Capitulo 17- Godrics Hollow.
Espero que gostem, talvez apareçam alguns errinhos, mas vcs sabem que os capítulos são enormes... Acontece.
Beijos, Li Everllark.
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P.O.V. Rony.
O choque do capítulo anterior pairava no ar, então comecei a ler logo.
Godric’s Hollow
– A nossa cidade? - Questionou Lily.
– SIm, querida. - Respondeu Gina.
Quando Harry acordou no dia seguinte levou alguns segundos para se lembrar do que tinha acontecido. Então ele esperou, infantilmente, que isso tivesse sido um sonho, que Rony ainda estivesse lá e nunca tivesse partido. Virando sua cabeça no travesseiro ele ainda podia ver o beliche vazio do Rony. Harry pulou de sua cama, mantendo seu olhos longe do beliche de Rony.
– Eu também gostaria. - Confessei.
Hermione, que já estava ocupada na cozinha,não desejou a Harry bom dia, mas virou sua face rapidamente quando ele entrou.
"Ele se foi" – Harry disse a si mesmo – "ele se foi". Ele tinha que se manter pensando nisso enquanto tomava banho e se vestia, como se a repetição fosse diminuir do choque disso. "Ele se foi e não vai voltar" . E essa era simplesmente a verdade. Harry sabia, porque os seus encantamentos protetores significavam que isso seria impossível, uma vez que eles anularam este ponto, para Rony encontrá-los de novo.
Harry e Hermione comeram o café da manhã em silêncio. Os olhos de Hermione estavam inchados e vermelhos; ela parecia não ter dormido.
Eles embalaram suas coisas, Hermione o fazia preguiçosamente. Harry sabia o porquê dela querer enrolar; diversas vezes ele a viu olhar ansiosamente, e ele tinha certeza que ela estava iludindo a si mesma pensando ter ouvido passos através da chuva forte, mas nenhuma figura ruiva apareceu entre as árvores.
Toda vez que ele a imitava, olhando em volta (para ele não ajudava ter um pouco de esperança, secretamente) e não via nada além de madeira molhada de chuva, mais uma pequena parcela de fúria explodia dentro dele. Ele podia ouvir Rony dizendo, “Nós pensávamos que você sabia o que nós estávamos fazendo!”, e ele recomeçou a embrulhar com um nó apertado na boca de seu estômago.
O rio enlameado ao lado deles subia iria rapidamente alcançá-los, derramando água neles. Eles demoraram por um bom tempo depois do que eles normalmente decidiriam desfazer acampamento. Finalmente tendo reembrulhado o saco de dormir três vezes.
Ela e Harry seguraram suas mãos e desaparataram. No instante que eles chegaram, Hermione largou da mão de Harry e saiu de perto dele, finalmente sentando em uma pedra grande, com a face sobre os joelhos, soluçando. Ele olhou para ela, supondo que ele deveria ir e confortar ela, mas alguma coisa manteve ele enraizado naquele ponto. Tudo dentro dele parecia frio e apertado. Denovo ele via a expressão de desprezo no rosto de Rony. Harry passou através das urzes, andando em um grande círculo com a distraída Hermione como centro, lançando os feitiços que ela normalmente usava para garantir a proteção deles.
Eles não discutiram sobre Rony nos dias seguintes. Harry estava determinado a nunca mencionar o seu nome novamente, e Hermione parecia saber que não teria serventia forçar o assunto, embora algumas vezes de noite quando ela achava que ele estava dormindo, ele podia ouvir ela chorando. Ao mesmo tempo Harry começou a pegar o Mapa do Maroto e examiná-lo com a luz da varinha. Ele estava esperando pelo momento em que o ponto como nome de Rony reaparecesse no confortável castelo, protegido pelo seu status de puro-sangue. Porém, Rony não apareceu no mapa, e depois de um tempo Harry se descobriu pegando o mapa simplismente para olhar para o nome de Gina no dormitório feminino, querendo saber se a intensidade com que ele olhava poderia despertá-la, se ela poderia saber de alguma maneira que ele estava pensando nela, esperando que ela estivesse bem.
– Ai, que lindo! - Disse James ironicamente.
Durante o dia, eles se empenharam em tentar determinar o possível paradeiro da Esapada De Gryffindor, mas quanto mais eles falavam sobre os lugares em que Dombledore podia ter escondido ,mais desesperada e sem rumo a especulação se tornava. Quebravam a cabeça como eles podiam, Harry não conseguia lembrar de Dumbledore ter mencionado um lugar em que ele poderia esconder alguma coisa. Havia momentos que ele não sabia se estava mais bravo com Rony ou Dumbledore.
“Nós pensamos que você sabia o que estávamos fazendo. Pensávamos que Dumbledore tinha dito para você o que fazer. Nós pensávamos que você tinha um plano real!”
Ele não podia esconder isso dele mesmo: Rony estava certo. Dumbledore tinha deixado ele sem nada... Eles tinham descoberto uma Horcrux, mas eles não tinham meios de destruí-la. Os outros era tão inatingíveis quanto eles sempre tinham sido. A desesperança ameaçava engoli-lo. Ele estava, agora pensando na sua própria presunção de aceitar a oferta de seu amigos em acompanhá-lo nessa jornada sem sentido. Ele não sabia nada, ele não tinha idéias e ele estava constantemente,dolorosamente no alerta de qualquer indicação de que Hermione também estava para contá-lo que ela já teve o suficiente, que estava indo embora.
– Eu nunca faria isso! - Exclamou Hermione.
– Eu sei. Agora, eu sei. - Disse Harry, reconfortando-a.
Eles estavam desperdiçando muitas noites em silêncio, e Hermione resolveu tirar o quadro de Phinneas Nigellus da bolsa e escorá-lo numa cadeira, de forma que ele pudesse preencher o vazio deixado pela partida de Rony. Apesar de prévio comentário de que nunca mais voltaria a visitá-los, Phinneas Nigellus não pareceu resistir à chance de descobrir mais sobre a que Harry estava se propondo, e consentiu em reaparecer, vendado, a cada alguns dias. Harry estava até alegre de vê-lo, pois ele era companhia, apesar de seu feitio arrogante e sarcástico. Eles escutavam com atenção qualquer notícia sobre o que estava acontecendo em Hogwarts, já que Phinneas Nigellus não era um informante ideal. Ele venerava Snape, o primeiro diretor sonserino desde que ele comandava a escola, e eles tinham que ficar atentos para não criticar ou fazer perguntas impertinentes sobre Snape, ou Phinneas Nigellus poderia sair de seu quadro instantaneamente.
Entretanto, ele deixou escapar alguns comentários. Snape parecia estar enfrentando um constante índice de pequenas rebeliões por parte de boa parte dos estudantes. Gina havia sido proibida de ir até Hogsmeade. Snape havia re-instaurado o velho decreto de Umbridge proibindo aglomerações de estudantes três ou mais estudantes ou sociedades secretas.
De todas essas coisas, Harry deduziu que Gina, e provavelmente Neville e Luna, juntamente com ela, estavam dando seu melhor em dar continuidade à Armada de Dumbledore. Essa limitada quantidade de informações fez Harry querer ver tanto Gina, que parecia uma dor de barriga; mas também o fez pensar em Rony novamente, e Dumbledore e a própria Hogwarts, a qual ele sentia tanta falta quanto da própria namorada.
De fato, enquanto Phinneas Nigellus falava das dificuldades de Snape, Harry vivenciou um segundo de loucura quando ele imaginou simplesmente voltar para a escola para juntar-se à desestabilização do regime de Snape. Estando alimentado, tendo uma cama e outras pessoas estando a cargo da responsabilidade, pareceu ser o mais maravilhoso modo de vida do mundo naquele momento. Mas então lembrou-se que era o Indesejável n°1, de que havia uma recompensa de dez mil galeões por sua cabeça e que entrar em Hogwarts era tão perigoso quanto entrar no Ministério da Magia. De fato, Phinneas Nigellus inadvertidamente enfatizou isso ao fazer perguntas duvidosas sobre a localização de Harry e Hermione. Hermione o colocava de volta na bolsa toda vez que ele fazia isso, e Phinneas Nigellus invariavelmente se recusava a aparecer por dias seguidos depois dessas despedidas impetuosas.
O tempo ficou mais frio a cada dia. Eles não tinham coragem de permanecer numa mesma área por muito tempo, então, em vez de permanecer no sul da Inglaterra, onde a nevasca forte era a pior de suas preocupações, eles continuaram indo do norte ao sul do país, enfrentando encostas de montanhas, onde o granizo se abatia sobre a barraca; um largo e raso pântano, onde a barraca foi invadida por água gelada; e uma pequena ilha num lago escocês, onde a neve enterrou a barraca durante a noite.
Eles já haviam visto diversas árvores de Natal brilhando de diversas janelas antes de uma noite em que Harry resolveu sugerir, novamente, o que lhe pareceu ser a única alternativa inexplorada. Eles haviam acabado de fazer uma refeição inusitadamente boa: Hermione fora a um supermercado debaixo da capa de invisibilidade (escrupulosamente derrubando dinheiro no caixa ao sair) e Harry pensou que ela poderia ser mais persuasível do que o usual com o estômago cheio de spaghetti à bolonhesa e peras em conserva.
Ele também tinha tido a premonição de sugerir que eles tirasse algumas horas de descanso da guarda Horcrux, que estava ao seu lado, pendurada na barraca.
“Hermione?”
“Hmm?” Foi ondulada acima da poltrona lendo Beedle o Bard. Não poderia imaginar quanto mais ela poderia extrair do livro, que não era, apesar de tudo, muito longo, mas evidente ela decifrava ainda algo nele, porque (dicionário de Spellman?) aberta no braço da cadeira. Harry cerrou sua garganta. Sentiu exatamente como tinha feito na ocasião, diversos anos atrás, quando tinha perguntado a professora McGonagall se poderia visitar Hogsmeade, apesar da cara que não tinha persuadido o Dursleys para assinar sua permissão.
“Hermione, eu tenho pensado, e -.”
“Harry, você poderia ajudar-me com algo?” Não lhe tem escutado aparentemente. Inclinou-se para a frente e mostrou-lhe o livro Beedle o Bard. “Veja esse símbolo,” disse, apontando ao alto de uma página. Acima que Harry suposto era o título da história (sendo incapaz de ler as runas, do não poderia ser certo), havia um retrato como um olho triangular, sua pupila se cruzou com uma linha vertical.
“Eu nunca fiz exame de Runas antigas, Hermione.”
“Eu sei que não, mas não é uma runa e não está no dicionário, tampouco. Todos longitudinalmente. eu acho que era um retrato de um olho, mas eu não penso que é! Foi coberto dentro, olhe, alguém colocou lá, ele não é realmente parte do livro. Pense, você já viu isso antes?”
“Não… Ah não., espere um momento.” Harry olhou mais perto. “Não é que o pai da Luna tinha esse símbolo em volta de sua garganta?” "
"Bem, aquele é o que eu pensei demasiado!”
“Então é a marca de Grindelwald.” Olhou fixamente nele, abriu a boca.
“Que?”
“Krum me disse …” Recountou a história que Viktor Krum lhe tinha dito no casamento. Hermione olhou para ele anestesiada.
“A marca de Grindelwald?” que olhou de Harry ao símbolo e aos cortes estranhos outra vez.
“Eu nunca ouvi que Grindelwald teve uma marca. Não há nenhuma menção dele em qualquer coisa que eu tenha lido sobre ele.”
“Bem, como eu digo, Krum contou que o símbolo esta cravado em Durmstrang, e Grindelwald estudou lá.” Sentou para trás na poltrona velha.
“Que é muito vago. Se for um símbolo de magia negra, o que é que ele faz em um livro de histórias infantis?”
“É, é estranho,” disse Harry. “E acho que Scrimegeour o reconheceria. Era ministro, ele devia ter sido perito nas Artes das Trevas!”
“Eu sei… Talvez tenha pensado que era apenas um olho, assim como eu. Todas as outras histórias têm retratos pequenos sobre os títulos.” Não falou, mas continuado a falar sobre a marca estranha Harry tentado outra vez.
“Hermione?”
“Hmmm?” “Eu tenho pensado. - Eu quero ir à caverna de Godric.” Olhou para ele, mas seus olhos estavam ofuscados, e era certo que estava pensando ainda sobre a marca misteriosa no livro.
“Sim,” disse. “Sim, eu tenho querido saber sobre isso. Eu penso realmente que nós temos que ir.”
– Você o ouviu direito? - Questionou Al.
“Você me ouviu direito?” pediu.
Todos riram.
“Naturalmente. Você quer ir para Godric’s Hollows. Eu concordo, eu acho que nós devemos ir. Acho que é o que eu quero dizer, eu não posso pensar, seja la onde for dela poderia ser qualquer um. Será perigoso, mais que eu ache que seja, os braços provavelmente parece que estam la.”
“Er - que há?" Harry perguntou. Naquela, olhou apenas enquanto como sentiu.
“Bem, a espada, Harry” Dumbledore deve ter sabido que você quereria ir para, e eu significo, Godric’s Hollows é o local de nascimento de Godrico Grifinória --.”
“Realmente? Gryffindor veio de Godric’s Hollows?”
“Er,” disse, sorrindo para o que sentiu como a primeira vez dentro bocas. Os músculos em sua cara sentiram estranhamente duros.
“Eu pude' ve abri-o, você sei, quando eu comprei… apenas uma vez…”
“Bem, como a vila é nomeada depois que ele partiu eu pensei você pudesse ter feito a conexão,” disse Hermione. Soou muito mais como ele mesmo do que tivesse dito; A metade de Harry esperou-a anunciar que estava desligada à biblioteca.
“Há um bocado sobre a vila em História da Magia, espere.” Abriu o saco frisado e por um quando que extrai finalmente sua cópia de do velho livro da escola. História da Magia por Bathilda Bagshot, que manuseou o pensamento até encontrar a página que ela queria.
“Sobre a assinatura do International Statute of Secrecy em 1685, bruxos se esconderam para seu próprio bem. Foi natural, talvez, que eles formassem suas próprias pequenas comunidades dentro de uma comunidade. Muitas pequenas vilas e vilarejos atraíram várias famílias mágicas, que se uniram para se ajudar e proteger. As vilas de Tinworth [?] em Cornwall, Upper Flagley em Yorkshire, e Ottery St. Catchpole na costa sul da Inglaterra foram lares notáveis para grupos de famílias bruxas que viveram ao lado de trouxas ora tolerantes, ora Confundidos. O mais celebrado de tais locais residenciais meio-mágicos é, talvez, Godric’s Hollow, a vila..
..no oeste do país [West Country] onde o grande bruxo Godric Gryffindor nasceu, e onde Bowman Wright, ferreiro bruxo, forjou o primeiro Pomo de Ouro. O cemitério é repleto de antigas famílias mágicas, e por essa razão, sem dúvida, por tormentosas histórias que [have dogged] a pequena igreja ao lado por muitos séculos.”
“Você e seus pais não são mencionados,” disse Hermione, fechando o livro, “porque a professora Bagshot não publicou nada após o fim do século dezenove. Mas você vê? Godric’s Hollow, Godric Gryffindor, Gryffindor’s sword; você não acha que Dumbledore esperava que você relacionasse tudo isso?”
“Ah sim...”
Harry não queria admitir que não pensou sobre a espada em momento algum quando sugeriu que eles fossem para Godrics Hollow. O quê o atraía para a vila era o túmulo dos seus pais, a casa onde escapara por pouco da morte, e a pessoa de Bathilda Bagshot.
“Lembra-se do que Muriel disse?” ele perguntou finalmente.
“Quem?”
“Você sabe,” ele hesitou. Não queria dizer o nome de Ron. “A tia-avó de Ginny. No casamento. Aquela que disse que você tem tornozelos magros.”
“Ah,” disse Hermione. Foi um momento difícil: Harry sabia que ela pensara no nome de Ron. Ele prosseguiu:
“Ela disse que Bathilda Bagshot continua vivendo em Godric’s Hollow.”
“Bathilda Bagshot,” murmurou Hermione correndo o dedo sobre o índice do nome ornado com relevos de Bathilda na cobertura dianteira de Uma História de Magia. “Bem, eu suponho ---“
Ela ofegou tão dramaticamente que fez Harry se virar; ele puxou sua varinha, olhando a entrada, esperava ver algo na entrada, mas não havia nada lá.
“O que?” ele disse meio bravo, meio aliviado. “O que aconteceu para você fazer isso? Pensei que tivesse visto um Comensal da Morte abrindo a barraca.
“Harry, será que Bathilda está com a espada? Será que Dumbledore confiou isso a ela?”
Harry considerou esta possibilidade. Bathilda seria até agora uma mulher extremamente velha e de acordo com Muriel, ela era "gaga." Era provável que Dumbledore teria escondido a espada de Gryffindor com ela? Se fosse, Harry sentiu que Dumbledore tinha deixado uma grande chance: Dumbledore nunca tinha revelado que tinha substituído a espada com uma copia, nem tinha dito a ele tanto como mencionado uma amizade com Bathilda. Porém, agora não era o momento para lançar dúvida na teoria de Hermione, não quando ela era tão surpreendentemente e se encontrará com o mais querido desejo de Harry.
“Sim, ele poderia ter feito” Assim, nós iremos para Godric’s Hollow?”
“Sim, mas nós iremos ter que fazer isso cuidadosamente, Harry.” Ela estava sentada agora e Harry poderia jurar que o prospecto de ter um plano novamente tinha erguido o humor dela, junto com o seu. “Nós devemos praticar Aparatação embaixo da Capa de Invisibilidade e também usar Poção Polissuco, para sermos sensatos, a menos que você ache que devemos perseguir o caminho todo com a poção? Nesse caso precisaremos colecionar cabelo de alguém. Eu na verdade acho que seria melhor se nos disfarçássemos.”
Harry deixou ela falar, concordando sempre que havia uma pausa, mas sua mente havia deixado a conversa. Pelo primeira vez desde que ele descobriu que a espada em Gringotes era falsa, ele se sentiu excitado.
Ele estava prestes a ir para casa, prestes a voltar parar o lugar em que ele tinha tido uma família. Era em Godric’s Hollow que, se não fosse Voldemorte, ele teria crescido e passado todos os feriados escolares. Ele poderia ter convidados amigos para sua casa... Ele poderia até ter irmãos e irmãs... Poderia ter sido a sua mãe que tivesse feito o seu bolo de aniversário de 17 anos. A vida que ele perdeu dificilmente tinha parecido tão real para ele quanto naquele momento, quando ele soube que ele estava para conhecer o lugar onde ela tinha sido tirada dele. Depois que Hermione tinha ido para a cama naquela noite, Harry silenciosamente tirou sua mochila da bolsa de Hermione, e de dentro dela, o álbum de fotografias que Hagrid tinha o dado a tanto tempo atrás. Pela primeira vez em meses, ele olhou as velhas fotos de seus pais, sorrindo e acenando para ele das imagens, que eram tudo o que ele tinha dles agora. Harry partiria alegremente para Godric's Holow no dia seguinte, mas Hermione tinha outras idéias. Convencida como ela estava de que Voldemort iria esperar que Harry voltasse à cena da morte de seus pais, ela estava determinada que eles sairiam somente depois que eles estivessem certos de que eles tinham os melhores disfarces possíveis. Isso foi por essa razão uma semana inteira mais tarde – uma vez que eles tinham obtido secretamente cabelos de inocentes trouxas que estavam em compras de natal, e tinham praticado aparatação e desaparatação enquanto estavam embaixo da capa de invisibilidade – aí então Hermione concordou em fazer a viagem.
Eles aparataram na aldeia no meio da escuridão, assim era fim de tarde quando eles tomaram a Poção Polissuco, Harry se transformara em um trouxa calvo, de meia idade e Hermione em sua pequena esposa. A bolsa que continha todos os bens (fora o Horcrux que Harry estava usando em seus pescoço) foi comprimida em um bolso interior do casaco de Hermione. Harry colocou a Capa de Invisibilidade em cima deles, então eles se transformaram mais uma vez na escuridão sufocante.
Com o coração batendo em sua garganta, Harry abriu os olhos. Eles estavam de mãos dadas
– Epa! - Brinquei.
parados em uma pista nevada debaixo de um céu azul escuro no qual as primeiras estrelas da noite já eram francamente luzentes.
As cabanas estavam em um lado da estreita estrada, decorações de Natal enfeitavam as janelas delas. Um curto caminho diante deles e um brilho de iluminação dourada indicou o centro da aldeia.
“Tudo é neve!” Hermione sussurrou embaixo da capa. “Porque não pensamos em neve? Afinal de contas, nós deixaríamos pegadas! Não temos muito tempo – você vai na frente, eu farei isso.”
Harry não quis entrar na aldeia como um cavalo de pantomima, tentando esconder-se enquanto as pegadas eram apagadas magicamente.
“Vamos, tire a capa,” disse Harry enquanto ela olhava amedrontada, “Oh, venha, nós não parecemos conosco e não há ninguém aqui.”
Ele colocou a capa embaixo da jaqueta e começaram a andar, o ar frio batia em seus rostos quando passavam pelas cabanas. Qualquer uma delas poderia ter sido a que James e Lily tinham vivido uma vez ou onde Bathilda vive agora. Harry contemplava as portas da frente, os telhados carregados de neve, as varandas dianteiras delas desejando saber se ele se lembraria de qualquer uma delas, enquanto sabendo bem no fundo que era impossível, pois ele tinha pouco mais de um ano quando deixou este lugar. Ele nem mesmo sabia se poderia ver a cabana dele, ele não sabia o que aconteceu quando o feitiço Fidelius acabou. Então a pequena rua na qual eles estavam caminhando encurvou à esquerda e o coração da aldeia, um quadrado pequeno, foi revelado a eles.
Ele nem mesmo sabia se poderia ver a cabana dele, ele não sabia o que aconteceu quando o feitiço Fidelius acabou. Então a pequena rua na qual eles estavam caminhando encurvou à esquerda e o coração da aldeia, um quadrado pequeno, foi revelado a eles.
Amarrado ao redor com luzes coloridas, havia o que se parecia com um monumento aos mortos no meio, em parte obscurecido carregado pelo vento, uma arvore de Natal. Havia várias lojas, um correio, um bar e uma pequena igreja cuja janelas de vidro colorido estavam iluminando jóias pelo quadrado.
A neve ali tinha sido prensada: era dura e escorregadia onde as pessoas tinham andado o dia todo. Aldeões estavam riscando em frente a eles, as figuradas deles eram brevemente iluminadas pela iluminação da rua. Eles ouviram risadas e musica popular da porta do bar aberto, então fecharam; então eles ouviram um cântico alegre começar dentro da pequena igreja.
“Harry, eu acho que é véspera de Natal!” disse Hermione.
“É?”
Ele tinha perdido a noção da data; eles não tinham visto um jornal durante semanas.
“Eu tenho certeza que é” disse Hermione, com os olhos na igreja. “Eles.. eles estarão lá? Sua mãe e seu pai? Eu posso ver o cemitério logo atrás”.
Harry sentia uma emoção de algo que estava além de excitação, mas igual medo. Agora que ele estava tão próximo, ele desejou saber se ele queria ver afinal de contas. Talvez Hermione soube como ele estava se sentindo, porque ela pegou sua mão e levou a dianteira pela primeira vez, enquanto o puxava adiante. Porém, no meio do caminho ela parou.
“Harry, olhe!”
Ela estava apontando ao monumento aos mortos. Como eles tinham passado antes, tinha transformado. Em vez de um obelisco coberto em nomes, havia uma estátua de três pessoas: um homem com cabelo desalinhado e óculos, uma mulher com cabelo longo e um bonito rosto e um bebê que estava sentado no braço de sua mãe. A neve caiu em todas as cabeças, como bonés de branco fofos.
Harry chegou mais perto, enquanto contemplava os rostos de seus pais. Ele nunca tinha imaginado que haveria estátuas... Como era estranho se ver representado em pedra, um bebê feliz sem uma cicatriz na testa...
“Vamos” disse Harry, e eles dirigiram novamente em direção a igreja. Quando cruzaram a estrada, ele olhou por cima do ombro; a estatua tinha retrocedido no monumento aos mortos.
O canto ficou mais alto quando eles chegaram na igreja. Fez a garganta de Harry constringir, o fez lembrar tão vigorosamente de Hogwarts, de Queixas que berram versões rudes de cânticos alegres de couraças inferiores, das doze arvores de Natal do Grande Hall, de Dumbledore usando um gorro que tinha ganhado em uma bolacha, de Ron com um suéter tricotado a mão...
Havia um portal na entrada do cemitério. Hermione o empurrou abrindo-o quietamente. Em um lado o caminho escorregadio para as portas da igreja, no outro a neve se aprofundou, enquanto esculpia trincheiras fundas atrás deles enquanto caminhavam ao redor do edifício, mantendo as sombras embaixo das janelas brilhantes.
Eles penetraram cada vez mais no cemitério, produzindo caminhos escuros na neve atrás deles, inclinando-se para investigar as palavras nas velhas lápides, de vez em quando atentando para a escuridão que os rodeava para ter certeza de que não estavam acompanhados.
"Harry, aqui!"
Hermione estava duas filas de lápides de distância; ele teve que retroceder até ela, seu coração batendo feliz em seu peito.
"É isso -- ?"
"Não, mas olhe!"
Ela apontou para a pedra escura. Harry reclinou-se e viu, através do congelado e manchado granito, as palavras e, num breve espaço após suas datas de nascimento e morte, . Havia também uma frase:
"Onde seu tesouro estiver, também estará o seu coração."
Então Rita Skeeter e Muriel falavam algumas verdades de fato. A família de Dumbledore realmente viveu aqui, e alguns deles morreram aqui.
Vendo a sepultura era pior do que ter ouvido falar. Harry não pensou que ele e Dumbledore, ambos tinham raízes nesse cemitério, e que Dumbledore deveria ter falado isso, mas ele nunca pensou em compartilhar tal conexão. Eles poderiam ter visitado o lugar juntos; por um momento Harry imaginou ele vindo ali com Dumbledore, como teria sido bom pra ele, de como seria significante. Mas parecia para Dumbledore, que o fato das famílias deles terem sido enterradas lado a lado no mesmo cemitério teria sido uma coincidência sem importância, irrelevante, talvez Harry teria dado trabalho a ele.
Hermione estava olhando para Harry, e ele estava feliz que seu rosto estivesse escondido sobre as sombras. Ele leu as palavras novamente na lápide. Onde seu tesouro estiver, também estará seu coração. Ele não entendeu o significado das palavras. Certamente Dumbledore tinha as escolhido, uma vez como primogênito da família na morte de sua mãe.
“Você tem certeza que ele nunca mencionou?” começou Hermione.
“Não” disse Harry curtamente, “continuemos olhando” e ele se virou, desejando não ter visto a pedra: Ele não quis a trepidação entusiasmada dele manchada com ressentimento.
“Aqui” Hermione gritou novamente alguns segundos depois na escuridão.
“Oh não, desculpa! Eu pensei ter lido Potter.”
Ela estava esfregando uma pedra musgosa, vendo embaixo dela uma pequena carranca.
“Harry, volte aqui”
Ele não queria desviar sua atenção novamente, porém retornou até ela.
– Assim fica difícil! - Comentou Rose.
“O quê?”
“Olhe isto”
A sepultura era extremamente velha, de um jeito que Harry mal podia entender o nome que estava lá. Hermione lhe mostrou o símbolo em baixo dela.
“Harry, é a marca que tem no livro!”
Ele olhou atento para o lugar que ela indicava: A pedra era tão gasta que foi difícil ler o que estava gravado, mas realmente parecia haver uma marca triangular embaixo do nome ilegível próximo.
"É... isso pode ser..."
Hermione apontou a varinha para o nome na lápide.
"É Ig -- Ignotus, eu acho..."
"Vou continuar procurando meus pais, tá certo?" Harry lhe disse, com desprezo em sua voz, e ele saiu novamente, deixando-a agachada perto da lápide.
De vez em quando ele reconhecia um sobrenome, tal qual Abbott, que ele tinha conhecido em Hogwarts.
– A mulher do tio Neville! - Exclamou Scorpius.
As vezes havia várias gerações de uma mesma família bruxa representada no cemitério: Harry concluiu pelas datas que ou eles haviam morrido todos, ou então os membros atuais haviam se mudado de Godric's Hollow. Ele percorria cada vez mais fundo o cemitério, e toda vez que alcançava uma nova lápide ele sentia uma pontada de apreensão e ansiedade.
A escuridão e o silêncio pareciam, de repente, bem mais profundos. Harry olhou em volta, chateado, pensando em dementadores, e então percebeu que os cânticos haviam terminado, que o palavrório e o monte de devotos estavam sumindo enquanto eles voltavam para a praça. Alguém na igreja acabava de fechar as luzes.
Então a voz de Hermione surgiu na escuridão pela terceira vez, aguda e clara vinda de alguns metros de distância.
"Harry, eles estão aqui... bem aqui."
E ele soube pelo tom dela, que era a mãe dele que estava ali. Ele foi até ela, enquanto sentia algo que estava apertando seu tórax, a mesma sensação que ele tinha tido depois da morte de Dumbledore, uma aflição que tinha pesado de fato no coração dele e nos pulmões.
A lápide era duas filas atrás de Kendra e Ariana. Era feita de mármore branco, igual a tumba de Dumbledore, que foi fácil ler, pois brilhava na escuridão. Harry não precisou ajoelhar ou chegar muito perto para entender o que as palavras gravadas diziam.
JAMES POTTER
NASCIDO DIA 27 DE MARÇO DE 1960
MORTO DIA 31 DE OUTRUBRO 1981
LILY POTTER
NASCIDA DIA 30 JANEIRO 1960
MORTA DIA 31 OUTUBRO 1981
O ultimo inimigo que será destruído será a morte.
Harry leu as palavras lentamente, como se ele só tivesse uma chance de entender o significado delas, e ele leu pela ultima vez em voz alta.
“O ultimo inimigo que será destruído será a morte. “Um pensamento horrível veio a ele, com um tipo de pânico. “Não seria uma idéia de Comensal da Morte”? Porque isso está aqui?”
“Não significa derrotando a morte igual os Comensais da Morte, Harry” disse Hermione com uma voz suave. “Significa .. você sabe .. vivendo além da morte.. Vivendo depois da morte.”
Mas eles não estavam vivos, pensou Harry. Eles foram. As palavras vazias não puderam disfarçar o fato de que os pais deles estavam ali embaixo da neve, indiferente, inconsciente. E lágrimas rolaram antes que ele pudessem para-las, enquanto seu rosto feria quente e gelando ao mesmo tempo, e ele esfregou, era verdade ou estava fingindo? Ele as deixou cair, os lábios dele apertaram junto, enquanto olhava para a neve grossa que esconde dele o ultimo lugar que Lily e James se deitaram, só ossos agora, enquanto não sabiam ou se preocupavam que o filho vivo deles se levantou tão próximo, o coração dele ainda batendo, vivo por causa do sacrifício deles para protege-lo, e então desejou neste momento, estar junto com eles, dormindo embaixo da neve.
Hermione pegou a mão dele novamente, agarrando-a com firmeza. Ele não pode olhar pra ela, mas devolveu a pressão, enquanto levando tragos fundos, afiados do ar noturno agora, tentando se firmar, tentando recuperar o controle. Ele deveria ter trazido algo para dar-lhes, mas todas as flores do cemitério eram desfolhadas e congeladas. Mas Hermione elevou sua varinha, moveu em circulo e uma grinalda de rosas de Natal floresceu neles. Harry pegou-a e colocou na sepultura de seus pais.
Assim que ele resistisse iria partir: Ele não pensou que pudesse estar de pé de novo ali. Ele pos os braços ao redor dos ombros de Hermione e ela pos os seus ao redor de sua cintura e eles se recolheram em silêncio caminhando fora da neve, passando pela mãe de Dumbledore, irmã até chegarem atrás da igreja escura, fora da visão do portão.
– Fim. - Eu falei.
– E eu acho que teve contato demais aqui,viu? - Brincou Gina.
– Posso ler? - Perguntou Astória.
– Claro. - Eu disse e a entreguei o livro.
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