O 1° Jogo de Quadribol.

O 1° Jogo de Quadribol.



Olívio Wood mal abrira a boca para falar quando todo o vestiário se iluminou de dourado e vermelho.

— Quadribol? – ouviram em meio a toda aquela luz. – O garoto precisa de mim no Quadribol?

E então, toda aquela luz sumiu e puderam ver um homem de cabelos negros arrepiados e olhos castanhos escondidos por óculos, ele olhava com atenção para cada canto do vestiário, os braços cruzados.

— Você... é Tiago Potter. – Olívio parecia espantado.

— Quem mais seria? – Tiago arqueou a sobrancelha. – Merlin? – e riu. Seus olhos castanhos encontraram olhos esmeraldas, que no momento estavam cheios de lágrimas. – Harry Potter. – diz com admiração, a voz embargada.

— Papai. – o garoto soluçou se atirando nos braços do pai; os braços envolvendo o pescoço do mais velho.

Tiago abraçou a cintura do filho, tirando-o do chão. Sentiu o garoto envolver sua cintura com as pernas e abraçou-o mais forte.

— Não temos tempo filho – Tiago falou momentos depois, soltando do abraço. Empurrou o filho, sentando-o no banco e se ajoelhou na frente dele. – Então, qual é o problema?

— Tiago Potter. – Olívio repetiu.

— Sim? – Tiago se virou para o garoto.

— O melhor apanhador que Hogwarts já teve. – Olívio disse admirando o homem a sua frente. – O jogo de 1978 entrou para a história. O Sr. foi demais na captura daquele pomo.

— Foi um ótimo jogo, é verdade. – Tiago observava o garoto. – Mas na realidade eu fui obrigado a jogar como apanhador. Eu era artilheiro. – ele disse para Harry. Sorriu para seu filho, secando o rosto dele. – Não se preocupe, se concentre na estratégia de vocês, vai dar certo. – Tiago sorriu mais uma vez. – E não se esqueça de se divertir, a diversão é o que mais importa. – e se levantando com o filho, Tiago se virou para a equipe. – Boa sorte. – e enfiou as mãos nos bolsos da calça. – Agora vão.

Tiago observou o time se dirigir para a saída, seu típico sorriso maroto nos lábios.

— Harry! – chamou antes de o garoto sair.

Harry virou, a alegria fazendo os olhos verdes brilharem.

— Eu te amo, meu filho.

Um sorriso. Amor e felicidade brilhando em seus olhos e Harry saiu.

Tiago ouviu, saudoso o apito que dava inicio ao jogo, imaginou seu filho em cima da vassoura, os cabelos rebeldes voando ao vento. sorriu.

— Estarei sempre ao seu lado. – disse antes de uma luz vermelha e dourada levá-lo para junto da esposa.

Harry corria para o vestiário com o pomo que quase engolira seguro em sua mão. Queria mostrar para o pai que conseguira capturar o pomo – com a boca, mas mesmo assim… mas ao escancarar a porta do vestiário se deparou com o vazio, olhou em todos os cantos, mas nenhum sinal dele.

— Está tudo bem, Potter? – a Professora McGonagall perguntou da porta.

— Sim. – Harry deu mais uma olhada no vestiário vazio e abriu a mão.

— Estarei sempre ao seu lado. – foi o sussurro suave que Harry escutou.

Sim, estava tudo muito bem.

Compartilhe!

anúncio

Comentários (0)

Não há comentários. Seja o primeiro!
Você precisa estar logado para comentar. Faça Login.