Sirius sendo um fofo

Sirius sendo um fofo



POV Marlene Mckinnon


            Minha cabeça está doendo muito e eu nem abri os olhos ainda. Só sei que tá muito quentinho aqui. Quando abri os olhos eles demoraram em se acostumar com a luz que entrava pela janela, mas logo que me acostumei eu vi que aquele não era o meu quarto.


            Quando minha visão focalizou eu olhei pra cima e vi que estava aconchegada no peito de Sirius e ele estava me abraçando e dormindo como um anjo. Toda a noite de ontem veio na minha cabeça.


            Muita bebida, juntando James e Lily, beijo no Sirius, cair num buraco e o Sirius cuidando de mim. Perai: BEIJO NO SIRIUS? Caralho, eu me lembro de tudo, e ele tinha razão, eu ia me arrepender. Droga, droga, droga.


            Olhei bem para o rosto dele e lembrei-me do beijo, não tinha como negar que eu não menti quando disse que queria beijar ele, mas isso nunca vai dar certo. Tirei os braços dele bem devagar e sentei na cama. Quando pisei no chão não senti nada, mas quando tentei levantar meu pé doeu demais e eu cai de novo na cama, gemendo de dor.


            - Você não vai conseguir andar Lene, preciso te levar pra enfermaria – Sirius disse com uma voz sonolenta, acordando.


            Olhei em sua direção e ele coçou os olhos e espreguiçou. O músculo dos seus braços ficou bem definido e os cabelos bagunçados o deixaram ainda mais sexy.


            - Já sei o que você tá pensando: se as garotas me vissem acordando iam ficar ainda mais apaixonadas por mim – falou ele, rindo e passando as mãos no cabelo.


            - Você é muito convencido – eu disse – Você adora essas tietes que te perseguem inclusive a Jessie vadia.


            - Eu não curto a Jessie vadia, ela é mais convencida do que eu, disputa de egos não rola – ele levantou da cama – Vou colocar uma roupa e já te levo na enfermaria.


            Sirius pegou uma camiseta e uma calça no armário e entrou no banheiro. Saiu de lá alguns minutos depois e colocou um tênis da Nike.


            - Bora lá deusa grega – falou ele, vindo em minha direção e me pegando no colo.


            - Acho que eu to toda descabelada e borrada e você ainda me chama de deusa – dei uma risada sem graça.


            Ele abriu a porta do quarto e foi me levando até a enfermaria.


            - Você é Marlene Mckinnon, fica linda mesmo descabelada e borrada – lancei pra ele um olhar desconfiado – Tenho certeza que quando as garotas te virem assim vão sair por ai descabeladas e borradas só pra ver se eu as pego no colo também.


            - Idiota – dei um tapa em se ombro – Tá dizendo que eu tenho sorte?


            - Você tem muita sorte.


            - Eu sei que tenho. Todas queriam estar nos braços fortes de Sirius Black e ser Marlene Mckinnon.


            - Acho que formamos um casal invejado – ele disse, rindo.


            - Que casal o que Black – bati em seu ombro de novo.


            - Ai Lene, que mão pesada.


            Chegando a enfermaria ele me colocou na maca e a enfermeira foi chamar o médico.


            - Aproveita e pede um remédio pra sua dor de cabeça.


            - Ela tá me matando – disse, colocando a mão na testa.


            - Você se lembra de alguma coisa? – ele perguntou, mas eu vi que ele realmente queria perguntar “Você se lembra do beijo?”.


            - Não – menti – a última coisa que lembro é de mandar o James ir pra cima da Lily.


            A decepção nos olhos dele foi visível. É claro que eu me lembrava, mas não ia dizer pra ele, seria muito estranho continuar nossa amizade. Apesar de nós já termos nos beijado antes, mas nós não éramos amigos ainda.


            O Sirius é muito mulherengo, ele nunca leva as garotas a sério e eu nunca posso me apaixonar por ele, NUNCA. Às vezes fica difícil, porque o beijo dele é muito bom, o contato com a pele dele me da arrepios, ele é super fofo as vezes e sempre me faz rir.


            Para Lene, você não pode se apaixonar, não meeeesmo. Mas ele tá sendo tão fofo cuidando de mim. Tá super preocupado.


            O médico apareceu e perguntou o que aconteceu. Sirius explicou tudo já que eu “não me lembro” e ele examinou meu pé. Parabenizou o Sirius por ter colocado aquele tensor e tirou um raio-X.


            - Srta. Mckinnon, você teve sorte. Não aconteceu nada de muito grave, apenas uma torção. Vou imobilizar o seu pé com uma bota e isso vai te ajudar a andar com mais conforto – ele pegou algumas caixas de remédio – Tome esse anti-inflamatório para a torção e esse analgésico para a dor e não force muito o pé.


            Ele e a enfermeira colocaram a bota no meu pé e me ajudaram a levantar.


            - Obrigada doutor – eu disse.


            Sirius me ajudou a andar até a porta e saímos.


            - Tá doendo? – Sirius perguntou.


            - Sim, um pouco.


            - Vem – ele falou me pegando no colo novamente – Depois que você tomar os remédios vai melhorar.


            No caminho para o meu quarto nós encontramos vários alunos e foi dito e feito. As meninas nos viam e começavam a bagunçar os cabelos.


            - Não disse – ele falou.


            - Patético – respondi, rindo.


            Fomos para o meu quarto e Sirius me colocou na cama. Ele ia me falar alguma coisa, mas a Lily entrou de repente toda preocupada.


            - O que aconteceu Lene? Você passou a noite fora, o que houve com seu pé? O que o Sirius tá fazendo aqui? Você passou a noite com ele? S...


            - Cala a boca Lily, vai me deixar responder alguma pergunta? – eu gritei, rindo.


            - Desculpe – ela ficou desconcertada – é que fiquei preocupada.


            - Vou deixar vocês conversando, depois a gente se fala Lene – falou Sirius, me dando um beijo na testa e saindo do quarto.


            - Desembucha.


            - Eu caí ontem, machuquei o pé, o Sirius me levou pro quarto dele pra imobilizar e eu dormi. Ele não quis me acordar e eu fiquei por lá mesmo, hoje ele me levou na enfermaria pra dar um jeito no meu pé e agora eu to aqui. Fim – falei tudo de uma vez.


            - Nossa, que prestativo ele ein – ela rio pelo nariz.


            - Precisa ver Lily, ele foi super fofinho cuidando de mim.


            - Como você é lerda, tá na cara que ele morre de amores por você.


            - Claro que não Lily, não viaja.


            - Fica na sua ilusão então – ela sentou do meu lado.


            - Mudando de assunto – eu disse – E você e o James?


            - O que tem eu e ele? – perguntou ela, se fazendo de desentendida.


            - Lily, fala logo o que aconteceu ontem.


            - Como você é chata – ela falou, emburrada e contou toda a história.


            - Ai que lindo Lily, finalmente ele partiu pro ataque, ainda bem que ouviu meus conselhos.


            - Sabia que tinha dedo seu nessa história.


            - Eu tinha que dar um empurrãozinho, senão vocês nunca iam sair do zero a zero – ela me mostrou a língua – E agora? Vocês estão juntos?


            - Não Lene. Você acha que um galinha que nem o James vai querer namorar? A gente tá só se curtindo.


            - Curtindo, sei. Os olhinhos dele até brilham quando te veem, até parece que ele vai ficar só “curtindo”.


            Lily jogou um travesseiro em mim e começamos uma guerra sentadas.

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Comentários (1)

  • Bru Mckinnon Black

    Ahhhhhh vou morrer de tanta fofura! Depois me perguntam porque eles são o meu casal favoito! Parabéns pelo cáp. ficou ótimo!!! 

    2015-06-11
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