ansiedade



Cap. 27
¾ Eu achei isso na minha carteira, ontem a noite... – disse Gina, ao entrar na sacada e ver Draco já tomando café.
Passou para ele uma foto de seus filhos, que tirara 4 meses antes, ainda na França.
Ele ficou muito tempo olhando para foto, sem piscar, com que incrédulo, e ela ficou observando ele.
¾ São lindos...e...
¾ São a sua cara. – completou Gina, agora um pouco mais animada. Eu amei eles desde que vi pela primeira vez, não, desde antes, foi por eles que eu vivi, e quero que os ame, ignorando esse tempo que passaram, separados, pois não tem, culpa de nada, e são seus filhos.
¾ Onde nasceram?
¾ Na França mesmo, mas tem nacionalidade Inglesa. Falam os dois idiomas, mas francês, melhor. – disse ela agora, já sentada do lado de Draco, explicando. Alice, ele é mais nova. Não dorme sozinha, e só na cama do irmão, Cris! – disse ela apontando para a foto, onde Alice estava de tranças, sentada, com um conjuntinho rosa claro, e Cris, com uma roupa azul escura, e também sorrindo.
¾ Você fez um bom trabalho! – disse ele também sorrindo agora.
¾ Bom, eles estudam em uma escola trouxa... e não faz essa cara, viu, é bem melhor, convivem com crianças! Mas abem que são bruxos, é claro!
¾ Quando vai traze-los, quero que fiquem morando comigo, ou melhor, com a gente. –disse ele.
¾ Essa noite fez bem para você heim! – disse ela sorrindo.
¾ Eu não dormi nada só fiquei pensando.
¾ Eu também...
¾ Quero legalizar a situação deles!
¾ O que?
¾ Mudar o sobrenome, dar direito a herança, e tudo mais...
¾ Tudo bem, eles tem direito de saber quem é o pai. O maior problema vai ser contar para a minha família.
¾ To morto, agora ferrou, eu não quero morrer, já posso ouvir o discurso do seu irmão, dos seus irmão, eu vou comprar uma passagem só de ida para o Brasil e volto dentro de... hum...deixa eu ver, alguns anos...
¾ Isso, vai lá para o meio da floresta amazônica... quem sabe, assim você se livra deles!
¾ Muito engraçado, eu te levo junto!
¾ A é, e quem disse que eu quero ir?
¾ Não quer, é uma pena, vou ter que te por para dormir e te meter dentro de uma mala.
¾ Ai, Draco... – disse Gina batendo nele de leve.
¾ Por falar em viagem, eu vou embarcar em um navio para a França, para investigar melhor o filho da Selene, sei o que ela está sentindo...
¾ Quando?
¾ Amanhã, e vou aproveitar para legalizar a situação dos meus, filhos, e quando voltar, trago eles para cá!
¾ Certo, isso dá tempo para arrumar um quarto. Mas e Selene, vai ficar naquela casa, com Lúcio por perto. Mas não quero ela aqui, ele está em fase terminal Draco, não somos mais crianças, muito menos idiotas, ela está piorando, não tem muitas chances, e não quero que meus filhos convivam com isso, eu ou continuar indo lá, mais vou dormir aqui, e vou começar a trazer minhas coisas.
¾ Claro... não vou nem contestar! Resolvi esquecer tudo e recomeçar!
¾ Acho que é a coisa mais sábia que você já falou!
¾ Isso eu não sei, mais com certeza, a coisa mais certa.
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Ela estava lá para ver o navio saindo, eram dois dias de viagem, já que os dois não gostavam muito de transporte rápido porém desconfortável. Ela deu tchau para ele do porto, cheio de trouxas com suas roupas estranhas curtas e coloridas.
Não voltou para casa, ficou passeando pelo centro da cidade, comeu um sorvete em uma sorveteria, pensando como que seus filhos iriam ficar bravos se soubessem que ela tinha tomado sorvete e não tinha levado eles, agora eles teriam um pai, uma mãe... uma família.
Gina fez uma coisa que não fazia há muito tempo, fez compras, passeou, e só depois aparatou de volta para Londres.
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No primeiro dia na França, Draco apenas passeou pela Paris bruxa que era simplesmente linda e sedutora, como se lembrava dela, chegou a comprar até alguns presentes para Gina, mas não teve de coragem de comprar nada para seus filhos, pois não sabia sobre a personalidade deles.
Draco Malfoy, estava experimentando agora, uma sensação que nunca tinha experimentado antes, não pelo menos que se lembrava, o sempre calmo e frio, Draco, agora estava visivelmente ansioso!
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No segundo dia, as coisas foram mais séria teve uma reunião com seu advogado.
¾ Já está com a declaração assinada por ela, em que declara que você é o pai dos filhos dela?
Draco tirou da pasta a declaração, feita na véspera da viagem.
¾ Ótimo, senhor, a regulamentação demora em média um mês, mas com as suas influências, pode contar com um pouco mais que a metade desse tempo!
¾ São boas notícias, muito boas, agora a questão da herança já vem incluída nesse processo, ou vamos precisar abrir outra ação?
¾ Não, registrando eles como seus filhos, é só reconhecer eles como herdeiros legais, mais isso é muito fácil de fazer!
¾ Esse assunto está finalizado?
¾ Sim!
¾ Pode dar entrada e terminar tudo isso hoje?
¾ O senhor pode voltar aqui amanhã depois do almoço que tudo estará pronto!
¾ Ai começamos com o outro assunto.
¾ Sim, claro.
¾ Até amanhã? – disse ele apertando a mão do advogado.
¾ Até amanhã! – disse o advogado.
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