Médica e Brasileira



Espero que gostem

Cap 7_________________________________________________________________




Médica e brasileira








Harry sentiu-se um pouco desesperado. Como ninguém o avisou de que ela estaria lá?Sua filha, a tantos anos que não á via, e ela estava lá. Não se dava conta dele, mas estava lá. Os mesmos olhos verdes e vivos...Com certeza era ela.


-Por que ninguém me contou que ela estaria aqui?


-Err..bem Harry...agente pensou que, caso você soubesse você não iria querer vir..-disse Rony parecendo um pouco desconcertado -e, bem, eu falei com ela, e ela também não quer te ver.


-Se ela não quer me ver por que a trouxe aqui, Rony?


-Bem, vamos testar para ver...-Rony disse isso mais para ele mesmo do que para Harry e seguiu para onde Luciana e Edward discutiam, e, ao que indicava, teria tomado rumos assustadores se Rony não tivesse intevido:


-Eddie, por favor, para de brigar um pouco. Lu, vem aqui, quero te apresentar uma pessoa...


Ela olhou para Edward uma ultima vez, e fez uma careta, depois se virou para Rony e franziu a sobrancelha.


-Mas, achei que você já tivesse me apresentado todo mundo na hora que eu cheguei...
-Não, vem aqui comigo...


Não foi necessário que ela se movesse muito, apenas olhando na direção em que Rony a puxava ela entendeu quem era a pessoa. A expressão dela mostrou que ela também esteve alheia a presença de Harry na sala até aquele momento. Olhou para o homem a sua frente. O homem da foto que ela tinha no armário até pouco tempo. Mais pálido e aparentando um pouco mais de idade do que na foto, mas o mesmo. Cabelos pretos um pouco bagunçados, e os olhos infinitamente verdes. Era como se ela estivesse olhando para seus próprios olhos.Ficou paralisada, muda, anestesiada(N/A:e viva Cazuza!!!).
-Oi.-Harry se sentiu incomodado por ela estar ali, o observando com aquela expressão de estremo desgosto.


Ela não respondeu. Em um ímpeto saiu correndo da sala e foi até o jardim.
-Bem, ninguém esperava que fosse realmente de primeira...-disse Rony antes de sair atrás dela.



Harry observava com a boca entreaberta o local por onde ela tinha saído correndo. Como se ficar ali, encarando a passagem entre a sala e a cozinha fosse um modo de fazê-la voltar. Teve sua atenção desviada quando Rony passou pela sua frente e ele virou o rosto para o resto da sala. Chloe continuava observando o tabuleiro de xadrez, como se nada de diferente tivesse acontecido, Arthur desviou rapidamente seu rosto para o tabuleiro assim que Harry o olhou, Gui olhava para Harry, Satine não estava mais presente e Edward saía da sala, chamando pela mãe.



Decidiu sair dali. Não era muito agradável, parecia que tudo lá o observava, culpando-o por algo, mas, a culpa não foi toda dele!Ele não tinha sido inteiramente culpado. Sim, não podia negar que tinha errado também, mas não tinha sido o único.


Se levantou e foi é cozinha, talvez beber um pouco de água, quem sabe...


Desistiu de ficar na cozinha. Assim que pegou um copo ouviu Edward insistir em perguntar a mãe por que Luciana não tinha respondido a Harry. Ele saiu de lá antes que ele perguntasse o motivo para Harry, e, pelo olhar inquisitor que Molly lhe lançava, era provável que fosse obrigado a responder.


Não tinha mais para onde ir naquela casa. Rony estava no jardim com a garota e ele com certeza não queria encontrá-la de novo. Ou será que queria?


Querendo ou não, foi. Não tinha nada de Flú para usar então teria de aparatar. Só se despediu de quem estava na cozinha e saiu caminhando lentamente pelo jardim. Talvez se ela o visse de novo não saísse correndo...


Não encontrou ninguém no jardim. Se sentiu um pouco triste com isso. Queria olhá-la de novo, ver o rosto da filha.


Ao chegar em casa se dirigiu ao quarto que tinha sido o da filha deles, ficou olhando a porta com a chave na mão direita. Apertava a chave com força, abria ou não abria a porta? Por que abrir?Não tinha nada lá que ele já não tivesse visto, ou tocado zilhões de vezes, ou que não doesse.


Saiu de frente da porta e ficou na grande janela da sala olhando os vários prédios a sua volta. Como podia ter pensado em abrir aquela porta?Que bobagem, não havia nada para fazer lá dentro! Lembranças, ele já lembrava sozinho, e muito obrigado.
O que faria agora? Não tinha nada para fazer em casa, não tinha paciência para ler, ou para fazer qualquer outra coisa. Suspirou. Continuou a observar o céu por um tempo que ele não percebia passar.Um relógio tocou, meia noite. Talvez fosse dormir.É, dormir, seria bom dormir.






"Eu perco o sono e choro

Sei que quase desespero

Mas não sei porque

A noite é muito longa

Eu sou capaz de certas coisas

Que eu não quis fazer"


Deitou na cama e não dormiu. Ouvia incomodado o Tic-Tac distante de algum relógio que ele tinha em casa. Não se levantou para tentar bloquear o barulho.


Olhou no relógio de pulso: 2 da manhã. Não conseguiria dormir mesmo, se levantou e ficou na janela do seu quarto. Boa parte do tronco para fora, sentindo o ar frio da noite. Que vontade de voar de vassoura. Tanto tempo que não fazia isso...


Voltou para a cama sem fechar a janela. Sorriu com lembranças de alguns jogos de quadribol na escola, ou então na Toca. Realmente aquele cochilo a tarde não tinha lhe feito nada bem, não conseguia dormir agora. Revirou na cama. Quem sabe se resolvesse fazer algo de útil não dormia? Desistiu da idéia, estava com preguiça de mais para pensar nisso.






Harry acordou na manhã seguinte com Edwiges bicando-lhe a orelha. Não percebeu que tinha dormido, e sentia como se não tivesse.


Era uma carta de Rony. O chamava para ir até a casa dele. Luciana estaria lá.Resolveu ir, escreveu a resposta no verso do mesmo pergaminho e enviou na mesma hora. Talvez fosse bom, quem sabe dessa vez a filha não saia correndo quando o visse?




Harry estacionou seu carro em frente a casa de Rony. Assim que os dois se mudaram para um bairro mais afastado e calmo recomendaram a Harry procurar sempre ir de carro, ou algum outro meio de transporte trouxa quando fosse visitá-los.
Do quintal nos fundos da casa vinha o som de crianças brincando, aqueles gritos e risadas característicos.


Assim que tocou a campainha Hermione atendeu. Disse para ele ir até a sala, Fred, Gina e o pai de Hermione estavam lá. Se sentia ligeiramente nervoso, queria vê-la de novo. Parecia que cada segundo demorava uma hora para passar enquanto ele esperava ela aparecer. Sua filha. Não tinha sido nem um pouco presente, ou bom pai para ela. Isso pesava no peito de Harry, a culpa. Sempre soube que devia ter lido as cartas que ele recebia delas, mas ele simplesmente as jogava em um quarto da sua casa sem sequer abrir a porta para colocá-las lá.


-Mas então Harry, quando você e a Srta. Weasley se casam?Ainda não tive confirmação da data.


-Hã? A, nós não vamos mais nos casar. –Harry se sentiu quente e sem-graça diante da pergunta do Sr. Granger. Olhou para Gina e o tom do rosto dela estava próximo da cor do seu cabelo.


-Oh, me desculpem então. Não sabia. –O pai de Hermione também tinha se sentido constrangido diante da situação que ele causou.
-Tudo bem, Sr. Granger- Gina tomou a palavra, olhando para Harry pelo canto do olho.
A situação foi interrompida quando Chloe e Edward entraram na sala. Ela gargalhando e ele com uma expressão emburrada.


-O que houve Chloe?- perguntou Sr. Granger a neta que se sentava ao seu lado no sofá
A menina não conseguia falar de tanto que ria.


-Ele está bravo por que eu ganhei dele.-Disse a menina que tinha acabado de entrar na sala enquanto se sentava em uma poltrona de frente para Edward. Sorriu enquanto tirava a franja dos olhos, ao mesmo tempo em que Edward bufava. Parecia não se importar com o fato de Harry estar na sala junto dos outros.


-E você, não te apresentaram para mim-Disse senhor Granger


-Sem problema, eu me apresento:Luciana Madley,-disse ela estendendo a mão para ele- Mas me chame de Lu, meu nome inteiro fica meio estranho dito por vocês.Acho que minha mãe só pensou no país dela na hora de me batizar.


Harry a observava atentamente. Tinha o rosto com traços delicados e as bochechas sardentas. Duas pequenas pintas chamavam atenção na bochecha direita.(n/a:homenagem á Titi, mesmo sendo que ela nunca vai ler isso aqui.)


- E sua mãe é de onde?


- Brasil. Boa parte da família dela é de lá e é lá que agente mora também(n/a: eu não podia deixar o Brasil querido de fora né?De jeeeeeiiito nenhum!!!). Ela nasceu aqui mas se diz mais brasileira do que inglesa.


-Mas se você foi criada no Brasil, como fala o inglês tão bem?


-A, minha mãe morava aqui, eu fui pro Brasil novinha, mas ela sempre conversou comigo em inglês, ela diz pra que eu não me esquecesse.


-Ela é a filha do Harry, senhor Granger, não se lembra dela?-disse Gina subtamente. Olhando de lado novamente para Harry
-AAAA...sim...-disse ele fazendo uma cara de compreensão-você se parece muito com sua mãe, sabia? A muitos anos que não a vejo.


-ObrigadaEla trabalha muito, não tem tempo pra viajar.-disse ela sorrindo. No momento em que Gina mencionou aquilo ela olhou da Gina para Harry, e se voltou para o Sr. Granger com uma expressão indecifrável- Ted, quer jogar xadrez?Acho que eu perco para você.-perguntou ela em direção a Edward, que se animou com a idéia de um jogo com a perspectiva de ganhar.




Assim se passou boa parte da tarde. Ela agia como se Harry não estivesse presente e ele não arriscou dirigir nenhuma palavra a ela. A ouviu citar a mãe diversas vezes, soube então que ela estudava ainda. Fazia faculdade de medicina. “Ela continuou a faculdade então.”pensou Harry. A vontade dela de terminar a faculdade rendeu boas brigas entre os dois.


Mais tarde, enquanto a observava brincar de pique -com Edward, Chloe e Fred - sorriu imaginando se ela jogaria quadribol.




N/A: Hmm..meio fraquinho....é só o começo....
desculpa a demora, eu empolguei com o cap. 8 aí fiquei só escrevendo o 8 e esqueci de postar o 7 que já tava prontinho aki no pc...
Pq eles se separaram?caaaalma...não é tanta coisa assim, mas....
Eu não gosto da Gina, ela vai ter um final faliz também mas ela foi mto cruel com o Rony no livro 6!antes eu não tinha nada contra, mas depois daquilo foi dose!
explicando o porque do nome completamente nada inglês, (me falaram que ficava estranho ler luciana e harry na mesma frase) é só perguntar que agente explica!Deu pra entender o porque do Harry ter ouvido aquela conversa?sabe, da formatura infantil?
cap sem flashback ou lembranças, o 1º que sai sem, eu acho.
Mudei de idéia e coloquei a música.

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