Cap. 9



Era uma tarde de Domingo quente e ensolarada, Sirius estava na Sala Comunal, sentado no divã ao lado da janela, observando o lado de fora, imerso em pensamentos. Não havia ninguém além dele lá na Sala, todos os alunos aproveitavam o dia de sol nos terrenos da escola ou nos corredores do castelo.



- Sirius? Tudo bem? - Era Remo, havia acabado de entrar na Sala quando viu Sirius ali sentado, sozinho. Este voltou á realidade e respondeu.



- Sim, tá sim.



Silêncio. Aluado se aproxima dele e senta-se na beirada do divã, de frente para Almofadinhas.



- Tem certeza? Está tão pensativo.



Almofadinhas não responde, apenas suspira. Parecia cansado.



- Eu e meu irmão brigamos de novo. - explica finalmente, ainda encarando a janela.



- Ah! Sinto muito. - diz Aluado. - Por qual motivo?



- O de sempre. Todos lá em casa me odeiam por eu ser diferente. Aí quando eu bato de frente sempre acontesse essas brigas. - outro longo suspiro. - Isso me cansa o psicológico.



Outro silêncio.



- Há algo que eu possa fazer? - indaga Remo.



- Me distrair talvez. - comenta Sirius.



- Sai dessa então, você ainda tem a mim. - Sirius olha para Remo, este cora e olha para as próprias mãos - e tem o Pontas e o Rabicho, é claro.



Almfadinha se inclina para frente e murmura.



- Obrigado, meu lobinho. - então o beija. Aluado fecha os olhos.



De repente, Thiago e Pedro entram na Sala Comunal e param abruptamente. Remo e Sirius se afastam, constrangidos. Um silêncio desconfortavel toma conta do local.



- Iremos apenas pegar o Mapa do Maroto e deixaremos vocês em paz - diz Pontas.



- Finja que não estamos. - fala Rabicho.



Os dois correm em direção ao dormitório dos meninos e saem de lá minutos depois, sob os olhos de Almofadinhas e Aluado.



Quando os amigos saem, eles se entre olham, depois caem nas risadas. Então Sirius puxa Remo pelo pulso em direção ao dormitório e fecha a porta para ninguém incomodá-los.



Um pequeno rato castanho sai debaixo de uma poltrona e corre em direção á saida da Sala. Do outro lado o ratinho se transforma em Pedro.



- E aí? - pergunta Pontas, exitado.



- Foram para o dormitório! - responde Rabicho, ligado nos 220 - E fecharam a porta!



- Isso! - Comemora o outro, dando um murro de virtória no vento. - agora vamos procurar o Ranhoso.



 



E então? Gostaram? Me digam nos comentários!

P.S.: Esses personagens não pertencem á mim!


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