Chapter X
Cerca de três semanas já haviam se passado desde o retorno das aulas e a vida de Draco tinha virado um completo inferno. Ele tinha conseguido iniciar um relacionamento com sua companheira justamente no momento em que estavam praticamente sozinhos na escola, então nem tinha pensado nas consequências que a chegada do restante dos alunos traria para a sua vida.
O veela não estava acostumado a ficar tanto tempo separado de Hermione, muito menos de ter tantas pessoas ao seu redor. A presença deles atrapalhava a conexão que começava a se intensificar entre eles, o deixando irritado. Não suportava que conversassem com ela. Suas crises de ciúmes começaram quando um lufano, Domênico Fogus, havia pedido a Hermione que lhe explicasse o conteúdo de transfiguração. Havia começado com um simples mal humor, subindo até o ponto de rosnar perto dele. Hermione não havia gostado nenhum pouco disso, criando uma discussão entre eles. O resultado? Um veela muito irritado que perdia o controle mais facilmente.
Havia chegado a um ponto que nem Zabini conseguia controlar mais seu amigo quando estava por perto. Ora, ele havia sentido ciúmes de McGonagall enquanto ela elogiava o trabalho de Hermione. Qualquer pessoa que chegasse perto ou sequer olhasse em sua direção, fazia seus instintos aflorarem e suas presas crescerem.
Realmente, um inferno.
Todo esse desgaste não havia complicado só o seu relacionamento, mas o seu corpo também. Há pelo menos dez dias que Draco ameaçava chegar ao ponto de exaustão. Ele tentava ao máximo não demonstrar perto da namorada, porém as bolsas escuras abaixo dos seus olhos entregavam rapidamente que não conseguia dormir. Sua performance no Quadribol também deixou de ser aquele exemplo para os demais, transformando-se num completo desastre.
Ele estava fraco, e isso era tão notável quanto um elefante com tutu de balé.
Blásio Zabini já havia aguentado demais tudo aquilo. Ele precisava tomar providencias antes que seu melhor amigo realmente passasse mal. Nunca que aquela mistura de mal humor com exaustão daria certo. Se em pessoas normais o resultado já era catastrófico quem dirá num veela puro adolescente. Ele tivera que amparar o loiro na última aula de poções com a ajuda de Snape antes que ele caísse no chão.
O que nos levar a ficar boquiabertos com a falta de noção e percepção tanto de Hermione quanto de Draco. Quer dizer, de que adiantava serem os melhores alunos da escola se não percebiam o agravamento da situação? Veelas macho puros eram criaturas extremamente raras na natureza, mas que não impedia que fossem estudadas.
***
Lilá Brown tinha dado um tempo de Ronald na manhã que foram descobertos trancados no armário de vassouras – o mesmo que Draco quebrou a maçaneta – parando de falar com ele. Ela jurava que havia sido culpa do garoto, enquanto ele não fazia a menor ideia do que tinha acontecido. Aquilo com certeza foi um escândalo na escola, tendo Rony recebido outro berrador de sua mãe, ainda mais furioso do que o episódio do carro. Ambos haviam pego detenção por todo aquele tempo, coisa que esfriou completamente o relacionamento.
-Confesse, Hermione. Você se sentiu vingada pela detenção deles. – Gina Weasley insistia no mesmo assunto há semanas, querendo arrancar alguma coisa da mais velha.
-Isso soa tão errado, Gina. Porque eu me divertiria com o castigo dos outros? – Hermione tentou passar um sermão, mal conseguindo esconder o sorriso no canto da boca.
-Eu sinto muito se você gosta do idiota do meu irmão. Eu até diria para aproveitar que a Lilá não quer ver ele nem pintado de ouro para investir, mas não sei se isso daria certo.
Realmente, um pouco antes de Draco se transformar ela era apaixonada pelo ruivo. Admitiu que hoje isso trazia certos arrepios a ela. Como conseguiu um dia gostar de alguém que não fosse o seu companheiro? Conseguia se lembrar perfeitamente das aulas de Criaturas Mágicas, onde dizia explicitamente que a ligação veela- companheiro era de sangue, formada desde o seu nascimento. De certo era ilógico ter conseguido gostar de outra pessoa em sua vida.
Céus, ela um dia teria coragem de revelar isso a Draco? Como seria sua reação? O veela teria outro ataque? Porque ela definitivamente já estava farta dos ciúmes que a cada dia pioravam. Ele conseguia se controlar o máximo que podia, porém não gostava nada de deixar a criatura enlouquecida. Ela as vezes sentia um pouco de medo de sua reação.
-Hermione? Estou falando com você. – Gina chamou sua atenção após ter começado a divagar.
-O que?
-Você não estava pensando no meu irmão, né?
-Eu...
-Acho que a solução seria você desapegar dele.
-Desapegar?
-É. Ele é um legume, nunca percebeu que você gostava dele, então para que sofrer mais? Você é linda Hermione, só não deu a chance para os outros perceberem isso.
Ela ficou em completo silêncio, o que significava que estava pensando no assunto.
***
Era final de tarde quando Minerva McGonagall recebeu uma missão de Dumbledore: encontrar o Sr. Malfoy e levá-lo até seu escritório. Tinham sido cogitados outros professores para a tarefa, mas tendo em vista a atual situação e de com quem ele deveria estar, ela representaria menos perigo.
Ou ao menos era isso o que o diretor pensava.
Minerva torcia para que não flagrasse algo impróprio, não saberia como reagir, visto que uma detenção não se aplicaria ao aluno. Ela já tinha uma leve noção de onde ele ia toda tarde letiva z então não foi um mistério ao entrar na biblioteca e vê-lo sentado na mesa mais distante possível junto de Hermione. Ela admitiu ter soltado um suspiro ao perceber como ele a olhava, aquela forma carinhosa, o leve encostar de suas mãos, tão discreto que apenas quem procurasse encontraria
Era tão lindo quando um veela se apaixonava.
Determinada, se aproximou cautelosamente. Já havia recebido um rosnado seu alguns dias antes e não gostaria disso de novo.
-Senhor Malfoy, preciso de alguns minutos seus.
Sentiu quando ele olhou para ela um leve rosnado subir.
-Eu não vou sair de perto dela. – Sua voz começava a engrossar.
-Draco, seja gentil. Ela quer falar com você.
-Não sou eu, Srta. Granger. Dumbledore deseja vê-lo em sua sala imediatamente.
-Eu não...
-Você vai sim, Malfoy. Já chega disso. Se ele quer falar com você, deve ser algo de extrema importância.
Ele levou alguns segundos para absorver a bofetada, percebido que não adiantaria discutir.
-Certo. Não sei se conseguirei te ver mais tarde. Meus planos eram outros, sabia? - Era notável a sua irritação
Minerva desviou o rosto quando que ele beijaria a namorada, porém estranhou quando ele desviou o caminho da sua boca e inalou profundamente os cabelos ondulados dela.
Aquilo certamente já havia saído de controle.
Ela não respondeu nada, significando que pensaria no assunto.
***
-Vejo que não ofereceu nenhuma resistência para vir até, Sr. Malfoy.
Draco não entendeu o motivo daquela frase assim que colocou os pés da diretoria, encontrando Dumbledore de costas para ele, observando o anoitecer da janela principal.
-E porque eu faria isso?
-Eu não sei, sempre quis falar isso. Mas vamos aos fatos agora, meu rapaz. – O diretor ficou de frente para ele, indicando a cadeira para se sentar – Nós temos muito o que conversar.
- Eu não entendo o motivo dessa reunião, muito menos meu padrinho estar aqui.
-Mas é óbvio que não vai entender, é um inconsequente que não percebe que suas atitudes podem prejudicar a sua família! – Snape quase perdeu o controle.
-Severo, não fale assim com ele. Ainda é um garoto. E se bem me recordo, isso não é nenhum motivo de vergonha.
-Mas do que estão falando, diretor? – Ele já se encontrava ficando nervoso.
-O seu veela está começando a ficar com problemas, e pelo visto você não percebeu isto.
-Como?
- Eu e minha equipe de professores estávamos começando a desconfiar até que seu amigo veio nos pedir ajuda. Segundo ele, você está mais ranzinza do que o costume e verdadeiramente cansado. Não reparou nada disso?
-Reparei, mas pensei que fosse o estresse pelas provas finais chegando.
-Pelo visto o óbvio deixa de ser considerado em situações extremas. Sei que o básico lhes foi ensinado em Trato de Criaturas Mágicas, então deve saber como tratar um veela irritado, certo?
Draco apenas ficava em silêncio, levemente em choque por ter sido tão burro. Se Zabini não tivesse pedido ajuda ele poderia estar mais próximo de morrer e não teria percebido.
-Eu sinceramente não sei como resolver o nosso problema, Diretor.
-Para nossa sorte, Hogwarts sabe exatamente como.
-Como assim?
-Existiram pelo menos três outros casos como o seu em tempos passados.
-Não sou o único veela por aqui?
-Não, não. Isto o senhor é sim. Quis dizer que a escola teve que se adaptar para os seus antecessores. Não necessariamente são seus parentes, antes de tudo.
-Quando isso aconteceu, professor? – Ele estava visivelmente curioso, conseguindo ignorar momentaneamente a falta que sentia de Hermione.
-O primeiro caso veio à tona no meado de 1347, quando Jeremiah Whitmore teve a transformação completa efetuada no meio do Salão Principal afim de proteger sua companheira de uma azaração.
-O que aconteceu com ele?
-Ele era o primeiro caso de um veela em nossa escola, ninguém fazia a menor ideia de como tratar os seus acessos de raiva com os demais alunos. Tivemos que recorrer as Veelas francesa afim de mais informações. A recomendação era de que eles tivessem um quarto somente para eles. Isso foi um completo escândalo para a época, como já deve saber, mas ninguém votou contra quando ele expôs suas garras ameaçando quem quer chegasse perto dela. No final, todos tinham medo dele.
-Você entende, Sr. Malfoy, que ele foi uma cobaia para nós certo? Pelo menos no quesito comportamental. – Minerva tentou ajudar Dumbledore.
-E a partir dele nós conseguimos reunir informações suficientes para ajuda-lo durante esta fase.
-E o que aconteceu com os outros? – No momento ele só queria saber como seus “antepassados” haviam se saído com as normas da escola.
-O segundo caso ocorreu já em 1594, no segundo Torneio Tribruxo. Jacques Devereaux pertencia a escola de Beauxbatons e veio para Hogwarts como um dos possíveis candidatos. Ele já sabia que era um veela, só não havia encontrado sua companheira ainda. Levou pelo menos três dias até o primeiro surto acontecer. Yvanna Yanevski fazia parte do Instituto de Durmstrang, e também era sua companheira. Tivemos de reabrir o dormitório veela mais uma vez. Aquele realmente foi um ano insuportável, os dois eram campeões tribruxo. Todo a estadia deles na escola foi no dormitório, o que ajudou Jacques a controlar bastante os ciúmes com a escola cheia duas vezes mais.
-E a terceira vez, professor? – Aquilo era realmente interessante.
-Não acho que deva contar, Alvo. Ele pode se apavorar. – Minerva estava preocupada com o estado emocional do sonserino.
-Eu não me assusto tão fácil assim, McGonagall.
-Não é pelo susto, mas sim pelo significado que o terceiro caso. Ele realmente precisa saber disso, até o final. Severo?
-Estou totalmente de acordo com sua opinião, Alvo.
-O terceiro caso, Sr. Malfoy, não teve um final muito agradável.
-Ele não encontrou a companheira? – Chutou.
-Pior. Samuel Fitzgerald era um sonserino, assim como você. Ele encontrou sua companheira, uma Grifinória. Por favor, não faça comparações agora, Draco. Eles foram movidos para o dormitório veela antes mesmo que as crises de ciúmes começassem. Pensamos que finalmente havíamos acertado o tempo exato para uma boa convivência mágica. O castelo tinha harmonia com eles, até o dia que sua ausência nas aulas não passou despercebida. Ele e sua namorada não eram mais vistos juntos, e isso preocupou todo o corpo docente. Quando entraram no dormitório, encontraram seu corpo no chão da sala, com sangue seco saindo dos olhos, boca e nariz. Estava apavorado, com uma expressão de horror.
-Ela... – Draco balbuciou.
-Ela o rejeitou no momento em que ele iria marcá-la. O veela não suportou e teve um ataque cardíaco. Ele chorou sangue, por ela. E o pior, é que ela sabia exatamente o que estava acontecendo quando correu do dormitório deles. Ela não contou nada a ninguém com medo das consequências sob ela.
-E qual foi a consequência dela? Esse monstro tem que ter tido, não é pos... – Draco estava alterado, a voz engrossando, os olhos escurecendo, mostrando que o veela também não estava nada satisfeito com um antecessor dele.
-A princípio, ela não era culpada de rejeitar seu amor. Coisas assim acontecem. E o fato de estar em choque o suficiente para não contar nada a ninguém foi relevado. Pensaram que assim nunca mais teriam esse pequeno problema na escola de novo.
-Nós sabemos que essa é uma forma completamente errada de se pensar, Sr. Malfoy. Por favor se acalme. – Minerva tentava controlar a fúria que subia em Draco, pensando em todas suas possibilidades. Hermione poderia fugir dele quando chegasse a hora. Ela também o deixaria jogado no chão, para morrer?
-Porém, a sua consequência chegou três semanas a pós a morte de Samuel. Eles haviam tido relações sexuais antes da marcação, o que não é muito comum, a propósito. Ela podia ter matado o veela, porém uma parte dele agora crescia nela.
-Ele a engravidou? – Draco tentava entender aonde queriam chegar.
-Sim. Deve saber que em 1718 isso não era algo aceito na sociedade. Se ela estivesse com o veela, seria algo menos perturbador, já que é de sua natureza procriar o mais rápido possível. Porém, todos sabiam que ela havia deixado seu companheiro para morrer, e ser uma mãe solteira não traria melhoras para sua reputação.
Draco sentia pelo veela passado, mas sua parte Sonserina sentia-se bem pela Grifinória ter que arcar com suas consequências.
-Foi então que um dos amigos de Samuel se ofereceu para assumir a criança. Ele era apaixonado por ela haviam anos, e não pode se aproximar por conta da situação mágica do amigo. Valia que eles eram bem parecidos fisicamente, então podia passar despercebido o fato de que o filho não era dele. Os boatos que correram na época fora de que Freya Prescott estava traindo Samuel com Septimus Malfoy, por isso ela o havia rejeitado.
-Um... Um Malfoy?
-Sim, Draco. Creio que seus pais não tenham conseguido dar uma explicação para a sua herança veela, mas a verdade é que não é um gene Malfoy, mas um gene Fitzgerald. Sua família ainda tem o sangue puro, com a diferença de que o seu seria mais puro ainda.
-Como vocês sabem disso e minha família não? – Ele estava completamente em choque.
-como eu disse, Hogwarts teve de se adaptar para acomodar o veela e suas companheiras nessas três ocasiões, e com isso anotações foram feitas afim dos diretores seguintes fazerem uma média de tempo de quando o gene vai surgir novamente. Também vale que é uma história deveras interessante de se contar. Precisa entender, Draco, que Septimus fez muito por Freya. Ele a ajudou no momento em que mais precisa, em troca sujando a reputação de sua família. Não por se casar com ela, mas por não desmentir o fato de que havia traído seu melhor amigo. Ele era uma pessoa de bom coração, permitindo que um filho ilegítimo carregasse o nome Malfoy.
-Eu compreendo que foi um belo gesto, mas porque tanto tempo para se manifestar de novo? Se isso foi em 1718... porque 275 anos de espaçamento?
-Como deve ter percebido de toda essa história, um veela macho puro surge em média a cada duzentos anos. Com você não foi diferente. Entende agora o forte desejo de procriação?
-Tentar diminuir o espaçamento para não sermos extintos... – Ele entendia perfeitamente agora.
-Com isso, chegamos ao nosso ponto principal: você está sendo removido para o dormitório veela esta noite. Terá mais privacidade lá. Tenho a obrigação de lembra-lo que essa prática é terminantemente proibida na escola, visto o que aconteceu com o Sr. Weasley. Mas temos nossa exceção para os Veelas. Você sabe que uma hora ou outra vai ter que marcá-la, então preferimos que seja num ambiente familiar para a criatura e a companheira. Não queremos que sejam interrompidos por algum aluno ou por Filch e isso acabe num desastre. É uma condição especial sua e para Hermione. Entendo que ela tenha o tempo dela para se sentir confortável nesta situação, mas não demore com isso. Você se sentirá muito mais confortável e confiante em relação a ela.
-Obrigado, professor Dumbledore.
-Severo o acompanhará até o dormitório. Ele fica bem próximo a cozinha, atrás de uma parede falsa. Obviamente, tem sua senha: balinhas de caramelo. A tapeçaria permitirá somente a sua entrada e de Hermione, de ninguém mais. A não ser em casos de emergência como você já sabe. Tenha uma boa noite, Sr. Malfoy.
***
-Quando pretende contar aos seus pais, Draco? Sua mãe anda me pressionando por notícias. Eles estão preocupados com você.
-Eu pensei em contar depois que marcasse ela. Para não ter risco de nenhuma rejeição, sabe?
-Totalmente compreensível. Está entregue.
Draco estranhou o cômodo assim que entrou. Tinham fortes traços medievais, da época de Jeremiah, mas com o aconchego do atual Salão da Sonserina e talvez... da Grifinória? Só Hermione poderia responder. Era um ambiente térreo, com uma ampla sala de estar, uma lareira mágica. Pinturas dos outros Veelas eram ostentadas uma em cada parede. Apenas uma estava limpa, coisa que sua intuição dizia que seria preenchida por uma dele. O quarto também tinha bastante espaço, com uma cama maior que a sua em seu antigo dormitório, sem janelas enfeitiçadas.
Draco encontrou o banheiro e tomou um banho relaxante. Definitivamente tivera muitas surpresas por um dia e o cansaço voltara a aparecer. Se culpava por esquecer como um veela tende a ficar fraco sem pelo menos o cheiro de sua companheira. Admitia não ter estado tanto tempo como queria com Hermione nas últimas semanas e isso literalmente estava acabando com ele.
Pensava nela ao se deitar, suspirando alto por já sentir sua falta. Como tinha conseguido xingar por sua atenção? Não era bem mais fácil ser agradável? Seu corpo pedia por aquilo, por libertação, mesmo que não fosse no corpo da morena. Ela agora entendia os desejos súbitos de leva-la para a cama. Não somente por ser apaixonado pela morena, mas para garantir a sua prole. Ela com certeza seria uma excelente mãe, tanto na criação quanto na gestação. Aqueles seios ficariam maiores e ah! Seu quadril se adaptaria para um filho dele.
Com certeza não era uma imagem excitante para Draco, mas fora o suficiente para o veela colocar sua mão esquerda dentro da calça do pijama e começar a movimentar seu pênis lentamente. Eles eram apaixonados por ela, e já que ainda não estavam liberados para essa parte do relacionamento, tinham que se contentar com o que tinham.
E com certeza não seria a primeira vez que batia uma pensando em Hermione Granger.
Ele tinha que cintar a ela o mais rápido possível. Pela manhã, talvez.
É, ele a levaria em seu dormitório na noite seguinte.
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