Beijos e Mais Beijos
Todos me olhavam (já era a terceira vez, não estava gostando disso), Sirius me desafiou a beijá-lo e, agora, me olhava com as sobrancelhas arqueadas.
Se eu recusasse, iam achar que eu tinha algo com o Remo. Se eu aceitasse, bem, o máximo que poderia acontecer era eu gostar. Eu não tinha outra saída.
Ele estava sentado na minha frente, eu sentei e mordi o lábio balançando positivamente a cabeça e ele veio engatinhando até mim. Vi a expressão de espanto de Lily, depois eu a explicava para ela. Sirius parou ajoelhado na minha frente e deu um sorriso, em seguida me beijou.
Seu beijo era quente, suas mãos pousaram em minha cintura, e as minhas foram até sua nuca.
Durou pouco tempo, 40 segundos talvez (pelo menos foi mais tempo que Remo e Lucy). Fomos interrompidos por James
– Chega, já ta bom.
Sirius se afastou de mim ofegante e sentou-se de volta em seu lugar. Ele sorriu pra mim e eu corei.
[...]
Já era noite, eu e Remo estávamos na biblioteca do Profº Binns cumprindo nossa detenção.
– Essa é minha biblioteca particular, guardo os meus livros sobre História da Magia aqui. Quero que vocês limpem as capas, e, caso estiverem com alguma folha amassada, desamassem. Por fim, organizem-os por ordem cronológica, começando do menor para o maior, e dentro deles, deve estar em ordem alfabética. Tudo isso SEM MAGIA. – ele disse e se retirou.
Nós ainda estávamos limpando as capas, e quase não conversavamos, até que Remo cortou o silêncio.
– Como foi?
– Como foi o que, Remo?
– O beijo.
– O beijo do Sirius?
– É, ou você beijou outra pessoa também?
– Não Remo, eu não beijei ninguém além do Sirius e, foi bom, pelo menos alguma coisa ele sabe fazer direito. – ele riu. Acho que alguém ficou com ciúmes – E a Lucy?
– Ah, aquilo nem foi um beijo! Mas tenho a impressão que ela beija bem.
– E por que não foi além e experimentou?
– Porque... Bom... Eu não sei!
– Você é muito inocente, Aluado. – eu disse rindo. Sim, eu provoquei.
– Então aquilo hoje a tarde não te convenceu?
– Nem um pouco! – eu sussurrei.
– Aguarde-me, Hadassa – ele sussurrou.
Às 10 horas da noite, Profº Binns nos liberou e nos mandou direto para a sala comunal. Fomos conversando sobre o quão chato eram aqueles livros.
Já estávamos passando pelo buraco do retrato
– Como alguém consegue ler todos aqueles livr... – eu dizia mas fui interrompida por Remo me puxando pela cintura.
Ele me encostou na parede e deu um sorriso que eu entendi como um "Eu vou te mostrar o inocente". Sorri de volta e ele me beijou.
Ao contrário de Sirius, o beijo de Remo era frio. Os lábios dele eram gélidos, mas seu beijo era intenso. Não sei se era impressão minha, mas havia muito mais do que apenas um beijo ali. Não importa, só sei que eu estava gostando.
Ele passou o braço pela minha cintura e me apertou, trazendo para mais perto dele. Uma das minhas mãos estava em seu cabelo, e a outra em seu peito, de forma que eu puxava sua camisa. Coloquei a mão por baixo da camisa e senti sua barriga toda definida, o estilo barriga tanquinho, mas sem exagero. Como dizia minha mãe, o que você faz com as pessoas, dá o direito delas fazerem com você. Remo andou comigo até o sofá, deitando-se em cima de mim e colocou suas mãos por baixo de minha blusa, passando elas pela minha cintura e me fazendo arrepiar. Acho que ele percebeu que eu estava arrepiada e sorriu tirando suas mãos da minha cintura colocando-as em minhas costas e as arranhando. Fui erguendo sua camisa aos poucos mas ouvi um barulho. Remo se separou de mim e olhou pra cima. Deslizei para o chão sem ele perceber e quando ele viu, eu já estava de pé. Ele sorriu e eu caminhei até ele, beijando-o e subi para o dormitório.
Cheguei lá e, as garotas (incluindo Lucy que já estava em nosso quarto) estavam sentadas em suas camas me olhando.
– Dando uns amassos com Remo, Had? – Alice disse
– Você viu? – perguntei. Merda.
– Não, mas você acabou de se entregar. – Ela falou sorrindo.
Bufei e fui até a meu baú, peguei minhas coisas e comecei a me trocar. Quando acabei, elas ainda olhavam para mim.
– O que foi? – perguntei.
– Não vai nos contar como foi? – Lucy perguntou.
– Ah, não sei explicar – eu falei corando.
– Diga em duas frases – Alice disse.
Respirei e pensei
– Eu disse que ele era inocente. Ele me provou isso sem dizer uma palavra.
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n/a: Ei! Vim aqui avisar que, eu sei que o capítulo ta pequeno, mas é o que consegui fazer, e desculpem-me o tanto de falas, vocês viram que tentei reduzir o máximo (hehe). Bom, é isso. Comentem! xx
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