Sem Radar
Sem Radar.
L.S.Jack.
Gina Weasley se encontrava em sua cama macia na Toca, ela olhava pela janela, o céu azul, ela se lembrava de Harry, o céu sempre foi o seu refugio para os problemas, ela passa a mão pela barriga e fala suave.
-Eu sinto sua falta Harry –
E só me recompor.
Mas eu não sei quem sou.
Falta um pedaço teu.
Ela se lembrava de cada momento que eles viveram felizes naquela casa, da alegria que sentia ao acordar um dia e ver aqueles olhos verdes esmeraldas olhando pra ela com amor.
-Você e parte de mim –
Preciso me achar.
Mas em qualquer lugar estou.
Voando sem direção... Eu vou...
Ela segurava uma carta dos aurores que procuravam algum sinal que Harry poderia ter sobrevivido ao duelo final, mas a conclusão deles falavam que não existia nenhuma forma que ele poderia sobreviver, que Harry Potter tinha morrido, mas para ela não, para Gina Harry ainda estava vivo.
-Eu ainda sinto você meu amor-ela coloca a mão sobre o peito.
Sigo sem radar.
Voando á procurar.
Quem sabe um indicio seu.
Ela se levanta com cuidado e desce até os jardins da Toca, ela caminha lentamente até uma arvore onde os dois costumavam ficar admirando o pôr-do-sol, ela toca num pequeno coração onde tinham as iniciais HP e VW.
-Eu vou te achar... Meu coração vai me guiar até você –
Queimando toda fé.
Seja o que deus quiser eu sei.
Que amargo e um mundo... Sem você.
Ela vai até uma balança, onde os dois brincavam, nem pareciam quase dois adultos com uma guerra pela frente, mas apenas um casal brincando.
-Me balança Harry? –Gina gritava de alegria para o garoto que apenas sorria do riso que a garota que ele tanto amava dava.
Você me entorpeceu.
E desapareceu.
Vou ficando sem ar.
Ela se senta no balanço e deixa uma lagrima cair.
-Volte pra mim Harry... Nós precisamos de você aqui –ela falava ao vento, enquanto passava a mão pela barriga.
O mundo me esqueceu.
O sol escureceu.
Vou ficando sem ar.
Esperando você voltar... Voltar...
-Me sinto tão só... Sem você aqui... Parece que nada mais faz sentido –ela se agacha com cuidado e pega um lírio no jardim –Mas eu sei que você vai voltar, pois meu coração sente isso –.
Cedendo a minha própria lei.
Desesperadamente eu sei.
-Todos acham que eu deveria aceitar... Mas como? Como posso aceitar que você se foi... Se eu ainda sinto você? Se toda vez que eu sonho, eu vejo o seu sorriso, me dando forças para acreditar que você ainda vive –.
Tentando aliviar.
Tentando não chorar.
-Eles acham que eu estou me escondendo, que eu fico negando para me sentir bem –ela dá um fraco sorriso –mas eu não posso chorar... Sentindo a sua morte... Se eu sei que você ainda esta vivo-
Por mais que eu tente esquecer.
Memórias vêm me enlouquecer.
Minha sentença e você.
Gina se levanta com cuidado, ela ainda segurava o lírio e ia a direção a Toca, ela voltaria para seu quarto, quando sente.
Rony saia naquela hora, ele vê a irmã se ajoelhando, ele corre até ela.
Ao notar que ela entrava em trabalho de parto, ele a coloca no carro e vai direto ao St Mungus.
Você me entorpeceu.
E desapareceu.
Vou ficando sem ar.
O mundo me esqueceu.
O sol escureceu.
Vou ficando sem ar.
Esperando você voltar.
O parto tinha sido demorado, mas logo Gina estava em uma cama com um casal de gêmeos mais diferentes que ela poderia ter visto, uma garotinha ruiva e um garoto com cabelos negros, ela sorria muito e fala.
-Quando você voltar... Nossa familia estará completa Harry... Meu amor –ela olha para a janela onde viu um fino raio de sol passando por entre as nuvens, Gina sorri, era um novo começo.
Á muitos quilômetros dali, um homem em coma profundo dá o seu primeiro sinal de melhoras: ele sorri.
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