A filha das trevas
O jogo entre Sonserina e Corvinal não poderia ter sido pior. Os dois batedores da Corvinal caíram de suas vassouras, dois dos artilheiros da Sonserina e um da Corvinal quebraram o braço ao serem atingidos pelos balaços... E mesmo assim, Sonserina estava ganhando por 80 pontos de diferença.
Finalmente, o jogo terminou quando Cho pegou o pomo. Draco saiu furioso do campo, foi até Hermione.
-Não acredito que perdemos!
-Relaxa, Draco! Esse foi apenas um jogo, ainda tem mais dois...
-É, tem razão. Ah, com tudo o que aconteceu recentemente eu me esqueci...
-Do quê?
-Você ainda quer se tornar uma... Sabe o quê?
-Claro que sim, vamos?
-Assim que eu trocar de roupa.
-Tá bem, vou te esperar no salão.
Eles se beijaram e ela saiu dali.
Chegando ao salão dos monitores, ela parou diante da lareira e ficou ali pensando o que poderia Voldemort pedir à ela.
-Vamos?-Draco chegara.
-Claro.
-Tem certeza de que está mesmo preparada pra isso?
-Estou, vamos lá.
Os dois entraram na lareira e, instantes mais tarde, estavam na mansão.
-Milorde?
-Draco, o que deseja?
-Eu... Nada, milorde, mas Hermione sim. Ela gostaria de se aliar a nós.
-Oh! Aproxime-se, minha querida!
Hermione não pareceu nervosa, muito pelo contrario, estava muito calma. Se aproximou de Voldemort.
-O que a faz tomar tal decisão, minha querida? Não se pode voltar atrás.
-Sei disso. Não sei se o senhor sabe, mas... Eu sou... Era... Melhor amiga de Harry Potter.
-Ora, ora, ora...
-Estou disposta a fazer o que o senhor mandar, milorde.
-Claro que irá. Me dê seu braço.
Instantes mais tarde, a marca negra estava ali, em seu braço.
-Milorde, estou aqui para serví-lo.
-Quero que mate Harry Potter.
-Como é?!
-Eu deveria fazer isto, porém nossas varinhas são gêmeas, sempre que duelamos acontece algo como um...
-Priori incantatem?
-Sim.
-Não vai se arrepender, milorde.
-Espero que não. E Draco, como vai sua parte?
-Serei sincero, milorde, matar Dumbledore não é nada fácil. Tentei usar o colar enfeitiçado que o sr. Borgin reservou para mim, mas não deu certo, a aluna que o encontrou foi quem quase morreu. Agora estou tentando achar uma outra maneira, mas como disse, não é fácil.
-Ótimo.
-Bem, vamos então, Mione?
-Claro, vamos. Com licença, milorde.
Os dois saíram dali.
-Puxa, eu achei que ele fosse me pedir algo mais... Fácil.
-Ora, Mione, perdoe-me por ter que dizer-lhe isso, mas... Você quis, não foi?
Ela olhou para ele com um ar de sarcasmo, mas se acalmou pois, por mais difícil que fosse admitir, ele estava certo.
-É, tem razão. Ah, olá, Cissa!
-Oi, mãe!
-Olá, meninos! Não sabia que estavam aqui, faz muito tempo?
-Não, uns dez minutos. Hermione quis vir para se tornar uma comensal.
-O quê? Hermione, isto é loucura!
-É, mas não se preocupe, Narcisa, eu quis isso...
-Tudo bem, então, boa sorte.
-Obrigada, vou mesmo precisar.
-Uma curiosidade: o que foi que ele te pediu para fazer?
-Ele quer que eu mate Potter.
-Por Merlin!
-Eu não ligo, acho que vai é ser muito fácil, afinal o Potter confia em mim, acho que até demais. Ele enfiou na cabeça que o Draco é um comensal, e pelo que ouvi falar na Grifinória, nada tira isso da cabeça dele...
-Merlin!
-É, o que ele não sabe é que está certo...
-É verdade. Bom, vamos voltar para a escola? Daqui a pouco temos aula. Tchau, Cissa.
-Vamos sim, tchau, mãe.
-Até mais, meninos, e cuidado.
Os dois acenaram com a cabeça e foram da lareira de volta a Hogwarts.
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