Capitulo 14- Comissão de Regis
P.O.V. Rose.
Iniciei a leitura, assim que Monstro sai.
Comissão de Registro dos Nascidos Trouxas.
–Ah Mafalda!- disse Umbridge, olhando para Hermione.-Travers a mandou aqui, não é?
–S-sim - gaguejou Hemione.
–Ótimo! Você servirá perfeitamente bem. - Umbridge falou para a bruxa vestida de preto e dourado. - Então o problema está resolvido, Ministro, se Mafalda puder ser poupada de manter suas anotações, nós poderemos começar imediatamente! Ela consultou seu caderno de anotações. - Dez pessoas hoje e uma delas é a esposa de um empregado do Ministério! E ainda por cima aqui, no coração do Ministério!- Ela se dirigiu para o elevador ao lado de Hermione, assim como dois bruxos que estiveram escutando a conversa de Umbridge com o Ministro.
– Ela com certeza vale 10 de você! - Disse Lily.
Tio Harry sorriu para ela, parecendo se lembrar de algo.
–Nós iremos direto para os andares de baixo, Mafalda, onde você encontrará tudo que necessita no tribunal. Bom dia, Albert, você não estava de saída?
–Sim, é claro - disse Harry imitando a voz grossa de Runcorn.
Harry saiu do elevador. As portas douradas tiniram ao fechar atrás dele. Olhando de relance por cima de seu ombro, Harry viu Hermione com um semblante ansioso desaparecendo de sua visão, com um bruxos altos de cada lado.
– O que o traz aqui, Runcorn? - perguntou o novo Ministro da Magia. Seus longos cabelos escuros e sua barba estavam cheios de cabelos prateados, e uma protuberante testa escondia seus olhos brilhantes, fazendo Harry imaginá-lo como um caranguejo espiando por de baixo de uma pedra.
– Eu colocaria como uma cobra esperando para dar o bote. - Disse James.
– Necessito dar uma palavrinha com, - Harry hesitou por uma fração de segundo - Arthur Weasley. Alguém disse que ele estava no primeiro andar.
–Ah - disse Pius Thicknesse. - Ele foi pego fazendo contato com um Indesejável?
– Não - disse Harry, com a garganta seca. - Não, nada desse gênero.
– Ah, bem. É só uma questão de tempo. - disse Thicknesse. - Se você me perguntar, os traidores de sangue são tão ruins quando os Sangue-Ruins. Tenha um bom dia, Runcorn."
– Bom dia, Ministro.
Harry observou Thicknesse caminhar ao longo do carpete vermelho do corredor. No instante que o Ministro sumiu de vista, Harry tirou sua Capa de Invisibilidade de dentro de sua pesada capa preta e pôs sobre si mesmo, e foi na direção oposta do corredor. Runcorn era tão alto que Harry foi forçado a se agachar para ter certeza que seus pés grandes estivessem escondidos.
O pânico fez seu estômago doer. A medida que ele passava através de diversas portas de madeira, cada uma contendo uma pequena placa com o nome do dono da sala e sua ocupação, o poder do Ministério, sua complexidade, impenetrabilidade, foi despejada em cima dele, fazendo parecer que o plano que ele, juntamente com Rony e Hermione estiveram planejando minunciosamente nas quatro últimas semanas, parecesse incrivelmente infantil. Eles haviam concentrado todo seu esforço em entrar sem serem notados. Eles não pensaram nenhuma vez no que iriam fazer caso fossem forçados a se separar. Agora Hermione estava presa nos procedimentos do tribunal, o que sem dúvida duraria horas; Rony estava lutando para fazer mágicas que Harry tinha certeza que estavam além de seu conhecimento, a liberdade de uma mulher dependendo do resultado.
Ele parou de caminhar, encostado na parede e tentando decidir o que fazer. O silêncio tomou conta dele; não havia conversas nem passos por ali; o corredor de carpete lilás estava tão silencioso que parecia que o feitiço "Muffliato" havia sido proferido naquele lugar.
"Seu escritório deve ser por aqui" - pensou Harry.
Pareceu muito improvável que Umbridge iria guardar suas jóias no seu escritório, mas por outro lado pareceu bobo não procurar para ter certeza. Então ele voltou a caminhar pelo corredor, passando por ninguém além de um bruxo franzino que estava murmurando instruções para uma pena que flutuava em sua frente, escrevendo num pedaço de pergaminho.
Agora prestando atenção aos nomes nas portas, Harry virou numa esquina. No meio do caminho do próximo corredor, ele se encontrou num amplo espaço aberto onde uma dúzia de bruxas e bruxos sentados em linhas de pequenas mesas parecidas com as mesas da escola, porém muito mais polidas e livre de desenhos. Harry parou para observá-los e o efeito foi surpreendente. Todos estavam balançando suas mãos em uníssono e quadrados de papéis coloridos estavam voando em todas as direções como pequenas pipas rosa pink. Depois de alguns segundos ele percebeu que todos formavam o mesmo padrão; e depois de alguns segundos ele percebeu que o que ele estava vendo era a criação de panfletos - mas os quadrados eram páginas, nas quais, quando unidas e dobradas, caiam magicamente em pilhas ao lado de cada bruxo ou bruxa.
Harry se aproximou, duvidando muito que os trabalhadores iriam notar passos camuflados no carpete, e roubou um panfleto pronto da pilha ao lado de uma jovem bruxa. Ele examinou o panfleto por de baixo da capa de Invisibilidade. Sua capa rosa pink possuía um título em letras douradas:
"SANGUE-RUINS e o Perigo que eles oferecem a pacífica sociedade de Sangue-Puros"
– Seus filhos da.. - Começou Hugo.
– Hugo! - Advertiu mamãe.
Abaixo do título havia uma foto de uma rosa vermelha, com um rosto no meio de suas pétalas sendo estrangulada por uma erva com caninos e com olhar zangado. Não havia nome de autor na parte de cima do panfleto, mas novamente, as cicatrizes no dorso de sua mão direita pareceram formigar enquanto ele o examinava. Então a bruxa ao seu lado confirmou suas suspeitas quando ela disse, ainda balançando sua mão:
– Alguém sabe que a bruxa velha vai interrogar os sangue-ruins o dia inteiro?
– Cuidado - disse o bruxo ao seu lado, olhando para os lados nervosamente; uma de suas páginas escapou e caiu no chão.
– Por um acaso ela possui orelhas mágicas assim como olhos agora?
A bruxa olhou para as portas brilhantes de madeira encarando o espaço cheio de panfletos; Harry olhou também e uma raiva caiu sobre ele como uma cobra. Onde poderia haver um olho mágico em uma porta de Trouxas, havia um enorme, redondo olho com uma iris azul brilhante - um olho que era terrivelmente familiar a qualquer um que havia conhecido Alastor Moody.
– Aquela sapa, roubou o olho do Moody! - Exclamou Lily aterrorizada e Al a abraçou.
Por uma fração de segundo Harry esqueceu onde ele estava e o que ele estava fazendo. Ele esqueceu até que estava invisível. Ele caminhou diretamente para a porta para examinar o olho. Não estava se movendo. Estava fixo, congelado. A placa abaixo dele dizia:
"Dolores Umbridge - Sub-secretária Senior do Ministério"
Abaixo disso, uma nova placa brilhante dizia:
"Chefe da Comissão de Registro de bruxos nascidos trouxas"
Harry olhou para a dúzia de bruxos fazendo os panfletos. Apesar de estarem trabalhando, ele mal podia acreditar que eles não iriam notar que a porta de um escritório vazio iria se abrir na frente deles. Então, ele retirou um estranho objeto de seu bolso interno, que possuía pequenas pernas e uma buzina de borracha como corpo.
– Gemialidades Weasley! - Exclamaram Rony, James, Scorpius, Hugo, Rose e Gina.
Agachando-se em baixo da Capa, ele colocou o Decoy Detonator no chão, que prontamente caminhou por entre as pernas das bruxas e bruxos em sua frente. Alguns momentos depois, durante os quais Harry esperou com sua mão sobre a maçaneta da porta, houve uma explosão e uma grande quantidade de fumaça preta e fedorenta. A jovem bruxa na linha da frente gritou: páginas rosa pink voaram para todos os lados enquanto ela e seus colegas olharam ao redor, procurando a fonte da confusão. Harry virou a maçaneta e entrou no escritório de Umbridge, fechando a porta atrás de si.
Ele sentiu como se tivesse voltado no tempo. A sala era idêntica ao escritório de Umbridge em Hogwarts: lacinhos e folhas secas cobriam cada superfície disponível. As paredes eram enfeitadas pelos mesmo pratos ornamentais, cada um contendo um gato colorido. A mesa estava coberta com um tecido florido. Atrás do olho do Moody, havia um telescópio que possibilitava Umbridge a espiar os trabalhadores do outro lado da porta. Harry olhou demoradamente através dele e viu que todos estavam se juntando ao redor do Decoy Detonator. Ele arrancou o telescópio da porta, deixando o buraco aparecer, tirando o olho mágico e guardando-o em seu bolso. Então ele voltou a observar a sala novamente, levantando sua varinha e murmurando "Accio caixa com fechadura".
Nada aconteceu, mas ele não esperava que acontecesse; sem dúvidas Umbridge conhecia todos feitiços e encantamentos protetores. Ele então apressou-se para trás da escrivaninha e começou a abrir as gavetas. Ele viu penas e cadernos de anotações e ainda Spellotape - papéis encantados que se enrolavam como cobras e tinham que ser colocadas de volta; uma caixa com pequenos lacinhos; mas nem sinal de uma caixa com fechadura.
Havia um armário atrás da escrivaninha. Harry começou a procurar dentro dele. Assim como os armários de Filch em Hogwarts, estava cheio de folders, cada um etiquetado com um nome. Somente quando Harry abriu a última gaveta é que ele viu algo que o distraiu de sua busca: o arquivo do Sr. Weasley.
Ele pegou o arquivo e o abriu.
FAMÍLIA: Esposa (puro-sangue), sete filhos, dois mais novos em Hogwarts. Observação: filho mais novo atualmente em casa, seriamente doente. Inspetores do Ministério confirmaram.
STATUS DE SEGURANÇA: RASTREADO. Todos os movimentos estão sendo monitorados. Forte probabilidade que Indesejável N° 1 fará contato (ficou com a família Weasley anteriormente).
– Ela é a única indesejável ali! - Falou Scorpius.
"Indesejável N° 1", Harry respirou fundo e devolveu o arquivo do Sr. Weasley para a gaveta. Ele tinha uma idéia de quem era, e com certeza, a medida que ele se levantou e olhou ao redor do escritório para procurar por lugares escondidos, ele viu um poster de si mesmo na parece, com as palavras INDESEJÁVEL N° 1 escritas no seu peito. Um pequeno bilhete rosa estava preso no poster juntamente com uma foto de um gato no canto. Harry caminhou para ler e viu o que Umbridge havia escrito: "A ser punido".
Mais enfurecido do que nunca, ele continuou sua busca em baixo dos vasos e cestas de flores secas, mas não era surpresa que a caixa não estava por ali. Ele olhou mais uma vez para o escritório e seu coração deu um salto. Dumbledora estava observando-o de um pequeno espelho retangular, situado numa estante de livros ao lado da escrivaninha.
Harry atravessou a sala e agarrou o espelho, mas percebeu que no momento que ele tocou o objeto, não era um espelho, Dumbledore estava sorrindo na capa de um grosso livro. Harry não havia notado de imediato os escritos verdes em cima de seu chapéu - "A vida e as mentiras de Albus Dumbledore" - nem a pequna escrita em seu peito: "Por Rita Skeeter, autor do bestseller Armando Dippet: Diretor ou Idiota?"
Harry abriu o livro no começo e viu uma foto que ocupava toda a página de dois garotos adolescentes, ambos rindo com seus braços ao redor do ombro do outro. Dumbledore, agora com cabelos compridos, havia deixado crescer uma pequena barba que lembrava a barba que Krum tinha no seu queixo que havia incomodado tanto Rony.
O garoto que permanecia em uma diversão silenciosa ao lado de Dumbledore possuía uma aparência selvagem. Seus cabelos dourados caiam em cachos em seus ombros. Harry se perguntou se aquele era o jovem Doge, mas antes que ele pudesse se certificar, a porta do escritório se abriu.
Se Thicknesse não estivesse olhando para trás enquanto ele entrava, Harry não teria tido tempo de botar a Capa de Invisibilidade. Quando ele havia vestido a capa, ele pensou que Thicknesse houvesse percebido uma movimentação, pois por um momento ou dois ele permaneceu parado, olhando curiosamente para o local onde Harry havia desaparecido. Talvez pensando se aquilo tudo que ele havia visto era Dumbledore cutucando seu nariz na capa do livro ao invés de Harry o pondo de volta na estante, Thicknesse finalmente caminhou para a escrivaninha e apontou sua varinha para a pena que estava apoiada no pote de tinha. Esta por sua vez, começou a escrever um bilhete para Umbridge. Muito devagar, mal ousando respirar, Harry saiu do escritório para a ampla área.
Os bruxos que faziam os panfletos ainda estavam reunidos ao redor dos restos do Decoy Detonator, que continuou soltando sua fumaça. Harry se apressou para o corredor a medida que a bruxa dizia:
–Eu aposto que isso veio parar aqui pelo "Feitiços Experimentais", eles são tão descuidados. Lembram daquele pato envenenado?
Correndo em direção aos elevadores, Harry repensou suas opções. Nunca foi muito provável que a caixa estivesse no Ministério e não havia esperança de enfeitiçar Umbridge enquanto ela estava sentada num tribunal lotado. Sua prioridade agora deveria ser deixar o Ministério antes que ele fosse descoberto e tentar novamente algum outro dia. A primeira coisa a fazer seria encontrar Rony e então eles poderiam pensar numa maneira de tirar Hermione do Tribunal.
O elevador estava vazio quando chegou. Harry entrou e tirou a Capa de Invisibilidade assim que ele começou a descer. Para seu alívio, quando ele chegou ao nível dois, um Rony de olhos arregalados e suado entrou.
–B-bom dia! - gaguejou a Harry assim que o elevador começava a se mover novamente.
– Rony, sou eu, Harry!
– Harry! Nossa, eu tinha esquecido que você estava parecido com...Por que a Hermione não está com você?
– Ela teve que descer para o tribunal com a Umbridge, ela não conseguiu negar e...
Mas antes que Harry pudesse terminar o elevador parou novamente. As portas de abriram e o Sr. Weasley entrou, falando com uma bruxa mais velha.
–...Eu entendo o que você está dizendo, Wakanda, mas eu receio que eu não possa fazer parte de..."
O Sr. Weasley parou de falar. Ele havia notado Harry. Foi muito estranho ver o Sr. Weasley olhando para ele com tanto desgosto. As portas do elevador fecharam novamente e os quatro começaram a descer novamente.
–Oh, Olá Reg. - disse o Sr. Weasley, olhando ao redor para o som das gotas caindo das roupas de Rony. - A sua esposa não está sendo interrogada hoje? Er..o que aconteceu com você? Por que você está tão molhado?
– Está chovendo no escritório de Yeaxley. - disse Rony. Ele se dirigiu para trás dos ombros do Sr. Weasley e Harry teve certeza que ele estava morrendo de medo que seu pai pudesse reconhecê-lo se ele olhasse diretamente nos seus olhos.
– Eu consegui fazer parar então eles me mandaram buscar Bernie...Pillsworth, acho.
– Sim, está chovendo em vários escritórios ultimamente - disse o Sr. Weasley. - Você tentou o Meteolojinx Recanto? Funcionou para o Bletchley.
– Meteolojinx Recanto? - sussurou Rony - Não, não tentei. Obrigado pa, digo, obrigado Arthur.
As portas do elevador se abriram. A velha bruxa saiu e Rony sumiu de sua vista. Harry fez menção de seguí-lo, mas encontrou seu caminho bloqueado assim que Percy Weasley entrou no elevador, seu nariz enterrado em alguns papéis que ele estava lendo.
Só quando as portas fecharam foi que Percy percebeu quem estava no elevador com seu pai. Ele olhou de relance, viu Sr. Weasley, ficou rubro e assim que as portas se abriram ele saiu do elevador. Pela segunda vez, Harry tentou sair mas dessa vez ele viu seu caminho bloqueado pelo braço do Sr. Weasley.
– Um momento, Runcorn.
As portas do elevador se fecharam e eles desceram mais um andar. o Sr. Weasley disse:
– Eu ouvi que você tem informações sobre Dirk Cresswell.
Harry tinha a impressão que a raiva do Sr. Weasley não era menor por causa do encontro com Percy. Ele decidiu que a sua melhor chance seria se fazer de desentendido:
– Como assim? - ele disse.
– Não finja, Runcorn. - disse o Sr. Weasley. - Você rastreou o buxo que fraudou a sua árvore genealógica, não é mesmo? - disse o Sr. Weasly baixinho, a medida que o elevador descia ainda mais. - E se ele sobreviver a Azkaban, você terá que prestar contas a ele, sem contar a sua esposa, seus filhos, seus amigos.
– Arthur, - interrompeu Harry - Você sabe que você está sendo rastreado, não sabe?
– Isso é uma ameaça, Runcorn? - disse o Sr. Weasley alto.
– Não, - disse Harry - É um fato! Eles estão vigiando cada passo seu!
As portas do elevador se abriram. Eles haviam chegado ao Atrio. o Sr. Weasley olhou rapidamente para Harry e saiu do elevador. Harry ficou ali, tremendo. Ele desejava que houvesse se transformado em outra pessoa diferente de Runcorn...As portas do elevador tilintaram ao fechar.
Harry botou novamente a Capa de Invisibilidade. Ele tentaria resgatar Hermione sozinho enquanto Rony estava lidando com a chuva no escritório. Quando as portas se abriram, ele saiu para uma passagem iluminada por tochas um tanto quanto diferente dos corredores com carpetes nos andares acima. Assim que o elevador fechava novamente, Harry sentiu um calafrio ao olhar para a distante porta preta que dava no Departamento de Mistérios.
Ele começou a andar, não para a porta preta, mas para a porta que ele lembrava do lado esquerdo, que dava para uma escadaria que levava as câmeras do tribunal.Sua mente se encheu de possibilidades a medida que ele descia. Ele ainda possuida alguns Decoy Detonators, mas talvez seria melhor simplesmente bater na porta do tribunal, entrar como Runcorn e pedir por uma breve palavra com Mafalda? Claro que ele não sabia se Runcorn era suficientemente importante para se safar com esta, e ainda que desse certo, Hermione não voltando poderia desencadear uma busca antes mesmo de eles escaparem do Ministério.
Absorto em pensamentos, ele não notou imediatamente o frio sobrenatural que se aproximava dele, como se ele estivesse descendo para um nevoeiro. Estava se tornando cada vez mais frio a cada passo que ele dava. Um frio que descia pela sua garganta e se alastrava por seus pulmões. E então ele sentiu o desespero tomando conta de si, assim como uma falta de esperança, se expandindo dentro dele...
"Dementadores", ele pensou.
E à medida que ele chegava ao final das escadas e virava para a direita, ele viu uma cena terrível. A passagem escura fora do tribunal estava lotada de figuras altas, com capuz negros, suas faces completamente escondidas, sua respiração ruidosa sendo o único som do lugar. Os sangue-ruins que haviam sido convocados para o interrogatório estavam sentados tremendo em bancos duros de madeira. A maioria deles estavam escondendo suas faces em suas mãos, talvez numa tentativa instintiva de se proteger das bocas gulosas dos Dementadores. Alguns estavam acompanhados de seus familiares, outros estavam sentados sozinhos. Os dementadores estavam flutuando para cima e para baixo na frente deles, e o frio, a falta de esperança e o desespero do lugar tomou conta de Harry como uma maldição.
"Lute contra isso", falou para si mesmo, mas ele sabia que ele não poderia conjurar um Patrono sem se revelar imediatamente. Então ele se moveu o mais silenciosamente que pode, e a cada passo que dava seu cérebro parecia mais entorpecido, mas ele se forçou a pensar em Hermione e Rony, que precisavam dele.
O silêncio reinava na sala.
Movendo-se através das figuras negras foi algo terrível. As faces sem olhos escondidas em baixo do capuz viravam a medida que ele passava e ele teve certeza que eles o sentiram. Sentiram, talvez, uma presença humana que ainda possuía alguma esperança, alguma resistência...
E então, abruptamente no silêncio congelado, uma das portas da masmorra no corredor direito foi aberta estrondosamente e gritos ecoaram dela.
– Não, não, eu sou mestiço! Eu sou mestiço, eu lhe digo! Meu pai era um bruxo, ele era, olhe para ele, Arkie Alderton, ele é bem conhecido como designer de vassouras, olhe para ele, eu lhe digo! Tire suas mãos e mim, tire suas mãos!
–Este é seu aviso final - disse a voz macia de Umbridge, magicamente aumentada para abafar os gritos desesperados do homem. - Se você lutar, você será submetido ao Beijo do Dementador.
Os gritos do homem cessaram, mas soluços secos ecoavam no corredor.
– Levem-no embora. - disse Umbridge.
Dois dementadores apareceram na porta do tribunal. Suas mãos podres, sarnentas, agarraram os braços do bruxo que pareceu desmaiar. Eles deslizaram pelo corredor carregando-o, e o rastro de escuridão que eles deixaram para trás o engoliu.
– Próximo: Mary Cattermole - chamou Umbridge.
Uma pequena mulher se levantou; ela estava tremendo da cabeça aos pés. Seus cabelos escuros estavam alisados e ela vestia um longo roupão. Seu rosto estava completamente pálido. A medida que ela passava pelos dementadores, Harry a viu estremecer.
Ele o fez instintivamente, sem nenhum tipo de p;ano, pois ele odiava a visão dela caminhado sozinha na masmorra: assim que a porta começou a se fechar, ele entrou no tribunal atrás dela.
Não era a mesma sala que ele havia estado quando foi interrogado por uso impróprio da magia.
– Você se mete em cada uma! - Disse Al para o pai.
Esta era muito menor, apesar do teto ser bastante alto, dando uma sensação de claustrofobia de estar preso no fundo de um poço.
Haviam mais dementadores ali, lançando sua aura congelada no lugar. Eles estavam parados como sentinelas sem rosto nos cantos afastados da alta plataforma. Ali, atrás da balaustrada, estava sentada Ubridge, com Yexley em um de seus lados e Hermione, tão pálida quanto a Sra. Cattermole, no outro. No início da plataforma, um gato de pelos longos e dourados andava para cima e para baixo, e Harry pensou que ele estava ali para proteger a acusação do desespero que emanava dos dementadores; isto era para o acusado sentir e não os acusadores.
– Sente-se - disse Umbridge em sua voz macia como seda.
A Sra. Cattermole tropeçou na única cadeira no meio do chão abaixo da plataforma elevada. No momento que ela se sentou, correntes sairam dos braços da cadeira e a prenderam.
– Você é Mary Elizabeth Cattermole? - perguntou Umbridge.
A Sra. Cattermole acenou afirmativamente.
– Casada com Reginal Cattermole do Departamento de Manutenção Mágica?
A Sra. Cattermole enrrubeceu até as orelhas.
– Eu não sei onde ele está. Ele deveria me encontrar aqui!
Umbridge ignorou-a.
– Mãe de Maisie, Ellie e Alfred Cattermole?
A Sra. Cattermole soluçou mais do que nunca.
– Eles estão apavorados, eles pensam que talvez eu não volte para casa.
– Polpe-nos - vociferou Yaxley - Os pirralhos dos Sangue-ruins não merecem nossa simpatia.
Os soluços da Sra. Cattermole mascararam os passos de Harry a medida que ele subia os degraus que levavam a plataforma elevada. O momento que ele passou no local onde o Patrono em forma de gato monitorava, ele sentiu uma mudança de temperatura. Estava quente e confortável ali. O Patrono, ele tinha certeza, pertencia a Umbridge e brilhava muito pois ela estava muito feliz ali, com seus conhecimentos, usando as leis esquisitas que ela mesma havia ajudado a escrever. Devagar e com bastante cuidado ele chegou ao topo da plataforma, atrás de Umbridge, Yaxley e Hermione, sentando-se na última cadeira. Ele estava preocupado em assustar Hermione. Ele pensou em lançar o feitiço Muffliato sobre Umbridge e Yaxley, mas mesmo sussurar a palavra poderia deixar Hermione alarmada. E então Umbridge levantou sua voz para dirigir-se a Sra. Cattermole e Harry visualizou sua chance.
– Estou atrás de você - sussurou no ouvido da Hermione.
Assim como ele imaginou, ela pulou tão violentamente que quase derramou o frasco de tinta com o qual ela deveria estar registrando a entrevista, mas ambos, Umbridge e Yaxley, estavam tão concentrados na Sra. Cattermole que isso passou despercebido.
– Uma varinha foi tirada de você quando você chegou no Ministério hoje, Sra. Cattermole. - Umbridge dizia. - Oito terços de polegadas, cerejeira, pelo de unicórnio. Você reconhece essa descrição?
Sra. Cattermole afirmou, limpando seus olhos em sua manga.
– Você poderia, por favor, nos dizer de que bruxo ou bruxa você pegou essa varinha?
– P-pegou? - soluçou a Sra. Cattermole. - Eu não a p-peguei de ninguém. Eu co-comprei quando eu tinha onze anos. Ela...Ela...Ela me escolheu.
Ela chorou mais do que nunca.
Umbridge soltou uma gargalhada que fez Harry ter vontade de atacá-la.Ela se apoiou na barreira para observar melhor a sua vítima e algo dourado projetou-se também no vazio: a caixa.
Hermione havia notado. Ela deixou escapar um pequeno gritinho, mas Umbridge e Yaxley, ainda absortos em sua fala, estavam surdos a todo restante.
– Não - disse Umbridge - Não, eu acho que não Sra cattermole. Varinhas somente escolhem bruxos ou bruxas. você não é uma bruxa. Eu tenho as respostas ao questionário que foi mandado a você aqui. Mafalda, entregue-as a mim.
Umbridge estendeu sua pequena mão. Ela parecia tanto com um sapo que Harry ficou surpreso de não ver teias ao redor de seus dedos gorduchos.
– Todos nos ficamos, Harry. Todos Nos. - Disse James se fingindo de sério.
As mãos de Hermione estavam tremendo com o susto. Ela procurou em uma pilha de documentos empilhados na cadeira ao seu lado, finalmente encontrado o pergaminho com o nome da Sra. Cattermole.
– Isso..isso é bonito, Dolores, - ela disse, apontando para o enfeite no bolso da blusa de Umbridge.
– O que? - perguntou Umbridge, olhando para baixo. - Ah sim, uma antiga herança da família. - ela disse, colocando a caixa largo peito. - O S é de Selwyn...Sou parente dos Selwyns...De fato, existem poucas famílias puro-sangue com as quais eu não seja parente...Uma pena.- ela continuou em voz alta, folheando o questionário da Sra. Cattermole. - O mesmo não pode ser dito a você. "Profissão dos pais: verdureiros".
– Melhor do que a sua: Torturadora de menores, sapa-mor e que tem paixão nâo correspondida de Voldy! - Brincou Hugo.
Yaxley riu. Abaixo, o fofo gato prateado monitorava para cima e para baixo e os dementadores ficavam de pé esperando nos cantos.
Foi a mentira de Umbridge que bombeou o sangue para o cérebro de Harry e obstruiu o seu senso de precaução - aquela era a caixa que ela tinha pego como suborno de uma petição criminosa, que ela usava para guardar suas próprias insígneas de puro-sangue. Ele levantou sua varinha, nem se preocupando em se esconder por de baixo da Capa de Invisibilidade e disse:
– Estupefaça!
– Vai, tio! - Disse Scorpius animado.
Ouve um clarão de luz vermelha. A testa de Umbridge bateu na extemidade da balaustrada, os papéis da Sra. cattermole cairam de seu colo para o chão, e lá em baixo o gato prateado sumiu. O ar congelado os atingiu como uma lufada. Yaxley, confuso, olhou ao redor para ver a fonte do problema e viu a mão descoberta de Harry e sua varinha apontando para ele. Ele tentou pegar sua própria varinha, mas era tade demais:
– Estupefaça!
Yaxley caiu no chão.
– Harry!
– Hermione, se você achou que eu ia ficar sentando aqui e deixar ela fingir..."
– Harry, a Sra. Cattermole.
Harry se virou, retirando sua Capa de Invisibilidade. Lá em baixo os dementadores saíram dos cantos, deslizando para a mulher acorrentada na cadeira. Talvez fosse porque o Patrono havia sumido ou talvez porque eles sentiram que seus chefes não estavam mais no controle, eles abandonaram suas limitações. A Sra. Cattermole deixou escapar um terrível grito de medo a medida que uma mão viscosa, sarnenta agarrou seu queixo e empurrou sua cabeça para trás.
– EXPECTO PATRONUM!
O patrono prateado saiu da ponta da varinha de Harry e se moveu em direção aos dementadores, que se afastaram e sumiram na escuridão novamente. A luz, mais poderosa do que nunca e mais quente do que a proteção do gato, prencheu toda a masmorra a medida que dava voltas pela sala.
– Pegue a Horcrux - Harry disse para Hermione.
Ele desceu correndo os drgraus, enfiando a Capa de Invisibilidade de volta em sua bolsa e aproximou-se da Sra. Cattermole.
– você? - ela sussurrou. - Mas, mas Reg disse que foi você que mandou meu nome para interrogatório!
– Mandei é? - respondeu Harry, puxando as correntes que prendiam seus braços.- Bem, eu mudei de idéia! Diffindo! - e nada aconteceu.
– Hermione, como eu posso me livrar dessas correntes?
– Como ela não percebeu que vocês são vocês, se estão se chamando pelo nome! - Exclamou Al, surpreso pela sorte dos dois.
– Espere, estou tentando algo aqui em cima...
– Hermione, estamos cercados por dementadores!
– Eu sei disso, Harry, mas se ela acordar e a caixa estiver sumida...eu preciso duplicá-la...Geminio! Isso...Isso deve enganá-la.
Hermione desceu correndo as escadas.
– Vamos ver...Ralaxo!
As correntes tilintaram e soltaram-se. A Sra. cattermole parecia mais assutada do que nunca.
– Eu não entendo - ela sussurou.
– Você irá sair daqui conosco, - disse Harry, puxando-a para ficar de pé. - Vá para casa, pegue seus filhos e fuja, fuja do país se você puder! Se desfarcem e fujam. Vocês viram como isso funciona, vocês não terão um julgamento justo por aqui!
– Harry! - disse Hermione - Como iremos sair daqui com todos esses dementadores lá fora?
– Patronos! - disse Harry, apontando sua varinha para o seu:
– VEADO! - Gritou meu pai.
– É CERVO! C-E-R-V-O! Mais que saco! Eu já te disse que é um CERVO! - Gritou Harry.
o cervo caminhou devagar em direção a porta, brilhando. - O máximo que pudermos conjurar! Conjure o seu Hermione!
– Expec...Expecto Patronum! - disse Hermione. Nada aconteceu.
– Este é o único feitiço que ela já teve dificuldade - Harry falou para uma Sra. Cattermole apavorada. - Um pouco triste, realmente...vamos, Hermione!
– Expecto Patronum!
Uma lontra dourada saiu da ponta da varinha de Hermione e deslizou suavemente no ar para se juntar ao cervo.
– Vamos, - disse Harry, e ele guiou Hermione e a Sra. Cattermole para a porta.
Quando os Patronos deslizaram para fora da masmorra haviam gritos de medo das pessoas que esperavam lá fora. Harry olhou ao redor. Os dementadores estavam se afastando, indo de volta à escuridão, fugindo das criaturas prateadas.
– Foi decidido que todos vocês devem ir para casa e se esconderem com suas famílias. - Harry disse aos bruxos nascidos trouxas que aguardavam, que estavam deslumbrados pela luz que o Patrono emitia e ainda tentavam se cobrir. - Vão para o exterior se puderem. Somente fiquem bem longe do Ministério. Esta é a..hm..nova posição oficial. Agora, se vocês seguirem o Patrono, vocês poderam sair pelo Atrio.
Eles deram um jeito de subir os degraus de pedra sem serem interceptados, mas a medida que se aproximavam dos elevadores, Harry começou a ter um mal pressentimento. Se eles aparecessem no Atrio com um um cervo prateado e uma lontra deslizando ao seu lado, e mais ou menos vinte pessoas, metade sendo acusadas como sangue-ruins, ele não podia parar de pensar que eles iriam atrair atenção desnecessária. Ele mal havia chegado a essa conclusão quando o elevador tilintou em frente a eles.
– Reg! - gritou a Sra. Cattermole e ela se jogou nos braços de Rony.
– Momento ataque de ciúmes da mamãe! - Eu brinquei e ela me fuzilou com o olhar, enquanto papai sorria vitorioso.
– Runcorn me deixou sair, ele atacou Umbridge e Yaxley e disse para todos sairmos do país. Eu acho que devemos fazer isso Reg, eu realmente acho. Vamos ir rápido para casa e buscar as crianças e...por que você está tão molhado?
– Água - disse Rony, soltando-se. Harry, eles sabem que há intrusos dentro do Ministério, algo sobre um buraco na porta do escritório de Umbridge. Calculo que temos 5 minutos se...
O Patrono de Hermione sumiu com um "pop" assim que ela se virou com um rosto horrorizado pra Harry.
– Harry, e se estivermos presos aqui?!
– Não estaremos se formos rápidos - disse Harry. Ele se dirigiu ao silencioso grupo atrás dele, que olhava para ele.
– Quem tem varinhas?
Aproximadamente a metade deles levantou as mãos.
– Ok, todos vocês que não possuem varinhas precisam ficar juntos àqueles que as possuem. Bem, precisamos ser rápidos antes que eles nos encontrem. Vamos.
Eles se abarrotaram em dois elevadores. O Patrono de Harry ficou de sentinela a medida que as portas fecharam e os elevadores começaram a subir.
– Oitavo andar - disse a voz com uma voz fria - Atrio.
Harry sabia que eles estavam com problemas. O Atrio estava cheio de pessoas movendo-se de lareira em lareira, desaparecendo através delas.
– Harry! - gritou Hermione - O que iremos...?
– PARE- Harry vociferou e a voz poderosa de Runcorn ecoou no Atrio. Os bruxos que fugiam pelas lareiras pararam. - Sigam-me. - ele sussurou para o grupo apavorado de bruxous nascidos trouxas, que se juntaram em um monte, liderados por Rony e Hermione.
– O que está acontecendo, Albert? - disse o mesmo bruxo careca que havia seguido Harry para fora da lareira mais cedo. Ele parecia nervoso.
– Este grupo precisa sair antes que você feche as saídas - disse Harry com toda a autoridade que ele podia reunir.
O grupo de bruxos na sua frente olhavam para eles.
– Nós fomos inform
ados para fechar todas as saídas e não deixar ninguém sair.
– Você está me contradizendo? - Harry falou. - Você gostaria de ter sua família exterminada, como eu fiz com Dirk Cresswell?
– Bota medo, mesmo, pai! - Disse James.
– Me desculpe - soluçou o bruxo careca, se afastando. - Eu não quis dizer nada, Albert, mas eu pensei que...Eu pensei que eles estavam aqui para interrogatório e...
– O sangue deles é puro - disse Harry e sua voz profunda ecoou por todo o corredor. - Mais puro do que muitos de vocês. Agora vocês podem ir. - ele disse aos bruxos nascidos trouxas, que se moveram para as lareiras e sumiram em pares. Os bruxos do Ministério se afastaram, alguns olhando confusos, outros apavorados e receosos. Então:
– Mary!
A Sra. Cattermole olhou pelo seu ombro. O verdadeiro Reg Cattermole, não mais vomitando mas pálido, havia saído correndo de um elevador.
– R-Reg?
Ela olhou de seu marido para Rony, que suspirou.
O bruxo careca parou, sua cabeça virando de um Reg Cattermole para outro.
– Ei, o que está acontecendo? O que é isso?
– Fechem as entradas! FECHE!
– Ferrou! - Constatou Lily.
Yaxley saiu de um outro elevador e estava correndo em direção ao grupo ao lado das lareiras, pelas quais todos os bruxos nascidos trouxas haviam fugido, com excessão da Sra. Cattermole. A medida que o bruxo careca levantava sua varinha, Harry levantou seu pulso enorme e o socou, fazendo ele sair voando pelos ares.
– Ele estava ajudando eles a fugirem, Yaxley! - Harry berrou.
Os colegas do bruxo careca armaram um tumulto, disfarçando quando Rony pegou a Sra. Cattermole e a empurrou em direção a lareira que ainda estava aberta e desapareceu. Confuso, Yaxley olhou de Harry para o bruxo socado, enquanto o verdadeiro Reg Cattermole gritou:
– Minha esposa! Quem era aquele com a minha esposa? O que está acontecendo?
Ele viu a cabeça de Yaxley virar, viu a verdade se imprimir no rosto dele.
–Vamos! - gritou Harry para Hermione. Ele pegou sua mão e eles pularam juntos na lareira enquanto a maldição de Yaxley passou raspando ao lado da cabeça de Harry. Eles giraram por alguns segundos antes de sairem para um cubículo violeta. Harry saiu, Rony estava ainda lutando com a Sra. Cattermole.
– Reg, eu não entendo!
– Esqueça, eu não sou seu marido, você tem que ir para casa!
Havia um barulho no cubículo atrás dele. Harry olhou ao redor. Yaxley havia aparecido.
– VAMOS! - gritou Harry. Ele agarrou Hermione pela mão e Rony pelo braço e fugiram.
A escuridão os engolfou, juntamente com a sensação de serem empurrados por mãos, mas algo estava errado...A mão de Hermione parecia estar escapando da sua...
Ele imaginou se ele estaria sufocando. Ele não conseguia respirar ou enchergar e a única coisa sólida no mundo era o braço de Rony e os dedos de Hermione, que estavam escapando vagarosamente...
E então ele viu a porta de número 12, Grimmauld Place, com a maçaneta em forma de serpente, mas antes que ele pudesse agarrar, ouve um grito e uma luz violeta. A mão de Hermione foi arrancada da sua e tudo ficou preto novamente.
– Acabou, quem vai ler? - Perguntei ansioso.
– Eu!Eu! - Disse Lily, arracando o livro de minhas mãos.
– OK, então pode começar! - Falou tio Harry.
– Depois do lanche, Senhorita Potter. - Disse Monstro.
– Mosntro, já te disse para me chamar de Lily! - Ela respondeu sorrindo.
– Pois bem, senho... Lily. Já vou indo, sirvam-se. - O elfo disse e com um estalo de dedos todos estavam com pratos e copos com comidas e bebidas à sua frente e com outro estalo ele sumiu.
Depois que todos comeram, Lily finalmente pode começar a ler.
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