com os gostos que eram completamente diferentes o que ocasionava sempre aquelas intriguinhas bestas que os dois adoravam, e talvez fosse por toda essa diferença mesmo que eles se atraíram desse modo que só eles entendiam.



É claro que ninguém nem ao menos cogitava a hipótese desses dois amigos, já que para hogwarts eles continuavam como cão e gato, com as mesmas brigas e ofensas, é claro que era tudo bolado e depois quando se encontravam desatavam a rir das besteiras que conseguiam imaginar pra brigar, o ruim era só pra decidir quem ganhava, aí era uma briga de verdade, mas nada que não fosse contornado e que sempre terminava assim:



-chato!



-piveta!



-bobão!



-linguaruda.



-mimado!



-irritante!



-você também é irritante!



Esse ano estava se tornando de repente um ano muito mais divertido e interessante para os dois do que todos os outros anos, um que realmente valeu a pena.



Já estavam mais ou menos em maio quando de repente draco ficou estranho com ela, um pouco mais distante e mais frio do que costumava ser quando estavam juntos, sempre que gina perguntava o que ele tinha o garoto dizia que não era nada, o que acarretava brigas, mais e mais freqüentes, mas os dois não conseguiam deixar de se falar, mas não pediam desculpas, era tudo meio que subentendido. Um dia os dois estavam na árvore há umas duas horas sem se falar até que draco finalmente falou:



-na próxima semana eu vou passar uma ou duas semanas em casa.



-por que?



-eu não posso te dizer, coisas de comensal, a gente decidiu não falar sobre isso.



Os dois ficaram um tempo mudos até que gina pergutou:



-você...Você tem a marca? – perguntou a garota temerosa. Draco a olhou por uns segundos, segundos suficientes pra gina entender que naquelas duas semanas alguma coisa ia mudar. O garoto percebendo que ela decifraria o seu olhar desviou-o de repente e disse seco:



-ainda não.



Aquele ainda foi o bastante pra ela saber que era isso, ele ia se tornar comensal durante esse período, mas duas semanas era tempo demais, ela tinha plena consciência de q ele não precisava sair de hogwarts pra essa nomeação idiota, ela sabia que tinha algo a mais, mas a garota não ousou perguntar pois ficou com medo dele falar alguma coisa desagradável e deixou passar, o que não passou foi só uma angústia no peito que ela sentia, mas que fez de tudo pra esquecer e tornar os dias normais pra eles por enquanto esse dia não chegava.



Um dia antes dele “ir pra casa” os dois estavam na árvore pra se despedir.



-então é isso, né? Espero que você volte o mesmo idiota de sempre. -Falou gina com um meio sorriso.



-não se preocupe, você vai tá aqui pra não me deixar esquecer. – os dois deram um sorriso forçado e sentiram aquele clima pesado. Passaram uns tempos calados até que draco falou:



-eu preciso falar com você.



-fala.



-eu gosto de você, eu sei que é loucura, mas eu gosto de você mais do que essa nossa convivência ultimamente. Desde o começo desse ano você meio que começou a me atrair, sabe, você não é mais aquela weasleyzinha bobinha e infantil, é claro que ainda infantil, mas um totalmente diferente, muito mais bonita, decidida, respondona, muito menos weasley e muito mais... mulher, eu tô ficando louco eu sei, você passou a não se mais uma e a conseguir entrar no meu coração e que eu, pode ter certeza, tentei tirar, mas não deu e é isso, pronto, falei. Eu só queria dizer isso antes de ir.



Gina não tava conseguindo acreditar no que ela estava ouvindo, draco malfoy, aquele idiota, prepotente, irritante MALFOY, dizendo pra ela que gostava dela, só podia ser brincadeira, de repente ela sentiu outro embrulho no estômago, um que ela não entendia direito, e a única coisa que ela conseguiu dizer foi, num tom bem sério, apesar das palavras:



-eu tô esperando o meu príncipe encantado com um castelo branco que venha me tirar da torre draco, a pessoa certa, e um malfoy com certeza, não é uma delas. –falou a garota deixando uma lágrima cair.



Draco já esperava uma resposta daquelas e apenas balançou a cabeça com um sinal positivo e disse:

-certo, a gente se vê então. –falou ele virando as costas e saindo.



Gina desabou no chão assim que ele saiu, ainda confusa com o que acabara de acontecer, é claro que a garota já tinha cogitado a hipótese deles dois, draco era simplesmente o garoto mais cobiçado de hogwarts, (mais galinha também, mas isso são detalhes), e eles estavam tão próximos nesse ano que...mas ela apagou essa hipótese e esses embrulhos na barriga quando ele dava um sorriso daqueles sedutores ou chegava perto demais. E também por que ele falara aquilo tão de repente que...Gina você é uma estúpida, ESTÚPIDA! –pensava a garota.



Gina só voltou ao castelo quando escureceu e não apareceu pro jantar naquela noite não conseguiu dormir nada pensando nele, apenas conseguiu cochilar já pela manhã, sorte que era sábado, senão teria perdido as aulas da manhã. Quando acordou achou uma carta em cima da sua cabeceira, reconheceu logo aquela letra caprichada e foi logo abrir a carta dizia:



Pensando bem, em tudo o que a gente vê, e vivencia, e ouve e pensa, não existe uma pessoa certa pra gente.

Existe uma pessoa que, se você for parar pra pensar é, na verdade, a pessoa errada.

Porque a pessoa certa faz tudo certinho

Chega na hora certa,

Fala as coisas certas,

Faz as coisas certas,

Mas nem sempre a gente tá precisando das coisas certas.

Aí é a hora de procurar a pessoa errada.

A pessoa errada te faz perder a cabeça

Fazer loucuras

Perder a hora

Morrer de amor

A pessoa errada vai ficar um dia sem te procurar

Que é pra na hora que vocês se encontrarem

A entrega ser muito mais verdadeira

A pessoa errada, é na verdade, aquilo que a gente chama de pessoa certa

Essa pessoa vai te fazer chorar

Mas uma hora depois vai estar enxugando suas lágrimas

Essa pessoa vai tirar seu sono

Mas vai te dar em troca uma noite de amor inesquecível

Essa pessoa talvez te magoe

E depois te enche de mimos pedindo seu perdão

Essa pessoa pode não estar 100% do tempo ao seu lado

Mas vai estar 100% da vida dela esperando você

Vai estar o tempo todo pensando em você.

A pessoa errada tem que aparecer pra todo mundo

Porque a vida não é certa

Nada aqui é certo

O que é certo mesmo, é que temos que viver cada momento, cada segundo

Amando, sorrindo, chorando, emocionando, pensando, agindo, querendo,conseguindo

E só assim é possível chegar àquele momento do dia

Em que a gente diz: ainda bem deu tudo certo



você também não é a pessoa certa pra mim, nunca foi.

Espero que eu nunca seja a pessoa certa gina, mesmo que não seja pra você.



Draco malfoy.



Quando terminou de ler a carta gina já estava aos prantos, pensou em ir atrás do garoto, mas ele já devia ter ido embora e pra ela ficou apenas aquele sentimento por ele, que ela acabara de descobrir e a esperança de que aquelas duas semanas passassem rápido demais.

Dos dias depois saíram notícias no profeta diário, o mundo bruxo inteiro estava em alerta voldemort tinha lançado um ataque com todos os seus comensais, um ataque ao beco diagonal rendendo tudo e todos sem nenhuma piedade, e que o mundo bruxo sofreria dias de horror com esse ataque.

Essa notícia foi um baque para todos os alunos de hogwarts, principalmente para gina, que tinha certeza que draco estava envolvido “por isso ele tava tão estranho, o desgraçado nem isso me contou, mas eu sabia que tinha alguma coisa errada” com certeza, dumbledore fez o aviso pra todos os alunos e disse que eles estavam seguros em hogwarts “hogwarts que exploda, o que eu quero tá lá fora” –pensava a garota.

O clima no local era mais pesado do que chumbo, as aulas tinham sido suspensas já que a maioria dos professores fazia parte da ordem e teve que agir...foram realmente duas semanas de terror até que tudo conseguiu ser resolvido, voldemort não foi derrotado, mas a ordem tinha conseguido recuá-lo. O mundo tava um caos e daria realmente muito trabalho pra por os pingos nos is de volta.

Tudo muito bem? NÃO! Draco não tinha voltado ainda, o que fez a ruiva ficar mais preocupada do que já estava, não recebia nenhuma carta do menino, não conseguia comer, não conseguia dormir, seus “amigos” realmente estavam preocupados sempre perguntando o que a garota tinha, se estava bem, mas ela sempre dava uma resposta mal-criada e saia.

Três dias depois no jantar, gina mexia no seu prato de sopa desligada do mundo quando de repente todas as conversas cessaram. “ótimo, todo mundo resolveu calar a boca junto” pensou a garota levantando a cabeça, , mas quando ela olha pra porta quem ela vê parado com sua habitual cara de poucos amigos?????? Draco malfoy! (novidade) a garota fica atônita por alguns segundos até que se levanta de repente e vai a direção do menino. Eles se olham profundamente decifrando tudo que cada um quer dizer até que gina de repente o abraça, é o abraça, assim mesmo, na frente de todo mundo! Ele fica um tanto surpreso so início, mas corresponde ao abraço da garota a apertando forte com medo dela ir embora e se embriaga com o perfume dos cabelos da menina.

-você é a pessoa errada pra mim. –disse a garota ainda o abraçando forte.

-você também.

-mas você sabe que eu não posso ficar com um comensal. –falou a garota o olhando triste mente sem deixar de abraça-lo.

-eu sei, essa convivência com você afetou completamente o meu cérebro. –disse ele sorrindo e observando aqueles olhinhos castanhos brilhantes por um tempo. –eu não me tornei um deles. –disse ele provocante no ouvido dela.

Gina não conseguiu conter um sorriso e os dois finalmente se beijaram, foi um beijo delicado que a fez ir ao céu e voltar. É claro que ela já tinha beijado outros garotos, mas nenhum a fez sentir o que ele fez e acho que com certeza ela pensava o mesmo né?

E quanto aos alunos? Todos ficaram de boca aberta e não foram só alunos não viu? Desde quando alguém ia imaginar um malfoy e um weasley juntos? NUNCA! Mas, como toda história é uma história...

Rony e harry ficaram totalmente zonzos quando viram aquilo e quiseram logo se levantar da mesa pra ir resolver as coisas com draco, mas hermione os segurou e não os deixou sair dali.

Draco e gina nem olharam pra cara das pessoas e saíram logo do salão. Draco a puxou pra fora do castelo, mas a menina hesitou.

-tá escuro!

-eu te protejo. –ela não pode dizer não né?

-durante esses dias eu percebi que eu não consigo viver sem você. –falou gina depois que se sentaram na arvore abraçados.

-engraçado, eu percebi a mesma coisa.

-não pense que você vai escapar não, viu senhor malfoy! Vai ter que me contar tudinho.

-todos os detalhes, mas agora naum, eu quero curtir a minha namorada.

-que namorada? Eu não escutei nenhum pedido.

-você adora ganhar né? Eu já disse que você é uma criança?

-500mil vezes.

-quer namorar comigo?

-é claro que sim. –falou a garota o beijando.

-você nunca ia resistir a mim. –falou draco implicando.

-é claro que não. –falou a garota desistindo.

-ah você perde é?

-só se for pra você.



-é muito bom saber.

O que é q a gente vai fazer com aquele pessoal lá dentro?

- eles que se explodam, por que eu realmente não tô nem aí. –falou ele a agarrando pela cintura e a beijando.

The end

Time out:

-eu ganhei aquela aposta. - falou draco.

-que aposta?

-aquela que a gente fez dos galeões.

-como é que eu sei?

-pq louco eu só sou por você.

-certo então eu te pago, mas desde quando você precisa dos meus galeões, senhor todo poderoso malfoy?

-desde que eu fiquei pobre. Deu pra perceber que eu fui deserdado né?



-ai foi? Você virou um... Malfoy pobretão?. –falou gina fazendo hora.



-eu sabia que você ia falar isso.



-e vou fazer por muito tempo, pode apostar.



-eu sei, mas por você eu faço tudo.



-É mas tem seis irmãos furiosos pra você enfrentar ainda.



-enfrento até doze se precisar.



-esse é o meu herói. –disse gina beijando o garoto.



Fim!



N.A: oi povo! E ae? Tá uma droga???? Isso só vcs podem dizer, então me digam, eu quero muuuuuuuiiiiiiiitttttooooooo saber!!!!! POR FAVOR!!!!!!!!!COMENTEM!



Um dia desses eu vim pro pc e de repente baixou a escritora e eu fiz essa fic, pequenininha mesmo. Soh isso mermu, flw então galera.













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