ONDE ESTÁ JANINE SANDOVAL?



CAPÍTULO 16



 



ONDE ESTÁ JANINE SANDOVAL?



 



 



 



 



Nota do Autor: Acharam complicada a história do rapto? Esperem para ver como será o resgate.



 



J. M. Flamel



 



 



 



 



O que realmente acontecera, desde a saída de Janine com o falso Draco Malfoy:



 



O casal saíra da Sala Comunal da Grifinória, em direção à Sala Precisa, para que Janine massageasse as costas de seu namorado com mais calma e privacidade. Conversavam tão entretidos um com o outro que ela nem percebeu que estavam nas imediações dos antigos aposentos de Sibila Trelawney e foi aí que as coisas começaram a acontecer.



 



_Xi, acho que tomamos um caminho errado, Jan.



_Não se preocupe,Draco. Vamos voltar e depois tomar um atalho para a Sala Precisa.



_OK. Vamos... _ e não terminou a frase. De trás de uma coluna, um vulto esbelto, com longos cabelos negros saltou à frente do casal, apontou a varinha para o rapaz e disparou seu feitiço:



_ “Estupefaça!” _ o loiro caiu de borco no chão, depois de ser atingido pelo raio vermelho do Estuporamento e Janine, rapidamente, sacou sua varinha do bolso secreto na manga direita das vestes, apontando-a para a outra garota.



_Que idéia é essa, Cho? Por que você resolveu estuporar o Draco?



_O que a faz achar que esse aí é o seu namorado, Janine?



_Como é que é? O que você quer dizer?



_Preste atenção: “Revertere ad Forma Tua!” _ O rapaz caído começou a mudar de aparência, diante dos olhos das garotas.



 



O cabelo começou a rarear e a ficar mais grisalho, à exceção de alguns fios que permaneceram loiros, mas em um tom mais escuro e queimado. O corpo engordou, as orelhas mudaram de forma, o nariz se alongou e os dentes incisivos centrais superiores ficaram mais salientes. Uma de suas mãos parecia estar calçando uma luva metálica. Em um instante, já não era mais Draco Malfoy que estava estuporado ali, mas aquela cara murina não deixava dúvidas de que era...



 



_Wormtail! _ exclamou Janine, reconhecendo o homem que vira em fotos. Caído ali, à frente das garotas, estava o traidor dos Potter, Peter Pettigrew _ Como é que você sabia, Cho?



_Primeiro eu vi Draco entrar no vestiário, depois do jogo, mas não o vi sair. Então eu o vi com você, saindo da festa conjunta da Grifinória e da Sonserina. Mas não daria tempo para que ele estivesse lá. Aí cheguei à conclusão de que, a não ser que Draco tenha um irmão gêmeo ou tenha aprendido a estar em mais de um lugar ao mesmo tempo, alguém estava tomando o seu lugar, talvez a fim de raptar você. Só faltava descobrir quem era e agora sabemos.



_Mas Wormtail sempre foi, pelo que me disseram, um bruxo bisonho, covarde e medíocre. Ele não poderia estar sozinho nisso.



_Tem razão, indiazinha metida. Ele não estava. _ disse uma voz etérea, porém carregada de maldade, pertencente a uma figura alta e magra que saíra de trás de outra coluna.



_Profª Sibila Trelawney! Como conseguiram entrar aqui? Não se pode aparatar nem desaparatar em Hogwarts, até onde eu sei.



_Claro que não, enxerida. Mas quem prestaria atenção em um ratinho gordo e em...



_Uma libélula! _ exclamou Janine ao ver Sibila Trelawney se transformar _ A senhora é uma animaga!



_Claro que sou, garotinha. _ disse Sibila, após voltar à forma humana, com um olhar irônico _ Ser animago é uma daquelas coisas que é melhor que ninguém saiba que a gente é. AGORA, CHANG!



 



Com lágrimas nos olhos, Cho Chang apontou a varinha para Janine:



 



_M-me d-des-desculpe, ...Ja...ni...ne. “Morpheus!” _ e Janine caiu, adormecida, após ser atingida pelo Feitiço do Sono. Imediatamente a chinesa apontou a varinha para Wormtail:



_ “Enervate!” _ e Pettigrew levantou-se.



_Chinesinha idiota. Precisava me estuporar?



_Claro que sim, meu querido. _ disse Sibila _ Não havia outro jeito de a Srta. Sandoval acreditar na boa-fé da minha serva e baixar a guarda por tempo suficiente para que fosse azarada. Essa garota possui poderes mentais surpreendentes, sendo essa uma das razões pelas quais o Mestre a quer.



 



Durante esse tempo, Cho Chang continuava ali parada, imóvel, com a varinha na mão e o olhar perdido. Sibila disse a ela:



 



_Volte para a sua Sala Comunal, minha querida. Esqueça-se de tudo o que aconteceu aqui.



_Sim, minha senhora. _ Cho saiu dali, em direção à entrada da Corvinal. Sibila e Wormtail seguraram o corpo adormecido de Janine e a ex-professora de Adivinhação retirou do bolso das vestes um cadeado velho e enferrujado, dizendo:



_Vamos embora, meu amor. Nossa missão para os planos do Mestre já foi cumprida. Um, dois e TRÊS!!



 



Wormtail



 



"Rápido, Sibila! Vamos levá-la daqui, antes que aqueles xeretas cheguem!"



 



 



Acionando a Chave de Portal os três desapareceram dali, para um destino ignorado. Menos de um minuto depois, Draco Malfoy e Harry Potter chegaram, esbaforidos.



 



_Chegamos tarde demais, Harry _ disse Draco, ofegante _ Eles já desapareceram.



_Devem ter usado uma Chave de Portal. _ Harry apertava o flanco direito dolorido. _ O que será que aconteceu?



_Eu posso responder. _ disse uma vozinha fina, vinda de um canto do corredor _ Vi tudo o que aconteceu.



 



Arianne Skeeter saiu de baixo da Capa de Invisibilidade de Harry e aproximou-se dos rapazes.



 



_Você é bem parecida com a sua tia, Arianne. Quem mais “emprestaria” minha capa umas três vezes por semana para xeretar por aí?



 



A loirinha corou e disse:



 



_Isso não vem ao caso agora, Harry. A Profª Sibila Trelawney raptou Janine, junto com um sujeito balofo que tem cara de rato.



_Wormtail. _ disse Draco _ Ninguém mais corresponderia a essa descrição.



_Exatamente. E os dois pareciam bem íntimos, pela maneira como se tratavam: “Querido”, “Meu amor” e outras doçuras do gênero.



_Eca! Aí está um casalzinho que realmente se merece, Sibila Trelawney e Peter Pettigrew. _ disse Hermione, que acabara de chegar ali, com os outros. _ Conte tudo para nós, Arianne.



 



Arianne Skeeter contou tudo o que havia ocorrido, pois presenciara os fatos desde o início. Quando a pequena grifinória concluiu o seu relato, Harry disse a ela:



 



_OK, Arianne. Agora vista a capa e volte para a Sala Comunal da Grifinória. Guarde minha capa de volta no baú e junte-se ao pessoal na festa, como se nada tivesse acontecido. Não queremos criar pânico com essa informação revelada antes da hora.



_Está bem, Harry. E vocês, para onde vão agora?



_Fazer a primeira coisa que devemos, Arianne. Vamos avisar o Prof. Dumbledore.



 



Arianne vestiu a Capa de Invisibilidade e Harry conferiu sua posição no Mapa do Maroto, vendo que ela ia para a Grifinória. Então os jovens correram até a entrada do Gabinete do Diretor. No caminho...



 



_Por que essa correria? Querem perder pontos para as suas Casas a essa altura do ano?



_Não há tempo para isso, Prof. Snape. _ disse Draco _ Janine acabou de ser raptada por Sibila Trelawney e Wormtail.



_Por Merlin! Isso é muito grave. Como descobriram? _ perguntou Snape, quando pararam à frente da gárgula que guardava a entrada para os aposentos de Dumbledore.



_No momento basta dizer que tivemos ajuda externa. Precisamos ver o Prof. Dumbledore imediatamente.



_Com certeza, Potter. “Pastéis de Santa Clara”! _ a gárgula afastou-se e a escada espiral de pedra começou a subir. Snape comentou:



_O Lorde tinha planos para a Srta. Sandoval, mas ele não os revelava a ninguém. A única coisa que pude fazer foi pedir a Dumbledore que a avisasse e ele o fez. Mas agora tudo se precipitou. Vou deixá-los com ele e vou tentar descobrir algo sobre o seu paradeiro.



 



No gabinete, o Prof. Dumbledore mostrou-se bastante apreensivo:



 



_Pelo que vocês me disseram eles usaram uma Chave de Portal. Infelizmente não consigo rastrear. Devem estar em um local com uma grande concentração de energia mágica, o que confunde quase todas as tentativas de monitoramento, a não ser que... Sr. Malfoy, por acaso a Srta. Sandoval ainda possui aquela moeda de ouro que nós lhe mandamos quando ela foi resgatada de Londres?



_Com certeza, Prof. Dumbledore. Ela usa a moeda como um pingente, em uma corrente no pescoço. Considera a moeda um amuleto, um símbolo do nosso amor, pois a moeda foi o seu passaporte para o mundo da Magia.



_Então nem tudo está perdido. “Accio!” _ sacando a varinha, Dumbledore convocou um Mapa-Mundi e o abriu sobre a mesa. Um sinal fraco piscava na superfície do mapa mágico, no qual as ondas dos oceanos se moviam, bem como as correntes marítimas e de vento _ A moeda, além de servir como passaporte para lugares mágicos antes da Srta. Sandoval manifestar magia, também possui uma outra função.



_E qual é ela, professor? _ perguntou Gina.



_Ela funciona como um similar mágico de um rastreador eletrônico trouxa. Emite um sinal que permite saber a sua localização em qualquer lugar do mundo, independente da concentração de energia mágica. Lógico que eu não a rastreava aqui em Hogwarts (e piscou para Draco que, disfarçadamente, suspirou aliviado). Vamos ver onde ela pode estar. _ e viram que o sinal vermelho piscante no mapa encontrava-se em uma ilha no Mar do Norte, a qual não era desconhecida de alguns dos presentes, aos quais o Prof. Mason viera a se juntar.



_Essas coordenadas geográficas, professor... _ comentou Mason.



_Essa ilha, eu sei qual é! _ exclamou Draco _ Eu já estive lá.



_Realmente, amigos. _ disse Dumbledore _ Só não sei como é que ela pode estar lá. A não ser que, por uma macabra conjunção de circunstâncias, os Death Eaters tenham dominado o lugar.



 



Harry e os outros estavam curiosos e Rony perguntou:



 



_Onde está Janine Sandoval, Prof. Dumbledore?



_Ela está onde eu menos imaginaria que estivesse, meus jovens. A Srta. Janine Sandoval está sendo mantida cativa nesta ilha. _ e mostrou um ponto no mapa _ Ela está na Fortaleza-Presídio de Azkaban.



 



Vamos saber o que aconteceu em Azkaban:



 



Cinco dias antes do rapto de Janine, o Presídio de Azkaban havia sido dominado por Death Eaters que o invadiram, utilizando de um ardil planejado com antecedência. O ataque ao Auror Felix Stivers tivera a finalidade de distraí-lo. Enquanto ele matava um dos pretensos assassinos e o outro fugia, um terceiro lhe lançava uma Maldição Imperius, escondido debaixo de uma Capa de Invisibilidade. No dia em que estava de serviço em Azkaban, o iate “Belle Narcisse”, pertencente à família Malfoy, atracou no cais, para que Narcisa fosse visitar Lucius. Stivers, ainda sob o efeito da maldição que lhe fora lançada, já havia desligado o Sensor de Atividades Mágicas. Foi o bastante para que um grande grupo de Death Eaters, que se achava escondido no porão do iate, saísse e tomasse de assalto a prisão, matando vários Aurores e trancando nas celas os que permaneceram vivos. Após os prisioneiros serem soltos, Lucius Malfoy beijou sua esposa, dizendo:



 



_Parabéns, minha querida Narcisa. Eu sabia que você não iria me decepcionar.



_Cumpri à risca as ordens que o Mestre me passou, Lucius. O Presídio de Azkaban é nosso.



_Perfeito. Vamos agora religar o Sensor, para que os Monitoradores de Energia Mágica do Ministério da Magia não desconfiem. Fiquem com as varinhas dos Aurores e postem os dementadores em pontos estratégicos. Quais são as novas ordens do Mestre, Narcisa?



_Deveremos apenas aguardar, Lucius. Os encarregados das outras fases do plano as estão executando. Deveremos receber, dentro de mais alguns dias, Sibila Trelawney e Wormtail, trazendo aquela sangue-ruim que virou a cabeça do nosso filho.



_Excelente. Nem tudo está perdido. O Mestre concretizará seus planos e teremos a chance de trazer Draco de volta para o nosso lado. Mas o Lorde das Trevas deve ter muita certeza do sucesso do plano, para confiar uma missão tão delicada e importante para aquelas duas antas.



 



Dias depois, vendo Sibila Trelawney e Peter Pettigrew chegarem trazendo Janine ainda adormecida, Lucius teve certeza de que o casal não era tão incompetente assim.



 



_Wormtail, Sibila. Eu não imaginava que vocês pudessem ter sucesso em uma empresa dessa importância. Meus parabéns aos dois. Realmente essa garota é bastante bonita e será um excelente cordeiro. O Mestre não se engana em seus palpites. Vamos despertá-la. _ e, amarrando as mãos de Janine com cordas a uma coluna, apontou-lhe a varinha e desfez o Feitiço de Sono:



_”Finite incantatem!” _ disse Lucius.



 



Janine abriu os olhos e olhou à sua volta, estranhando o lugar. Não sabia onde estava, só sabia que não era Hogwarts e que havia perigo ali.



 



_Onde estou? Que lugar é este?



_Você está na Prisão de Azkaban, Srta. Sandoval. Eu sou...



_Não precisa me dizer, senhor. A semelhança física com Draco é mais do que evidente. O senhor só pode ser Lucius Malfoy. E essa senhora ao seu lado deve ser Narcisa. Vocês são os pais de Draco. Mas o que eu estou fazendo aqui?



_Você foi trazida de Hogwarts para cá por ordem do Lorde das Trevas. No momento é tudo o que precisa saber.



_Tirando o livro, não sei o que eu possa ter que me torne tão importante para Voldemort.



_Além da coragem de dizer o nome do nosso Mestre, quando bruxos poderosos evitam fazê-lo, sua pequena sangue-ruim? _ disse Bellatrix Lestrange, que havia ido a Azkaban por ordem de Voldemort, para ver se tudo estava correndo de acordo com os seus planos.



_Linda e louca. _ disse Janine _ Essa combinação somente poderia pertencer a Bellatrix Lestrange, acertei?



_Pirralha insolente! Não vou nem usar uma Maldição Cruciatus para lhe ensinar uma liçãozinha de humildade. Vou usar minhas próprias mãos. _ e aproximou-se de Janine, erguendo a mão para esbofeteá-la e levando um caprichado joelhaço no flanco direito.



_Indiazinha selvagem de sangue-ruim! _ vociferou Bellatrix, meio sem ar _ Acho que mudei de idéia quanto à Maldição Cruciatus! Prepare-se para sentir a maior dor de sua vidinha miserável. “Cru...



_”Impedimenta!” _ bradou Lucius, arremessando Bellatrix longe, com a Azaração de Impedimento _ Agora saia daqui e acalme-se, Bella. O Mestre quer a jovem em perfeitas condições, o que não vai acontecer se você torturá-la. _ e, virando-se para Janine após a saída de Bellatrix, olhou-a preocupado _ E quanto à senhorita, Srta. Sandoval, tome cuidado com ela. Se o Lorde não quisesse a senhorita inteira, acho que ninguém poderia impedir Bellatrix de lhe fatiar todinha, com um sorriso nos lábios. A senhorita acertou em cheio na descrição: “Linda e louca”. Esfrie esse seu sangue quente latino se não quiser se complicar mais do que já está. E nem pense em usar suas habilidades paranormais. Estamos de olho na senhorita e não pensaríamos duas vezes antes de estuporá-la para mantê-la quieta.



 



E saiu de perto, com a varinha de Janine nas mãos, examinando-a e indagando-se por que o metal estava tão quente, quase lhe queimando a pele e emitindo um intenso brilho azulado (“Não pode ser Mirtheil. Não pode”), que só cessou quando ele a colocou sobre uma mesa próxima.



 



Em Hogwarts, Dumbledore, Mason e os jovens procuravam pensar no que fazer.



 



_Tem certeza, Prof. Dumbledore?



_Absoluta, Sr. Malfoy. O sinal da moeda da Srta. Sandoval não deixa margem a dúvidas. Ela está em Azkaban.



_Mas como isso é possível? O que houve com os Aurores? _ perguntou Hermione.



_Diante das circunstâncias, Srta. Granger, podemos presumir que os Desth Eaters, de alguma forma, tomaram o lugar. Temo que muitos dos Aurores estejam mortos a essa altura. E que os remanescentes sejam prisioneiros.



_E o que faremos agora, professor?



_Só podemos, Sr. Potter, aguardar. Voldemort deve dar o próximo passo, para nos dar ciência de quais são suas intenções.



 



Como se respondesse às indagações de todos, o corvo de Voldemort entrou pela abertura do observatório particular de Dumbledore e sobrevoou a mesa, deixando cair uma carta. Em seguida a ave agourenta saiu por onde entrou, crocitando como se gargalhasse.



Dumbledore pegou a carta, abriu-a e a colocou sobre a mesa, para que todos vissem o seu texto:



 



Como vocês já devem saber, temos a Srta. Janine Sandoval em nossas mãos e vocês nada podem fazer quanto a isso. Se você, Alvo Dumbledore, preza a vida de sua aluna e você, jovem Draco Malfoy, a de sua namorada, é melhor que sigam à risca as minhas instruções: Dentro de dez dias, exatamente às 10:00 h, o jovem Draco Malfoy deverá estar na praça de alimentação do shopping center trouxa onde ele e a Srta. Janine Sandoval se conheceram, de posse do livro em sânscrito denominado ‘Luzes da Trindade’. Deverá, então, sentar-se e aguardar o nosso elemento que irá fazer contato com ele. Se ele for seguido ou se estiver em companhia de qualquer um de vocês, a Srta. Janine Sandoval será imediatamente executada. Não tentem nos rastrear, pois não vão conseguir. Somos capazes de detectar qualquer aproximação. Admita, Dumbledore, desta vez eu venci. Curve-se à minha superioridade.



Atenciosamente, morram agonizando.



Lord Voldemort



 



_E agora, professor? _ perguntou Luna.



_Temos uma pequena vantagem, Srta. Lovegood. Aliás, duas. A primeira é que temos dez dias para encontrar uma maneira de resgatá-la. A segunda é que eles não sabem que temos conhecimento da sua localização e poderemos tentar descobrir modos de contornar as defesas do lugar, embora seja bastante difícil.



_É, eu sei. _ disse Draco _ Azkaban possui um dos mais potentes Sensores de Atividade Mágica de que se tem conhecimento no mundo bruxo. Se uma vassoura cruzar o espaço aéreo da ilha ou se alguém chegar pelo mar, portando uma varinha não autorizada, o alarme dispara.



Resumindo, um assalto frontal com uma esquadrilha de aurores está fora de cogitação. _ disse Hermione.



_E se alguém chegar através de Chave de Portal ou de Aparatação, será imediatamente detectado e vai ser um prato cheio para os dementadores que eles, por certo, devem ter levado junto. _ comentou Harry.



_Mas deve haver uma maneira. _ disse Neville, com uma expressão pensativa no olhar _ Não existe problema sem solução.



_Isso é verdade, Sr. Longbottom. _ disse o Prof. Mason _ O problema é que ainda não a encontramos.



_É melhor que os jovens retornem para a festa, a fim de não alarmar os colegas. _ Dumbledore falou em tom conclusivo _ Avisarei a todos, de uma maneira menos traumática. Se alguém tiver uma idéia, por Deus e por Merlin, não a ponha em prática sem ao menos me comunicar. _ e olhou, de forma significativa, para os Inseparáveis.



 



No corredor, fora da sala de Dumbledore, Harry comentou com os amigos:



 



_O Prof. Dumbledore sempre diz isso quando sabe que estou pensando em algum “plano heróico”, mas não estou tendo nenhuma idéia no momento. Alguém está? Ei, Draco, por que você está tão quieto? Sei que isso abala você mais do que a todos nós, mas vamos encontrar um jeito de salvá-la.



_Operação aeroterrestre... cabeça-de-ponte... grupo de Comandos Aerotransportados... _ Draco Malfoy murmurava coisas aparentemente sem sentido e Hermione notou.



_Draco, o que foi? O que você está murmurando?



 



Então o loiro pareceu voltar à Terra e disse:



 



_Ahn? Ah, desculpe, Mione. É que eu estava tendo uma idéia. Pode parecer absurdo, mas eu acho que é a única maneira que tem alguma chance de sucesso.



_???



_Amigos, vocês até podem achar que eu assisti demais a filmes de guerra trouxas, mas a única ação que pode dar certo é uma operação aeroterrestre, à moda militar trouxa. Introduzir um grupo de Comandos Aerotransportados, saltando de paraquedas, a fim de explodir o Sensor de Atividades Mágicas e estabelecer uma cabeça-de-ponte para facilitar um assalto frontal maciço por parte de uma esquadrilha de Aurores com vassouras, que estaria de prontidão além do alcance do Sensor, aguardando um sinal para invadir. O que vocês acham?



_Tem razão, Draco. Você andou assistindo demais a filmes de guerra trouxas. O que você acha, Harry... Harry, por que essa cara? _ perguntou Hermione. Harry Potter exibia no rosto um sorriso de orelha a orelha e parecia beber as palavras de Draco Malfoy como se fossem o mais fino dos licores.



_É simplesmente genial e engenhoso, Draco! Fabuloso e inesperado. Eles estarão esperando por qualquer tentativa mágica de invasão, mas nunca por uma operação em moldes militares trouxas. Espero que vocês estejam entendendo o que eu quero dizer. Vassouras, Chaves de Portal e Aparatação seriam facilmente descobertas e neutralizadas, mas paraquedistas... eles jamais pensariam que alguém tentaria invadir Azkaban assim. Cara, que idéia fantástica! Temos treinamento Ninja, o que significa que sabemos nos infiltrar furtivamente em qualquer lugar e incapacitar adversários mesmo sem utilizar magia. Tudo aquilo que for necessário a Sala Precisa pode nos fornecer. Equipamento, trajes, o que precisarmos para explodir aquele Sensor. O que vocês acham?



 



Rony olhou para Harry e Draco, que tinham um brilho diferente nos olhos, o qual lembrava o de Hermione na época do FALE e disse para eles:



 



_Eu acho que não foi só o Draco que andou assistindo a muitos filmes de guerra trouxas, Harry. Você também deve ter visto demais e, agora, está parecendo até o Joe Wayne...



_JOHN Wayne, Rony. E, cá entre nós, alguém tem alguma idéia que possa dar resultado, além da do Draco?



_Só uma coisinha para saber, senhores Harry “Hawkeye” Potter e Draco “Firefox” Malfoy. _ Hermione fixou neles um olhar de perfurar granito _ Por acaso algum de vocês tem alguma idéia do que é saltar de paraquedas?



 



E quase caiu de costas quando Draco lhe disse, com a expressão mais cândida do mundo:



 



_Claro que sei, Mione. Afinal de contas, eu sou um paraquedista certificado, vocês não sabiam? Quando Janine e eu começamos a namorar, ela me convenceu a fazer um curso de paraquedismo e eu aceitei. Aliás, me classifiquei bem e adorei a coisa. Em um dia, posso ensiná-los a saltar. O que acham?



 



Hermione e os outros recolheram os queixos caídos e ela disse:



 



_Mas onde você nos ensinaria?



_Londres.



 



Gina olhou para os amigos e comentou:



 



_Por que será que eu acho que está vindo aí pela frente mais uma operação de resgate “À La Harry Potter & Cia”?



 



Então, quando chegaram à Sala Precisa, viram que ela já encontrava-se ocupada.



 



_Quem poderia estar aí dentro? _ perguntou Luna. Mas não tiveram de esperar muito pela resposta. A porta da Sala Precisa se abriu e de dentro dela saiu...



_Prof. Mason! O que o senhor está fazendo aqui?



_Dumbledore sabe que vocês vão aprontar alguma coisa, só não sabe o que é. Alguém, por favor, poderia me dizer?



 



Depois de ouvir as explicações, Derek Mason sorriu e disse à turma, que ficou boquiaberta com sua opinião:



 



_Absolutamente brilhante, jovens. Só que há um pequeno detalhe. Vocês vão precisar de ajuda e só há uma pessoa que pode prestá-la. Eu.



_O senhor?



_Sim, Luna. Draco sabe saltar e tem alguma idéia do equipamento necessário. Eu posso levá-los a Londres e, além de ensiná-los a saltar, juntamente com Draco, já que também sou pára-quedista certificado, com a vantagem de ter feito um curso militar, graças a um amigo trouxa, oficial do SAS, que me devia um favor, posso levar vocês, já que também sei pilotar aeronaves trouxas pois ele me ensinou. Mas é melhor conversarmos lá dentro da sala. Acho que vão gostar do equipamento que temos aqui dentro. _ e entraram na Sala Precisa.



 



Lá dentro, conferiram tudo aquilo que Mason havia pedido para que a sala recriasse:



 



_Trajes e armas Ninja, macacões, capacetes, botas e óculos de salto, pára-quedas dirigíveis de último tipo, legal. _ Draco ia conferindo tudo, até que chegou a uma caixa pequena, com alguns tabletes cinzentos que pareciam massa de modelar _ C-4? Mas que catso é isso?



_Um explosivo plástico muito poderoso, de uso restrito a militares, chamado Cyclotrimethylenetrinitramyne, chamado de Cyclonite para simplificar. E aqui temos estopins e espoletas não-elétricas, já que a concentração de energia mágica faria pifar um detonador ou espoleta eletrônica. É com isso que vocês vão explodir o Sensor de Atividades Mágicas. Aqui temos as poções e sedativos de contato, para embebermos as pontas e lâminas das armas Ninja, a fim de que nocauteiem os adversários sem matá-los. E aqui temos algo de que vocês vão precisar muito: varinhas de Auror, feitas de acácia, com cerne de três fios de pelo de cauda de unicórnio trançados e revestidas com liga de Mirtheil.



_Aquelas varinhas especiais de Mirtheil, tipo a da Jan, Prof. Mason? Por que? _ perguntou Rony.



_Vocês não poderão utilizar suas próprias varinhas pois elas seriam detectadas pelo Sensor e denunciariam sua posição aos Death Eaters. Enquanto vocês não executarem feitiços, elas não poderão ser rastreadas. Só as usem em último caso ou quando tiverem de se engajar em combate utilizando Ninjutsu-Bruxo. Até aí, usem apenas as armas Ninja. Não se esqueçam de ocultar o Ki e associar essa técnica com a Oclumência, assim eventuais dementadores não os perceberão. Agora vocês precisarão ser aceitos como senhores das varinhas. Depois disso, elas serão suas para sempre e jamais os deixarão. Encarem-nas como suas varinhas-reserva, tais como as pistolas-reserva dos policiais trouxas. Tornem-se um só com suas novas varinhas.



 



Os jovens empunharam as varinhas metálicas e, como se partilhassem de uma só mente, a mesma frase saiu de suas bocas, sem que nada tivesse sido combinado:



 



_“Aceita-me como teu senhor, posto que a minha causa é justa e a pureza de sua finalidade é perfeita”. _ As varinhas imediatamente começaram a brilhar, com uma aura azul intensa e faíscas azuis e douradas saíram de suas pontas. Eles haviam sido aceitos.



_Agora precisaremos ir a Londres. Para isso, tenho uma Chave de Portal. Em no máximo três dias eu e Draco poderemos torná-los bons pára-quedistas amadores. Dumbledore me cedeu o “Luzes da Trindade”. Não havia outra saída. Só nos falta agora conseguir um avião, mas nisso nós podemos pensar lá. Harry, o outro professor de Adivinhação, o centauro Firenze, me pediu que lhe entregasse isso. _ e deu a Harry um pergaminho enrolado. Ele guardou-o no bolso das vestes e Mason lhe disse algo mais _ Ele também me pediu que você e Draco ficassem um pouco mais aqui, sem os outros. Não faço idéia da razão, mas ele disse que tem a ver com o pergaminho e que nós três deveríamos lê-lo juntos aqui dentro.



 



Os outros saíram para que Harry e Draco cumprissem a misteriosa determinação de Firenze. Antes disso, Draco disse, rindo de um modo bem arteiro:



 



_Meu pai sequer desconfia, mas vai nos dar uma tremenda ajuda para conseguirmos o avião.



 



E, juntando-se a Harry e Mason, entrou novamente na Sala Precisa, fechando a porta. Cerca de trinta minutos depois, a porta se abriu e os três juntaram-se aos outros, todos carregados com os equipamentos de que iriam precisar. Tocaram a Chave de Portal de Mason, uma colher de prata e desapareceram, rumo a Londres.



 



Em Londres, na noite anterior ao prazo final dado por Voldemort, um Jaguar S-Type entrava pelos portões da “Malfoy Import & Export”, conduzido por um motorista uniformizado, parando à frente da entrada principal. De dentro dele, saiu um homem alto, magro e com longos cabelos loiro-platinados, presos em um rabo-de-cavalo, vestindo uma jaqueta de couro, uma malha de tricot, calças de corte reto cinco bolsos e calçando finíssimos sapatos, tudo em preto, vendo-se claramente as palavras “HUGO BOSS” em cada peça, adentrou a recepção e o guarda perguntou:



 



_A quem devo anunciar, senhor?



_Lucius Malfoy, aquele que paga o seu salário. Leve-me ao encarregado do turno. Se não me engano, deve ser Claudius Moffett.



_Imediatamente, Sr. Malfoy. O Sr. Moffett está na sala dele. Vou acompanhá-lo até lá.



_Não é necessário (e olhou o nome do guarda no crachá)... Rawlings. Eu sei o caminho. _ e foi para a sala do encarregado do turno que, ao vê-lo, ficou admirado.



_Lucius! O que faz aqui em Londres? Pensei que estivesse em Azkaban, cuidando dos planos do Mestre.



_Precisei vir rapidamente, Claudius. Uma coisa da qual precisaremos para levar os planos adiante será uma carga que deverá ser lançada de pára-quedas, nas coordenadas geográficas da ilha de Azkaban. Dada a importância da carga, vim a Londres, clandestinamente, para supervisionar o seu embarque. Os nossos funcionários não desconfiam de nada?



_São todos trouxas, com exceção de mim, Lucius. Por que eles desconfiariam de algo?



_Ótimo. Preciso daquele C-130 Hércules que a USAF gentilmente nos cedeu depois do “favorzinho” que fizemos a eles no Irã, abastecido e pronto para decolar, na cabeceira da Pista 1, onde as caixas já estão à espera. Não temos culpa se, depois daquilo, a Força Delta conseguiu melar tudo.



 



Quinze minutos depois, o avião já estava na cabeceira da pista, com os motores a roncar. Moffett perguntou:



 



_Quem vai pilotar, Lucius? Vai usar um piloto da empresa?



_Não, Claudius. Já tenho um. Agora pode ir.



_Isso está muito estranho. Algo não me cheira bem. _ e fez menção de sacar sua varinha.



 



Imediatamente o motorista do Jaguar apontou a varinha para Claudius Moffett e disse:



 



_ “OBLIVIATE!” _ Claudius Moffett ficou com os olhos desfocados e “Lucius”disse a ele:



_Retorne para o seu escritório e esqueça-se de tudo o que se passou. No caminho, apague a memória do guarda Rawlings. Eu jamais estive aqui esta noite. _ Moffett foi para o escritório e eles viram um breve clarão. A memória de Rawlings também havia sido apagada. Para todos os efeitos, nenhum deles estivera na “Malfoy Import & Export” naquela noite.



 



No avião, a aparência de “Lucius” começou a mudar, até que ele se tornou Draco.



 



_Bastante prevenido, Draco, ter um fio de cabelo do seu pai guardado.



_Eu tenho vários. Durante as férias, quando eu era mais garoto, tomava Poção Polissuco contendo um fio de cabelo do meu pai para ir aos cinemas trouxas e assistir a filmes para maiores. Lógico que ninguém acreditaria se contassem que Lucius Malfoy estaria em um cinema trouxa. _ o loiro sorriu _ Nunca pensei que pudesse ser de tamanha importância agora.



_Uma vez Malfoy... _ brincou Harry.



_...Sempre Malfoy. _ respondeu Draco, dando risadas _ Agora tenho de voltar para o hotel e amanhã ir ao shopping, para aguardar o contato com os Death Eaters.



 



Transfigurou-se na aparência que Mason estava usando como motorista e sentou-se ao volante do Jaguar. Mason o preveniu:



 



_Cuidado, cara. O carro é enfeitiçado mas o motorista tem de estar atento.



_Não se preocupe, Prof. Mason. Meu carro é um Audi A3, sem feitiços. Sem querer contar vantagem, sou bom motorista.



 



Draco saiu, dirigindo o Jaguar e os outros sentaram-se nos bancos do Hércules, apertando os cintos. Mason foi para a cabine do piloto, acompanhado por Luna, que seria seu co-piloto, já que era necessário alguém para ajudá-lo e ela tivesse mostrado certa familiaridade com os instrumentos, durante os dias em que tomaram as lições de pára-quedismo. Mesmo os Weasley e Neville não estavam assustados. Somente Hermione estava um pouco apreensiva. Embora tivesse saltado bastante bem, a garota não era lá muito chegada a voar.



 



O C-130 Hércules correu pela pista e, em um instante, decolava, deixando para trás as luzes de Londres, pilotado por Derek Mason e carregando no seu interior seis jovens, rumo à mais arriscada aventura de suas vidas.



 



_Como o senhor fez para que Claudius Moffett obedecesse ao Draco, Prof. Mason? _ perguntou Neville.



_Imediatamente após receber um Feitiço de Memória a mente fica bastante suscetível a ordens, tal como na sugestão pós-hipnótica, sendo mesmo possível implantar uma memória falsa. Mas deve ser feito na hora. Bem, sabemos que a ilha de Azkaban é invisível a radares trouxas e também não pode ser vista por embarcações não-autorizadas, por isso os Death Eaters julgam-se seguros. Mas o que eles não sabem é que temos um trunfo. As coordenadas geográficas da ilha não mudam e eu sei quais são. Vocês serão lançados ao nos aproximarmos da latitude e longitude corretas, podendo fazer contato visual com a ilha, pois são todos bruxos. Como os pára-quedas são dirigíveis, vocês não terão problemas. Também não há risco de confundir as coordenadas, já que vou usar o GPS e a altitude será grande o suficiente para que a concentração de energia mágica do local não interfira no seu funcionamento.



_GPS? _ perguntou Rony.



_ “Global Positioning System”. Um aparelho que localiza pontos específicos através de satélites posicionados à volta do planeta. As coordenadas aparecem neste painel com uma precisão de centímetros. Conforme treinamos, Sr. Weasley, o senhor será o mestre de salto, sendo o último a sair. O Sr. Potter será o precursor, o primeiro a saltar.



_Sobrou para mim o mais arriscado...



_Como sempre. _ comentou Gina _ Cadê os seus óculos?



_Fiz um feitiço que, temporariamente, corrige a minha miopia. Deverá durar uns dois dias.



_Está lindo.



_Obrigado. Vamos revisar o equipamento?



_OK. Vejamos o que temos: Os trajes Ninja e os macacões de salto nós já estamos usando. Uma Ninja-to e uma adaga Tanto para cada um, Shuriken, Kusarigama para Luna e Neville, os leques de aço da Mione, seu bastão, minha Fukiya com os dardos blo, as adagas Saï de Rony, garras Tekagi, varinhas de liga de Mirtheil, cordas para amarrar prisioneiros, estopins, espoletas não-eletrônicas com seletor de tempo, tabletes de C-4... acho que está tudo aí.



_O Prof. Mason disse para tomarmos muito cuidado com a quantidade de C-4 a ser colocada ou poderemos fazer saltar toda a fortaleza pelos ares. Se não fosse por Jan, Draco e os Aurores que devem estar nas celas, até que não seria má idéia. _ disse Harry.



 



Depois de algum tempo de vôo, Mason e Luna saíram da cabine e a jovem começou a se preparar. Todos já estavam com o equipamento nas mochilas, bem fixado e com os paraquedas às costas. Mason explicou:



 



_Estamos nos aproximando das coordenadas de lançamento. Rony sabe o que deve fazer como mestre de salto. Sigam o procedimento-padrão e tudo dará certo. Vou voltar para a cabine e dar o sinal. Vocês saltarão com a luz verde, OK?



_Sim, Prof. Mason. _ disse Harry, que era o precursor do grupo. Mason retornou à cabine. Todos colocaram os capacetes e óculos.



 



Rony, que era o mestre de salto, deu os comandos, conforme Mason o havia ensinado:



 



_Levantar... Enganchar... Verificar equipamento.



_Gancho!



_Fita!



_Pino!



_Mochilas!



_Óculos!



_Capacete!



_Jugular!



_Queixeira!



_Tirantes dos ombros!



_Caixa do reserva!



_Tirantes das pernas!



_Botas!



 



Com o equipamento checado, ficaram aguardando a luz verde acender. Acendeu-se a vermelha. Rony olhou pela porta traseira da aeronave, que já se encontrava aberta e viu, lá embaixo, a silhueta da ilha de Azkaban. Mason fez uma volta para corrigir a trajetória e Rony disse:



 



_Na rota!



 



Harry, que era o precursor e seria o primeiro a saltar olhou para baixo e crispou a boca, aguardando a ordem. Quando acendeu-se a luz verde, Rony disse:



 



_Numerar! Seis pronto!



_Cinco, pronto! _ disse Gina.



_Quatro, pronto! _ foi a vez de Hermione.



_Três, pronto! _ ouviu-se a voz de Neville.



_Dois, pronto! _ respondeu Luna.



_Um, pronto! _ disse Harry, preparando-se para saltar.



_A porta... JÁ!!!



 



Harry Potter deu um grande passo à frente e atirou-se no vazio, seguido pelos outros Inseparáveis.


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