Prólogo — A Seleção
Harry Potter puxou o ar tremulamente, tentando manter-se calmo. Olhou ao redor na fila de primeiranistas que ficava cada vez menor, á medida que os novos alunos eram selecionados para uma das quatro Casas de Hogwarts: Grifinória, Corvinal, Lufa-Lufa e Sonserina.
Desejou, subitamente, que não tivesse passado a viajem de trem sozinho. Comecara a desejar poder identificar um rosto amigo naquela multidão, mas não identificadva nenhum dos rostos ali.
— Potter, Harry! - chamou a professora McGonagall em alto e bom som.
Harry engoliu em seco. Suor escorria de suas mãos, e seu coração batia quase dolorosamente contra seu peito, enquanto ele caminhava cambaleante na direção no banquinho de três pernas, no qual o velho e esfarrapado Chapéu Seletor estava apoiado. Harry sentou-se no banco e colocou o chapéu na cabeça, e este era tão grande que imediatamente cobriu sua visão.
— Hum... - falou uma voz grave dentro da cabeça de Harry. - Particularmente difícil... Vejamos, vejamos... Uma inteligência superior, pelo que vejo, embora Corvinal não seja o lugar certo para você. Talvez Grifinória, mas... Oh, o que é isso? Não, já sei onde vou te colocar. Você se dará bem na SONSERINA!
A mesa verde do canto explodiu em aplausos. Não houve alvoroço, como quando Neville Longbotton, o menino-que-sobreviveu foi selecionado para a Grifinória, mas Harry não se importou. Caminhou calmamente até a mesa da Sonserina, procurando por algum rosto conhecido. Naturalmente, não encontrou ninguém. Acomodou-se timidamente no canto da mês,a onde outros primeiranistas estavam sentados.
Harry não deu atenção ao resto da Seleção; as palavras que Hagrid dissera durante seu pequeno tour no Beco Diaginal agora martelavam em sua mente, como se alguém as tivesse gravado lá: "Não há um bruxo das trevas que não tenha vindo da Sonserina." Bem, pensou o garoto
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