Conversa Fiada
Cap 18
“Aquela infeliz está morrendo... ou melhor estava! E eu duvido que ela conseguirá me dar netos, e se não morrer... A não se que eu intervinha... é, mata-la poderia ser uma boa idéia, mas porque acabar com a minha diversão preferida, que é amedrontar Guinevere com as minha ameaças, e humilhar Selene... mas isso já está demorando muito, vou dar um prazo mental, depois vejo o que faço com os meus netinhos, mas não acho agradável deixa-los muito tempo, com os Weasley, afinal eles são Malfoy´s, e idênticos ao idiota do pai, e isso não pode ser desperdiçado!” esses era os pensamentos de Lúcio Malfoy. “ Bom,a princípio vou me divertir um pouco!” pensou ele se levantando.
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¾ Seu pai quer falar com o senhor! – disse Iam, logo depois de Draco ter aberto a porta de seu quarto. – Na sala privativa dele.
Draco não disse nada, sua expressão era indefinível, mas ele não estava muito afim de ouvir o que quer que fosse que seu pai lhe fosse falar.
¾ Fale para ele que eu já estou indo! – disse ele a contragosto.
¾ Com licença! – disse Iam, e foi em direção a sala privativa de Lúcio Malfoy.
¾ O que será que ele quer falar, com certeza algo inútil, uma vez que eu administro os negócios, e ele não tem nenhum assunto interessante para falar comigo há anos!
Mas mesmo pensando assim, foi falar com o pai.
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Ela ainda não tinha parado de cuidar de Selene embora ela estivesse dormindo, ela estava precisando ser medicada de tempo em tempo para a crise não voltar.
Ela se levantou da cadeira ao lado da cama dela, e foi olhar as horas em um relógio que tinha perto! Eram quase meia noite, estava cansada, sempre acordava cedo, e estava exausta, estava com muita saudade de seus filhos, apesar de terem se visto há pouco tempo, ela não parava de pensar neles agora, com o estado de Selene, que apesar de estar melhorando não era dos melhores!
Ela sabia o perigo que estava correndo... despertou de seus devaneios com o barulho de algo caindo, ali perto.
Se levantou, e foi ver o que estava acontecendo, o corredor estava escuro, seguiu onde achava que o som tinha vindo, e para seu espanto, se viu no corredor principal da casa, viu o que seria um vulto, entrando me uma sala.
Seu coração disparou, não por medo, mas porque sabia que não deveria estar ali, olhou para aos lados e viu o corredor escuro que a cercava, as paredes de pedra antigas, o frio que agora estava sentindo, mas sentiu seus pés darem um passo, em direção a porta e antes que pudesse fazer algo, já estava perto demais, e seguiu sua intuição que mandavam que ela ouvisse a conversa, tremendo, encostou a cabeça na porta gelada. Estava suando frio, sua cabeça estava a mil, e ela estava cansada, suas pernas estavam quase cedendo, mas chegou mais perto e começou o ouvir a conversa, se assustando a qualquer barulho e prestando muita atenção em tudo!
¾ O que você quer falar comigo? – perguntou Draco sem paciência ainda em pé na sala ricamente mobiliada.
¾ Sente-se, e se sirva de um pouco de vinho! – disse Lúcio, cordial.
¾ Não muito obrigada - disse ele se sentando, e falando em relação ao vinho, - e nem você deveria beber...
¾ Já passei da idade de ser censurado há muitas décadas! – disse ele se servindo de mais vinho.
¾ Tudo bem, faça o que quiser! Mas tenho certeza que não me chamou aqui para me oferecer um copo de vinho, não?
¾ Tem razão, quero conversar sobre um coisa séria.
¾ E o que você considera uma conversa séria para ter comigo?
¾ Draco, Selene com certeza está morrendo, ela não poderá ter filhos...
“ Do lado de fora Gina tremeu ao ouvir isso, por pouco suas pernas não cederam, conseguiu se controlar tempo, e continuou a ouvir a conversa, confusa pois não sabia o que faria se Lúcio começasse a contar a Draco sobre seu filhos!”
¾ Você de novo com essa história de herdeiros da família, tem muito tempo para isso ainda...
¾ Não, se você pensar assim vai deixar isso em segundo plano, você não entende que a linhagem da família Malfoy não pode se extinguir!
¾ Sinceramente, eu não dou a mínima para a “ linhagem da família Malfoy”
¾ Pois deveria dar! – disse Lúcio, mas mudou de estratégia, rapidamente. – pois bem, vamos fazer do seu jeito, você não gostaria de ter filhos? Crianças te chamando de papai, você brincando com elas e todas essas e outras besteiras que os tolos chamam de “prazeres da maternidade”?
¾ Realmente, eu gostaria de ter filhos e de todas essas “tolices”.– disse ele irônico, como que criticando o pai por estar falando assim.
“Gina não sabia mais o que pensar, percebeu que seu cansaço tinha aumentado e que agora decididamente estava muito fria naquele corredor escuro de pedra.”
¾ Mas... – continuou Lúcio.
¾ Nenhuma mulher que eu tenho em mente vai lhe agradar e eu já sou casado com Selene e respeito isso, aliais, foi você que me arranjou esse casamento se lembra? Então, a culpa é sua! – disse ele calmamente vendo o feito de suas palavras.
¾ Eu sei meu filho, mas como eu poderia saber que ela iria ficar doente?
Draco bufou de ódio, como o pai poderia ser tão cínico? Sabia muito bem que ele estava se referindo ao fato de que ele já amava Gina e estava namorando com ela, não ao fato dele ter escolhido Selene como noiva para ele!
E Lúcio sabia muito bem disso, mas não resistiu a brincar com seu filhinho, como se sentia poderoso, tinha nas mãos o destino de seu filhos e daquela maldita ruiva e também tinha o destino das crianças, mais isso era coisa a parte pois já estava decidido a cuidar delas a ação já estava justiça, e ele tinha grandes chances de ganhar... ou melhor, ele já tinha praticamente ganho!
¾ Draco, você realmente gostaria de ter filhos e todas essas baboseiras?
¾ Eu já falei que sim!
¾ Eu poderia até não me importar com a origem deles pois tudo pode ser revertido com uma boa criação...
¾ O que está insinuando?
¾ Você teria filhos com a nossa querida “Médica”?
“ Gina percebeu que estava mordendo os lábios, e s eu coração estava a mil, tentou se acalmar e controlar sua respiração e queria ouvir a resposta, sentia que seu destino estava naquela conversa, se Lúcio contasse a Draco, a ação já estava ganha, alegaria que ela tinha escondido os filhos, alegaria seus direitos como pai, e sabia que por causa de sua profissão as vezes tinha que viajar e ficar algum tempos em ver os filhos... será que eles serão arrancados de min e eu terei que vê-los em visitas periódicas? Não, não, eu criei eles, eu...”
¾Você fala como se fosse a coisa mais fácil do mundo! Primeiro, eu não faria isso com a Selene como já disse, segundo, ela me odeia, e por sua causa, e terceiro, ela nunca iria deixar seus filhos simplesmente aqui comigo...
¾ Nisso você tem razão...
¾ Bom, se você só queria que eu perdesse meu tempo, saiba que já o perdi, e com licença! – ele se levantou e foi em direção a porta.
“Foi como se tivessem dado uma paulada em suas costas, ela ficou confusa, mas não perdeu a agilidade, em segundo se virou e saiu correndo, na ponta do pé, e não olhou para trás até chegar em frente do quarto de Selene, parou e se acalmou, fechou os olhos, estabilizou a respiração, e entrou”.
Tudo estava como tinha deixado, as coisas no lugar e Selene dormindo, então continuou seu trabalho noite adentro;
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“Ele está escondendo algo... ou está louco!” pensou Draco se jogando na cama de seu quarto, “ e eu tenho certeza que é a opção um, ele está escondendo algo, o clima aqui em casa está pesado demais... tem algo estranho acontecendo e eu vou descobrir, porque não vou ser o último a saber mesmo!” ´pensou ele repugnando a idéia de ser o último a saber!
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