1º Capitulo
Nádia Copper acordou bem cedo naquela manhã. Era o dia que ela mais esperou durante o verão todo: o seu dia de anos, o que significava que ela fazia 11 e ia para a escola.
Pode-vos parecer estranho que uma rapariga de 10, melhor, 11 anos fique triste por fazer anos e a escola começar uma semana depois, mas esta era Nádia Copper. Ela era uma aluna exemplar, fazia sempre os trabalhos, e podia ter tudo para ser a melhor da escola. Porque é que ela não o era? Simples: Ela amava pregar partidas, quebrar regras, e por vezes aconteciam coisas bastante estranhas com ela. Que tipo de coisas devem estar-se a perguntar. Coisas como fazer os colegas ficarem com o cabelo vermelho, fazer coisas desaparecer... Pode parecer anormal, mas para ela não. Para ela era tudo normal, pois ela vinha de uma família bruxa. Isso mesmo, ela, a sua melhor amiga e parceira de patifarias, Sara Byuki, e a sua prima, que apesar de mais velha era pior do que elas, Aida Copper
As três se autointitulavam as Marotas, nome que foram buscar aos seus ídolos, que eram os Marotos. Sara e Nádia sempre ouviram desde pequenas as histórias do Remus, do Sirius, do James e do Pettigrew, as histórias do mapa, e, embora não querendo admitir, Sara ela louca pelo Sirius e Nádia pelo James e pelo Remus, mas ambas odiavam o Pettigrew, desde que souberam que foi ele que traio James e Lily.
Nádia levantou-se, foi direita ao roupeiro e vesti-o as suas roupas favoritas: Uns jeans de ganga e uma blusa pelo umbigo que dizia ‘‘I hate mondays, but you can make them better‘‘ (Eu odeio segundas, mas tu podes faze-las melhor).Olhou-se ao espelho, e nele ela viu-se: Não era alta nem baixa, tinha os cabelos, como sempre, todos despenteados, uma estrutura atlética, visto ter praticado ginástica em mais pequena, e jogar diariamente quidditch com os pais e com sara, os seus olhos que eram castanhos-escuros, mas que ao sol adquiriam tons de castanho claro e verde, nesse dia estavam mais brilhantes do que nunca, e como não podia faltar, os seus óculos retangulares.
- Espelho meu, Espelho meu, haverá alguém mais perfeito do que eu? - Disse, lembrando-se do conto dos muggles, A branca de treve, ou neve, ou lá aquilo que é... Enfim, que se lixe, que ela não sabe.
Nesse momento, apareceu uma criaturinha á porta do seu quarto, era o Mae, o seu elfo doméstico.
-Senhorita Copper, senhores Byuki estarem na sala á sua espera. -Disse a elfo fazendo uma vênia exagerada.
-Bom dia minha cara Mae! Como estás hoje? Já comeste alguma coisa? Estás tão magrinha! Enfim, diz-lhe que vou já descer, e diz que esta perfeição ambulante já ai vai.
Mae esboçou um sorriso com os seus grandes olhos redondos a brilharem...Como tinha uma ama bondosa. Não era qualquer elfo que se podia gabar disso... Dobrou se de novo, vez a vénia e desceu com intenção de dar o recados aos Byuki, que acenaram em sinal de que compreenderam...
Nádia, apressou se, tentando arranjando o cabelo, em vão, pois por muito que o penteasse ele voltava a ficar selvagem, acabando por sacudi lo...
Desceu as escadas a correr, e ao passar o corredor partir a jarra que automaticamente se voltou a unir e a ocupar o seu lugar... Sem parar de correr, Nádia murmurou "Ops" e continuou...
- Partiste a jarra de novo neh? - Perguntou a Sara quando a vir entrar pela porta...
- Parabéns para ti também, Sara -Respondeu lhe, desviando se do assunto inicial...
Sara era uma rapariga atlética, tal como Nádia, no entanto, os seus músculos não eram tão definidos como os da última... Onde a Nádia tinha força, a Sara tinha agilidade e flexibilidade. Tinha os cabelos de um louro escuro, com algumas madechas mais clara, e olhos azuis, e no entanto, a volta da pupila eram de um tom amarelado... Não era alta nem baixa.
Sara aproximou se da Nádia com uma cara seria, mas não deixando a Nádia intimidada, pois esta sabia exatamente o que ela ia fazer... Sara levanta a mão, e passa lhe pelo cabelo, tal como Nádia esperava, despenteou a mais do que ela já estava.
- Parabéns Nádia- disse ela sorrindo.
As duas abraçaram se e de seguida repararam que os seus pais estavam a olhar com um ar impaciente para elas, a espera (á muito a espera) que elas se calassem e se sentassem para falarem. O que é que eles queriam afinal?!
Sentaram-se as duas de cabeça baixa, não gostavam dos olhares severos deles, que, segundo uma teoria de Nádia, eles haviam aprendido com uma tal de McGonagall.
-Desculpem, mas o que se passa? -Perguntou Sara.
Os pais abriram um sorriso gigante, e, perante as caras de espanto das marotas (sim, era raro os pais rirem-se, normalmente ralhavam), olharam uns para os outros e decidiram falar.
-Bom, vocês sabem o que é Hogwarts, certo? -Perguntou o senhor Byuki
-Hogwarts é uma escola de magia situada algures na Escócia, e é para onde todos os feiticeiros entram aos 11 anos de idade. Tem 4 casas: Os Gryffindor, Ravenclaw, Slytherin e Hufflepuff. O... -Começou Nádia
-Sim, chega dicionário! -Cortou Sara- Sim, sabemos o que é, os nossos ídolos são de lá!
-Ainda tem na cabeça essas marginais? -Exasperou a senhora Copper
-Marginais não, fenomenáis! -contra atacaram as raparigas
A senhora Byuki ia responder, mas o senhor Copper cortou logo:
-CHEGA! Não quero discussões aqui. Bom, quanto às duas, temos algo vosso.
-Aqui tem as vossas cartas de... Hogwarts e ainda de Beaxbatons. Tem de escolher uma, visto que vivemos perto das duas.
Sara olhou para Nádia. Ambas já sabiam aquilo que queriam.
-Vamos para Hogwarts!
A resposta era tão obvia que elas ficaram perplexas de como os seus pais perguntaram uma coisa tão estupida. Seus ídolos tiveram as melhores experiencias (e marotices) em Hogwarts. E o tempo que elas iriam passar la seriam tão incrível como a de Sirius, James e Remus...
-Muito bem-disse o senhor Byuki - Nesse caso partiram amanha para fazerem as vossas compras para a escola. Vão sozinhas no autocarro cavaleiro, porque eu e o Mr. Copper temos que ir para o ministério, e as vossas mães… -vez uma pausa, a pensar nas palavras que ia dizer a seguir - Bem, as vossas mães tem mais que fazer. Encontrarão a Aida no caldeirão furado, ela vai convosco para Hogwarts - terminou Senhor Byuki olhando de seguida para o senhor Copper e esboçando um sorriso, mas Sara e a Nádia ouviram claramente o Mr Byuki a murmurar algo que soava a "Se não temos mãos nas mulheres, elas gastam os galeões todos". Riram se também e o Senhor Copper prosseguiu.
-Muito bem, vamos dar-vos a lista o que tem de comprar e a chave do vosso cofre. Sim, Nádia, do VOSSO cofre - acrescentou ele ao ver a filha a olhar com um ar surpreendido para ele - ou pensas que vos íamos dar a chave do nosso cofre, sabendo como vocês são iam gastar o dinheiro para as vossas experiencias malucas para levar para Hogwarts. Criamos um cofre, eu, em conjunto com o Mr. Byuki a meias, com os galeões que vocês precisão, a meias, claro. Por isso tem de se governar. Acrescentamos-vos alguns galeões todos os meses, mas nada de luxurias, meninas.
-E então, quantos galeões ao certo vamos ter por mês? - Perguntou Sara a olhar para a Nádia.
- É que nos tínhamos umas coisinhas em mente - terminou Nádia
-NÁDIA, não comeces - Gritou o Senhor Copper.
-Mas. - Começou Sara
-Mas nada Sara! É melhor estares calada. Se a família Copper não se importar, a Sara pode ficar ca esta noite? Eu tenho que ir trabalhar e amanha elas iam juntas para o autocarro cavaleiro.
-É um prazer receber a Sara ca em casa - respondeu Mrs.Copper a sorrir.
Mal ouviram isto, Sara e Nádia levantaram se com um sorriso de orelha a orelha, Sara deu um beijinho aos pais, Nádia despediu se dos Mr. e Mrs Byuki, e foram para o quarto de Nádia.
-É fixe que a Aida tenha podido vir convosco para o nosso ano, né? – Disse Sara
-Yha, estou ansiosa – disse Nádia
-Ok, certo, agora, é só dormir, amanhã é o dia D! -Disse sara. -SENHOR COPPER!
-Nesse instante o Sr. Copper apareceu na porta
-Digam meninas? Não me digam que já andam ai a aprontar marotices! Esse marginais dos ma...
-Sr. Copper, eu choro, eles não são marginais! São génios das marotices -Disse Sara fazendo biquinho - A propósito, queria a minha cama *o*
-Sara, chama-me simplesmente John! E aqui está -Disse transfigurando uma caneta que estava ali
-Ok, obrigadito tio J.! -Disse Sara
-A minha caneta de muggles! -Lamentou-se Nádia
***
O resto da tarde foi passada na casa dos Copper a jogar quidditch no quintal, a arrumarem já as roupas e coisas nos malões e á noite, depois do jantar, Nádia e Sara subiram e foram-se deitar.
-Psstt, Nádia Copper! -Sussurrou Sara
-Sim Sara Byuki? -Sussurrou em resposta Nádia
-Consegues dormir?
-Sinceramente Sara, não! É tudo tão fixe! -Disse
E assim passaram a noite.
Capitulo II
-MENINAAAAAAAAAAAAS! Levantem se já suas pregui... Ora. Mas onde é que elas se meteram? - Perguntou Mrs Copper quando reparou que as raparigas não estavam na cama. - Oh, não... Hoje não... ACCIO VASSOURAS -gritou.
Um grande "pack" se ouviu ao longe e de seguida 2 vassouras apareceram ao lado da Mrs Byuki. A segui-las, vinham as 2 meninas a correr:
- Oh, não... Sara, a minha mãe descobriu nos - murmurou Nádia sem reparar na presença de Mrs. Copper no seu quarto.
- Ops - prosseguiu Sara, enquanto ela e Nádia tentavam escapar em vão as garras de Mrs. Copper, que as agarrou pelo colarinho com um feitiço.
-Ei, isso não vale.
-Estamos em desvantagem, não temos varinhas.
- AS DUAS CALADAS JAAAAAAA... GRAÇAS AO VOSSO JOGUINHO MATINAL; PERDERAM O AUTOCARRO CAVALEIRO... E AGORA, HUM? SUAS PESTINHAS, NÂO SABEM O QUE SIGNIFICA RESPONSABILIDADE?
- Mas mãe, as vassouras vieram ter connosco sozinhas! - Desculpou-se Nádia.
-Sim, senhora Copper... A culpa é das vassouras- continuou Sara.
- CALEM-SE... Sigam me. Eu tenho mais que fazer do que vos levar a Diagonal Ally, vocês vão pela lareira. Já, la para dentro.
Desceram as 3 as escadas e Mrs Copper meteu a Nádia com um safanão dentro da lareira, que proferir as palavras "Diagonal Ally" e desapareceu com a mãe a resmungar.
- Agora tu Sara.- Disse Mrs. Copper com um olhar zangado- Espera. Eu prometi aos teus pais que ia cuidar de ti, e é isso que eu vou fazer! Por isso, olha bem para mim Sara, TU E A NÀDIA. SE EU OUÇO ALGUMA QUEIXA, ALGUMA MINIMA QUEIXA QUE SEJA, MANDO-VOS PARA CASA IMEDIATAMENTE, SEM AVISO PREVIO! Agora vai...e diz a Nádia que se porte bem.- terminou Mrs. Copper.
Sara estava algo surpreendida com a reação de preocupação (em formato de sermão) que Mrs.Copper lhe tinha passado, mas mesmo assim, acalmou-se e proferiu:
-Ora, Mrs.Copper, todos sabemos que isso é impossível, não é - disse enquanto entrava na lareira e pegava no pó magico.
- Ora, suas meninas ires.
- DIAGONALY - disse, escapando se de novo das garras de Mrs. Copper e aparecendo ao lado de Nádia, no meio de uma rua cheia de feiticeiros e bruxos.
- Porque demoraste tanto?- perguntou Nádia entediada pelo tempo de espera.
-Que que isso interessa... Vamos!- respondeu Sara, puxando Nádia para o Caldeirão furado.
Ao entrarem, viram lá dentro Aida.
Aida tinha uma estrutura média, cabelos grandes até á cintura castanho-escuro e castanho claro misturados e os seus olhos eram castanhos-claros com mistura de verde. Ela era também muito atlética, como uma mistura entre Sara e Nádia: tinha músculos e no entanto era ágil. A rapariga era também muito astuta.
-Ora, ora, quem decidiu jogar quidditch e chegar atrasadas! – Disse séria- E o pior é que nem sequer se atreveram a convidar-me! – Concluiu, arrancando risadas de todos.
-É bom ver-te também, minha desmiolada! Então, já te disseram do nosso cofre?
-Huhum, já, e eu já pensei no que vou comprar, querem começar por aonde?
-Eu estava a pensar em ir a Gringots, afinal, eu não quero roubar nada – disse Aida, saindo do Caldeirão furado e indo para Diagonal Ally.
-Alguma ideia de onde ir? Eu não sei onde é Gringots, se calhar é melhor perguntar a alguém – disse Sara distraída
-Hum. É um sítio grande e branco? – Perguntou Nádia, piscando o olho a Aida, para ela olhar em frente.
-Huhum, sim, é – disse Sara- Virama alguma coisa?
-Bem… não. É melhor perguntares.
-Pois, eu vou perguntar – disse, dirigindo-se a um homem.
-OLHA, NÃO É AQUELE LOGAR GRANDE, OU É? – Gritou Nádia e Aida ao mesmo tempo, fazendo Sara virar-se e ficar vermelha de vergonha
-AI SUAS… EU VOU PARA AZKABAN, MAS VOCÊS NÃO SE RIEM MAIS DE MIM!
Correram ate ao edificio. Entraram devagar. Não havia uma unica pessoa lá. Apenas umas criaturas horrendas de cara mal humuradas.
-Hum...Olá - começou Sara. - Queriamos levantar galeoes, por favor.
A criatura, continuou a fazer o que estava a fazer, e sem levantar os olhos para olhar as raparigas perguntou:
-Nomes?
-Sara Byuki, Nádia Copper e Aida Copper! - respondeu Sara com a mesma frieza da criatura.
-Tem a chave?
Sara perguntou a Aida se tinha a chave do seu cofre. Depois desta confirmar que tinha Sara disse:
-Sim, temos!
Finalmente a criatura ergueu a cabeça para as meninas e mandou-as seguirem-no.
As raparigas assim o fiseram. Entraram para uma carruagem e passado dez minutos a andar rapidamente finalmente chegaram.
-Da-me a chave - resmungou a criatura. Sara assim o fez. Ele aproximou-se de uma porta de ferro com quatro leoes esculpidos nos quatro cantos. Colocou a chave numa fechadura gritando:
-Afastem-se todos.
As raparigas assim o fizeram.
Das quatro bocas de leão começou a sair calor, ate que o ferro da porta se derreteu, mostrando o conteúdo da sala.
-Va, os nossos pais nem foram muito forretas - disse Nadia olhando para o cofre que estava cheio de galeões. Sara acenou, feliz.
-Bom, enche os bol....
-Mais devagar! - gritou a criatura. - Só estão autorizadas a levar isto - disse ele apanhando um pequenino saco com alguns galeões.
Aida agarrou-se a barriga de tanto rir.
-Esta a gozar...certo? - perguntou Sara olhando para o conteúdo do saco.
-Isto nao chega nem para um café muggle. - continuou Nádia.
Aida continuava agarrada a barriga e quase chorava, do esforço de tanto se rir.
-Tem - tem que admitir que os vossos pais estiveram bem, desta vez - disse Aida, ainda a rir-se.
Entretanto, a criatura fechou o cofre e empurrou as raparigas para dentro da carruagem de novo. Dirigiram-se para o cofre de Aida. Ao chegarem, Aida entregou logo a chave a criatura, e esta abriu o cofre. Encheu os bolsos de galeões de ouro, fechou-o de novo, e saíram.
-Obrigada - disse Sara a criatura ao chegarem ca fora, mas esta ja se tinha ido sentar de novo a fazer o mesmo que estava a fazer quando as raparigas chegaram.
-Estas a gastar o teu latim com esse bichinho - respondeu-lhe Nadia. -Vamos....que tal irmos comprar um bichinho a serio?
Elas concordaram e seguiram para a loja de animais.
-Uau, que coruja enorme - disse Nádia, olhando para o preço- E cara... Qual vais levar Sara?
Sara estava incrivelmente apaixonada por uma coruja linda que estava a limpar as penas com o bico e que, ao ver Sara olhar tao atentamente para ele, piou suavemente abrindo as suas asas enormes.
-Ela é linda não é? - perguntou Sara, para saber a opinião da amiga.
-Sim, é linda mesmo. Compra-a!
- Mumh, diz aqui que é uma coruja Bufo Real. Vou leva-la! - concluiu Sara. Mal acabou de dizer isto, a grande coruja soltou um pio longo e suave.
Do outro lado, outra coruja responde.
-Sara, eu tenho que levar aquela, olha como é linda e perfeita...tal como eu - disse ela espantada.
-Sim, tal como tu - respondeu Sara com um tom irónico - Mas e verdade, ela é....
-Magnifica - acabou Nadia - E espantosa, linda e....
-E tambem muito inteligente - terminou o dono da loja, dirigindo se a Nadia. - E a sua tambem - acrescentou apontando para a coruja real de Sara. - E para alem de serem muito inteligentes, também tem um voo muito rápido para o correio, sao muito fieis ao dono, arriscam ate a sua vida se for preciso, e estes são 2 excelente exemplares.
- Eu vou levar este - disse Sara - Obito! È o teu nome! - disse dirigindo-se a coruja que abrir as asas mostrando as suas penas.
-Hey, onde está a Aida?
Aida vinha do fundo da loja com um enorme gato preto ao colo.
-Vou levar este menino! - afirmou ela. - Não é lindo?
-Uau, que olhos! - disse Nadia olhando para os enormes olhos verdes do gato.
Vão as tres para o balcão, onde pretendem pagar os seus animais. Enquanto Aida paga, Sara segura no gato, fazendo-lhe festas na barriga e apercebe-se de uma coisa.
-Aida...isto não é um gato! È uma gata....só para saberes - disse ela rindo-se.
Nádia pagou a sua coruja e a coruja de Sara, agradeceram e sairam.
-Bom, agora....que tal se fossemos comprar as varinhas?
Assim foi. Dirigiram-se ao Ollivanders, que, segundo as suas fontes, era o melhor vendedor de varinhas da DiagonAlly.
-Ahhh, finalmente chegaram.... estão um pouco atrasados, esperava ver-vos mais cedo. Por onde começamos.... bem, Pode ser voce, menina Byuki. - disse o idoso procurando numas caixas algo.
-Como sabe o meu nome?- perguntou Sara.
-Vamos experimentar esta! - respondeu, entregando uma varinha a Sara e ignorado a pergunta da mesma. - Va...experimenta!
Sara agita a varinha e de repente o vidro da loja explode.
-Brutal, quero esta - disse Sara sorrindo.
-Não, não, esta varinha não. - respondeu o velho agitando a sua varinha e reconstruindo o vidro da loja. - Esta?
Sara agita de novo a varinha, e da sua ponta saiem umas faiscas azuis que percorrem o seu corpo produzindo uma bela brisa, enquanto brilhava intensamente.
-UAU...- murmuraram os quatro jovens ao observarem a cena.
- Ai esta a sua varinha Mrs. Byuki. Varinha de pena de fénix! Extremamente rara. Tem 27 cm, de madeira semi maleável! Contem também um pelo da crina de um unicórnio, e uma escama de dragão! Excelente varinha, para excelente feiticeira, espero. - falava com os olhos muito abertos, como se estivesse fascinado com o que acabara de ver.
- Muito bem, muito bem, agora a menina Copper, pode ser? Aqui esta. - disse estendendo uma varinha bastante mais grossa para a mao de Nádia, que, quando a agitou, não aconteceu nada.
- Acho que a varinha esta estragada - riu-se Nadia olhando para Sara, que retribuiu o sorriso.
-Não, não creio! - disse o velho. -Experimente esta!
Nádia pegou na varinha e agitou-a com confiança e da ponta saiu uma luzes avermelhadas que iluminaram o seu rosto.
- A minha varinha! - referiu Nádia antes do velho falar.
-Yew e pena de fénix. Tem 25 cm e possui madeira negra. Bastante maleável, e, tal como a de Mrs. Byuki, extremamente raras! Tem que domina-la, caso contrario, a varinha irá domina-la menina Copper.
"Como se fosse possível alguma coisa dominar a fera da Nádia" murmurou Sara para Aida que sorriu.
-Voce...- virou-se o velho, por fim, a Aida. - é esta! - terminou ele confiante.
Aida pegou na varinha, e esta brilhou intensamente desde a pega a ponta.
-Ai esta: a varinha é de Álamo, 27,30 cm!! E a varinha dos revolucionarios! - concluiu ele impressionado.
O velho virou-se para as raparigas que estavam a apreciar as suas varinhas e disse filosoficamente:
- Tenho fé em vocês, meninas Byuki e Coppers. As varinha dizem muito a respeito do feiticeiro, e as vossas dizem-lhe que são tão leais ao que acreditam, e que irão ser umas grandes feiticeiras. Tem uma grande capacidade para a magia! E agora, so vos posso desejar boa sorte para Hogwarts. - terminou ele o discurso, e esboçou um grande sorriso para as raparigas, encaminhando-as a porta.
As raparigas saíram da loja a olhar para as três varinhas. Eram todas tão diferentes que ficaram espantadas: A de Aida era branca, quase como a neve, enquanto a de Nádia era o oposto, pois era escura como a noite. A de Sara era um mistério! Tanto castanha, como avermelhada, ou negra azulada.
-Então? Onde pensam ir agora? -perguntou Nádia
-Bem... Podíamos ir comprar os nossos livros, e aproveitamos e vemos mais alguns... Para enfeitiçar pessoas -sugeriu Aida, e foram todas direitas à loja.
-Boa tarde, querem os livros de Hogwarts, certo? -perguntou um homem baixo.
-hum-hum. Três de cada, para o primeiro ano -disse Sara, enquanto olhava o homem. Nádia e Aida foram ler títulos de livros. Entretanto, Sara perdeu o interesse e fez o mesmo que as amigas. Encontrou um que parecia bastante interessante, e cujo título era "Hogwarts: Uma história". Pegou no livro e viu o preço. Eram 2 galeões, e ela apenas tinha mais 50, 25 para os livros e o resto para o que for preciso. Depois de muito pensar, entregou o livro ao homem, e pediu para o levar.
Nádia, viu um cujas letras brilhavam bastante, e tinha escrito "Os segredos da animagia". Nádia e Sara sempre quiseram ser animagas. Noi caso de Nádia, isso era de conhecimento geral, no entanto, Sara apenas tinha informado Nádia. Nem pensou duas vezes quando pensou em levar o livro.
Por outro lado, Aida podia levar o que quisesse, já que ela tinha os bolsos cheios de galeões, então foi ver os maiores livros, porque apesar de adorar fazer marotices, também amava ler.
- "Alguns feitiços e poções para pessoas traquinas" – leu em voz alta. Virou o livro ao contrário e viu o preço. 10 Galeões, por um livro com mais de 200 páginas, em que tinham muitos feitiços. Pegou nele e foi ao homem e comprou o livro.
Saíram as três da loja, e foram sentar-se a comer um gelado.
-Então, que livro compraram a mais? – Perguntou Aida, desejosa de mostrar às amigas o livro que ela havia encontrado.
-Bom, eu trouxe um que nos pode ajudar em Hogwarts, com as passagens secretas e isso: Hogwarts uma História – disse, abrindo o livro e folheando-o – Vejam isto: Hogwarts para além de uma escola de feiticeiros, é o lugar de onde saíram mais feiticeiros famosos, tanto para o bem como para o mal, e exemplos disso são Tom Marvolo Riddle e Harry Potter – leu. Folheou mais umas páginas e leu outra passagem – A cozinha de Hogwarts é comandada por elfos domésticos e são eles que fazem a comida. A sala comunal dos Hufflepuff fica al lado da cozinha, e para se entrar na cozinha basta fazer-se cócegas na porta. – Leu para as amigas.
-Hum… Interessante, isso pode ajudar-nos quando tiver vontade de comer à noite – disse Aida, fazendo as outras rirem-se – E tu, Nádia, que livro trouxeste?
-Trouxe "Os segredos da Animagia". Vai ajudar-nos imenso! – Exclamou, abriu o livro e tal como Sara leu algumas coisas – Para se ser animago é necessário uma concentração extrema. Para começar, vá para um local onde esteja sozinho, feche os olhos e sinta-se a vaguear pela floresta, sinta o animal que há em si – leu Nádia – Isto é brilhante! Mas… E tu Aida, qual foi o livro?
-Bem, não me quero gabar, mas o meu é o melhor: Alguns Feitiços e Poções para Pessoas Traquinas. Olhem aqui, feitiço camaleão, feitiço para aumentar as orelhas, poção do verisitaserum, poção polissuco, feitiço camaleão – enumerou, mostrando às amigas as páginas- vêm? Brilhante! Bom, e agora, acho que todas sabemos onde ir. – Disse, levantando-se.
-É claro, vamos ás Irmandades Weasly!
-Vamos la - encorajou Sara, agarrando na mão de Nádia e puxando-a.
Ao chegarem a loja, cada uma foi para seu canto.
Nádia foi direta ao balcão. Com alguma sorte iria encontrar o dono da loja, George Weasley! E foi exatamente o que aconteceu!
-Bom dia posso ajudar-te? - perguntou George ao ver Nádia aproximar-se do balcão sem nada na mão.
Nádia sorriu levemente:
-Não....quer dizer, sim, podes! - engasgou-se ela.
George saiu de traz do balcão e foi ter com Nádia.
-Então... tens alguma ideia do que queres? - perguntou ele a sorrir vivamente.
-Hahah, sim, tenho! - respondeu a rapariga.
-Então.....-perguntou de novo George, mas Nádia nao respondia - o que é?
-Ah....isto! - disse entregando a folha dos ingredientes a George.
-Uau... grande lista. Que vais fazer com tudo isto?
-Inventar, descobrir, inovar.... - respondeu Aida que aparecera atraz de Nadia. Nadia acenou. - Bom, é o que elas costumam dizer quando eu pregunto a mesma coisa! - acrescentou Aida dirigindo-se a George.
-Elas?
-Sim. Ela e a Sara! Por falar nela...onde se meteu? - terminou Aida olhando em volta a procura de Sara.
Entretanto, Sara explorava a loja. Estava interessada em levar algumas bombinhas de mau cheiro, e viu uns cristais negros muito interessantes, que no entanto não sabia como funcionavam.
-Se os atirares ao chão, tornam-se negros! Muito uteis em caso de fuga! - afirmou uma voz vinda de traz da Sara.
Sara vira-se e encontra um rapaz mais alto que ela, ruivo de olhos castanhos, e que aparentava ser da mesma idade.
-Olá - disse ele. - Eu sou o Jonnathan! - apresentou-se a sorrir.
-E eu o James! - disse outra voz.
Sara olha em volta e repara noutro rapaz, exatamente igual ao primeiro. Mesma altura, mesmo cabelo, mesmo sorriso, mesmos olhos. A unica coisa que era um pouco diferente era o facto do primeiro rapaz ter a voz mais grossa, e o segundo aparentava uma cicatriz que vinha do pescoço a bochecha esquerda.
-Mumh...olá - disse Sara olhando para os dois rapazes, um pouco confusa.
-Como te chamas? - perguntou um deles.
-Sara - exclareceu ela, sem saber para qual dos rapazes estava a falar.
Os dois sorriram para a rapariga confusa.
-James e Jonnathan, certo? - perguntou Sara de novo. - Isto é o que mesmo?
-Na verdade, é Jonnathan e James - exclareceu o que tinha a cicatriz.
-Toma - disse Jonnathan oferecendo um grande pedaço de cristal a Sara. - Nos oferecemos-te! Iras saber o que fazer quando tiveres que o usar.
-O-obrigada! - disse ela desconfiada. Como saberia ela o que fazer na altura certa? Aquilo nao tinha instruçoes. De repente, apercebe-se de uma coisa:
-Hey, como me podem voces oferecer isto?- perguntou ela alarmada.
-Não é obvio? - perguntou James.
-Somos filhos do dono! - afirmou Jonnathan.
-Filhos do dono? São....
-Weasleys - concluiram eles. - A seginda geração dos gemeos. - disse rindo-se.
Sara sorriu tambem.
-Vamos este ano para Hogwarts! E pelas tuas compras, tu tambem, certo?
-Sim. - confirmou Sara.
-Bem, encontramo-nos por la, então! - despediu-se James e Jonnathan. - ainda temos algumas coisas para comprar!
-Ah... Se o nosso pai te perguntar dos cristais, diz que fomos nós que oferecemos - terminou Jonnathan a sorrir para Sara, e sairam os dois da loja.
Sara decidiu procurar as raparigas, e encontrou-as a falar com um homem com uma cara infantil.
Aproximou-se, e timidamente disse:
-Olá?
-Olá, menina, em que posso ajuda-la? - perguntou George automaticamente. - São os cristais?
-Bem, na verdade os filhos do dono da loja ofereceram-me estes, mas se calhar eu devia pagar...
-Aqueles miudos levam-me a falencia sempre que vem uma miuda bonita - murmurou George baixo, apesar de todas elas terem ouvido. Nadia e Aida riram-se, mas Sara permaneceu séria. - Não precisas de pagar! Se eles te ofereceram, é teu!
-Obrigada - respondeu Sara a sorrir.
-Bom, chamo-me George...
-Weasley! - terminou Sara, apertando-lhe a mão. - Eu sei...
-E estas são....
-A Aida e a Nádia...tambem sei disso. - disse rindo-se - Elas são minhas amigas!
-As melhores - terminou Aida, com um aceno de Nádia.
Passaram cerca de duas horas a falar com George Weasley, enquanto este procurava os ingredientes da lista. Finalmente terminaram, despediram-se e sairam da loja.
-O que temos mais para fazer? - perguntou Sara a saida.
-Comprar os mantos, penas, pergaminhos.....
-Bom, para mantos podemos ir ali! - Nadia apontava para uma loja, que se encontrava quase vazia.
Entraram e uma bruxa baixinha e gordinha veio ao encontro das raparigas.
-Entrem, meninas, entrem - disse elas puxando-as. - Eu vou ja buscar mantos que vos sirvam.
Ficou cinco minutos a olhar para o corpo de cada uma delas, e de seguida desapareceu. Quando voltou trazia varios mantos negros de varios tipo de tecidos. As raparigas passaram um bom bocado a escolher mantos e tecidos. Finalmente, terminaram e sairam.
Compraram tambem algum material escolar, e ao fim da tarde, a lista de materiais para Hogwarts estava finalmente completa.
E agora? – perguntou Aida
-Bom, não sei, se calhar vamos a casa, certo, Sara? – Perguntou Nádia, e vendo que a amiga não prestava atenção nenhuma, pregou-lhe uma bofetada na cara.
-NÁDIA FASH COPPER! O QUE RAIOS ESTÁS A FAZZER? – Berrou Sara, voltando-se que nem uma raposa para Nádia.
-Bom, eu acho que ela te deu uma chapada! – Disseram dois rapazes ruivos, aparecendo do nada.
-NÃO SE METEM! – Gritou Sara aos rapazes.
-Hum… vocês são quem mesmo? – Disse Nádia voltando-se – São Weasly, certo?
-Bom… Eu quase que aposto que são os filhos do Sr. George Weasly. – Arriscou Aida, olhando para os rapazes, e ficando a olhar fixamente para a cicatriz. – Hum… Eu quase que aposto que foi um lobo que te fez essa cicatriz – disse, fazendo o rapaz corar.
Esse era um dos problemas de Aida: Era muito direta!
-Hão… bem… si… não. – Balbuciou o rapaz.
-A propósito, eu sou o Jonathan e o meu mano é o James – disse, ajudando o outro rapaz. – Além disso, vocês são …
-Nádia Copper – apresentou-se Nádia- Bolas, agora que vejo melhor essa cicatriz, penso que deve ter doído… James, certo? – Perguntou Nádia
-Huhum – assentiu James, recordando, tristemente, a cena.
-Há, pois é… Eu sou a Aida Copper, prima desta chita mal fedorenta– disse, cumprimentando os dois rapazes também.
-Então, como é ser um Weasly? – Perguntou Nádia, com os olhos postos no rapaz da cicatriz.
-É normal, acho eu… Nós não somos os favoritos da tia Hermione, nem da avó Molly, já que somos como o nosso pai. Mas é fixe. E ajuda com as raparigas – disse Jonathan.
-Ajuda com as raparigas? - perguntou Sara surpreendida. - Duvido. -Disse sinceramente.
-Hum. A gente vê-se por ai, nós temos de ir para casa !– concluiu Aida, e puxou a raparigas com ela.
Foram todas no autocarro cavaleiro para casa, e quando lá chegaram, Aida fez uma "reunião das Marotas". Foram todas para o quarto e todas juraram que nada do que ia ser dito sairia dali. Assim que juraram, Aida disse:
- O James, é um lobisomem!
Sara e Nádia fizeram caras de espanto total.
-Não, não pode ser – murmurou Nádia.
-Ai não? Aquela cicatriz é feita por um lobisomem. Para mais, viste como ele se atrapalhou quando falei dela? – Insistiu Aida.
-Então nao devias ter falado - disse Sara olhando para Ainda -Mas, sabes, Nádia? Ela deve de ter razão. Coitado! Ele até que não era feio, mas ainda tenho o irmão ja que ele disse que atrai as raparigas. – disse Sara fazendo as raparigas rirem-se. - Mas não tiremos conclusões precipitadas.
-Ah… Bom, a gente fala com eles amanhã no comboio, eu tenho de ir pedir à minha mãe dinheiro para feijões de todos os sabores e temos de tratar dos nossos animais, depois vamos dormir e pronto. – Disse Nádia. E assim fizeram.
Comentários (0)
Não há comentários. Seja o primeiro!