Gilderoy Lockhart
Capítulo 6
Gilderoy Lockhart
No dia seguinte, porém, Harry mal conseguiu sorrir. As coisas começaram a rolar morro abaixo desde o café da manha no Salão Principal. As quatro mesas compridas, cada uma de uma casa, estavam cobertas de terrinas de mingau de aveia, travessas de peixe defumado, montanhas de torradas e pratos com ovos e bacon, sob o céu encantado (hoje, toldado por nuvens cinzentas). Harry e Rony sentaram-se à mesa da Grifinória ao lado de Hermione e Lilian, que tinham um exemplar de Viagens com Vampiros, aberto, e apoiado numa jarra de leite. Havia uma certa formalidade na maneira como Hermione deu "Bom dia", o que informou a Harry que ela continuava a desaprovar a maneira como os garotos tinham chegado. Neville Longbottom, por outro lado, cumprimentou-os animado. Neville era um menino de rosto redondo e dado a acidentes, com a pior memória que Harry já vira em alguém.
- O correio deve chegar a qualquer momento, acho que vovó vai me mandar umas coisas que esqueci.
- Bom dia meu caro irmão - disse Tiago ao Rony enquanto se sentava.
- Está de bom humor Tiago - disse Gina sentando-se ao lado de Lilian.
- Claro maninha, estamos em Hogwarts, por que não estaria de bom humor?
- Bom dia gente - disse Gina para os outros enquanto se servia de mingau.
- Bem uma coisa que me faz lembrar - disse Lilian - Rony não tem medo da sua mãe aparecer em Hogwarts para brigar com você não?
- Não ela não faria isso
- Não ela mandaria um berrador isso sim - disse Tiago rindo
- Um o que? - perguntou Harry enquanto se servia de mingau
Mais antes que alguém respondesse a pergunta, ouviu-se um rumorejo de asas, no alto, e uma centena de corujas entrou, descrevendo círculos pelo salão e deixando cair cartas e pacotes entre os alunos que tagarelavam. Um grande embrulho disforme bateu na cabeça de Neville, um segundo depois, alguma coisa grande e cinzenta caiu na jarra de Hermione, salpicando todo mundo com leite e penas.
- Errol!- exclamou Rony, puxando pelos pés a coruja molhada para fora da jarra. Errol caiu, desmaiada, em cima da mesa, as pernas para cima e um envelope vermelho e úmido no bico.
- Ah, não... -, exclamou Rony.
- Tudo bem, ele ainda está vivo - disse Hermione, cutucando Errol devagarinho com a ponta do dedo.
- Não tenho certeza - disse Lilian encarando
- Não é isso, é isto.
Tiago nesse momento começou a rir junto com Gina enquanto falavam.
- Rony ta encrencado!
Rony estava apontando para o envelope vermelho. Parecia um envelope comum para Harry e Lilian, mas Rony e Neville olharam para ele como se fosse explodir.
- Que foi? - perguntaram Harry e Lilian.
- Ela... Ela me mandou um "berrador" - disse Rony baixinho.
- É melhor abrir, Rony - sugeriu Neville com um sussurro tímido. - Vai ser pior se você não abrir. Minha avó um dia me mandou um e eu não dei atenção - ele engoliu em seco -, foi horrível.
Harry olhava dos rostos paralisados dos amigos para o envelope vermelho.
- Agora podem explicar o que é um berrador? - perguntou.
- Você já vai saber - cochichou Gina.
Mas toda a atenção de Rony estava fixa na carta, que começara a fumegar nos cantos.
- Abra - insistiu Neville. - Termina em poucos minutos...
Rony estendeu a mão trêmula, tirou o envelope do bico de Errol e abriu-o. Neville, Tiago e Gina enfiaram os dedos nos ouvidos. Uma fração de segundo depois, Harry e Lilian descobriram o porquê. Pensaram por um instante que o envelope explodira; um estrondo encheu o enorme salão, sacudindo a poeira do teto.
"RONALD BILIUS WEASLEY! COMO OUSA ROUBAR O CARRO, EU NÃO TERIA ME SURPREENDIDO SE O TIVESSEM EXPULSADO, ESPERE ATE EU PÔR AS MÃOS EM VOCÊ, SUPONHO QUE NÃO PAROU PARA PENSAR NO QUE SEU PAI E EU PASSAMOS QUANDO VIMOS QUE O CARRO TINHA DESAPARECIDO..."
Os berros da Sra. Weasley, cem vezes mais altos do que de costume, fizeram os pratos e talheres se entrechocarem na mesa e produziram um eco ensurdecedor nas paredes de pedra. As pessoas por todo o salão se viravam para ver quem recebera o berrador, e Rony afundou tanto na cadeira que só deixara a testa vermelha visível, e fazendo com que Gina e Tiago rissem cada vez mais.
"... A CARTA DE DUMBLEDORE A NOITE PASSADA, PENSEI QUE SEU PAI IA MORRER DE VERGONHA, NÃO O EDUCAMOS PARA SE COMPORTAR ASSIM, VOCÊ E HARRY PODIAM TER MORRIDO..."
Harry estava imaginando quando é que seu nome iria aparecer. Fez muita força para fingir que não estava escutando a voz que fazia seus tímpanos latejarem.
"... ESTOU ABSOLUTAMENTE DESGOSTOSA, SEU PAI ESTA ENFRENTANDO UM INQUÉRITO NO TRABALHO, E É TUDO CULPA SUA, E, SE VOCÊ SAIR UM DEDINHO DA LINHA, VAMOS TRAZÊ-LO DIRETO PARA CASA."
Seguiu-se um silêncio que chegou a ecoar. O envelope vermelho, que caíra das mãos de Rony, pegou fogo e encrespou-se em cinzas. Harry e Rony ficaram aturdidos, como se uma onda gigantesca tivesse acabado de passar por cima deles. Algumas pessoas riram e, aos poucos, a balbúrdia da conversa recomeçou.
Hermione fechou o Viagens com vampiros e olhou para o cocuruto da cabeça de Rony.
- Bem, não sei o que é que você esperava, Rony, mas você...
- Não me diga que mereci - retrucou Rony com rispidez.
Harry empurrou o prato de mingau. Suas entranhas queimavam de remorso. O Sr. Weasley estava enfrentando um inquérito no trabalho. Depois de tudo que o Sr. e a Sra. Weasley tinham feito por ele durante o verão...
Mas não teve muito tempo para pensar nisso; a Profª. McGonagall vinha passando pela mesa da Grifinória, distribuindo os horários dos cursos. Harry recebeu o dele e viu que a primeira aula era uma aula dupla de Herbologia, com os alunos da Lufa- Lufa.
- Que lindo - disse Tiago - nossa primeira aula é com o Seboso.
- Dois tempos seguido - disse Gina.
- Boa sorte - disse Lilian - melhor não se atrasar ou ele vai acabar com vocês
- Que lindo, vamos Gina - disse Tiago seguindo para as masmorras.
- Encontramos vocês depois - disse Gina seguindo o irmão.
- Bom acho melhor irmos também. - disse Rony
Harry, Rony, Lilian e Hermione deixaram o castelo juntos, atravessaram a horta e rumaram para as estufas, onde as plantas mágicas eram cultivadas. Pelo menos o berrador fizera uma coisa boa: Hermione parecia achar que tinham sido suficientemente castigados e voltara a ser absolutamente simpática.
Ao se aproximarem das estufas viram o resto da classe em pé, do lado de fora, esperando a Profª. Sprout. Harry, Rony, Lilian e Hermione tinham acabado de se reunir à turma quando a professora surgiu caminhando pelo gramado, acompanhada de Gilderoy Lockhart. Ela trazia os braços carregados de bandagens, e, com outro aperto de remorso, Harry viu o salgueiro lutador ao longe, com vários ramos em tipóias.
A Profª. Sprout era uma bruxinha atarracada que usava um chapéu remendado sobre os cabelos soltos; geralmente tinha uma grande quantidade de terra nas roupas, e suas unhas teriam feito tia Petúnia desmaiar. Gilderoy Lockhart, ao contrario, estava imaculado em suas espetaculares vestes azul-turquesa, os cabelos dourados brilhando sob um chapéu também turquesa, com galão dourado e perfeitamente assentado na cabeça.
- Ah, alô - cumprimentou ele, sorrindo para os alunos reunidos. - Acabei de mostrar à Profª. Sprout a maneira certa de cuidar de um salgueiro lutador! Mas não quero que vocês fiquem com a ideia de que sou melhor do que ela em Herbologia! Por acaso encontrei várias dessas plantas exóticas nas minhas viagens...
- Estufa três hoje, rapazes! - disse a Profª. Sprout, que tinha um ar visivelmente contrariado, bem diferente de sua habitual expressão animada.
Houve um murmúrio de interesse. Até então, só tinham estudado na estufa número um - a estufa três guardava plantas muito mais interessantes e perigosas. A Profª. Sprout tirou uma chave enorme do cinto e destrancou a porta. Os gêmeos sentiram um cheiro de terra molhada e fertilizante mesclados ao perfume pesado de umas flores enormes, do tamanho de sombrinhas que pendiam do teto. Harry entrar em seguida a Lilian, Rony e Hermione na estufa quando Lockhart estendeu a mão.
- Harry! Estou querendo dar uma palavra... A senhora não se importa se ele se atrasar uns minutinhos, não é, Profª. Sprout?
A julgar pela cara de desagrado da professora, ela se importava sim, mas Lockhart disse:
- É isso ai - e fechou a porta da estufa na cara dela.
- Lockhart - bufou a professora - bom classe vamos começar a aula.
- Acho que Lockhart já estressou a Profª. Sprout - cochichou Lilian para os amigos.
- Até o final da semana conseguirá irritar todos. - disse Rony.
- Com certeza, espero que Harry esteja bem... - disse Lilian voltando a prestar atenção na aula.
Mas não durou muito porque Harry tinha acabado de entrar.
Quando Harry tomou seu lugar entre Rony e Hermione, Lilian logo perguntou:
- O que aconteceu?
- Bem...
- Harry - disse Lockhart, os dentões brancos faiscando ao sol quando ele balançou a cabeça. - Harry, Harry, Harry.
Completamente estupefato, Harry ficou calado.
- Quando ouvi, bem, é claro que foi tudo minha culpa. Tive vontade de me chutar.
Harry não fazia ideia do que é que o professor estava falando. Ia dizer isso quando Lockhart acrescentou:
- Nunca fiquei tão chocado em minha vida. Chegar a Hogwarts num carro voador! Bem, é claro, entendi na mesma hora por que você fez isso. Estava na cara. Harry, Harry, Harry.
Era incrível como é que ele conseguia mostrar cada um daqueles dentes brilhantes até quando não estava falando.
- Teve uma provinha de publicidade, não foi? - disse Lockhart. - Ficou mordido. Esteve na primeira página comigo e não pôde esperar para repetir o feito.
- Ah, não, Professor, sabe...
- Harry, Harry, Harry - disse Lockhart, segurando-o pelo ombro. - Eu compreendo. É natural querer mais depois de provar uma vez, e eu me culpo por ter-lhe dado a oportunidade, porque a coisa não podia deixar de lhe subir à cabeça, mas olhe aqui, rapaz, você não pode começar a voar em carros para tentar chamar atenção para a sua pessoa. É bom se acalmar, está bem? Tem muito tempo para isso quando for mais velho. E, é, sei o que está pensando! "Tudo bem para ele, já é um bruxo internacionalmente conhecido!" Mas quando eu tinha doze anos, era um João-ninguém como você é agora. Diria até que era mais João-ninguém! Quero dizer, algumas pessoas já ouviram falar de você, não é mesmo? Todo aquele episódio com Aquele-Que-Não-Deve-Ser-Nomeado! - Ele olhou para a cicatriz em forma de raio na testa de Harry. - Eu sei, eu sei, não é tão bom quanto ganhar o Prêmio do Sorriso mais Atraente do Semanário dos Bruxos cinco vezes seguidas, como eu, mas é um começo, Harry, é um começo.
Ele deu uma piscadela cordial a Harry e foi-se embora a passos largos. Harry continuou aturdido por alguns segundos, depois, lembrando-se de que devia estar na estufa, abriu a porta e entrou sem chamar atenção.
- Não acredito - disse Lilian tentando não rir.
- Acho que até seus óculos tem mais fama que ele - disse Rony.
- Vocês estão exagerando - disse Hermione.
- Mione caia na real - começou Lilian - ele não é de nada.
- Então porque tem tantos livros?- mas a pergunta nãofoi respondida, já que a professora se anunciou.
A Profª. Sprout estava parada atrás de uma mesa de cavalete no centro da estufa. Havia uns vinte pares de abafadores de ouvidos de cores diferentes arrumados sobre a mesa, enquanto dizia:
- Vamos reenvasar mandrágoras hoje. Agora, quem é que sabe me dizer as propriedades da mandrágora?
Ninguém se surpreendeu quando a mão de Hermione e Lilian foram as primeiras a se levantar.
- Potter - disse professora Sprout
- A mandrágora é um tônico reconstituinte muito forte - disse Liliqn parecendo a Hermione, que como sempre, engolira o livro-texto. - É usada para trazer de volta as pessoas que foram transformadas ou foram enfeitiçadas no seu estado natural.
- Excelente. Dez pontos para a Grifinória - disse a Profº. Sprout. - A mandrágora é parte essencial da maioria dos antídotos. Mas, é também perigosa. Quem sabe me dizer o porquê?
A mão de Hermione errou por pouco os óculos de Harry quando ela a levantou mais uma vez. O que fez Lily abafar o riso.
- O grito da mandrágora é fatal para quem o ouve - disse a garota prontamente.
- Exatamente. Mais dez pontos. Agora as mandrágoras que temos aqui ainda são muito novinhas.
Ela apontou para uma fileira de tabuleiros fundos ao falar, e todos se aproximaram para ver melhor. Umas cem moitinhas repolhudas, verde arroxeadas, cresciam em fileiras nos tabuleiros. Não pareciam ter nada de mais para Harry, que não fazia a menor idéia do que Hermione quisera dizer com o "grito" da mandrágora.
"Você já vai descobrir" - disse Lily em sua mente.
"Lily o que está fazendo na minha cabeça?" - perguntou Harry na mente mais encarando a irmã.
"Sabe irmãozinho, eu não sei controlar isso."
"Geralmente quem fecha os pensamentos é você e não eu."
- Agora apanhem um par de abafadores de ouvidos - mandou a professora.
Os alunos correram para a mesa para tentar apanhar um par que não fosse peludo nem cor-de-rosa.
- Quando eu mandar vocês colocarem os abafadores, certifiquem-se de que suas orelhas ficaram completamente cobertas - disse ela. - Quando for seguro remover os abafadores eu erguerei o polegar para vocês. Certo... Coloquem os abafadores.
Harry ajustou os abafadores nos ouvidos. Lily fez o mesmo com o dela. Eles vedaram completamente o som. A Profª. Sprout colocou o seu par peludo e cor-de-rosa nas orelhas, enrolou as mangas das vestes, agarrou uma moitinha de mandrágora com firmeza e puxou-a com força.
Harry deixou escapar uma exclamação de surpresa que ninguém ouviu, somente Lily, onde essa falava"eu disse". Em vez de raízes, um bebezinho extremamente feio saiu da terra. As folhas cresciam diretamente de sua cabeça. Ele tinha a pele verde-clara malhada e era visível que berrava a plenos pulmões.
A professora tirou um vaso de plantas grande de sob a bancada e mergulhou nele a mandrágora, cobrindo-a com o composto escuro e úmido até ficarem apenas as folhas visíveis. Depois, limpou as mãos, fez sinal com o polegar para os alunos e retirou os abafadores dos ouvidos.
- As nossas mandrágoras são apenas miudinhas, por isso seus gritos ainda não dão para matar - disse ela calmamente como se não tivesse feito nada mais excitante do que regar uma begônia. - Mas, elas deixarão vocês inconscientes por várias horas, e como tenho certeza de que nenhum de vocês quer perder o primeiro dia na escola, certifiquem-se de que seus abafadores estão no lugar antes de começarem a trabalhar. Chamarei sua atenção quando estiver na hora da saída.
- Quatro para cada tabuleiro, há um bom estoque de vasos aqui, o composto está nos sacos ali adiante, e tenham cuidado com aquela planta de tentáculos venenosos. Está criando dentes.
Ela deu uma palmada enérgica em uma planta vermelha e espinhosa ao falar, fazendo-a recolher os longos tentáculos que avançavam sorrateiramente pelo seu ombro.
Harry, Rony, Hermione e Lilian dividiram o tabuleiro com um garoto de cabelos cacheados da Lufa-Lufa, já que todos os outros estavam cheios, que os gemeos conheciam de vista, mas com quem nunca falara.
- Justino Finch-Fletchley - apresentou-se ele animado, apertando a mão de Harry em seguida de Lilian. - Eu sei quem vocês são, claro, o famoso Harry Potter e a famosa Lilian Potter... E você é Hermione Granger, sempre a primeira em tudo - (Hermione deu um grande sorriso quando o garoto também apertou sua mão) -, e Rony Weasley. O carro voador era seu, não era?
Rony não sorriu. O berrador obviamente continuava em seus pensamentos.
- Aquele Lockhart é o máximo, não acha? - disse Justino, feliz, quando começaram a encher os vasos de planta com fertilizante de bosta de dragão. - Um cara super corajoso. Você leu os livros dele? Eu teria morrido de medo se tivesse sido acuado em uma cabine telefônica por um lobisomem, mas ele continuou na dele e, zás, simplesmente fantástico. Eu estava inscrito em Eton, sabe. Nem sei dizer como estou contente de, em vez disso, ter vindo para cá. Claro, minha mãe ficou um pouco desapontada, mas desde que a fiz ler os livros de Lockhart acho que começou a perceber como será útil ter na família alguém formado em magia..."
"Esse garoto fala de mais" - dizia Lily em sua mente para o irmão.
"Ele só quer se inturmar"
"Mais é estressante ele não para de falar"...
Depois disso não houve muito o que conversar. Tinham tornado a colocar os abafadores e precisavam se concentrar nas mandrágoras. A Profª. Sprout fizera a tarefa parecer extremamente fácil, mas não era. As mandrágoras não gostavam de sair da terra, mas tampouco pareciam querer voltar para ela. Contorciam-se, chutavam, sacudiam os pequenos punhos afiados e arreganhavam os dentes; Lily tinha dado sorte a mandragora que tinha pego não era a das mais gordas e o vaso que arranjara era um dor melhores da estufa, bem largo, assim não teve muito trabalho e logo ajudou o irmão. Semdo este; gastou dez minutos inteiros tentando espremer uma planta particularmente gorda dentro de um vaso.
Lá pelo fim da aula, os gêmeos, como todos os outros, estavam suados, dolorido e coberto de terra. Eles voltaram ao castelo para se lavar rapidamente, e então os alunos da Grifinória correram para a aula de Transfiguração.
As aulas da Profª. McGonagall eram sempre trabalhosas, mas a de hoje estava particularmente difícil. Tudo que Harry aprendera no ano anterior parecia ter-se esvaído de sua cabeça durante o verão. Devia transformar um besouro em um botão, mas a única coisa que conseguiu foi forçar o besouro a fazer muito exercício, pois o inseto corria por toda a superfície da carteira para fugir de sua varinha.
"Espera ele ficar parado" - dizia Lilian tentando o auxiliar
Ela ja tinha feito alguns perfeitos botões junto com Hermione.
Rony estava enfrentando um problema muito pior. Tinha remendado a varinha com um pouco de fita adesiva que pedira emprestada, mas a varinha parecia danificada para sempre. Não parava de estalar e faiscar nas horas mais estranhas, e cada vez que Rony tentava transformar o besouro ela o envolvia em uma densa fumaça cinzenta que cheirava a ovos podres.
Acidentalmente ele esmagou o seu besouro com o cotovelo e teve que pedir um novo. A Profª. McGonagall não ficou nada satisfeita.
Foi um alívio para Harry e Lilian ouvir a sineta para o almoço. Lily estava cansada pela conecção dela e do irmão e ela tinha certeza que era isso que estava a cansando. Já Harry seu cérebro parecia ter virado uma esponja espremida. Todos saíram da sala exceto os gêmeos e Rony, que, furioso, dava golpes de varinha na carteira.
- Coisa, burra, inútil.
- Escreva para casa pedindo uma nova - sugeriu Harry quando a varinha produziu uma saraivada de tiros feito um rojão.
- Ah, sim, e recebo outro berrador em resposta - disse Rony enfiando na mochila a varinha, que agora sibilava. - "A culpa é sua se sua varinha partiu..."
- Mais se você falar para ela que isso esta danificando seus estudos, ela pode mudar de ideia. - Sugeriu Lily que recebeu resmungos como resposta.
"Deixa para lá Lily, ele não quer ficar mais estressado e com mais vergonha que já esta." - disse Harry.
Os quatro amigos desceram para o refeitório, onde o humor de Rony não melhorou ao ver a coleção de botões perfeitos que Hermione e Lilian mostrava ter feito na aula de Transformações. Harry tinha feito alguns mais preferiu não mostrar para não piorar o humor do amigo.
- Que vamos ter hoje à tarde? - perguntou Harry, mudando de assunto depressa.
- Defesa contra as Artes das Trevas - respondeu Hermione na mesma hora.
-Hurg! - resmungou Lily com desgosto. - Esses livros dele são uma bosta.
- Por que - perguntou Rony, apanhando o horário de Hermione - você sublinhou com coraçõezinhos as aulas de Lockhart?
Hermione puxou o horário da mão de Rony, corando loucamente.
- Porque nossa cara Mione está apaixonada pelas histórias do professor. - disse Lily provocando a morena e depois rindo.
Hermione ficou envergonhada mas não respondeu, o que causou mais risos na ruiva.
Quando terminaram o almoço os três saíram para o pátio nublado.
Hermione se sentou em um degrau de pedra e tornou a enfiar o nariz em Viagem com Vampiro. Lilian decediu fazer o mesmo mas logo disse.
-Estão vendo esses rabiscos? - falou ela mostrando uma página toda rabiscada com poucas freses sem isso.- são todos os assuntos inúteis que fala sobre a vida dele. Eu estou lá lendo uma parte muito boa e derrepemte ele começa a falar da vida dele quando era bebê ou sua cor favorita entre outros assuntos. Sério esse cara nem parece que foi ele que escreveu.
- Não é possivel Lily. - disse Hermione.
- Claro que é Hermione, ele tem muitas histórias, são muitos livros sendo que parece que é de uma pessoa que viveu muito. Aposto que ele pegou essas histórias de outras pessoas e colocou assuntos aleatórios da vida dele em momentos não necessários para que finja ser um pouco mais dele.
Hermione não respondeu somente bufou para Lily e voltou a ler.
Harry, Lilian e Rony ficaram discutindo Quadribol durante vários minutos até...
"Harry, você está com uma sensação de ser observado?"- perguntou Lily.
"Sim"
Os gemeos ao erguerem os olhos, viulram que o garoto miudinho de cabelos louro-cinza que eles viram experimentando o Chapéu Seletor na véspera os encarava como que paralisado. Estava agarrado a um objeto que parecia uma máquina fotográfica de trouxas e, no momento em que Harry e Lilian olharam para ele, ficou escarlate.
- Tudo bem, Harry, Lilian? Sou... Colin Creevey - disse o menino sem fôlego, adiantando-se hesitante, mais nesse mome to ouve-se uma voz conhecida.
- Hei Colin!
Era Tiago que corria em direção a eles junto com a irmã.
- Disse para nos esperar.
- Desculpe, acho que fiquei um pouco nervoso. - disse o garoto.
- Bem, em fim. Lily, Harry esse é o Colin ele é da Grifinória do bosso ano. - disse Gina.
- E ele gostaria de perguntar uma coisa para vocês. - falou Tiago.
- Vocês acham que tem algum problema se... Posso tirar uma foto? - disse, erguendo a máquina, esperançoso.
- Uma foto? - repetiu Harry sem entender enquanto Lily sorria.
- Para provar que conheci vocês - disse Colin Creevey ansioso, aproximando-se mais. - Sei tudo sobre vocês. Tiago e Gina me contaram. Como foi que vocês sobreviveram quando Você-Sabe-Quem tentou matá-los e como foi que ele desapareceu e tudo o mais, e como vocês ainda conservam as cicatrizes em forma de raio na testa e no ombro - seus olhos esquadrinharam a raiz dos cabelos de Harry e no ombro de Lilian logo em seguida-, Tiago disse que se eu revelar o filme na poção correta, as fotos vão se mexer - Colin inspirou profundamente, estremecendo de excitação, e disse:
- Isto aqui é fantástico, não acha? Eu não sabia que as coisas estranhas que eu fazia eram magia até receber uma carta de Hogwarts. Meu pai é leiteiro, ele também não conseguia acreditar. Então estou tirando um montão de fotos para levar para ele. E seria bem bom se tivesse a sua - o garoto olhou para Harry como se implorasse.
- Quem sabe o Tiago ou a Gina possa tirar, e eu podia ficar do lado de vocês? Não pode Tiago?
- Claro! - disse Tiago pegando a câmera da mão do menino.
- Depois vocês podiam autografar a foto?
- Autografar a foto? Vocês estão distribuindo fotos autografadas, Potter?
A voz de Draco Malfoy, alta e desdenhosa, ecoou pelo pátio. Ele parara logo atrás de Colin, ladeado, como sempre que estava em Hogwarts, pelos capangas grandalhões, Crabbe e Goyle.
- Todo mundo em fila! - gritou Malfoy para os outros alunos. - Harry Potter e Lilian Potter estão distribuindo fotos autografadas!
- Não, não estamos não - disse Harry e Lilian ao mesmo tempo com raiva, cerrando os punhos.
- Cale a boca, Malfoy. - disse Harry.
- Fica quieto louro oxigenado. - falou Lilian segurando a varinha com força.
- Fica quieta você cabeça de fosforo.
- Prefiro uma cabeça de fosforo do que um retardado albino. - disse Lilian segurando Harry para não avançar no loiro.
- Você está é com inveja - Falou Tiago.
- Inveja? - disse Malfoy, que não precisava mais gritar: metade do pátio estava escutando. - De quê? Não quero uma cicatriz nojenta na minha testa ou no meu ombro, muito obrigado. Por mim, não acho que ter a cabeça aberta faz ninguém especial. Muito menos ter cabelos ruivos e ser pobretão.
Crabbe e Goyle davam risadinhas idiotas.
- Vá comer lesmas, Malfoy - disse Rony furioso. Crabbe parou de rir e começou a esfregar os nós dos dedos de maneira ameaçadora.
- Cuidado, Weasley - caçoou Malfoy. - Você não vai querer começar nenhuma confusão ou sua mamãe vai aparecer aqui para tirá-lo da escola. - Ele imitou a voz aguda e penetrante: - "Se você sair um dedinho da linha..."
Um grupo de quintanistas da Sonserina que estava próximo deu gargalhadas ao ouvir isso.
- Não se mete onde não foi chamado. - disse Gina segurando Tiago.
- Weasley gostariam de ganhar uma foto autografada, Potter. - riu-se Malfoy. - Valeria mais do que a casa inteira da família dele...
Tiago conseguiu se desvincular de Gina e brandiu a varinha marrom escura, mas Hermione fechou o Viagens com Vampiros com um estalo e cochichou:
- Cuidado!
- Que está acontecendo, que está acontecendo? - Gilderoy Lockhart vinha em passos largos em direção à aglomeração, suas vestes turquesa rodopiando para trás.
- Quem é que está distribuindo fotos autografadas?
Lilian logo bufou. Harry começou a falar, mas foi interrompido por Lockhart que passou um braço pelos seus ombros e trovejou jovial:
- Não devia ter perguntado! Nos encontramos outra vez, Harry, Lilian!
Presoa contra o corpo de Lockhart e ardendo de humilhação, os gêmeos viram Malfoy sair de fininho, rindo-se, para junto dos outros colegas.
- Vamos então, Sr. Creevey - disse Lockhart, sorrindo para o garoto. - Uma foto tripla, nada melhor, e nós dois podemos autografá-la para o senhor.
Colin ajeitou a máquina e quase tirou a foto, mas fora interrompido por Tiago.
- Acho que o senhor, professor não foi chamado para foto. Deveria perguntar se ele quer uma foto um a um não?
- A claro, então que tire foto comigo primeiro então.
Colin estava para entregar a câmera Tiago na hora que a sineta tocava às costas do grupo, sinalizando o início das aulas da tarde.
- Está na hora, vamos andando vocês aí - gritou Lockhart para os alunos e voltou ao castelo com Harry e Lilian, que tiveramvontade de conhecer um bom feitiço para desaparecer, ainda presos ao professor.
- Uma palavra para o bom entendedor, Harry, Lilian - disse Lockhart paternalmente quando entravam no castelo por uma porta lateral. - Dei cobertura a vocês lá com o jovem Creevey, se ele estivesse me fotografando, também, os seus colegas não iriam pensar que vocês está se dando ares...
"Droga!" - pensou Lily - "Não tem como fugir"
"Pelo menos ele só vai falar até a classe"
Surdos aos murmúrios hesitantes de Harry e Lilian, Lockhart arrebatou-o por um corredor ladeado por estudantes de olhos arregalados e subiu uma escada.
- Devo dizer que distribuir fotos autografadas nessa altura de suas carreiras não é sensato, parecem meio presunçosos, Harry, Lilian,para ser franco...
"Acho que se respirarmos temos mais fama que ele" - disse Lily enquanto o irmão ria.
- Haverá um dia em que, como eu, vocês vão precisar ter uma pilha de fotos à mão onde quer que vá, mas - ele deu uma risadinha - acho que você ainda não chegou lá.
Ao chegarem à sala de aula de Lockhart ele finalmente soltou Harry e Lilian. Os gêmeos endireitaram as vestes e se dirigiram a uma mesa bem no fundo da sala, onde se ocupou em empilhar os sete livros de Lockhart diante de cada um, de modo que pudesse evitar olhar para o autor em carne e osso.
"Posso me matar agora?" - suspirou Lily em sua mente.
"Só se você me levar junto"
O resto da classe entrou fazendo barulho, e Rony e Hermione se sentaram um de cada lado dos gêmeos.
- Vocês podiam ter fritado um ovo na cara de cada um- comentou Rony. - É melhor rezar para Creevey, Tiago e Gina, não começarem um fã-clube do Harry e Lilian Potter.
- Cale a boca - disse Harry ríspido. - A última coisa que precisava era que Lockhart ouvisse a frase "fã-clube do Harry e Lília Potter".
Quando a classe inteira se sentou, Lockhart pigarreou alto e fez-se silêncio. Ele esticou o braço, apanhou o exemplar de Viagens com Trasgos de Neville Longbottom e ergueu-o para mostrar a própria foto na capa, piscando o olho.
- Eu - disse apontando a foto e piscando também. - Gilderoy Lockhart, Ordem de Merlin,
"Ele tem ordem de Merlin em que mundo essa besta conseguiu isso?!" - disse Lilian chocada.
Terceira Classe, Membro Honorário da Liga de Defesa contra as Forças do Mal e vencedor do Prêmio Sorriso mais Atraente da revista Semanário dos Bruxos cinco vezes seguidas, mas não falo disso. Não me livrei do espírito agourento de Bandon sorrindo para ela.
Ficou esperando que sorrissem; alguns poucos deram um sorrisinho amarelo.
- Vejo que todos compraram a coleção completa dos meus livros, muito bem.
"Claro que sim, está na lista de material"
Lily ouviu uma risada abafada do irmão e logo ouviu.
"Você detesta ele né?"
"Obivio"
- Pensei em começarmos hoje com um pequeno teste. Nada para se preocuparem, só quero verificar se vocês leram os livros com atenção, e o quanto assimilaram...
Depois de distribuir os testes ele voltou à frente da classe e falou:
- Vocês têm trinta minutos... Começar, agora!
Lilian foi a primeira a ler e logo Harry estava onvindo:
"Só me faltava essa"
Harry olhou para o teste e leu:
1. Qual é a cor favorita de Gilderoy Lockhart?
2. Qual é a ambição secreta de Lockhart?
3. Qual é na sua opinião a maior realização de Gilderoy Lockhart até o momento?
E as perguntas continuavam, ocupando três páginas, até a última:
54. Quando é o aniversário de Gilderoy Lockhart e qual seria o presente ideal para ele?
"Eu disse ele é um idiota que se acha, não perguntou nada de interessante dos livros só a vida dele." Lilian bufou um pouco mais e logo depois estava ajudando o irmão com o teste.
Meia hora depois, Lockhart recolheu os testes e folheou-os diante da classe.
- Tsk, tsk, quase ninguém se lembrou que a minha cor favorita é lilás. Digo isto no Um ano com o ieti. E alguns de vocês precisam ler Passeios com Lobisomens com mais atenção, afirmo claramente no capítulo doze que o presente de aniversário ideal para mim seria a harmonia entre os povos mágicos e não-mágicos, embora eu não recuse um garrafão do Velho Uísque de Fogo Ogden!
"Claro que você disse porém eu pulei essa parte, queria saber o que ia acontecer com o lobo" - pensou Lilian enquanto encostava sua testa na mesa.
"Calma Lily"
E deu outra piscadela travessa para os alunos. Rony fitava Lockhart com uma expressão de incredulidade no rosto; Simas Finnigan e Dino Thomas, que estavam sentados à frente, sacudiam-se de riso silencioso. Hermione, por outro lado, escutava Lockhart embevecida e atenta e se assustou quando o ouviu mencionar seu nome.
- Mas a Srta. Hermione Granger sabia que a minha ambição secreta era livrar o mundo do mal e comercializar a minha própria linha de poções para os cabelos, boa menina! Na realidade - ele virou o teste - ela acertou tudo! Onde está a Srta. Hermione Granger?
Hermione levantou a mão trêmula.
- Excelente! - disse o sorridente Lockhart. - Excelente mesmo! Dez pontos para a Grifinória! E agora, ao trabalho...
- Mione, Mione, não pode gostar do professor... - zuou Lily a amiga que logo estava ruborizada.
Lockhart virou-se para a mesa e depositou nela uma grande gaiola coberta.
- Agora, fiquem prevenidos! É meu dever ensiná-los a se defender contra a pior criatura que se conhece no mundo da magia! Vocês podem estar diante dos seus maiores medos aqui nesta sala. Saibam que nenhum mal vai lhes acontecer enquanto eu estiver aqui. Só peço que fiquem calmos.
Sem querer, Harry se curvou para um lado da pilha de livros que erguera para dar uma olhada melhor na gaiola. Lockhart colocou a mão na cobertura.
Dino e Simas pararam de rir agora. Neville se afundou em sua carteira na primeira fila.
- Peço que não gritem - recomendou Lockhart em voz baixa. - Pode provocá-los.
E a classe inteira prendeu a respiração. Lockhart puxou a cobertura com um gesto largo.
- Sim, senhores - disse teatralmente. - Diabretes da Cornualia recém capturados.
"Esses são terríveis, nossa! Maior perigo para escola! Deveriamos chamar o ministério depois dessa!"
Harry estava fazendo força para não rir dos comentários da irmã.
Simas Finnigan não conseguiu se controlar. Deixou escapar uma risada pelo nariz que nem mesmo Lockhart poderia confundir com um grito de terror.
- Que foi? - Ele sorriu para Simas.
- Bem, eles não são... Não são muito... Perigosos, são? - engasgou-se Simas.
- Não tenha tanta certeza assim! - disse Lockhart, sacudindo um dedo, aborrecido, para Simas. - Esses bandidinhos podem ser diabolicamente astutos!
Os diabretes eram azul-elétrico e tinham uns vinte centímetros de altura, os rostos finos e as vozes tão agudas que pareciam um bando de periquitos fazendo algazarra. No instante em que a cobertura foi retirada, eles começaram a falar e a voar de maneira rápida e excitada, a sacudir as grades e a fazer caras esquisitas para as pessoas mais próximas.
- Certo, então - disse Lockhart em voz alta. - Vamos ver o que vocês acham deles! - E abriu a gaiola.
- NÃO - gritou Lilian mais já era tarde.
Foi um pandemônio. Os diabretes disparavam em todas as direções como foguetes.
"Diabretes são travessos"
Dois deles agarraram Neville pelas orelhas e o ergueram no ar, vários outros voaram direto pelas janelas fazendo cair uma chuva de estilhaços de vidro no canteiro. Os demais se puseram a destruir a sala de aula com mais eficiência do que um rinoceronte desembestado. Agarraram tinteiros e salpicaram a sala de tinta, picaram livros e papéis, arrancaram quadros das paredes, viraram a cesta de lixo, pegaram as mochilas e livros e os atiraram contra as vidraças quebradas; em poucos minutos, metade da classe estava abrigada embaixo das carteiras e, Neville, pendurado no teto pelo lustre de ferro.
- Vamos, vamos, reúnam eles, reúnam eles, são apenas diabretes - gritou Lockhart.
Ele enrolou as mangas, brandiu a varinha e berrou:
- Peskipiksi ksi pesternomi!
- Isso nem é um feitiço! - disse Lily para os amigos.
As palavras não produziam efeito algum; um dos diabretes se apoderou da varinha e atirou-a também pela janela.
Lockhart engoliu em seco e mergulhou embaixo da mesa, escapando por pouco de ser esmagado por Neville, que despencou um segundo depois quando o lustre cedeu.
A sineta tocou, e todos desembestaram para a saída. Na calma relativa que se seguiu, Lockhart levantou-se, viu Harry, Lilian, Rony e Hermione, que estavam quase na porta, e disse:
- Bem, vou pedir a vocês que enfiem rapidamente os restantes de volta na gaiola. - E, passando pelos três, fechou a porta depressa.
- Dá para acreditar? - rugiu Rony quando um dos diabretes restantes lhe deu uma dolorosa mordida na orelha.
- Ele só quer nos dar uma experiência direta - disse Hermione, imobilizando dois diabretes ao mesmo tempo com um inventivo Feitiço Congelante e enfiando-os de volta na gaiola.
- Direta? - disse Harry, que estava tentando agarrar um diabrete que dançava fora do seu alcance dando-lhe língua. - Mione, ele não tinha a menor idéia do que estava fazendo...
- Mione o feitiço que ele falou não existe. - disse Lily
- Bobagem. Vocês leram os livros dele, vê só todas as coisas incríveis que ele fez...
- Que ele diz que fez - murmurou Rony.
''Lumos,
Juro Solenemente que não farei nada de bom.
Hey, galera! como estão?
Postei antes do prometido para vocês não me matarem mas vou copiar o que escrevi anteriormente:
Eu imploro para não me matarem!!!!! Eu estou em uma ano difícil cheio de provas acontecendo mais não posso deixa-lo mais de 6 meses sem uma única leitura não é? Como já expliquei no grupo do face EU ESTOU EM ÉPOCA DE VESTIBULAR E POR ISSO EU SUMI! NÃO DESISTIREI DE NENHUMA DAS MINHAS FICS MUITO MENOS DO MEU LIVRO! Eu postarei uma sinopse do livro ainda esse mês para quem estiver curioso.
Talvez só nos veremos em dezembro galera, mas ''Eu juro solenemente que voltarei!"
Bom não sei quando postarei de novo, falarei com vocês no grupo do facebook
Bem acho que era só isso galera.Desculpe o incomodo.
Ps: Agradeçam ao metrô só lá que estou escrevendo.
Malfeito feito,
Nox.''
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