A câmara secreta
POV Narrador
As semanas em Hogwarts estavam tensas, os alunos estavam com medo. Mensagens feitas com sangue foram encontradas nas paredes com ameaças, algumas diziam que “A câmara secreta foi aberta”. Alguns alunos diziam que Harry poderia ser o tal Herdeiro de Salazar e Harry estava com medo, ele não tinha aberto nada, não que ele saiba. Hermione começou a pesquisar sobre as histórias, até fez um dos professores explicar a lenda para os alunos. A lenda dizia que quando o herdeiro de Sonserina retornasse, ele abriria a câmara secreta, libertando o monstro que vivia lá e assim extinguiria todos os sangues ruins de Hogwarts, para sempre.
Harry temia essa lenda, mais que todos e qualquer um. Temia porque Hermione era uma nascida trouxa, ela estava em perigo com esse monstro a solta, isso o dava mais vontade de descobrir sobre tudo, salvá-la era o que queria, mais que tudo.
Em uma tarde Harry estava passando pelos corredores de Hogwarts e viu muita água saindo do banheiro das meninas e ao abrir a porta começou a ouvir o choro da Murta-que-geme.
–Murta. Esta tudo bem com você? – perguntou meio apreensivo com a situação.
– Harry. – disse chorando – alguém jogou esse livro idiota por mim e entupiu um dos vasos sanitários, deixando meu banheiro todo molhado – disse apontando para o tal livro.
– Ok Murta vou dar uma olhada. – disse mais tranquilo, sabendo que não tinha sido nada grave.
Murta só deu de ombros e saiu para dentro de algum boxe, Harry pegou o livro e notou que este estava em branco, o livro parecia um diário, porém em branco. Resolveu leva-lo a Mione para que ela pudesse ajuda-lo, pois um diário aparentemente gasto com folhas em branco e intacto era estranho. Hermione disse para ficar despreocupado, pois ela mesma tinha feito vários feitiços e nenhum revelou nada.
Passados algum tempo Harry começou a escrever no diário e percebeu que a tinta de sua pena não escrevia, a tinta entrava na folha e do nada apareceu umas palavras. Harry passou horas conversando com o dono do diário, que disse se chamar Tom Ridlle, onde ele escrevia e o dono respondia, ele perguntou sobre a câmara secreta e o Tom lhe mostrou Hagrid.
Harry não podia acreditar, então correu para falar com Ron e Mione, encontrou Rony e já lhe despejou tudo que descobriu e os dois resolveram procurar pela Hermione, pois só ela poderia dar uma ideia do que fazer. Quando estavam passando por um corredor ouviram a professora Minerva os chamar e lhe dizer que Hermione tinha sido atacada, não foi morta, mas petrificada. Harry ficou desolado, correu para enfermaria sem nem deixar Minerva terminar. Ao chegar no local, encontrou-a em uma das macas e assim começou a chorar desesperadamente, passava a mão pelo rosto da amiga e murmurava coisas até que Rony chegou.
– Harry calma, ela vai ficar bem – Rony tentou acalmar o garoto.
– Rony, eu devia protegê-la e não ficar naquele diário, ela havia me pedido para parar de escrever nele e eu não o fiz. E agora ela esta aqui, a culpa é minha. – Harry disse chorando.
Rony não entendia porque Harry estava assim, Hermione iria melhorar era só esperar a Madame Ponfrey terminar a poção, Hermi como ele a chamava – apenas pra ele, claro –também era sua amiga e mesmo assim não estava tão triste, pois preocupado estava, tinha medo por ela, mas sabia que ela era forte e ia sair dessa.
– Harry ela vai ficar bem, calma. Precisamos saber o que se esconde na câmara, precisamos descobrir tudo, por ela – disse Rony
– Ok Ron, por ela. Vamos! - Harry disse se aproximando de Mione e lhe dizendo no ouvido após um beijo em sua bochecha – Mione, eu volto depois, vou descobrir quem fez isso com você.
Os dois saíram da enfermaria e foram direto encontrar Hagrid que estava saindo de sua cabana. Ele seria levado para Azkaban até descobrirem quem foi, pois ele foi dito como culpado da ultima vez. A única coisa que ele disse foi: “Sigam as aranhas!” Saindo em seguida com o ministro da magia.
Como Hagrid tinha dito, eles seguiram as aranhas e conheceram Aragogue, a aranha gigante dele e claro Rony que morria de medo de aranhas ficou apavorado. Aragogue deu algumas informações e depois deixou que seus milhões de filhos pegassem os dois. Mas graças ao carro do senhor Weasley, que Rony perdeu ao chegar em Hogwarts, saíram de lá salvos, o carro tinha se tornado um selvagem na floresta proibida.
Harry após toda a adrenalina da noite voltou correndo para a enfermaria, tinha que cumprir sua promessa de voltar para Mione. Chegando lá se sentou ao seu lado e começou a falar com ela bem baixo, só para ela escutar, bom pelo menos esse tinha esperança que escutasse.
“Mione, queria tanto você bem e aqui do meu lado. Esta tão difícil sem você, a sua inteligência que sempre nos ajuda e agora ta complicado, hoje foi um dos piores dias da minha vida. Quase fui morto por uma aranha gigante que se diz quase filho do Hagrid, descobri que você tinha sido atacada e estava aqui na enfermaria e para terminar não descobri nada concreto, só sei que esse bicho que esta na câmara faz as aranhas correrem... Preciso de você Mi.”
Ao dizer isso pegou na mão de Hermione e notou que lá havia um papel, com um pouco de dificuldade conseguiu pegar e assim o leu, ao terminar começou a olhar com um grande sorriso no rosto para Mione.
“Obrigada Mi, você é sempre será a melhor. Você é demais. Vou atrás do Rony contar o que você descobriu. Volto depois prometo!”
Beijou sua amiga na testa e saiu em disparado atrás de Rony. O encontrou no salão comunal da Grifinória, jogado no sofá.
–Rony olhe isso, eu achei esse papel na mão da Hermione, leia – Harry disse alegre, puxando Rony para se sentar.
Rony começou a ler em voz alta.
“O basilisco é uma cobra que mata a pessoa que olha diretamente em seus olhos, as aranhas fogem dele, pois tem medo. É uma cobra enorme... etc., etc..” – Rony nunca teve paciência para ler, aquilo já era suficiente – Mas Harry como um bicho desses, tão grande anda pela escola sem ser visto? – perguntou
– Hermione respondeu isso, olhe em baixo do texto aqui no canto –respondeu
– CANOS. Ele usa canos para andar pela escola, por isso que nos lugares que houve o ataque tinha água. Mas ele mata com o olhar, ninguém que foi atacado morreu. Como isso? – Rony disse pensativo
– Espere Rony, em todos os casos nenhum atacado olhou diretamente por ele, o viram através de espelhos ou algo assim. Por isso, mas acabei de me lembrar, uma pessoa morreu Rony, na primeira vez que a câmara foi aberta. – Harry respondeu se lembrando de algo – Rony e se a pessoa que morreu da ultima vez ainda estiver em Hogwarts? – perguntou já abrindo um sorriso
– Não Harry, impossível, como isso acontece... – Harry o interrompeu.
– Rony, você não vê? Qual é a aluna que morreu em Hogwarts? A única que sabemos até hoje? – perguntou impaciente
– A Murta. A Murta é a única aluna que sabemos que morreu aqui. Precisamos falar com ela. – respondeu indo com Harry direto para fora do salão comunal.
Ao chegarem no banheiro, encontraram a Murta e resolveram perguntar como ela havia morrido. Ela contou que tinha morrido, ali mesmo, no banheiro, pois estava chorando porque as pessoas viviam machucando e falando coisas horríveis para ela. E ela ao sair de um dos boxes, só lembra de ter visto um par de olhos a olhar e assim morrer. Rony perguntou se ela era nascida trouxa e ela respondeu que sim. Harry resolveu analisar então o banheiro e notou que uma pia grande cheia de torneiras tinha o desenho de cobras entalhadas por todos os lados.
– Rony venha ver. – Harry o chamou e mostrou para ele
– Com certeza é ai, precisamos avisar o professor Dumbledore – Rony disse
Agradeceram a Murta e saíram para a sala do diretor, mas ao passar por um corredor ouviram os professores dizer que uma aluna tinha sido levada para a câmara e que essa aluna era Gina Weasley, Rony ficou desesperado por sua irmã e mais ainda por saber que a vida dela estava nas mãos do inútil do professor Lockhart. Não eles não poderiam deixar, iam atrás do professor ajuda-lo a salvar Gina.
Ao chegarem na sala dele, viram que o professor estava arrumando as coisas para partir e não ia ajudar Gina. O ameaçaram e o levaram para a entrada da câmara, Harry descobriu que deveria falar a língua das cobras para abrir e assim o fez, entraram no túnel, mas após um feitiço mal realizado pelo professor, apenas Harry conseguiu seguir adiante. Ao chegar lá avistou Gina no chão e Tom Ridlle em pé. Tom começou a contar quem realmente era e mandou o basilisco atrás de Harry, pois Ridlle era herdeiro de Salazar, ele era Voldemort, uma lembrança. Harry com a ajuda da Fênix de Dumbledore conseguiu matar o basilisco e destruiu o diário de Ridlle com o dente do basilisco.
A fênix tirou Harry, Gina, Rony e Lockhart da câmara, Harry contou tudo ao diretor, mas antes de sair encontrou com Dobby o elfo que o havia impedido de entrar em Hogwarts esse ano e viu que seu dono era Lucius Malfoy, com isso entregou a Lucius o diário de Ridlle, pois o viu colocando nas coisas de Gina. Lucius deu a Dobby que ao perceber, viu que seu dono o tinha entregue uma meia, uma roupa, que fazia de Dobby um elfo livre. Harry se sentiu feliz com isso, mas se retirou correndo, ia ver Hermione, sua promessa valia mesmo cansado.
Ao chegar na enfermaria...
Comentários (0)
Não há comentários. Seja o primeiro!