Capitulo 4



3 meses depois.



Harry acordou ainda faltava algumas horas para os primeiros raios de sol do dia que estava por vir. Estava cansado,mal pregou os olhos aquela noite.


Ainda em sua lembrança flashes de um  sonho em que Voldemort estava de volta, ameaçando assim a paz e a tranqüilidade do mundo bruxo novamente.


Levantou -se e caminhou lentamente para o banheiro,olhou em sua volta e observou o banheiro mau cuidado. Havia dias que tinha voltado ao Largo Grimmauld com intenção de ali estabelecer moradia, na casa que herdara de seu padrinho Sirius, mas que até aquele momento permanecia da mesma forma que estivera desde  a sua ultima visita com Ron e Hermione durante os preparativos para a invasão ao ministério.


Terminou sua higiene e desceu para a cozinha, estava faminto.


Enquanto se alimentava deixou a mente vagar, pensava nas coisas que queria fazer, nas coisas que precisava fazer. Pensou em Ginna, como queria que ela estivesse com ele agora naquela cozinha, tomando café juntos, rindo sabe -se lá do quê. Estava totalmente envolvido em seus pensamentos quando um barulho lhe trouxe de volta a realidade…


 


_ Monstro você ta querendo me matar de susto?!


-disse Harry, mais como uma afirmação do que uma pergunta.


_ De maneira alguma, meu senhor!


- respondeu Mostro fazendo uma exagerada reverência.


_ Não imaginei que meu senhor estaria acordado tão cedo depois de uma noite difícil...


_ Como sabe que tive uma noite difícil Monstro?? - perguntou Harry, já sabendo a resposta.


_ Monstro ouviu meu senhor gritar durante a noite, Monstro quis ver o que estava ocorrendo e foi dar uma olhada.


_ Meu senhor estava dormindo, tendo pesadelos acredito.


_ E por que não me acordou?  - Harry quis saber.


_ Monstro não queria invadir a privacidade do meu senhor, já tinha ido lá sem ser chamado.


- respondeu Monstro.


_ Tudo bem Monstro!  - disse Harry já de pé


_ Eu vou dar uma volta, preciso caminhar  um pouco.


 


Harry  caminhou por alguns quarteirões com a intenção de espairecer, mas continuava angustiado. Precisava falar com alguém, foi quando pensou em seus amigos, principalmente em Hermione que sempre estava disposta a ajudar quando o assunto era o coração.


Voltou pra casa a passos largos e entrou imediatamente em seu quarto. Alcançou uma pena e um pedaço de pergaminho e começou a escrever...


 


Hermione


Preciso muito falar com você, não é nada urgente mas se puder me responder o quanto antes ficarei satisfeito. Mande uma coruja assim que receber esse recado  me dizendo onde e quando podemos nos ver.


Abraço, Harry.


 


Hermione havia acabado de tomar café, e estava em seu quarto organizando uns livros em uma estante quando seus pensamentos se voltaram para os últimos acontecimentos de sua vida.


Estava feliz pela volta pra casa, estar junto de seus pais era o que mais a alegrava.


O feitiço de memória que usara em seus pais durante a guerra enfim tinha sido desfeito sem complicações pelos aurores. A única coisa que ainda faltava para completar sua felicidade era rever seus amigos, já tinha trocado cartas com Gina e até com Ron, - pensou corada - mas Harry havia três meses que não dava sinais de vida, estava ficando preocupada. Foi com grande alívio que recebeu uma coruja que estava dando rasantes em sua janela, e ao abrir o pergaminho se deparou com a caligrafia de Harry.


Releu a carta em silêncio e só depois de alguns minutos se deu conta de que precisava responder. Começou então a rabiscar as primeiras letras…


 


Querido Harry


Não sabe a felicidade que estou em saber que você está bem, estou louca pra podermos conversar pessoalmente. Podemos nos encontrar no final da tarde no Beco Diagonal. A gente põe o papo em dia e bebe alguma coisa pra comemorar esse reencontro.


Beijos, Mione.


 


E assim amarrou o pergaminho na perna da coruja e ficou observando esta desaparecer no horizonte.


E quanto isso Harry andava de um lado para o outro em seu quarto, sem saber o que fazer enquanto esperava uma resposta de Mione.


Só se acalmou ao avistar a coruja que tinha enviado a amiga retornar provavelmente com uma resposta, leu o pergaminho e sorriu daquelas simples palavras. Simples mas extremamente importantes.


 

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