Amigos e inimigos
Obs.: Os personagens citados, ambientes e tudo o mais não me pertencem (é uma pena =/, já pensou se eu fosse a cabeça perfeita por trás do mundo Harry Potter *-* ... ficaria tão feliz), pertencem a J.K. Rowling.
1º Capítulo – Amigos e inimigos
Draco Malfoy sempre foi o mais cobiçado de Hogwarts, claro, depois de Harry Potter.
Mas isso não era de grande importância, já que era loiro, rico, e sempre que queria, todas as garotas da escola caiam aos seus pés. Todas menos uma grifinória sangue-ruim amiga do testa-rachada e do Weasley pobretão.
Mas, ela era uma sangue-ruim, porque ficara tão preocupado em relação ao fato de ela não o querer?
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Era sábado. E como todos os sábados havia passeio para Hogsmeade, só que esse dia era um dia especial, era o dia que antecipava a formatura do 7º ano e Hermione ainda andava pelas ruas atrás de um vestido perfeito para seu baile de formatura. Ginny e Luna já haviam escolhido os delas e estavam na Dedos de Mel aproveitando para comer várias guloseimas.
Queria um vestido diferente do último baile que fora junto com Victor Krum. E por falar nele, havia há pouco tempo recebido uma carta dele contando de seus últimos jogos, e da suposta vinda ao baile. Ele havia a convidado para irem juntos, mas ela ficou de dar a resposta. Não estava muito a fim de ir com ele, já bastavam os comentários que acontecera no outro ano. Mas até aquele momento nenhum outro menino tinha a convidado, e já pensava na hipótese de ir novamente com Vitor.
Logo passou por uma loja nova: “Roupas Madame Flores”, estava vazia, mas decidiu entrar.
Uma senhora baixinha foi até ela com um largo sorriso e ao perceber que a garota era de Hogwarts, estava trajando a capa, a senhora logo se apresentou:
- Olá sou a madame Flores, mas pode me chamar de Margaret.
- Oh... Olá sou Hermione Granger e estou à procura de um vestido de baile, a senhora teria algum?
- É claro minha querida. Venha, vou lhe mostrar meus melhores vestidos.
- Ora, mas esse é lindo. Vou levá-lo.
- Boa escolha menina, boa escolha, ficaras linda.
- Obrigada.
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Draco Malfoy poderia ser tudo o que quisesse, mas não era feliz e estava sofrendo muito. Não queria se tornar um comensal, mas seu pai estava o forçando a isso. Pediria ajuda se não fosse tão orgulhoso.
Passava pelos corredores das masmorras sem perceber que estava sendo ouvido e vigiado de perto por alguém.
Estava cansado de tanto andar de um lado para o outro e não conseguir pensar em nada para socorrê-lo.
Mas porque não gostaria de ser um comensal afinal? Será que porque ele sabia que no final o Potter venceria e ele seria jogado em Azkaban? Pode ser... Mas estava cansado de tanto pensar e praguejar, e logo sentou no corredor com as costas apoiada na parede gelada do castelo.
- Porque não poderia me tornar um comensal... Ahgr agora falo sozinho e...
- Sr. Malfoy? – Dumbledore estava parado em pé ao seu lado – Gostaria de falar com o senhor em minha sala. Queira me acompanhar, sim.
Draco seguiu o professor calado e com a cabeça baixa pensando no que ele teria para conversar com o sonserino.
Ao entrar na sala percebeu que não estavam sozinhos. Luna Lovegood estava sentada em um das cadeiras da mesa de Dumbledore que apontou a outra vazia para Draco.
- Draco você deve estar se perguntando porque esta aqui, e porque a srta. Lovegood esta aqui também.
- Alguma coisa assim. – respondeu Draco um pouco desconfortável com aquela cena.
- Não sei se sabe, mas a srta. Lovegood é monitora-Chefe e monitora aos sábados a ala das masmorras.
Draco gelou. Será que essa maldita corvinal amiga do Potter havia o visto azarando algum aluno do 1º ano, ou algo pior. Que Merlin amaldiçoe todos os corvinais e que...
- Então sr Malfoy, - Dumbledore continuou - ela ouviu algo hoje que me fez pensar. Ela ouviu o senhor dizer que não era feliz e que estava sofrendo muito. Não queria se tornar um comensal, mas seu pai estava o forçando a isso. Isso é verdade?
- M... Mas é claro que n... Não. Como pode. – e virando na direção de Luna disse – Devia lavar melhor seus ouvidos
- Malfoy eu lavo muito bem meus ouvidos ok. E eu ouvi você dizer isso sim. Só que como é muito orgulhoso não iria pedir ajuda, então...
- Então ela veio me contar o que ouvira. Srta Lovegood, poderia nos deixar a sós?
- Claro professor, com licença. Força Malfoy.
Draco apenas bufou e continuou olhando para suas mãos que estavam em seu colo.
Após Luna sair, Alvo continuou conversando com o sonserino.
- Sr. Malfoy, o que o senhor disse é algo de meu interesse. – como não ouviu reclamação vindo de Draco continuou – eu sempre soube que o sr. não era uma pessoa má. Se seu pai insistir muito nessa idéia de comensal sabe onde procurar ajuda. Estarei aqui para o que precisar.
- Não precisarei da ajuda do senhor. – Draco se levantou e saiu batendo a porta.
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Os alunos do 7º ano de Hogwarts estavam todos animados, já que no dia seguinte seria a formatura tão esperada por todos. Nem mesmo as ameaças daquele-que-não-deve-ser-nomeado poderiam estragar aquele dia.
Hermione estava em seu quarto olhando para seu vestido que estava pendurado no cabide e escrevendo uma carta a Vitor Krum, avisando que aceitaria ir ao baile com ele, já que Rony iria com a Luna e Harry finalmente convidara a Ginny, sobrando apenas ela. Não queria ir ao baile sozinha, então aceitaria o pedido de Vitor.
Quando estava pronta para mandar a carta pela coruja do Harry, avistou uma coruja negra vindo na direção da janela.
Deixou-a entrar. Não conhecia aquela coruja e muito menos seu dono, mas ficou intrigada.
Quando abriu a carta, havia um pequeno texto com uma caligrafia fina e muito bonita. Não era de ninguém que ela conhecesse. Dizia:
Granger,
Preciso falar com você. É caso de vida ou morte. Minha morte. Estou perdido, preciso de uma luz.
Encontre-me na torre da astronomia às 23hs.
Obrigado
D.M.
Aquelas iniciais, e o jeito de chamar-lhe de “Granger”... Não, não poderia ser... Seria ele mesmo?
Decidiu que iria. Ficou deitada na sua cama esperando dar a hora do encontro, e estava com um friozinho na barriga. Se fosse quem achava que fosse, estaria indo até uma armadilha? Ele pregaria uma peça com ela? Ou ele precisava mesmo de ajuda e ela era a única que poderia ajudá-lo? Era 10:45, e já havia saído, afinal era um pouquinho longe de onde estava. Chegando lá, encontrou com a pessoa que lhe mandará o bilhete, e não acreditou como tivera certeza de quem era no momento da leitura do bilhete.
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Draco já estava a esperando e torcendo para que ela aparecesse logo e ele pudesse acabar com aquele incomodo que sentia em seu estomago.
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- Sabia que era você. O que quer Malfoy?
- Granger, achei que você não viria. Não pense que eu estou aqui para te ridicularizar, te chamei porque preciso mesmo de ajuda.
- E porque você precisaria de ajuda e justo de mim? Da sangue-ruim?? – Hermione estava confusa e não entendia como ela poderia ajudá-lo.
- Olha Granger, não esta sendo fácil para eu, estar aqui falando com você. Saiba que estou passando por cima de muitas coisas para estar aqui, só estou por que preciso da ajuda de alguém que ache que todo ser humano precisa de uma segunda chance. E essa pessoa é você.
- Você esta me assustando com esse papo Malfoy, dá para encurtar a conversa e ir direto ao assunto!
- Ok, ok o assunto é o seguinte: Dumbledore me ofereceu ajuda caso eu não queira me juntar aos comensais, e eu precisaria da sua ajuda para conversar com uma pessoa.
- Quem Malfoy?
- Potter.
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- Eu preciso de uma segunda chance. – Malfoy agora estava sentado e Hermione continuava de pé.
- Eu não entendo porque você não iria querer se juntar aos comensais. Você sempre foi mal e...
- Ok eu sou mal, não gosto de melações grifinórias, mas eu sei que Potter vencerá essa guerra, e eu não quero ser condenado e atirado em Azkaban.
- E porque falar com o Harry? Você disse que Dumbledore te ajudaria, e onde eu me encaixo nesta história?
- Vou te contar o que eu pensei: eu contaria o que eu acabei de te contar a ele, e com a ajuda sua e de Dumbledore, eu me esconderia em alguma casa longe de Londres, em algum outro país, e depois que acabasse a guerra eu poderia voltar e...
- Essa é boa Malfoy, e sua família? Acha que não vão te procurar? Vão te caçar e matar quem estiver na frente.
- Herm... Granger desculpe, mas preciso mesmo da ajuda de vocês. Não sei mais a quem recorrer. E minha família? Bem minha mãe não liga muito para mim e meu pai me criou para ser um seguidor do Lord, fora isso ele diz que eu não presto para nada.
-...
-...
- Olha Malfoy, acho melhor conversarmos com o Harry na presença de Dumbledore, caso contrário ele vai querer te matar!
- Então quer dizer que você vai me ajudar?
- Vou tentar Malfoy, não te garanto nada. Amanhã falarei com Harry e depois vamos a sala do Dumbledore. Qualquer coisa eu te aviso.
Draco estava tão feliz que por um pouco quase abraçou Hermione, mas parou no caminho se sentindo um tolo por pensar em abraçar a sangue-...
- Malfoy? Vamos?
- Para onde?
- Embora para os quartos. Ou vai querer dormir aqui em cima hoje?
- Não. Vou descer.
Antes de Hermione virar-se para descer as escadas, Draco segurou seu braço, e olhando em seus olhos castanhos disse:
- Obrigado!
- Por nada. Como você mesmo me disse, todo ser humano merece uma segunda chance. Inclusive você.
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No dia seguinte bem de manhã Hermione já estava no salão comunal da grifinória esperando um Harry sonolento que descia as escadas com o cabelo todo bagunçado. Mais do que já era.
- Mione porque me chamou tão cedo? Pensei que dormiria até mais tarde, afinal hoje é a nossa formatura e vocês meninas tem que dormir até mais tarde, se arrumar 4 horas antes, e...
- Harry estamos falando de mim. Eu não ligo muito para essas coisas, o assunto é mais importante do que a formatura.
Harry sentou na poltrona enfrente a castanha, olhava-a meio preocupado, afinal o que seria de tão importante? Será que era algo com eles? Ou com Hagrid? Fazia tempo que não o vira!
- Mione diga logo, estou que não me agüento de curiosidade. Afinal, qual o problema e quem esta metido nisso?
- Como sabe que é um problema?
- Para você me tirar da cama tão cedo em um domingo? Deve ser um belo problema. Ande logo Mione.
- O caso é o seguinte Harry.
Hermione não sabia como começar, não era fácil dizer ao Harry Potter, que Draco Malfoy queria sua ajuda para fugir de seu pai e dos comensais. Passara a noite pensando em como falaria isso, mas agora que estava à frente desses olhos verdes brilhantes, Hermione esquecera completamente o que havia combinado consigo mesma ontem à noite. Logo seu raciocínio foi cortado por um Harry agitado.
- Hermione? Então? O que foi?
- Harry ontem o Malfoy...
- O que aquele aprendiz de comensal fez com você?
- Ele não fez nada, ele só queria conversar comigo, antes falou com Dumbledore e agora quer falar com você.
- E o que ELE quer falar comigo?
- Ele quer nossa ajuda para fugir do pai e do Voldemort.
- O que???? – Harry levantou e começou a mexer nos cabelos – e porque ele esta fugindo deles?
- Porque de uma forma inesperada Harry, Malfoy não quer ser mais comensal.
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Era por volta das 10h da manhã e a sala de Dumbledore estava cheia, e as pessoas que se encontravam ali estavam muito agitadas, exceto Dumbledore que olhava por cima dos seus óculos meia lua toda a agitação.
Na sala se encontravam ele, Minerva, Snape, Luna, Harry, Hermione e Draco.
- Então quer dizer que de uma hora para outra vc não quer mais ser comensal e quer se juntar a nós? EU não aguento isso.
- Harry não é isso, ele só quer que nós o ajudemos a fugir até que a guerra acabe.
- Ah claro, e enquanto estamos nos matando para derrotar Voldemort ele esta sobre nossa guarda ileso e seguro, e quando estivermos em minoria ele nos ataca. Isso é uma armadilha, não vou cair nessa Mione.
- Sr. Potter se acalme por favor. – Minerva não sabia o que fazer para apaziguar aquela discussão.
- Desculpe professora. – Harry parou e ficou com o rosto rosado.
- Muito bem - Dumbledore tomou a frente da conversa – agora que todos estão mais calmos podemos conversar civilizadamente.
Eu acho que deveríamos ouvir o que Draco tem a dizer não acha?
As pessoas ficaram quietas olhando de Dumbledore para Draco e vice-versa. Logo Malfoy tomou a frente, mas foi cortado por Harry.
- Malfoy porque não quer ser um comensal?
Draco ficou assustado com a pergunta repentina de Harry e buscando forças em Snape começou a falar.
- Potter, pode parecer loucura, mas não quero fazer parte do outro lado da batalha. Quero ser uma pessoa normal. Vejo a vida de vocês, por exemplo. Você – apontou para Harry que tomou um susto – mesmo com tudo isso, Comensais, Voldemort e os seus tios, você é um cara de bem com a vida, o Weasley mesmo pobre é feliz, e a Hermione... Digo Granger – olhou assustado para Hermione, era a segunda vez que ele lhe chamara pelo primeiro nome – é nascida trouxa e é feliz. Acha que eu não invejo isso? Acha que muita gente nessa escola não inveja vocês? O trio maravilha? E eu não quero fugir da batalha, quero fazer a minha parte nela, só não quero que neste meio tempo eles me forcem a me juntar a esses malditos comensais.
- Acho que devemos dar uma chance ao Malfoy! – agora se ouvira a voz de Luna que até então estava calada sentada em uma das cadeiras da sala.
- Eu não vou dizer nada, porque você já sabe minha opinião a respeito disso Alvo! – Snape disse com seu habitual ar de superioridade, mas seu olhar não mentia. Queria muito que todos ajudassem o Draco.
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Depois de mais ou menos uma hora de discussão, Dumbledore puxou Hermione de canto.
- Minha querida, o que acha de tudo isso?
- Professor é tão complicado não é? Afinal estamos falando do Malfoy, mas ontem quando conversava comigo ele pareceu arrependido de certa forma com vontade de mudar. Para chegar ao ponto de falar comigo, o senhor sabe como ele é ao meu respeito e...
- Sim, sim minha querida, eu sei. Mas eu tenho a impressão que nem mesmo eu, ou qualquer outro neste castelo convenceria Harry a proteger Malfoy, apenas a senhorita.
Hermione congelara. Como assim apenas ela poderia convencer Harry?
- Acho que não vai dar certo professor.
- Minha querida, conheço muito bem Harry, e sei que se for a senhorita a falar com ele, acredito que ele acatará sua vontade, meio a contragosto, mas acatará.
Dumbledore deixou a castanha sentada pensando. O que ela poderia fazer? Acabara de se formar na escola, mas não conhecia muita coisa do lado de fora dos muros de Hogwarts. Seria ela mesma, quem deveria falar com Harry.
Olhou para ele, estava espumando de raiva, Luna estava entretida com alguma coisa na parede que de onde Hermione estava não conseguia enxergar o que era. Minerva e Alvo estavam conversando perto da porta, Snape olhava de Harry para Draco e vice-versa e Malfoy estava... Bem estava olhando para ela. Um arrepio passou pelas suas costas e viu sinceridade em seus olhos. Lembrou das palavras de seu pai: “Mione querida, todos merecem uma segunda chance, até mesmo a pior pessoa do mundo, pense sempre antes de tomar alguma atitude precipitada.”
Ela já pensara e decidira, só estava com medo da repercussão de sua idéia. Onde estava sua coragem grifinória, sua medrosa?!?!
- Eu já sei o que devemos fazer.
- E o que a senhorita sugere? – agora se ouvia a voz de Snape ao longe.
- Harry depois conversaremos sobre isso.
- Hermione o que vai fazer?
- Malfoy, a Ordem irá protegê-lo.
- Hermione quem você pensa que é para... – mas Harry fora cortado pelos demais ocupantes da sala:
- Ótima idéia menina Granger. – Minerva sorria.
- Saiba que fez o certo! – Dumbledore agora se posicionava ao lado da garota.
Luna apenas sorria. Hermione pensara ter visto um sorriso quase escapulir do rosto de Snape, mas esse se virara de costas bem na hora. Apenas Malfoy não reagira de nenhuma forma.
- Pois bem Hermione e quem tomará conta dele, afinal nenhum de nos da ordem confia nesse ai.
- Não se preocupe. Eu tomarei conta do Malfoy.
- O que??? – agora Malfoy se mostrava presente na sala com seu grito.
- Isso mesmo Malfoy. Eu cuidarei de você.
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N.A: desculpem pela demora. A história já estava pronta na minha cabeça, mas desisti e comecei tudo de novo, só que esta bem melhor. Esta uma correria no serviço, estudos e mais uma série de coisas, mas já estou terminando o 2º capítulo e logo postarei.
Bjim e até o próximo capítulo. “)
*Espero reviews, bjim
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