Meu herói

Cap 9 Meu herói

Voltou apenas a noite, e jantou com seus filhos, logo depois se despediu de todos, e foi dar uma volta com eles.

¾Mamãe?

¾ O que foi Alice.

¾ É que eu e o Cris estávamos falando, sabe...

¾ Desculpa por hoje a tarde! – completou Cris. – Você já disse que você e o nosso pai tiveram os seus motivos para se separar! E nós não vamos mais insistir, porque você fica muito triste quando tocamos nesse assunto!

¾ É mamãe, mas promete que um dia vamos conhecer ele? – perguntou Alice.

¾ É, um dia! – disse Guinevere olhando as estrelas brilhando no céu.

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Ela aparatou na frente da casa, uma vez que era impossível simplesmente aparatar nos terrenos da mansão, eles usavam o mesmo feitiço que em Hogwarts, e usar pó de flú, seria se denunciar para todos!

Locke, já a esperava e a guiou para a mansão, onde deixou ela por sua própria conta. Ela foi andando em direção ao seu quarto, e ao passar por uma sala muito escura ouviu um voz se dirigir a ela.

¾ Espero que tenha curtido muito sua tarde, porque ainda não vi nenhuma melhora da parte de Selene!

¾ Não me deu prazo, Lúcio!

¾ Não me desafie!

¾ Sabe, Lúcio...

¾ Sabe Guinevere, você sabe muito bem que em um processo no ministério, é muito fácil ganhar, é só comprar as pessoas certas! Sabe eu andei pensando, quanto quer, para sumir?

¾ Nem todas a as pessoas são compráveis, Lúcio! – disse ela continuando a atravessar a sala.

¾ Espere!

Ela parou, mas não se virou.

Lúcio não falou nada, apenas se levantou e se dirigiu a ela, ele ficou em frente a ela, ela pega de surpresa não teve reação, ele estava vestido todo de preto e com uma capa com símbolo dos Malfoy em forma de fecho, era muito mais alto que ela, ela sentiu arrepios de medo passarem por sua espinha.

Ele segurou com as duas mãos o seu cetro de cobra, e tirou a varinha, logo depois a encostou no pescoço dela, que estava muito assustada.

¾ Não vai conseguir nada mais do que um a cela em Azkaban me matando.

¾ Quem disse que vou te matar? Torturar é muito mais divertido – ele deu uma pausa para ver a reação dela, como adorava brincar com as pessoas, queria que ela implorasse pela vida, isso seria interessante. – já deve ter ouvido falar do porão dos Malfoy, não?

Ela respirou fundo “por favor alguém me salve... Dra...alguém, por favor...” a expressão dela continuava a mesma, sem revelar muita emoção mas quem olhasse fundo nos olhos dela, veria o quanto ela estava assustada, “não vou chorar... não vou dar esse prazer a ele, se ao menos eu pudesse pegar a minha varinha sem ele perceber!”

Mas como que lendo pensamento, Lúcio tirou a varinha dela, do bolso da calça e jogou no sofá!

¾ Não tem mais defesa, e ninguém vai te salvar agora!

¾ Porque está fazendo isso?

¾ Porque? Porque você teve a ousadia de se envolver com meu filho e misturar o sangue da família Weasley e Malfoy!

¾ Eu não fiz as crianças sozinha, Draco é pai deles apesar de não merecer isso!

A varinha fez mais pressão em seu pescoço e ficou mais difícil ainda de respirar.

¾ Mas felizmente, para min, eles não são nem um pouco parecidos com você ou com alguém de sua desprezível família! Tenho pena de você, tentando todos esses anos esquecer seu passado e toda a vez que olhava para eles ele voltava!

¾ Porque você insiste com eles, Draco pode ter mais filhos, deixe os meus em paz!

¾ Não, não, eles são Malfoy´s antes de tudo e serão criados como Malfoy´s, quanto a você, seria bem mais fácil te matar agora, não acha! Depois que Voldemort foi derrotado, me libertaram por uma quantia miserável!

¾ Você não se refere mais a ele como “Meu Lorde”? – perguntou ela sabendo que isso traria sérias conseqüências!

E sentiu a varinha dele a sufocar mais.

¾ Seria muito fácil falar que movida pelo desespero de perder seu marido Selene fez uma loucura e porque caso você não saiba essa varinha é dela!

¾ Seria, mas eu não seria condizente com esse depoimento! – disse a voz de Draco Malfoy, e por incrível que pareça ele estava com a varinha apontada para o próprio pai.

¾ Solte ela! –disse ele firme.

¾ Já que pedes com tanta educação! – Lúcio baixou a varinha por um momento, Gina tentou correr para onde Draco estava mas Lúcio encostou a varinha em suas costas e começou a murmurar um feitiço, mas Draco foi mais rápido, em um segundo lançou “estupefaça” mas antes de cair no chão, Lúcio empurrou Gina e ela acabou cedendo, mas Draco pegou ela a tempo.

Ela se encostou nele e começou a chorar ele a abraçou forte. Olhou para aqueles olhos azuis preocupados com ela, e pela primeira vez observou ele, estava forte, bonito...

Ele já tinha observado isso nela, desde que se viram no St. Mungus.

Ele chamou os empregados, que recolheram Lúcio e o levaram para seu quarto. E depois o deixaram sozinho com Gina.

Ele foi até um canto da sala, murmurou “Lumus” Gina também olhou para a mesinha que tinha acabado de ser reluzida pelo feitiço, lá tinha um garrafa de aparentemente vinho, e um copo.

¾ Ele bebeu! – disse Draco como querendo dar uma explicação para o comportamento do pai!

¾ Imaginei! – disse ela coma voz muito fraca.

Draco se dirigiu a ela, e a abraçou, depois a guiou para uma outra sala, mas essa parecia ser privativa dos moradores, porque a mobília era muito bonita e cara.

¾ Sente-se! – disse ele.

E se sentou de frente para ela.

¾ Como você está, ele fez algo com você?

¾ Não se preocupe comigo, tenho certeza que você tem coisas melhores a fazer do que cuidar de min! – disse ela, não, ela não podia ser usada de novo... Tinha doído muito...

Ele viu o sofrimento que causara a cinco anos estampado nos olhos dela, e sentiu ódio de si mesmo.

¾ Caso você esteja disposto a brincar comigo de novo, eu não estou disposta a ser o seu brinquedo! – disse ela já em pé, e foi andando em direção a porta.

Ele foi atrás dela e segurou ela pelo braço.

¾ Me solta! – disse ela que não e virou, não queria que ele a visse chorando por ele.

¾ Escuta...

¾ Não eu não quero escutar só quero que você me solte! – disse ela.

Ele percebendo que ela não ia acreditar se ele contasse naquele momento a soltou. E ela por sua vez, foi correndo para seu quarto naquela mansão.

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