Epílogo (parte final)



- É sério mesmo cara de cobra? Esse é o seu melhor? – Sirius ria um bom bocado enquanto duelava.


Alguns comensais vinham em apoio ao Lorde das Trevas. Belatriz Black, Lúcio Malfoy, Dolohov, Yaxley e o próprio Pedro Pettigrew. Tiago não se conteve de fúria.


- DESGRAÇADO! RABICHO EU VOU MATAR VOCÊ, INFELIZ! FILHO DE BOSTA DE DRAGÃO! COMO PODE FAZER ISSO COMIGO, MALDITO? JUSTO COMIGO, QUE SEMPRE TRATEI VOCÊ BEM! E COM A LILY? NÃO PENSOU NA LILY, IMBECIL? – feitiços não verbais voavam de sua varinha, atacando Yaxley e Malfoy ao mesmo tempo.


- Acho, que estão precisando de ajuda por aqui, eim jovens? – Kingsley Shackbolt arrebentou o que sobrara da porta e então partiu ao ataque.


Héstia Jones e Alastor Moody estavam junto com ele, vindo em socorro dos Potter.


Sirius e Belatriz lutavam ferrenhamente próximo à porta da cozinha. Vasos de flores na janela foram estourados e os cacos voavam por todos os lados.


Moody rapidamente apagou Dolohov com um contrafeitiço de paralisação e Kingsley ia bem contra Yaxley. Tiago e Remo outra vez estavam contra Voldemort, tentando segurá-lo por tempo suficiente para que Lily e Harry fossem tirados do segundo piso em segurança por um auror. Héstia combatia com Malfoy, mas ia mal. Pedro, por sua vez, se “escondia na saia de Voldemort”, temendo ser atingido.


Sirius conseguiu controlar Belatriz ao pendurá-la de cabeça para baixo no lustre da sala, e Yaxley já perdia suas forças contra Kim. Sirius correu ao socorro de Héstia, atingida por um feitiço de choque, de Malfoy. Lúcio, usando de sua astúcia sonserina, montou um plano que lhe custaria a permanência em combate, mas daria à seu mestre a chance de atingir seus objetivos.


Anulou os feitiços de Belatriz e Dolohov, e atingiu Remo Lupin com um Incarcerous não-verbal.  O caos se instalou.


Malfoy foi ao chão com o primeiro ataque de Sirius, Dolohov e Belatriz voltaram ao combate, exigindo o máximo dos aurores, Remo foi ao chão, deixando Tiago desamparado.


- Cruccio! – e Tiago também caiu, urrando.


- NÃO! LILY! ALGUÉM ME AJUDA! NÃO! POR FAVOR, LILY E HARRY NÃO! PARE! PARE! – ainda teve forças de olhar para Rabicho com desprezo uma última vez, fitando nos olhos do homem que o traiu e mostrando o quanto aquilo machucara o próprio Tiago.


Mais um guerreiro do bem se entregava à dor. No chão de sua própria casa, Tiago Potter desistiu de lutar contra o feitiço. Tiago Potter e Remo Lupin tinham caído naquela batalha.


 ****


- Acorde! Pontas, acorde... – alguém o chamava, mas seus olhos estavam muito pesados para se abrirem.


- Melhor passar mais álcool no pano, para acordá-lo logo, Sirius. Precisamos saber o que houve lá em cima. – lá em cima.... Segundo piso...


- LILY! – sentou-se num pulo, arregalando os olhos. Ao chão da sala, corpos. Belatriz Black caída na porta, Malfoy ao lado dela. Yaxley e Dolohov empilhados, provavelmente mortos. Remo sentado ao seu lado, Sirius com a mão em seu ombro e Alastor Moody com os braços cruzados ao lado de Remo.


A porta foi aberta, alguém entrou. Trazia algo nos braços. As silhuetas estavam cobertas por uma capa, um manto talvez.


- Sirius! Graças a Deus estão bem! – era só Lene com Nicolas nos braços. O estômago de Pontas se revirou com um terrível solavanco. E Lily? Onde estavam ela e Harry?


- Cadê a Lily? – perguntou sério, sem rodeios.


Houve silêncio.


- Ainda não levaram ele ao segundo piso? – ninguém respondeu. Lene interpelou de novo. – Ninguém ainda foi lá? ELES PODEM ESTAR VIVOS E NINGUÉM FOI AVERIGUAR?


Nicolas começou a chorar.


- Vamos agora. – Remo foi sereno. – Pontas, quer ir a frente ou prefere irmos juntos?


- Não sei o que veremos lá, vamos juntos. – ele tinha uma vaga ideia do que veria.


As escadas foram torturantes. Cada degrau aumentava a angústia de Tiago. Não podia acontecer aquilo. Lily estaria bem! Com Harry nos braços e encolhida, chorando. Assustada, talvez, mas bem e viva. Lily estava bem!


Um chorinho agudo foi ouvido quando alcançaram o meio do corredor. Um choro fino, manso, assustado.


- Harry! – Tiago correu até o último quarto do corredor.


Sentiu as pernas falharem, sentiu a mão espalmando a maçaneta da porta, buscando auxílio, sentiu-se morrendo. Harry agarrava as grades do berço e se mantinha em pé. O rosto angelical estava vermelho e marcado de lágrimas finas. Durante o choro, Harry balbuciava algo que Tiago depois entendeu como “mama”.


Com os cabelos esparramados pelo chão, Lily Evans estava caída aos pés do berço do filho. O rosto escondido pelos fios ruivos, as mãos esticadas no chão, as pernas dobradas em um ângulo esquisito.


- Lily... – Tiago balbuciou, escorregando a coluna pela porta e se jogando ao chão, desajeitadamente.


Ninguém ousou interromper a dor dele. Tiago engatinhou até o corpo de Lily, sussurando-a o nome em um ritmo desesperador. Falou o nome da esposa repetidas vezes, (abraçado ao corpo delgado da jovem Potter), até que este perdesse o sentido aos ouvidos de Tiago. O choro de Harry ainda não tinha parado.


Sirius atravessou o quarto, passando com desgosto por sobre o cadáver de Pedro e pegando Harry no colo. O menino se aninhou nos braços do padrinho e parou de chorar, chupando o dedo. Sirius se ajoelhou ao lado de Tiago e pôs a mão sobre o ombro dele.


- Ei, cara... – Tiago o olhou sem o enxergar. As lentes do óculos estavam molhadas e embaçadas. – Sei que dói, mas estamos aqui com você.


Os dois se abraçaram, com Harry entre eles. Antes de qualquer coisa, Tiago e Sirius eram irmãos e nada mudaria aquilo.


****


Momentos depois, quando medibruxos do St. Mungus vieram à Godric’s Hollow, para atestar a morte de Lily e para levar os corpos de Pettigrew, Dolohov e Yaxley, todos já estavam na sala, onde Marlene velava o sono tranquilo de Nicolas e Harry, cuja testa levava uma marca. Dumblendor e os medibruxos chegaram quase ao mesmo tempo.


- Tiago! – uma mulher loira correu até ele e o abraçou, depois a Sirius, Remo e, por fim, Marlene.


- Catherine! – uma chorou no ombro da outra por longo tempo. – Desculpe! Desculpe não ter... Ah, Merlin, Catherine! Você... você tinha nos avisado! Olha onde estamos agora...


- Eu sinto muito! – limpou as lágrimas e foi até o corpo de Lily. – Oi, amiga! Não queria que nosso reencontro fosse assim, comigo atestando a sua... – ela soluçou alto. Tiago mordeu o lábio e deixou mais lágrimas escorrerem de seus olhos. Já estava sem óculos algum...


Abriu a maleta com instrumentos de trabalho e começou o que devia fazer. Testou os movimentos involuntários, continuavam ali... comum entre recém-falecidos, não havia rigidez muscular, era uma morte recente, mas o que a chamou a atenção foi o calor do corpo.


- Lily continua liberando calor. A pele dela está tão quente quanto a minha ou a sua, Tiago. – olhos se arregalaram.


Catherine resolveu não dar falsas esperanças, avisou que podia ser somente por conta do ambiente, esquentado pela lareira, mas, ainda assim, mediu o pulso de Lily como Tiago pedia.


- Está com 60 batimentos por minuto. – olhava incrédula para o marcador.


- É pouco para atestar vida, não é? – a última gota de esperança de Tiago se esvaía.


- Não, Pontas! Quando alguém morre, o coração para na hora! – o rosto de Remo estava aceso, como uma árvore de Natal.


Catherine olhou rapidamente o rosto de Lily e conferiu se havia algum ferimento. Nada. Puxou um lenço do bolso e o embebeu em álcool. Passou com vagareza pelo rosto de Lily, pelos punhos e então segurou-o próximo ao nariz dela.


Houve uma ofegada, duas tossidas fortes e uma inalada profunda antes de os olhos verdes tornarem a se abrir. Era muita emoção! Lily estava ali! VIVA!


Com um baque surdo, Tiago caiu, desmaiando sobre o tapete. 


***


- Agora que estamos todos devidamente acomodados, que tal uma conversa? – Alvo Dumblendor sugeriu, com um semblante sério.


Já fazia quase hora que ele estava ali, com os Potter. Quando chegara, Tiago estava ao chão, desmaiado, Sirius e Marlene ajudavam Catherine a fazer procedimentos medi-bruxos em Lily e Remo auxiliava outros curandeiros, responsáveis pelo necrotério do St. Mungus, a destinar os corpos dos que tinham morrido na batalha da casa.


Anotava em uma ficha as informações físicas do falecido, liberava a pulseira amarelada, de papel, para ser posta no punho do morto e entregava o grande saco preto, que abrigaria o corpo. Todo o procedimento foi feito três vezes.


- Mas, por Merlin! Que grande estrago aqui! – comentou, preocupado ao ver a porta arrombada, partes da sala queimadas ou destruídas e a grande quantidade de concreto, que caíra do segundo piso, esparramada pelo canto da sala. 


- Professor! – Sirius vibrou ao vê-lo.  – Obrigado pelos aurores... não estaríamos aqui senão por eles.


- Vim o mais rápido que pude, mas temia que não chegasse a tempo de combater. – parecia decepcionado consigo próprio. – Tiveram sorte, meu jovem, Tom veio dessa vez com vontade de derramar sangue. – disse, passando por sobre o corpo de Yaxley, já ensacado.


- Senhor Dumblendor, se não se incomoda, vamos levar esses corpos ao hospital. – um dos curandeiros avisou.


- Levem-nos, levem-nos! – abriu passagem. – É uma pena que jovens com mentes tão brilhantes tenham se enveredado por um caminho tão terrível e entregado suas vidas tão novos... – comentou com certa tristeza ao ver os corpos sendo carregados com magia. Sentou-se ao lado de Lily.


A jovem respirou com dificuldade e pôs o pano molhado de volta em sua testa, sentido muita dor.


- Por que não morri? O que... que aconteceu? – murmurou quase sem voz. Estava frágil.


- Acho que o Sr. Potter gostaria de saber o mesmo, minha cara. Vamos esperar que ele acorde. – respondeu em troca, passando a mão pelos cabelos ruivos de Lily.


Lily Evans Potter estava pálida e fraca, ainda assim, tomou Harry de seu carrinho e aninhou-o em seu colo, apertando-o forte contra o peito.


- Meu filhinho! Oh, Deus! Obrigada por salvar meu bebê! – Marlene e Catherine choravam ao ver a tristeza da amiga


- Somos parte de uma família, ruiva. – Sirius comentou, acordando Tiago.


Após minutinhos de silêncio, Tiago começou a tornar à consciência. Gemeu, murmurou palavras ininteligíveis, abriu os olhos, não necessariamente nessa ordem.


- Li... Lily? – encarava-a, perplexo. – Merlin, é você?


Lily se limitou a sorrir, ocultando por um momento suas dores físicas e emocionais. Tiago se pôs a chorar como um bebê, levantando-se e abraçando a esposa.


- Shiu. – ela murmurou em seu ouvido. – Passou, Tiago. Estou bem, vê? Bem.


- Acho... acho que vou pegar uma água, vocês querem? – Sirius se pronunciou.


- Eu aceito de bom grado, rapaz. – Alvo respondeu, com um sorriso afável em seus lábios.


Passava das 22h quando finalmente puderam conversar devidamente. Após Tiago narrar a chegada de Voldemort, muitos impropérios à Pedro, e tudo que se lembrava da luta, Dumblendor pediu à Lily que falasse o que acontecera no quarto, segundos mais tarde.


- Eu estava com Harry. Tinha colocado-o no berço, e estava rezando. Sim, é incomum, eu sei, mas eu só queria que o Tiago ficasse bem. – seus olhos umedeceram. – Então... então Voldemort arrombou a porta do quarto. Ele e Pettigrew. E eu, mesmo sabendo que estava prestes a morrer, gritei com Pedro, chorando. Voldemort pediu que eu saísse da frente do berço, mas eu... eu não podia deixá-lo ferir meu pequenino. Eu implorei, quase me pus aos pés dele para pedir que poupasse o Harry. – Lily engasgava com as palavras, o braço de Tiago a puxava para perto, aninhando-a.


- Ele avisou que se eu saísse da frente, não me machucaria. Meu filho, professor. Ele me pediu para entregar meu filho em troca da minha vida! E eu neguei. Então vi duas luzes, uma da varinha do Pettigrew e outra da dele. E é tudo que sei. Tenho a impressão de ter ouvido o choro do Harry, mas é algo tão vazio... tão incerto. Nem sei se imaginei. – explicou, secando os olhos.


- Interessante.


- O que é interessante, professor? – Sirius quis saber. Marlene o repreendeu com o olhar.


- Que, pelo que entendi, Pedro salvou a vida de Lily, meu caro Sirius. – ninguém pareceu acreditar no que Dumblendor falava.


- Professor, me perdoe, sei que costuma ver o bem em todos, mas acho que Pettigrew não passou de um canalha traidor. – Remo respondeu.


- Ah, mas claro que não! – devolveu, quase que escandalizado com a possibilidade de Remo pensar aquilo. – Me arranje as varinhas deles, por favor, Remo.


Do bolso traseiro dos jeans, Remo puxou duas varinhas, uma simples. Outra, com uma cabeça de águia no punhal. Entregou-as ao velho professor.


Alvo as observou, enfeitiçou, analisou, todo esse procedimento levou quase meia hora. Todos ficavam em silêncio, aguardando, tensos.


- Vejam, vejam... consigo ministrar um claro Prior Incantatem nessas varinhas. – estava quase que excitado. – Tiago, meu rapaz, ainda teria, por acaso, a velha penseira de seu pai?


Tiago assentiu e rumou ao segundo piso, para buscar o instrumento em seu quarto. Guardou o pensamento que havia deixado na penseira e retornou à sala, curioso. Da ponta da varinha de seu ex-professor  flutuava um fio prateado, liquefeito, não mais denso que uma pena.


- O histórico dos encantos produzidos por essa varinha.  – despejou o fio líquido dentro da bacia. – Vamos, quero que vejam algo.


- Alguém tem que ficar com as crianças. – Lily comentou, nervosa.


- Eu fico. – Catherine lhe sorriu – Não preciso saber o que houve, vocês sim. – Lily e Lene pareceram satisfeitas e seguiram Tiago, Sirius, Remo e Alvo para dentro da penseira.


- Era a varinha de quem, professor?


- De Pedro Pettigrew, senhor Black. – o outros assentiram.


Em ordem cronológica revertida, os feitiços executados pela varinha de Pedro foram aparecendo. O mais recente fora naquela noite. Pedro não duelara, mas usara a varinha.


A cena se desenrolava. Os últimos gritos desesperados de Lily eram agonizantes, o choro alto de Harry... um segundo antes que Voldemort abrisse a boca para pronunciar a maldição imperdoável, um jorro de luz dourada partiu em direção à Lily e atingiu-a no peito. Ela começou a cair antes que o Avada a alcançasse.


Estavam de volta na sala da casa. Tiago e Sirius fizeram menção de xingar até mesmo a 5ª geração, não-existente, de Pedro, mas Dumblendor não deixou. Puxou um mesmo fio prateado da varinha de Voldemort e o pôs na penseira. Novamente embarcaram na cronologia de feitiços.


O primeiro a aparecer foi o último. Voldemort apontava a varinha para Harry, com fúria em seus olhos. Enquanto via a cena, Lily chorava copiosamente, escondendo o rosto no peito de Tiago, que a abraçava.


- Avada Kedavra. – Tom Riddle proferiu. Um jorro de luz verde partiu em direção à Harry Potter, que chorava, assustado.


Mas, ao tocar a pele de Harry, o feitiço parecia encostar em uma barreira de proteção. Ricocheteava para todos os lados, acertando a janela, o armário, a poltrona, e por fim, o próprio Voldemort, que caiu no chão, aos berros de dor.


A cena mudou. Ocorrera minutos antes da primeira. Voldemort encarava Pedro, com ódio nas pupilas.


- Você interferiu. Você matou essa mulher antes de mim! Rabicho! – Pedro o encarava, apavorado.


- Mi... milorde, não... não mate a criança! A mãe já deu a vida por ela!


- Cale-se! Avada Kedavra! – e Pedro caiu, inerte, sem vida.


Não houve tempo de ninguém falar nada. A cena já mudara. Era a mesma da paisagem da varinha de Rabicho. Voldemort disparou a maldição da morte segundos depois da varinha de Pedro ter soltado um feitiço. Ambos atingiram Lily Evans Potter. Apenas um a derrubou. O primeiro.


Dumblendor tocou a mão de Tiago, avisando ser a hora de voltar. Antes que a paisagem mudasse, os seis retornaram à sala dos Potter.


- Professor? O que... o que houve? Eu não entendi. – Lene questionou.


- Pedro Pettigrew executou o feitiço da falsa morte em você, senhora Potter, salvando-a da maldição de Tom e, assim, redimindo a traição à você, Tiago. – expôs, olhando a cada um a quem falava. – E Harry, Harry foi salvo pelo seu amor, Lily. Criou, sem notar, uma barreira de proteção em torno dele enquanto rezava. Sua magia se uniu à suas preces e protegeu Harry.


Lily chorava em silêncio, Tiago a abraçava, atento ao que falavam. Era quase inimaginável aquilo. O ódio que minutos atrás sentia por Pedro parecia ter sumido. Ele salvara Lily. Ele, no último minuto, se redimira e salvara a esposa de seu amigo. Um sentimento de gratidão dividia o coração de Tiago com a raiva pela traição. Tiago não sabia qual das sensações alimentar.


- Creio, eu, que teremos tempos de paz. Por tempo indeterminado, claro, mas acho que posso tranqüilizá-los de que essa guerra passou. – Alvo Dumblendor parecia pensativo com essa notícia.


- Estamos seguros então, professor? – Lily questionou.


Todos o observavam.


- A vida vai continuar nos deixando seguros e inseguros muitas outras vezes, Lily. Porém, posso dizer que esse pequenos humanos – olhava com ternura à Nicolas e Harry. - vão poder crescer tranqüilos. Talvez também enfrentem inseguranças em seus futuros, meus jovens, mas poderão, certamente, mudar tudo. Mudar nosso mundo bruxo como conhecemos. Podemos esperar grandes coisas do seu filho, Tiago. Essa cicatriz não esconde. Só podemos esperar que, no tempo dele, as coisas sejam... de um jeito diferente!
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N/A: AI MEU DEUS!
Não acredito que acabei de postar essa fanfic! Que sonho realizado!
Tanto tempo escrevendo, tanta vontade de que tudo desse certo... Estou muito contente!
Espero que o capítulo final, o The End, tenha ficado a contento. Sei que demorou um vida para ser postado, mas o importante é estar ai, não?
Obrigada a todos que me acompanharam durante esses 35 capítulos, muitas palavras, risos, choros, dramas, romances... enfim. Obrigada de coração a todos, por me faerem crescer como autora!
Aceito comentários, de crítica ou incentivo.
Beijos a todos!
De uma autora muito feliz e realizada com sua long-fic,
Morgana Pontas Potter 

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