P.O.V. Narrador.

Todos estavam deixando a sala, exceto Scorp, que havia pedido para conversar a sós com Harry.

– Tio, eu queria te fazer uma pergunta... - Disse Scorp, sem jeito, a Harry.

– Pode falar, Scorp. - O Potter respondeu.

– Sabe... Você não... ficou... desapontado quando o seu filho ficou amigo de um Malfoy? - O loiro suspirou. Aquela dúvida o consumiu por anos.

– Scorp. - O moreno disse pausadamente. - Eu nunca me importei e nem nunca me importarei com o seu sobrenome. Eu assumo que fiquei surpreso. Quem não ficaria?

– Mas... - O de olhos cinzas lamentou.

– Não tem 'mas',Scorp. Preste atenção: Você não é seu pai, ele fez escolhas erradas, mas mudou. Você é um menino inteligente e o único que ficou do lado do meu filho, quando toda a casa da Sonserina se virou contra ele. Você é um bom amigo, eu agradeço por tudo que fez pelo Al e tenho orgulho que ele tenha escolhidos os amigos de forma correta. - O de óculos falou com firmeza e o loiro de olhos cinzas sorriu.

– Obrigado. - O menino disse.

– Tudo bem, vamos? Estão nos esperando.

O Malfoy assentiu e juntos, saíram da sala em direção ao andar de baixo.

Ao chegarem, uma salva de palmas foi ouvida. Lily, James, Al, Rose e Hugo haviam pendurado uma faixa, escrita: Parabéns aos nossos heróis, Harry e Gina Potter, Rony e Hermione Weasley, Astória e Draco Malfoy!

Hermione, Ron, Draco, Astória e Gina irromperam em direção a beira da escada, com cara de surpresos. Rony e Hermione abraçam Rose e Hugo, Draco e Astória, Scorp, Harry e Gina, James, Lily e Al.

Um sorriso nasce no rosto de cada um dos presentes, os adultos se dirigem para a sala e depois de um tempo, todos vão embora, restando apenas os Potter na mansão. Al, James e Lily sobem para dormir e Gina e Harry ficam na sala.

O Potter observava de maneira pensativa a janela, Gina se levanta e se posta ao lado do marido.

– Parece que foi ontem que levamos James, Al e Lily para Hogwarts, não? - Diz Harry.

– Sim. O tempo passou muito rápido. - Concorda Gina.

– Eles ficarão bem, não? - Pergunta Harry a esposa, se referindo aos filhos.

– Claro, agora tudo acabou, Harry. Ele se foi. - Ela disse, convicta.

– Eu sei. - O moreno diz, por fim e se volta para Gina.

Ela sorri e ele também. Os dois se beijam e sobem para o quarto. Antes de cair no sono, um pensamento roda na cabeça de Harry, o mesmo pensamento do dia em que levou Al a estação King's Cross pela primeira vez:

"A cicatriz não o incomodara nos últimos vinte e quatro anos. Tudo estava bem."