sem medo.. .

Cap. 33
¾ Tem certeza disso? – perguntou Draco, suando frio pela segunda vez em um período muito curto de tempo.
¾ Está com medo? Draquinho? – perguntou ela, sexy, terminando de abotoar seu casaco novo.
¾ Não é por nada não, mais, são 6 irmãos, seus, mais o Santo-Potter...
¾ Harry...
¾ Mais seu pai... é realmente eu não tenho motivo para ficar com medo, nenhum!
¾ Que isso Draco, eles são estouradinhos, mais não são assassinos!
¾ Você é que pensa! Escuta a gente não pode deixar esse jantar para outro dia?
¾ Você quer que eles saibam que a gente ta junto pela primeira página do Profeta Diário com texto exclusivo da Srta. Skeeter.
¾ É que sabe, caso você não saiba eu sou o cara que abandonou você há 5 anos, mesmo que por ameaça!
¾ Isso a gente esclarece.
¾ Se eles me deixarem vivos tempo suficiente.
¾ Mãe, pai, vocês vão sair? – disse Cris entrando com Alice e os dois sentando no colo de Draco, que estava sentado na cama, pronto, esperando Gina acabar de se arrumar.
¾ Ela demora não é? – disse Alice.
¾ É... Cris, quanto tempo já se passou? – perguntou Draco para o garoto que estava cronometrando o tempo desde que ela tinha começado.
¾ 40 minutos, contando com o banho!
¾ Se passar de 1h eu ganho a aposta! –disse Alice.
¾ Eu já perdi, ela não demora mais 40 minutos. – disse Draco.
¾ Quem sabe? – disse Alice.
¾ Agora só falta o cabelo e a maquiagem!
¾ Não Cris, agora é que a coisa começa a ficar divertida...
¾ Vocês 3, querem parar?
¾ Não! – responderam os 3.
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Gina desceu da Ferrari, tranqüila, ou pelo menos um pouco, contrastando com um Draco suando frio.
Eles chegaram na porta da casa, e Gina se virou.
¾ Bom, eu entro primeiro!
¾ Olha... boa sorte!
¾ Ta, olha... eu te amo! – disse ela beijando ele.
Ela abriu a porta, olhou e mandou ele entrar.
¾ Aqui é o Hall... e não olha assim, se você quiser doar a decoração do seu...
¾ Nosso...
¾ Que seja se você quiser doar, a gente aceita!
¾ Tudo bem!
Ela abriu a porta que dava acesso a sala, e viu todo mundo lá, não dava para entrar de fininho. Voltou rápido antes que alguém a visse.
¾ Bom, sabe ta todo mundo lá, então é melhor, entrar nós dois juntos, logo, de mãos dadas, e ai, ai eu levo você até meu pai e...
¾ Eu deixo tudo para os nossos filhos, e uma parte para você também, e por favor não vende a mansão, e...
¾ Draco!
¾ Você pode ver tudo isso no meu testamento!
¾ Para, esse é o Draco que você quer que eles vejam?
¾ Ta, tudo bem, vamos, logo que eu vou mostrar para eles quem sou eu.
¾ É assim que se fala!
Ela abriu a porta, e passaram por ela, os dois.
Foram em direção aos pais dela, Molly, já esperava por isso, depois de Gina ter contado tudo, mas Arthur, ficou duro. Ninguém percebera a vinda deles até agora e começavam a perceber.
Mas não havia o que questionar, Gina, sorria, um sorriso verdadeiro. E Draco, com sua cara de desdém, também verdadeira, pois, estava preocupado, mas mesmo assim, não podia deixar de reparar na decoração nada sofisticada, nas roupas, e nas próprias pessoas...
¾ Irmãzinha! – disse Rony, chegando perto dela. – o que significa isso. Você, você, é o pai dos filhos dela, ah seu canalha! – disse Rony socando Draco. Mas Draco estava acostumado a deter socos, e segurou a mão de Rony.
¾ Você dois, parem, parecem crianças! Solta a mão dele Draco! – ordenou ela. Ele sem perder o contato visual de ódio, soltou.
¾ Rony, ainda tem muita história...
¾ Tem... qual parte que Draco abandonou você para casar! Mesmo sabendo que...
¾ Ele não sabia! – disse ela alto, como que contendo um grito.
¾Vocês três, sente-se! –disse a Sra. Weasley. – Eles vão explicar, porque devem uma explicação, e todos vamos ouvir! Entenderam? – ordenou ela, e todos concordaram.
¾ Bom, a gente namorava desde o meu quinto ano...
¾ O que? Você gostava do Harry!
¾ Gostava é? E quem te disse isso? Os boatos? Eu gostava dele, nos 3 primeiro anos.
¾ Depois de Hogwarts, a gente pensava em contar e tudo, já tava durando tempo demais para esconder, mais meu pai, ele já sabia, e se eu continuasse com ela, ela e a família que iriam sofrer as conseqüências.
¾ Mãe, você ficou doente lembra e o Rony perdeu o emprego...
¾ Eu perdi o meu emprego por causa de um capricho do pai desse... – Rony parou o que ia falar, assim que encontrou o olhar de Mione - desse.... Malfoy?
¾ É, exatamente.
¾ Bom, ai eu casei, mais minha mulher logo ficou doente... e Gina foi trabalhar lá!
¾ Um belo trato com Lúcio, se eu curasse Selene, eu ficava com meus filhos...
¾ Mas as coisas foram, se enrolando...e cá estamos aqui....
¾ E queremos casar!
¾ Pelo menos isso, não é Mal... foy!
¾ Se querem se casar, bom, eu, eu abençôo esse casamento! – disse o Sr. Weasley.
¾ O que pai?? – disse um Rony perplexo. – Claro, ofereça a casa para fazer um casamento. O jardim, com muita comida, doces, faça um altar no jardim e encomende muito vinho... só não esqueça de chamar muitos ex-comensais para FESTEJAR o casamento de um MALFOY e uma WEASLEY, quer saber traga a RITA SKEETER também...
¾ Na verdade eu acho que prefiro a minha mansão mesmo, tem mais ESPAÇO ou talvez eu alugue um salão NO CENTRO DE LONDRES....mesmo, mas obrigado pela oferta... estamos lisonjeados... – disse Draco com muita frieza.
¾ Ótimo agora vou ter que te agüentar nas festas de família também...
¾ Ha fala a verdade você nunca reparou que a as crianças tinham OLHOS AZUIS e CABELOS LOIROS? Não é toda hora que se vê um Malfoy se misturando. Ou você é tão tapado assim?
¾ Draco! – disse Gina. – Não começa!
¾ Eu não acredito nisso... é assim, que ele entra para a minha família, com todo mundo reunido e FELIZ?
¾ Rony, sente-se. A decisão é deles sabia? – disse Mione, com um tom muito parecido com o de prof. Minerva dando uma bronca realmente dura.
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O casamento se realizou, no quintal da Mansão Malfoy. Para convidados selecionados.
Foi numa manhã fria, mais bonita. Com os filhos dos dois brincando naquela casa, onde teriam que aprender a morar. Rony, afirmava eloqüente que o vestido de Gina, cravejado de diamantes, valia mais que a casa deles, depois de algumas garrafas de vinhos.
Para todos foi uma festa muito esclarecedora. Mais para Draco e Gina, foi a realização de um sonho... um sonho que apesar de tudo, tardou muito para se realizar...afinal para eles era mais do que tudo uma declaração intima e para todos ver que o amor deles poderia superar uma briga entre família, e ultrapassar barreiras que muitos acham inquebráveis, só basta acreditar no próprio amor que se sente. Seria penosos descrever a festa, o vestido da noiva, os convidados, a comida... mais o que mais vale a pena descrever é o sorriso que se formou no rosto dessas 4 pessoas, no final daquele dia, daquela família... que finalmente se unia.
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