O pior medo
– C-como? – indagava Rony muito pálido.
– Isso que você ouviu! – disse a garota com firmeza. – Não sou Karollippe Tosbâys, eu me chamo Pandora! – e ela lançou um sorrisinho para ele. – Mas, aliás... Por que você não dorme um pouco? – e apontou a varinha para o rosto de Rony. – Estuporeo!
Rony caiu desmaiado no chão.
– RONY! – gritou Hermione pelo amigo. – Por que fez isso? – e apontou a sua varinha na varinha de Pandora. – EXPELLIARMIUS!
– Finite Incantem! – disse Pandora, parando o feitiço de Hermione. – Avada Kedavra!
Hermione rapidamente esquivou por dois centímetros do ataque de Pandora, esse que foi para longe, até sumir, porém, ela caiu no chão, ao ser acertada pelo segundo ataque:
– ESTUPOREO!
– A sangue-ruim! – disse Draco sem se sentir.
– Juz Exptions Duo! – gritou Pandora apontando a Draco, esse que caiu no chão com a boca saindo uma coisa azul-brilhante.
– Outra Maldição Imperdoável... – disse Tiago olhando para o atingido.
– Isso – falou Pandora calmamente. – A maldição do Duplo-Juízo-Final. Faz o adversário cair inconsciente, vendo coisas que quem recebe o Beijo do Dementador, até que ele beba todo o liquido azul que saiu dele – esse é o antídoto do feitiço.
– Pandora, você já está saindo do controle! – disse Snape com firmeza.
– Ora, então pergunto novamente: quem é você?
– Escute, não precisa saber quem sou para ver que isso é sair do normal! – disse Snape parecendo muito suspeito.
– Sei, sei... – disse Pandora erguendo a varinha. – Sua coragem de me confrontar me surpreende. Então, se tem ousadia de enfrentar a mim, que tal você encarar o seu pior medo? – e apontou para o nariz de Snape. – TULYOZUTZ TECRA!
E naquela hora, apareceu na frente do professor, Tiago e Harry apontando as suas varinha na face valente de Pandora, e gritando “Império!”, e quando ela era possuída, e Tiago dizia suavemente “então, e agora...”.
– RIDIKULLUS! – berrou Snape, esgoelando a sua garganta com todas as forças, apontado para Harry. – RIDIKULLUS, RIDIKULLUS, RIDIKULLUS!
–... vamos ver se você suporta isso por tudo que você fez... VICTORITINOS!
E Pandora caiu no chão, e sua pele dos braços começou a rasgar profundamente. Ela sangrou muito, e também gritava, Harry ria. Naquele momento, seu rosto empalideceu e começou a mudar muito, até virar... o rosto de Voldemort. E quando aquilo acontecia, Tiago ria, e ria muito.
– Ora, o que é isso? – dizia a verdadeira Pandora olhando a cena.
– RIDIKULLUUUUUUUUS! – berrou Snape, já ficando muito vermelho.
Naquele momento, Pandora falsa virou fumaça, e a varinha de Voldemort virou uma cobra e comeu ele inteiro. Harry olhou para o rosto da verdadeira Pandora e não se surpreendeu ao ver que estava muito assustada. Por que Snape ia ficar com tanto medo que a Pandora fosse torturada?
– Ora... Isso não faz sentido! – disse Pandora olhando do local onde estava o bicho-papão a Snape. – Mas você não é importante mesmo! Estuporeo!
E o professor caiu desmaiado no chão.
– Estuporeo, Estuporeo! – gritou Pandora apontando para dois locais diferentes em cada palavra dita.
Tiago e Ivana caíram desmaiados no chão.
– TIAGO! – berrou Harry vendo o corpo do garoto cair.
– Chega agora! – disse Pandora apontando a varinha no coração de Harry em um tom estressado, e acrescentando em um tom de quem faz o máximo para se segurar: – Seria possível... Você é o pior dos meus pesadelos... – e começou a andar a caminho do garoto. Harry também deu passos para trás e apontou para o rosto de Pandora. – Tenho mais poder do que muitos adultos... Karollippe Tosbâys... O nome de minha madrasta... Aquela maluca deixou o maníaco, que fui obrigada a chamar de padrasto fazer de tudo comigo! Mas só que depois... Fui expulsa sem ninguém, exposta a tudo! Lobisomens, vampiros, cobras, ladrões, TUDO! – e a garota aproximou sua varinha tão rapidamente de Harry que saíram dela faíscas brancas. – VOCÊ FOI O CULPADO!
– Escute! – disse Harry muito irritado e deixando sua varinha a dois milímetros do nariz de Pandora. – Você, criança, se reclama da vida, mas duvido que tenha ficado presa na casa de seus tios, sem noticias do mundo e sem poder se divertir como uma criminosa!
– Pois se o senhor levou essa vida, muito bem feito! – disse Pandora, também aproximando sua varinha em Harry. – Então me diga se por acaso os seus tios te agrediam sem motivos, jogavam-lhe feitiços como Crucio, te ameaçavam de morte de fugisse de casa e os denunciasse, ou faziam outras coisas horríveis e traumatizantes, principalmente... – e Pandora parecia explodir por dentro de ódio, e sem fôlego, tentava falar: – principalmente...
– O que? – indagou Harry meio zangado. – A humilhação publica? Falta de uma pessoa para consolar, como um amigo? Riscos de perder a vida ou suas boas lembranças? Perda da infância? Perda de quase todos os momentos de lazer de sua vida, principalmente as férias? Pois fique sabendo eu perdi tudo isso, não só por causa de meus tios, mas pelo meu primo, professor, inimigos, dementadores, e MUITOS outros!
– Pensa que só você sofre? Humilhação publica era o menor de meus problemas. Falta de amigos? Eu já chorei muito por causa disso. Riscos de perder a vida? Tive de correr mais do que você, isso por que Hogwarts, e nenhuma outra escola me chamaram pra estudar, e tive de aprender só. Perda da infância? Por que acha que sou assim? Perda de quase todos os momentos de lazer, principalmente as férias? Ora, eu queria ter algo para fazer para poder ir lá trabalhar e me livrar do meu padrasto e madrasta!
– Mas o que eu tenho haver com isso? – indagou Harry em um tom normal.
– Tudo! – disse Pandora aproximando a varinha do rosto de Harry. – Lembra-se de Riddle? O que você matou, pondo o dente envenenado do basilisco no diário dele? Pois é, ele se ofereceu para me criar! – e se começou a se aproximar de Harry. – Ele já tinha matado minha madrasta, e eu me encarreguei de acabar com o meu padrasto com as minhas mãos, e me deu muito prazer naquele dia. Eu devia me encarregar de conter aquela Gina, já que talvez ela chagasse a fazer algo, mas a fênix chegou, pegou minha varinha com as patas e me conteve a bicadas, e eu sangrei muito – e ela baixou as mangas de seu vestido, mostrando assim, as várias cicatrizes de machucados bastante profundos, e alguns, que nem cicatrizaram – tanto, a ponto de desmaiar, e quando acordei, eu vi o basilisco morto, o tão querido diário de Riddle perfurado, e eu achando que ia morrer, andei mais uns passos, mas então cai no molhado, e alguns dos meus ferimentos tinham sumido, e então eu entendi a história: aquelas eram lágrimas de fênix. Eu passei apenas pelos ferimentos mais graves, já que não tinha para todos, e quando tentei sair, vi que estava presa na Câmara Secreta!
“Então, eu tive de me alimentar da carne do basilisco, já que eu era tão fraca aos meus sete anos, que não sabia como abrir aquilo. Quando apodreceu, eu não tinha mais uma saída. Sem comida, sem companhia, sem água potável, sem nada para meus ferimentos, ou seja, completamente sem saída. Somente com a entrada de um pessoal, que eu realmente não sei quem era, para ver o que tinha na Câmara, para ver se tudo estava seguro. Foi então que eu fugi com minha varinha e um dente do basilisco, fui à sala de Gilderoy, peguei todos os seus livros, fugi de Hogwarts, virei bruxa de rua, apenas vivendo em terrenos sujos, de defendendo de lobisomens, vampiros, e tudo desse mundo cão, até a hora que eu invadi uma livraria no meio da noite, joguei o dente no dono, e fui a aprender feitiços que me fez chegar até aqui onde estou, para me vingar de tudo”.
– Mas quando matei Riddle, era para me defender!
– Pois se defende disso! AVADA KEDAVRA!
– DURIOSA! – berrou Harry.
– KITUINES!
– EXPELLIARMIUS!
– DLEYTINS!
– CAYBOLATYKIVEEEEEEES!
Dos vários feitiços que eles soltavam, todos estavam sem direção, até a hora em que Pandora berra:
– AVADA KEDAVRA!
E foi certeiro em Harry.
O que aconteceu com Harry!?
Porque Snape se procupa tanto com essa criança?
Descubra lendo o próximo capitulo e...
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