Atrevimento
Cap. 29
Gina estava na casa de seus pais, curtindo o resto de seu dia de folga. Temendo o relógio, olhando para ele a cada minuto, vendo a hora que voltaria para a mansão, apenas por algumas horas, mais voltaria.
Lá estava toda a sua família, porque como agora estavam em tempo de férias escolares, estavam lá todos os seus irmãos, suas mulheres e filhos. E Harry também estava lá, com sua mulher Beatrice, que estava grávida do 4 meses do segundo filho deles.
Os seus próprios filhos, estavam brincando lá fora, no parquinho que agora tinha lá. Não só eles mais os filhos de seus irmãos. É claro que como sempre, ela gostaria de estar lá, cuidando deles, mas sua dor de cabeça estava muito forte, e ela hoje deixara eles aprontarem sozinhos, sem o risco de levar broncas.
¾ Bom, eu espero que seja uma menina, eu quero muito ter uma menina, mais é raro ter a sorte de ter um casal, veja só a mãe do Rony, não é, só depois de 7 meninos fio ter uma menina.
¾ O meu, é mais um menino, mais eu não me importo muito sabe, com tanto que tenha saúde!
¾ Outro menino, não é, como eu disse, são poucos que conseguem ter um casal e de uma só vez, sem ter as dores do parto, é uma sorte não Gina?
¾ O que? – disse a garota ouvindo o nome dela e percebendo que elas estavam falando com ela. – é, é. – emendou vendo que não tinha a mínima idéia sobre o tema da conversa.
¾ Realmente, ter dois filhos pelo preço de um! – disse Mione.
“ È claro, é conversa de grávida, óbvio, as duas estão grávidas!”
¾ Manhê! – disse uma voz suave se dirigindo a Gina.
¾ Alice? O que foi? – disse ela percebendo a garotinha, falando com ela. Como sempre com suas trancinhas e suas roupas rosa claro.
“Eu não te dou atenção o suficiente, não é? Eu não cuido de você o suficiente não é? Mais agora tudo vai mudar, você vai ter uma família!” pensou Gina.
¾ Manhê, tem um homem lá fora querendo falar com você! Ele está todo de preto...
Gina ficou confusa, muito confusa.
¾ Um homem de preto, lá fora, a essa hora?
“Draco está na França, e ninguém que eu conheço iria vir até aqui de preto... a não ser... será que aconteceu algo com Selene?”
¾ O que foi maninha? – perguntou Fred chegando perto de Gina.
¾ Nada só vou ficar um pouco lá fora com Alice! – disse Gina se levantando e achando melhor não falar nada, - Se me dá licença! – disse levantando e indo em direção a porta da frente.
Saiu, Alice, agora segurava sua mão com força, e ao perceber isso, Gina pegou ela no colo.
¾ Calma, sem medo! – disse Gina.
Olhando para fora, Gina não conseguia ver quase nada, mas via o suficiente, um vulto de negro, com um fecho de prata na capa.
¾ Quem è você e o que você quer? – perguntou Gina, com a voz firme.
¾ O que eu quero? Eu quero eles! – disse ele a voz.
¾ Que atrevimento de sua parte vir até aqui! – disse com sua voz, cheia de ódio.
¾ Alice você já chamou a mamãe? – disse Cris, ao vir correndo e encontrando uma cena estranha, também porque não conseguia ver direito.
¾ Mãe? – perguntou ele.
¾ Vêm aqui! – disse Gina, que assim que ele alcançou ela, segurando a mão dele.
¾ O que foi mãe, o que ta acontecendo? – perguntou Cris.
¾ Um probleminha Cris.
¾ Quem é esse homem mãe, que é?
¾ Alice...
¾ Eu sou o avô de vocês!
¾ Isso é verdade mãe? – perguntou Cris alto, e Alice no ouvido da mãe.
Gina ficou sem reação, mas sabia o que deveria fazer, não tinha mais saída não poderia mais esconder.
¾ É verdade, ele é sim avô de vocês dois! – disse Gina num desabafo.
¾ E o que ele veio fazer aqui? – perguntou Alice.
¾ Eu vim buscar você!
¾ Mãe, eu não vou com ele. – disse Cris.
¾ Eu não quero ir com ele!
¾ Vocês não vão, eu não vou deixar.
¾ Você é que pensa... porque ao que me consta, eu ganhei uma ação judicial, que me dá, bom a guarda deles.
¾ O que? Você não retirou a ação? – perguntou ela.
¾ E você achou que eu ia retirar só porque o meu filhinho pediu?
¾ Mandou!
¾ è, pode ser, mas ele está na França agora! E não vai poder fazer nada contra isso! – disse Lúcio, que logo se virou, para os dois agentes do ministério que estavam com ele. – levem as crianças, eu tenho a guarda delas.
Eles avançaram, até ela.
¾ Com licença senhora! – disse um deles pegando Alice do colo dela.
¾ Não solta! – disse Gina, fazendo força, mais ao conseguindo resistir ao homem.
¾ A senhora está indo contra a lei!
¾ O que me importa se eu estou indo contra lei, eu não vou deixar vocês levarem meus filhos!
Gina tentou segurar os dois, mais eles pegaram Cris primeiro, e depois pegaram Alice, e deram ela no colo de uma outra mulher, que só saia agora do carro. Milla.
¾ Vem bebê, eu vou cuidar de você!
¾ Solte a minha filha! – Gritou Gina, mas agora ela estava sendo colocada no caro, junto com Cris, e Alex também, Gina estava sendo segurada por um agente.
¾ Por favor, calma, a senhora pode recorrer, mais agora não pode fazer nada! É melhor a senhora relaxar, por hora. Se não, vou ser obrigado a usar uma azaração!
Gina ficou vendo o carro com seus filhos, Lúcio e Milla partirem enquanto os agentes do Ministério esperavam, com as vassouras, segurando ela, para que não impedisse eles.
Passado um tempo, eles soltaram ela.
¾ Vamos escolta-la até a sua casa, se a senhora preferir ficar aqui mesmo, nós irmos embora, mas antes, - disse o homem abrindo uma pasta com a varinha. – isso é para a senhora, um comunicado de que o senhor Malfoy tomou posse da guarda, ele já assinou, só falta a senhora! – disse ele estendendo uma caneta e um pergaminho.
¾ Lumus! – disse o outro.
¾ Eu tenho escolha?
¾ Se a senhora não assinar terá que vir conosco, para a prisão intermediária. Mas eu te aconselho a assinar, pois se não fizer isso só vai complicara s coisas.
Ela pegou a caneta e com a mão tremendo assinou.
¾ Obrigado senhora. – disse um deles.
Eles deveriam ter falado mais coisas, mais ela não prestou mais atenção, não queria voltar para casa.
Apartou no apartamento assim que eles saíram voando na vassoura. Jogou sua bolsa no sofá, foi para o quarto, jogou seu sapato, seu casaco e se jogou na cama, chorando, se agarrou no lençol, e dormiu rápido.
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