A decisão.



Alvo Dumbledore andava de um lado pro outro em sua sala, quando derrepente, a porta se abriu. Uma voz feminina disse:

_Sim Alvo! Mandou me chamar?

_Oh sim! Entre Minerva.

Alvo olhou pra Minerva Mcgonagall, fez um aceno com a cabeça indicando uma poltrona para que ela se acomoda-se.

_ Bem! Minha cara Minerva (arfada), eu andei pensando e observando muito estes últimos dois anos, depois de tudo o que ocorreu, tomei uma decisão e achei por bem contá-la antes de tentar alguma coisa.

Mcgonagall silenciosamente observara Alvo com uma expressão de curiosidade, mas achou por bem não interrompê-lo.

_Então! é bem simples, ou pelo menos aparentemente parece ser, disse Dumbledore...hum...eu observei o mundo dos trouxas estes últimos dois anos, achei que pudesse encontrar algo para derrotar Voldemort, definitivamente, sem colocar mais alunos em risco e... Hum...Curiosamente, encontrei um grupo bem diferente dos trouxas, literalmente falando, que também vivem um problema bem parecido com o nosso.

Mcgonagall estava começando a ficar impaciente, e piscava os olhos sem parar.

_Sabe Minerva! As vezes achamos que temos problemas e, no entanto, as pessoas ao nosso arredor parecem estarem sofrendo bem mais que nós. Mcgonagall olhou pra Alvo impaciente, pigarreou a garganta e disse :

_Não sei aonde quer chegar Alvo, mas eu estava no meio de uma aula quando você me chamou e, por Deus, agora minha sala deve esta de cabeça pra baixo, então será que você poderia ir direto ao assunto?!.

Dumbledore olhou pra Mcgonagall e sorriu dizendo:

_Claro, claro! Eu direi o que é de uma vez então, se trata de convidar um certo grupo de pessoas especiais para nos ajudar com Voldemort e, em troca, oferecer nossa ajuda para que eles também possam resolver o contra-tempo deles.

Mcgonagall olhara Dumbledore com ar de incredulidade total, então ela falou:

_Bem! E quem você acha que poderia nos ser útil para derrotar o voce-sabe-quem?! Imagino que você não esteja falando de simples trouxas? E sinceramente Alvo, eu não acho que exista alguém com problema parecido com nosso, estamos falando de Voldemort!, e não de algum governante corrupto!

Dumbledore olhou para Mcgonagall por cima de seus óculos de meia lua e disse:

_Oh minha cara Minerva! Há mais coisas entre o céu e a terra do que nossa simples existência. Saiba que neste exato momento, existem pessoas que temem alguém tão malévolo quanto Voldemort.

Mcgonagall olhou para Dumbledore e fez cara de aborrecida, ela achava que isso já estava indo longe demais, chegara até a pensar que Dumbledore talvez estivesse de pilequinho, porque não?! Afinal de contas, ele acabara de disser que há alguém tão malévolo quanto Voldemort. Então levantando da poltrona, virou-se em direção a porta e disse:

_Adoraria conversar com você Alvo, mas não agora no meio de uma aula, seria muito luxo de minha parte. E saiu andando até a porta quando derrepente ouviu Dumbledore falar:

_Acho que se eu não conseguir unir forças com este tal grupo Minerva...Talvez esta seja a última aula que você esteja dando.

Mcgonagall então parara de sofre e olhava com os olhos arregalados e interrogativos para Dumbledore.

_Isso mesmo que você acabou de ouvir minha cara Minerva! Eu preciso fazer com que este tal grupo aceite minha proposta, porque se não...Acho que Hogwarts desta vez irá acabar de vez.

Mcgonagall ainda estava sem crer e ao mesmo tempo espantada com que acabara de ouvir, mas ela agora não pensara mais que Dumbledore estivesse de pilequinho como a pouco, então voltou a sentar na poltrona e calmamente disse:

_Ok Dumbledore! Pode falar o que você exatamente tem em mente.

Dumbledore prosseguiu...

_Não sei se eles vão aceitar minha proposta, sei um pouco sobre eles, mas eles não sabem nada sobre nós, será muito difícil para eles aceitarem que Hogwarts existe...Em todo caso, não nos resta escolha.

Mcgonagall estava atônita com tudo aquilo e resolveu ver se estava escutando direito...

_O que você quer dizer com “será muito difícil para eles aceitarem a existência de Hogwarts”?! Por acaso você pretende revelar há um bando de trouxas que Hogwarts existe?

Dumbledore viu que não tinha mandado o recado certeiro e, então ao invés de palavras, resolveu mostrar a Mcgonagall através de uma bola de cristal, o que, ou melhor, de quem, ele estava falando.

_Porfavor cara Minerva! Olhe para a bola de cristal e você saberá o que estou tentando falar-lhe.

Mcgonagall olhou a bola de cristal e ficou a observá-la durante duas horas direto. Derrepente olhou pra Dumbledore completamente abismada com que vira e falou:

_Mas como nós nunca soubemos da existência deles?

Dumbledore sorriu e respondeu:

_Da mesma maneira que eles ainda desconhecem nossa própria existência, ou seja, eles também usam descrição contra os trouxas.

Um silêncio profundo cortou a sala de Dumbledore, enquanto Mcgonagall tentava digerir o que acabara de ver.

“O que Dumbledore mostrou a Mcgonagall através da bola de cristal, era uma mansão que parecia uma república de estudantes, nela encontravam-se jovens bem especiais, com poderes até então nunca vistos antes. Este grupo de jovens, são ninguém menos dos que os chamados X-men. Jovens que nasceram mutantes, geneticamente falando, e com habilidades bem diferentes um dos outros. O poder que estes jovens detinham, fizera até mesmo Alvo Dumbledore se impressionar”.

_E como você pretende falar com eles Alvo? Perguntou Mcgonagall depois de um grande tempo de silêncio.

_Hum...Através do tutor deles, eles também têm uma espécie de tutor na mansão, assim como eu o sou aqui em Hogwarts.

_Mas será que isso seria prudente fazer? Deu pra ver que eles detem de grandes poderes e, então isso poderia ser muito arriscado para nós, além do mais acho difícil que eles se arrisquem por nós e...

Dumbledore interrompeu Mcgonagall e falou:

_Eu disse a você que não é só nós que precisamos de ajuda, eles também precisam e talvez uma mão lavando a outra, tudo poderia ser resolvido e ficaria bem para ambas as partes.

_E qual seria o favor que possivelmente poderíamos prestá-lo? Algo de nossa capacidade, creio eu.

Dumbledore levantou as sobrancelhas e lançou levemente suas mãos ao alto e falou...

_Não estou bem certo Minerva, pra dizer-lhe a verdade, eu acho que o problema deles é até mas...digamos...poderoso que o nosso.

_Hum...bom! confio em você Alvo e, o que quer que você esteja pensando em fazer, saiba que tens a minha total aprovação.

_Certamente que sim Minerva, certamente!

...continua.

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