Capitulo 7- O Vampiro de Pijam
P.O.V. Rony
A Doni... Quer dizer, Draco me entrgou o livro e iniciei a leitura do capítulo.
O vampiro de pijamas.
O choque causado pela perda de Olho Tonto abateu a casa nos dias seguintes; Harry continuava esperando vê-lo entrar pela porta de trás como os outros membros da Ordem, que entravam e saíam trazendo notícias. Harry sentia que nada além de ação acalmaria aquele sentimento de culpa e dor e ele deveria iniciar sua missão de encontrar e destruir os Horcruxes o mais rápido possível.
– Bem, nós não podemos fazer nada a respeito dos ... - Rony mexeu a boca formando a palavra – Horcruxes! Até que você tenha 17 anos. Você ainda tem o Trace sobre você. E nós podemos planejar aqui como em qualquer outro lugar, não podemos? Ou... - ele diminui sua voz até sussurrar - ou você pensa que já sabe onde os Você-sabe-o-que estão?’
– Não - Harry adimitiu.
– Eu acho que a Hermione esteve fazendo um pouco de pesquisa
– Quando ela não está? - Resmunguei e antes que ela pudesse me bater voltei a ler.
– Disse Rony - Ela disse que estava guardando-a para quando você chegasse aqui...
Eles estavam sentados na mesa do café da manhã; o Sr. Weasley e Gui tinham acabado de sair para o trabalho. A Sra. Weasley tinha subido as escadas para acordar Hermione e Gina, enquanto Fleur tinha ido tomar um banho.
– O Trace vai ser quebrado no dia 31 - disse Harry - O que significa que eu só preciso ficar aqui mais quatro dias. Depois eu posso...
– Cinco dias - Rony o corrigiu com firmeza. - Nós temos que ficar para o casamento. Elas vão nos matar se nós não formos!
Harry entendeu “elas” como sendo Fleur e a Sra Weasley.
– É só um dia a mais - disse Rony, quando Harry pareceu entediado.
– Elas não percebem o quanto é importante...?
– Claro que elas não percebem. - Disse Rony - Elas não têm nem idéia. E já agora que você mencionou, quero conversar com você sobre isso!
Rony lançou um olhar ao corredor, através da porta, para conferir se a Sra. Weasley ainda não estava voltando, e inclinou-se para mais perto de Harry.
– A mamãe está tentando tirar isso de mim e da Hermione. Mas nós não estamos dispostos a contar. Então, ela vai tentar descobrir de você agora, por isso prepare-se. O papai e o Lupin também já perguntaram, mas quando nós dissemos que Dumbledore te disse para não contar para ninguém além de nós, eles desistiram. Mas a mamãe não. Ela está determinada em descobrir.!
A premonição de Rony tornou-se verdade em horas. Logo depois do jantar, a Sra. Weasley separou Harry dos outros o pedindo para ajudá-la a identificar uma meia masculina a que ela pensou ter vindo da sua mochila. Uma vez que ela o tinha curvado na minúscula copa, fora da cozinha, ela começou.
– Rony e Hermione parecem pensar que vocês três estão abandonando Hogwarts - começou ela, num tom leve e casual.
– Oh... - Disse Harry - Bem, é. Nós estamos pensando sim...
– E você diz isso na maior cara de pau, pai? - `Perguntou Al.
– Era isso ou ela me amarrava no pé da mesa até eu contar, oras! - Respondeu Harry.
Hugo me olhou pedindo confirmação e eu acenei, voltando a ler.
A máquina de lavar roupas se mexeu sozinha, torcendo o que parecia ser uma das vestes da Sra. Weasley.
– Posso perguntar por que vocês estão abandonando o processo de educação? - Disse a Sra. Weasley.
– Bem... Dumbledore deixou... coisas para eu fazer. - Murmurou Harry - Rony e Hermione, sabem sobre elas, e eles querem vir também!
– Mas que tipo de coisa...?
– Me desculpe, eu não posso dizer!
– Bem, francamente, acho que eu e Arthur temos o direito de saber, e eu tenho certeza que o Sr. e a Sra. Granger concordariam! - Harry tinha estado com medo daquele “ataque de pais preocupados”.
Ele forçou-se a olhar diretamente dentro dos olhos dela, percebendo assim que o fez que eles eram tão castanhos quanto os de Gina. E isso não ajudou.
– Dumbledore não queria que mais ninguém soubesse Sra. Weasley. Eu sinto muito, Rony e Hermione não precisam vir, é escolha deles...
– Eu não vejo por que você tem que ir também! - ela insistiu, desistindo de todas as pretensões agora. - Você é muito jovem, tem muito pela frente! Não faz sentido, se Dumbledore tivesse trabalho a ser feito, ele tinha toda a Ordem no seu comando! Você deve ter entendido mal. Provavelmente ele estava falando de alguma coisa que ele quis ter feito, e você achou que ele queria que você...
– Quem dera se eu tivesse nâo entendido! - Suspirou Harry.
– Eu não entendi mal - disse Harry - Era pra mim!
Ele entregou de volta a ela a simples meia que supostamente ele foi identificar, que era desenhada em detalhes dourados.
– E não é minha, eu não suporto Puddlemere United!
– Oh, claro que não - disse Sra. Weasley com repentina e um tanto enfraquecedora volta ao seu tom de voz normal - Eu devia saber. Bem, Harry, enquanto você continuar aqui conosco, você não se importa em ajudar nos preparativos do casamento de Gui e Fleur, não é?Ainda há muita coisa pra fazer.
– Não... eu... É claro que não. - disse Harry, desconcertado pela rápida mudança de assunto.
– Você é um doce - respondeu ela, e sorriu saindo da copa.
– Oh, que fofinho! - Eu disse apertando as bochechas de Harry.
A partir daí, Sra Weasley deixou Harry, Rony e Hermione tão ocupados com os preparativos para o casamento que eles mal tinham tempo pra pensar. A mais gentil explicação dessa teria sido que a Sra. Weasley queria distraí-los para não pensarem em olho tonto e o terror da recente jornada.
Depois de dois dias sem parar de limpar talheres, enfeites e flores do jardim, e ajudando a Sra. Weasley a cozinhar várias fornadas de canapés, contudo, Harry começou a suspeitar de outro motivo dela. Todos os trabalhos que ela os deu pareciam deixar ele, Rony e Hermione longe um do outro; ele não tinha tido chance de conversar sozinho com os dois desde a primeira noite, quando ele havia contado a eles sobre a tortura de Voldemort ao Sr.Olivaras.
– Eu acho que a mamãe acha que deixando vocês separados pode parar com os planos, que vai ser capaz de adiar sua partida. - Gina disse a Harry em voz baixa, enquanto arrumavam a mesa para o jantar na terceira noite de sua estadia lá.
– Avá! - Brincou Scorpius.
– E então o que ela acha que vai acontecer? - Harry sussurrou - Alguém mais pode matar Voldemort enquanto ela está nos segurando aqui?
Ele falou sem pensar, vendo o rosto pálido de Gina.
– Então é verdade? - ela disse - É isso que você está tentando fazer?
– Eu? Nããão... Eu estava brincando. - disse Harry evasivo.
– Antes fosse! - Disse Gina.
Eles fixaram o olhar um no outro, e havia alguma coisa a mais do que a expressão de choque de Gina. Subitamente Harry veio prevenido de que essa era a primeira vez que ficava sozinho com ela desde aquelas horas no canto separado dos terrenos de Hogwarts. Ele tinha certeza de que ela estava relembrando-os também. Ambos deram um pulo quando a porta se abriu, e Sra. Weasley, Kingsley e Gui entraram.
– Estraga-prazeres! - Reclamou Al.
– Albus Severus Potter, quieto! - Disse Gina já estressada.
Eles estavam frequentemente junto com outro membro da Ordem para jantar agora, por que a Toca substituiu o número 12 no Largo Grimmauld como o quartel-general. Sra. Weasley explicou que depois da morte de Dumbledore, o Guardião do Segredo, cada uma das pessoas pra quem Dumbledore confidenciou a localização do Largo Grimmauld veio a ser um Guardião do Segredo em favor.
– E como há por volta de vinte de nós, era bom dissolver o poder do Fidelius . Vinte vezes como muitas oportunidades para os Comensais da Morte conseguirem o segredo de alguém. Nós não podemos esperar que isso aconteça para fazer alguma coisa.
– Mas certamente Snape contaria aos Comensais da Morte o endereço agora? - perguntou Harry.
– Bem, Olho-Tonto ocasionou um par de maldições contra Snape pro caso de ele voltar lá novamente. Esperamos que ambas sejam fortes o bastante para deixá-lo fora de lá e segurar sua língua se ele tentar falar sobre o lugar, mas não podemos ter certeza. Teria que estar insano pra continuar usando como quartel-general agora que sua proteção tornou-se tão vacilante!
A cozinha estava tão cheia esta noite que era dificil de manejar garfos e facas. Harry encontrou-se abarrotado ao lado de Gina; as coisas não ditas que tinham acabado de passar entre eles o fez desejar que estivessem separados por um pouco mais de pessoas. Ele estava tentando tão duramente evitar varrer seu braço que ele poderia simplesmente cortar seu frango.
– Nenhuma novidade sobre Olho-Tonto? - Harry perguntou a Gui.
– Nada - respondeu Gui.
Eles não tinham estado capacitados para celebrar um funeral para Alastor, por que Gui e Lupin haviam falhado na recuperação do seu corpo. Estava difícil para descobrir onde ele poderia ter caído, dada a escuridão e a confusão da batalha.
– O Profeta Diário não falou uma palavra sobre sua morte ou sobre a busca do corpo - disse Gui. - Mas isso não significa muito. Ele está escondendo muito esses dias.
– E eles continuam não tendo chamado uma audiência sobre magia na menoridade. Eu costumava iludir os Comensais da Morte? - Harry chamou Sr. Weasley do outro lado da mesa, que balançou a cabeça - Por que eles sabem que eu não tenho escolha ou por que eles não querem que eu conte ao mundo que Voldemort me atacou?
– O último, eu acho. Ministro da magia não quer admitir que Você-Sabe-Quem é tão poderoso quanto ele, não que Azkaban tem visto fuga em massa...
– É, por que contar ao povo a verdade? - disse Harry, agarrando sua faca tão apertado que ela caiu na cicatriz atrás da sua mão direita, escrita contra a pele: Eu não devo contar mentiras.
– Como você conseguiu aquela cicatriz? - Perguntou Hugo.
– Foi com uma sapa velha! - Respondi.
– Ãh? - Disse Scorpius.
– A Umbrigide, ela foi uma diretora de Hogwarts na nossa época. Ela odiava todos os alunos e só tratava um pouco melhor, os da Sonserina. - Explicou Astória.
– Isso foi na época da volta de Voldemort, depois do Torneio Tribruxo. Eu contei o que vi e a sapa cor de casa não acreditou e fez isso. - Respondeu Harry.
– Não tem ninguém no Ministério preparado para substituí-lo? - perguntou Rony nervoso.
– É claro, Rony, mas as pessoas estão amedrontadas - respondeu Sr. Weasley - Amedrontadas que elas sejam as próximas a desaparecer, seus filhos os próximos a serem atacados! Existem rumores desonestos em volta; eu não acredito que a professora de Estudo dos Trouxas demita-se de Hogwarts. Ela não tem sido vista há semanas. Enquanto isso Ministro da magia permanece calado no seu escritório todo dia; eu só espero que esteja trabalhando em um plano!
Houve uma pausa na qual Sr. Weasley magicamente empilhou os pratos e se serviu de torta de maçã.
– Nós temos que decidir ou você vai ser disfarçado, Harry - disse Fleur, uma vez que todos tinham pudim. - Para o casamento - adicionou ela, quando ele a olhou confusa - Claro, nenhum de nossos convidados são Comensais da Morte, mas nós não podemos garantir que eles não irão deixar escapar alguma coisa depois de terem tomado champagne!
A partir daí, Harry deduziu que ela estava suspeitando de Hagrid.
– Eu confiaria minha vida a Hagrid. - Disse Harry.
– Sim, bom ponto de vista. - disse Sra. Weasley da ponta da mesa, onde ela, com os óculos pousados no final do seu nariz, examinando uma imensa lista de trabalhos que ela tinha rabiscado em um pedaço de pergaminho muito longo - Agora, Rony, você já limpou seu quarto?
– Por quê? - exclamou Rony batendo sua colher no chão e fixando os olhos em sua mãe - Por que o meu quarto deve ser limpo? Eu e o Harry estamos nos sentindo bem com ele assim!
– Nós estaremos celebrando o casamento do seu irmão aqui em poucos dias, jovenzinho...
– E eles vão casar no meu quarto? - perguntou Rony furtivamente - Não! Por isso que em nome de Merlin eu...
Todos riram.
– Não fale desse jeito com a sua mãe! - disse o Sr. Weasley firmemente - E faça o que ela falou!
Rony zangado com seus pais, deixou a colher e atacou a torta de maçã.
– Eu posso ajudar - Harry contou a Rony, mas a Sra. Weasley o cortou.
– Não, Harry, querido! Será melhor se você ajudar Arthur com as galinhas, e Hermione, eu ficaria grata se você mudasse os lenços da Monsieur e Madame Delacour, você sabe que eles estão chegando amanhã às onze horas da manhã.
Quando Harry seguiu para fora, havia pouco para fazer com as galinhas.
– Não é necessário, er... Dizer isso para Molly! - Sr. Weasley disse para Harry - Mas, er.., Ted Tonks me mandou quase tudo o que sobrou da moto do Sirius e, er..
eu estou escondendo - quer dizer, guardando - os pedaços lá Coisas fantásticas: há uma exausta quantidade de peças como eu acredito que seja chamada, a maior e magnífica bateria,e será uma grande oportunidade de descobrir como os freios funcionam. Vou tentar colocar tudo junto novamente quando a Molly não... - quer dizer, quando eu tiver tempo!
Quando eles retornaram para a casa, Sra. Weasley não estava em nenhum lugar à vista, então Harry
correu escadaria acima para o quarto de Rony.
– Estou arrumando, estou arrumando!Ah, é você - disse Rony aliviado, assim que Harry entrou no quarto.
Rony deitou na cama, que ele tinha evidentemente a pouco desocupado. O quarto estava tão bagunçado
quanto havia estado toda a semana; a única mudança é que Hermione estava agora sentada no canto mais longe,
seu fofo e ruivo gato, Bichento a seus pés, olhando livros, alguns deles os quais Harry reconheceu como dele,
em duas enormes pilhas.
– Oi Harry - disse ela, enquanto ele sentou em sua cama - E como você fez pra se livrar?
– Oh, a mãe do Rony esqueceu que ela tinha pedido pra Gina e eu pra mudarmos os lençóis ontem - disse Hermione.
Ela jogou 'Numerologia e Gramática' em uma pilha e 'A ascensão e a queda das Artes das Trevas' em outra pilha.
– Nós estávamos falando sobre Olho-Tonto - Rony disse a Harry - Eu acredito que ele tenha sobrevivido!
– Mas Gui o viu sendo atingido pela Maldição da Morte - disse Harry.
– Ok, mas Gui estava sendo atacado também - disse Rony - Como ele pode ter certeza do que viu?
– Mesmo se a Maldição da Morte não o acertou, Olho-Tonto ainda caiu de muitos pés de altura -
disse Hermione, agora folheando 'Termos do Quadribol da Inglaterra e Irlanda' em sua mão.
– Ele poderia ter usado um encantamento de Escudo!
– Fleur disse que a varinha dele voou da mão dele - disse Harry.
– Bom, tudo bem, se você quer que ele esteja morto - disse Rony grunhindo,colocando seu travesseiro de uma forma mais confortável.
– Isso sim é otimismo. - Observou James.
– Claro que não queremos que ele esteja morto! - disse Hermione, parecendo chocada. - É péssimo que ele esteja morto! Mas estamos sendo realistas!
Pela primeira vez, Harry imaginou o corpo de Olho-Tonto, quebrado como o de Dumbledore, ainda com aquele olho girando sobre seu apoio. Ele sentiu uma facada de repulsa misturada com uma vontade bizarra de rir.
– Você era maluco, cara? - Perguntou Rony.
– Para ser seu amigo... Com Certeza. - Brincou Harry.
– Além do mais, porque ele ficaria maluco? Porque tem um bruxo das Trevas atrás dele? - Ironizou Draco.
– Os Comensais da Morte provavelmente se organizaram para não deixar pistas, é por isso que ninguém o achou - disse Rony pensativo.
– Ok - disse Harry - Como Bartô Crouch se transformou em um osso e se enterrou no jardim da frente do Hagrid. Eles provavelmente transfiguraram Moody e o empalharam!
– Não! - gritou Hermione. Espantado, Harry olhou em tempo de vê-la cair em lágrimas sobre sua cópia de 'Spellman´s Syllabary'.
– Oh não - disse Harry, lutando pra levantar da velha cama - Hermione, eu não estava querendo desapontá-la!
Mas, com um grande rangido de cama enferrujada, Rony pulou imediatamente da cama e chegou antes.
– Ciúmes, papai? - Perguntou Rose.
Com um braço em volta de Hermione, ele procurou em seu bolso jeans e retirou um aparente amassado guardanapo que ele havia usado para limpar o forno mais cedo. Rapidamente retirando sua varinha, ele apontou para o pano e disse "Targeo.”.
A varinha 'siphoned off' a maioria do brilho. Parecendo mais satisfeito com ele mesmo, Rony alcançou o leve guardanapo para Hermione.
– Oh... obrigada Rony... me desculpe... - Ela assoou o nariz e soluçou - É tão ho-horrível, não? L-Logo depois de
Dumbledore... Eu ap-apenas nunca imaginei Olho-Tonto morrendo, de alguma maneira, ele parecia tão forte!
– É, eu sei - disse Rony, dando-lhe um apertãozinho - Mas você sabe o que ele nos diria se ele estivesse aqui?
– V-Vigilância constante. - disse Hermione, esfregando seus olhos.
– Isso mesmo - disse Rony, confirmando - Ele nos diria para aprender com o que aconteceu com ele. E o que eu aprendi é a não confiar naquele pequenino covardezinho, Mundungo!
Hermione deu uma gargalhada e seguiu em frente para pegar mais dois livros. Um segundo depois que Rony tirou o braço dos ombros dela, ela deixou cair 'O Monstruoso Livro dos Monstros' em seu pé. O livro se libertou de seu cinto de restrição e abocanhou apetitosamente o calcanhar de Rony.
– Desculpe-me, desculpe-me! - Hermione choramingou enquanto Harry tirava o livro da perna de Rony e o amarrava novamente, fechando-o.
– Estou apenas tentando decidir quais livros levaremos conosco - disse Hermione. - Quando estivermos procurando pelas Horcruxes!
– Até quando ela está indo para uma missão suicida, ela leva livros! - Falou Hugo.
– Mais respeito, Hugo. Sou sua mãe. - Disse Hermione.
– Oh, claro - disse Rony, dando um tapa em sua própria testa - Eu esqueci que iremos caçar o Voldemort em uma biblioteca móvel!
– Há - disse Hermione, olhando para 'Spellman´s Syllabary' - Eu imagino... Será que precisaremos traduzir Runas?É impossível... Acho melhor levarmos esse, para ter segurança!
Ela deixou cair o silabário na maior das duas pilhas e pegou 'Hogwarts, uma história'.
– Ouçam - disse Harry.
Ele sentou-se ereto. Rony e Hermione olharam para ele com similar mistura de resignação e desafio.
– Eu sei que vocês disseram depois do funeral de Dumbledore que vocês gostariam de vir comigo - Harry começou.
– Lá vem ele – Rony disse para Hermione, virando os olhos.
– Quer saber, eu acho que vou levar 'Hogwarts, uma história'. Mesmo que não voltemos para lá. Eu não acho
que me sentiria bem se eu não o tivesse comigo!
– Ouçam! - disse Harry novamente.
– Não, Harry, você vai ouvir - disse Hermione - Nós vamos com você. Isso foi decidido meses atrás - anos, na verdade.
– Isso sim é amizade - Disse Scorpius para Al.
– Que foi que eu fiz? - Ele perguntou.
– Ah... Vejamos... Me deixou levar a culpa quando VOCÊ quebrou o tinteiro da Minerva, me colocou no meio de uma briga que em fez perder o passeio de Hogsmade, além de... - Ele começou.
– Tá, tá. Já entendi, ok?
– Ok.
– Mas...
– Cale a boca - Rony o advertiu.
– Vocês tem certeza que pensaram sobre tudo? - Harry insistiu.
– Vamos ver - disse Hermione, arremessando 'Viagens com Trolls' na pilha de descartes com um olhar ameaçador. - Eu estive empacotando livros por dias, então estamos prontos para sair no momento imediato de qualquer notícia, que para sua informação incluiu fazer algumas magias realmente complicadas, pra não mencionar, contrabandear todo o estoque de Poção Polissuco de Olho-Tonto bem debaixo do nariz da mãe de Rony.
– Eu também modifiquei a memória de meus pais para que eles se convençam de que realmente se chamam Wendell e Mônica Wilkins, e que a ambição de suas vidas é mudar para a Austrália, o que eles fizeram agora. Isso tudo é para tornar mais difícil para Voldemort seguí-los e interrogá-los sobre mim - ou você, porque infelizmente, eu contei a eles um pouco sobre você.
– Assumindo que eu sobreviva à nossa caçada pelas Horcruxes, eu procurarei Mamãe e Papaie vou retirar o encantamento. Se eu não sobreviver - bem, eu acho que lancei um encantamento bom o suficiente para mantê-los seguros e felizes. Wendell e Mônica Wilkins não sabem que eles têm uma filha, como você vê!
Os olhos de Hermione estavam mergulhados em lágrimas novamente. Rony pulou da cama, colocou seu braço em volta dela mais uma vez, e franziu a testa para Harry, como que o repreendendo pela falta de tato. Harry não conseguiu pensar em nada pra dizer, pelo fato de ser altamente não-usual da parte de Rony estar ensinando alguém a lidar com tato.
– É isso que você pensa sobre mim? - Perguntei ofendido.
– Não, isso é o que TODOS pensam sobre você. - Respondeu Harry.
– Eu... Hermione sinto muito... Eu não...
– Você percebe que Rony e eu sabemos perfeitamente o que pode acontecer se formos com você? Bom, nós sabemos. Rony, mostre para o Harry o que você fez!
– Nah, ele acabou de comer - disse Rony.
– Continue, ele precisa saber!
– Oh, está bem. Harry, venha cá.
Pela segunda vez Rony retirou seu braço de volta de Hermione e rumou em direção a porta.
– Venha.
– Por quê? - Harry perguntou, seguindo Rony para fora do quarto pelo estreito corredor.
– Descendo! - murmurou Rony, apontando sua varinha para o baixo teto.
Um alçapão abriu sobre suas cabeças e uma escada escorregou para baixo, até seus pés. Um som horrível,
meio-sugador, meio-gemendo saiu do buraco quadrado, juntamente com um desagradável cheiro de esgoto aberto.
– É seu vampiro, não é? - perguntou Harry, que na verdade nunca havia encontrado a criatura que algumas vezes aparecia na noite silenciosamente.
–É sim - disse Rony, subindo a escada. - Venha e dê uma olhada nele!
Harry seguiu Rony até os poucos e curtos degraus até o estreito espaço. Sua cabeça e ombros estavam no cômodo antes dele ter visão da criatura a poucos pés dele,
quase adormecido na escuridão com sua grande boca totalmente aberta.
– Mas ele... ele parece... Vampiros usam pijamas normalmente?
– Não - disse Rony - Também usualmente eles não têm cabelo vermelho ou aquele número de pústulas!
Harry contemplou a criatura, levemente revoltada. Era humana em forma e tamanho, e estava usando, agora que os olhos de Harry estavam acostumados à escuridão, o que era claramente um velho pijama de Rony. Ele também tinha certeza que vampiros eram geralmente mais magros e carecas, certamente não eram cabeludos e cobertos de bolhas púrpuras.
– Ele é eu, vê? - disse Rony.
– Não - disse Harry - Não vejo!
– Vou te explicar tudo quando voltarmos pro meu quarto, esse cheiro está me impregnando - disse Rony.
Eles desceram à escada, e Rony colocou-a de volta no teto, e juntaram-se novamente à Hermione, que ainda estava escolhendo livros.
– Assim que sairmos, o vampiro virá e viverá aqui embaixo no meu quarto - disse Rony - Acho que ele está ansioso para isso. Bem, na verdade, é difícil dizer, porque tudo que ele consegue fazer é gemer e babar , mas ele confirma bastante com a cabeça quando menciono isso. De qualquer maneira, ele será eu com algo molhado para fora Bom, não?
Harry olhou meramente sua confusão.
– Sim, é! - disse Rony, claramente frustrado por Harry não ter compreendido a genialidade do plano.
– Olha, quando nós três não voltarmos para Hogwarts novamente, todos pensarão que Hermione e eu devemos estar com você, certo? O que significa que os Comensais da Morte irão direto até nossas famílias pra checarem se eles têm informações sobre onde nós estamos!
– Mas felizmente vai parecer que eu saí com Mamãe e Papai; muitos dos que são nascidos trouxas estão pensando em se esconder no momento - disse Hermione.
– Nós não podemos esconder minha família toda, parecerá muito egoísmo e eles não podem simplesmente largar seus empregos - disse Rony - Então não colocaremos em - Na prática a história de que eu estou seriamente doente com vampirismo que é porque eu não posso voltar para a escola. Se alguém vier investigar, Mamãe ou Papai podem mostrar a eles o vampiro na minha cama, coberto de pústulas é muito contagioso, por isso eles não vão querer chegar perto do vampiro. E não vai importar que ele não consegue dizer nada também, porque você realmente não consegue, uma vez que o fungo se espalhou por seu corpo.
– E sua mãe e seu pai estão concordando com seu plano? - perguntou Harry.
– Papai sim. Ele ajudou Fred e George a transformar o vampiro. Mamãe... Bom, você viu como ela é. Ela não aceitará que vamos até que nós tenhamos ido.
Fez silêncio no cômodo, quebrado apenas por leves baques de Hermione, que continuava a jogar livros em uma pilha outra. Rony sentou, olhando-a, e Harry olhava de um para o outro, incapaz de dizer qualquer coisa. As medidas tomadas para proteger suas famílias fizeram-no perceber, mais que qualquer coisa que poderiam ter feito, que eles realmente iriam com ele e sabiam exatamente o quão perigoso isso seria. Ele queria dizer a eles o quanto aquilo significava para ele, mas simplesmente não conseguia encontrar palavras suficientes.
– Obrigada. - Harry disse para mim e Hermione.
– Você faria o mesmo por nós. - Eu disse.
– Sem dúvida.
Através do silêncio vieram os sons abafados do Sr. Weasley gritando há quatro andares abaixo.
– Gina provavelmente deixou um pouco de sujeira em algum porta guardanapo - disse Rony -
– Eu não sei o porque os Delacour tem que chegar 2 dias antes do casamento!
A irmã da Fleur é a dama de honra, ela precisa estar aqui para se arrumar adequadamente e ela é muito pequena para vir sozinha - disse Hermione enquanto estudava indecisamente sobre "férias com fadas".
– Bem, convidados não vão ajudar a diminuir o nivel do stress da mamãe - disse Rony.
– O que a gente precisa decidir - disse Hermione fazendo alguma coisa com teoria de defesa de magia dentro da bolsa sem um segundo relance e pegando O manual de educação em magia na Europa - É aonde vamos depois de sair daqui, eu sei que você disse que quer ir à Godric's Hollow primeiro, Harry, e eu te entendo, mas... bem... Nós não deveríamos fazer das horcruxes nossa prioridade?
– Se a gente soubesse onde as horcruxes estão eu concordaria com você - disse Harry, que não acreditou que Hermione entendesse seu desejo de voltar à Godric's Hollow. O túmulo de seus pais era somente parte do que o atraia para lá: ele tinha um forte e inexplicável sentimento de que o lugar guardava respostas para ele . Talvez fosse simplesmente porque foi lá que ele sobreviveu ao feitiço mortal de Voldemort, agora que ele estava encarando o desafio de repetir o feito, Harry foi arrastado para o lugar onde tudo aconteceu, esperando entender.
– Você não acha que tem a possibilidade de Voldemort manter um espião em Godric's Hollow? - perguntou Hermione - Ele deve esperar que você volte para lá para visitar o túmulo de seus pais uma vez que você está livre para ir aonde você quiser ?
– Vocês vieram até aqui nessa época? - Perguntou Lily.
– Sim e o resultado foi desastroso. - Respondeu Hermione.
Isso não havia ocorrido a Harry. Uma vez que ele tentava encontrar um contra argumento, Rony falou evidentemente seguindo a mesma linha de pensamento que ele.
– Esse R.A.B - ele disse - Você sabe, quem roubou o verdadeiro medalhão? - Hermione acenou que não com cabeça. - Ele disse no bilhete que ele iria destruir, não disse ?
Harry abriu seu malão, vasculhou e puxou a horcrux falsa onde o bilhete de RAB continuava colado
– “Eu roubei a horcrux real e tenho a intenção de destruí-la o mais rápido que eu conseguir” - Leu harry
– Bem e se ele realmente a destruiu? - disse Rony
– Ou ela - interpôs Hermione
– Que seja - disse Rony Só vai ter sobrado uma para nós destruirmos!
– Sim, mas mesmo assim nós ainda vamos ter que procurar o verdadeiro medalhão não vamos? -disse Hermione - Para descobrir se foi destruído ou não!
– E uma vez que nós a temos em mão, como se destrói uma horcrux Harry? - perguntou Rony.
– Como se o papai fosse a Tia Hermione. - Falou Lily.
– Bem - disse Hermione - Eu tenho pesquisado isso!
– Me diz sobre o que você não pesquisa? - Falou Harry para Hermione - Você já pesquisou até sobre mim no 1° ano.
– Como? - perguntou harry - Eu não pensei que tivesse nenhum livro sobre horcrux na biblioteca!
– Eles não estavam - disse Hermione ficando rosa, Dumbledore retirou todos, mas ele - ele não destruiu eles!
Rony pulou endireitando- se a olhando estreitamente.
– Como em nome da calça de Merlin você conseguiu colocar a mão nesses livros sobre horcrux?
– Não foi roubado! - disse Hermione olhando de Harry para Rony com um tipo de desespero - Eles continuam sendo livros de biblioteca mesmo que Dumbledore os tenha tirado das prateleiras. De qualquer forma se ele realmente queria que ninguém chegasse a eles, eu tenho certeza que ele faria isso ser muito mais difícil!
– Vá direto ao ponto! - disse Rony
– Bem...foi fácil - disse Hermione com a voz fraca - Eu só fiz o feitiço para atrair objetos, você sabe Accio, e eles voaram da janela da sala do Dumbledore direto para o dormitório das meninas!
– Mas quando você fez isso ? - perguntou Harry a Hermione com um misto de admiração e incredulidade.
– Logo após o funeral dele... Do Dumbledore - disse Hermione com a voz mais fraca - Ainda logo depois que nós concordamos em largar a escola e ir atrás das horcruxes. Quando eu subi as escadas para guardar as minhas coisas apenas me ocorreu que quanto mais a gente souber sobre elas melhor vai ser... e eu estava sozinha lá... então eu tentei... e funcionou ... eles voaram direto da janela aberta e eu os guardei!
Ela respirou fundo e então disse implorado:
– Eu não acredito que Dumbledore ficaria bravo, não é como se a gente fosse usar a informação para fazer uma horcrux é?
– Você esta nos ouvindo reclamar? - disse Rony - Onde estão esses livros de qualquer maneira ?
– Ela preocupada com os sentimentos do diretor e você fazendo piada... - Suspirou Rose.
Hermione revistou por um momento e então tirou da pilha um grande livro, escrito em uma apagada letra preta. Ela olhou um pouco nauseada e segurou como se fosse algo recentemente morto
– Esse é um que da as instruções especificas de como se fazer uma horcrux “Segredos das artes das Trevas" é um livro horrível, realmente terrível, cheio de magia negra. Eu imagino quando Dumbledore retirou este da biblioteca... Se ele não o fez antes de se tornar diretor, aposto que Voldemort conseguiu todas as informações que ele precisava aqui!
– Porque ele teve que perguntar para Slughorn como se faz uma Horcrux se ele já tinha lido tudo lá? - perguntou Rony
– Ele só perguntou a Slughorn para descobrir o que aconteceria se você dividisse sua alma em Sete partes - disse Harry - Dumbledore tinha certeza que Riddle já sabia fazer uma Horcrux quando perguntou a Slughorn sobre elas . Eu acho que você está certa Hermione, ele pode facilmente ter tirado a informação daqui!
– E quanto mais eu leio sobre elas – disse Hermione - Mais horríveis elas parecem, e eu acredito menos ainda que ele realmente fez seis. Avisa no livro o quão instável você deixa o resto da sua alma repartindo ela, e isso fazendo apenas uma horcrux!
Harry se lembrou do que Dumbledore disse sobre Voldemort se movendo sobre um "mal usual "
– Não tem nenhum jeito de se colocar junto de novo?- perguntou Rony.
– Sim - disse Hermione com um sorriso - Mais seria excruciantemente dolorido!
– Por quê?Como se faz isso? - perguntou Harry
– Remorso - disse Hermione. - você tem que se arrepender muito do que fez. Tem uma anotação de rodapé. Aparentemente a dor disso pode te destruir!
– Eu não consigo ver Voldemort se atentando a isso de algum jeito , vocês conseguem?
– Acho que é mais fácil a tia Minnie sair dançando ula-ula em um baile à fantasia trouxa. - Disse James.
– Apoiado. - Disse Scorpius.
– Não - disse Rony, antes que Harry pudesse responder - Então diz nesse livro como destruir as horcrux?
– Sim - disse Hermione , agora virando as frágeis paginas como se examinasse a entrada de ar - Porque avisa aos bruxos das trevas o quão forte eles tem que fazer o encantamento neles. De tudo que eu li , o que Harry fez com o diário de Riddle foi um dos poucos jeitos de destruir uma horcrux!
– O que? perfurar com uma presa de basilisco? - perguntou Harry.
– O que você estava fazendo com uma presa de basilisco? - Perguntou Hugo incrédulo.
– Salvando a minha vida. - Disse Gina antes que Harry abrisse a boca.
– Bem, que sorte que nós temos um estoque tão grande de presas de basilisco, então - disse Rony - Eu estava imaginando o que a gente iria fazer com elas!
– Não precisa ser presa de basilisco - disse Hermione pacientemente - Tem que ser alguma coisa tão destrutiva que a horcrux não possa reparar a si própria. Veneno de basilisco tem apenas um antídoto, e é incrivelmente raro!
– Lagrimas de fênix! - disse Harry , balançando a cabeça.
–Exato - disse Hermione -O nosso problema é que existem pouquíssimas substâncias destrutivas como veneno de basilisco, e elas são todas perigosas de carregar por aí com você. Esse é um problema que a gente vai ter que resolver, pense, porque rasgar, amassar ou amaldiçoar a Horcrux não fará o truque, você tem que pensar além de reparos mágicos.
–Mas mesmo que se ‘arranque’ a coisa que vive lá dentro - disse Rony - Por que o pedaço de alma não pode simplesmente fugir e ir viver em outra coisa ?
–Porque uma Horcrux é exatamente o oposto de um ser humano. - Vendo que Harry e Rony a olhavam completamente confusos, Hermione se apressou - Olha, se eu pegasse uma espada agora, Rony, e golpeasse eu não causaria nenhum dano à sua alma.
–O que é um grande conforto para mim, com certeza - disse Rony. Harry riu.
– Como você consegue rir no meio de tudo isso? - Perguntou Astória.
– Porque eu tenho ótimos amigos. - Respondeu Harry.
–Deveria ser mesmo! Mas o meu ponto é qualquer coisa que aconteça com seu corpo, sua alma vai sobreviver, intocada. - disse Hermione - Mas não é assim com as Horcruxes. O fragmento de alma dentro, depende do que a contém, é um corpo encantado, para sobreviver. Não pode existir sem isso...
–O diário meio que morreu quando eu o perfurei - disse Harry, lembrando a tinta surgindo como sangue das paginas perfuradas, e os gritos dos pedaços da alma de Voldemort sendo banida.
– Que cena linda! - Ironizou Draco.
–E uma vez que o diário foi propriamente destruído, o pedaço de alma guardado nele pode não mais existir. A Gina tentou se livrar do diário antes de você, jogando fora, mas obviamente voltou novo como antes.
–Espera aí, - disse Rony - o pedaço de alma estava possuindo a Gina não estava ? Como isso funciona então ?
– Como assim aquela vagabundo possuiu a minha mãe? - Disse Al se levantando e deixando a cadeira cair, gesto repetido por James e Lily.
– Calma, meus queridos. Já passou, sentem-se. - Disse Gina sorrindo.
–Enquanto o objeto que contém a alma estiver intacto, o pedaço de alma pode sair e entrar em alguém se essa pessoa estiver muito próxima do objeto. Eu não quero dizer segurar por bastante tempo. Não tem nada a ver com tocar. - ela falou mais antes que o Rony pudesse aflar - Eu quero dizer emocionalmente perto. Gina colocou o coração naquele diário, ela se fez incrivelmente vulnerável. Você está com problemas se você fica muito dependente de uma Horcrux.
–Eu imagino, como Dumbledore destruiu o anel? - Disse Harry " Por que eu não perguntei ? - A voz dele foi desaparecendo: ele estava pensando em todas as coisas que ele deveria ter perguntado para Dumbledore, e como, desde que o diretor morreu, pareceu a Harry que ele perdeu muitas oportunidades quando Dumbledore estava vivo, de descobrir mais, de descobrir tudo.
O silêncio estava predominando quando a porta do quarto se abriu com um balanço da parede. Hermione tremeu e derrubou o "Segredos das Artes das Trevas" Bichento tremeu debaixo da cama, saindo indignado; Rony pulou da cama, um sapo de chocolate se abriu e bateu sua cabeça na parede oposta , e Harry instintivamente pegou sua varinha antes de perceber que estava olhando para a Sra Weasley , cujo cabelo estava bagunçado e cujo rosto estava contorcido de raiva
–Me desculpe interromper esse bate papo - ela disse com a voz tremendo - Tenho certeza que todos vocês precisam de descanso, mas tem presentes de casamento estocados em meu quarto que precisam sair e eu tive a impressão de que vocês concordaram em ajudar.
–Ah sim - disse Hermione, olhando apavorada enquanto ela se punha de pé, mandando livros voando em todas as direções - a gente vai... a gente lamenta.
Com um olhar angustiado de Harry e Rony , Hermione se apressou fora do quarto atrás da Sra. Weasley.
–É como ser um elfo doméstico - reclamou Rony baixinho ainda massageando a cabeça enquanto ele e Harry andavam - exceto pela falta de satisfação pelo trabalho. Quanto antes for esse casamento, mais feliz eu ficarei.
–É!- disse Harry - Aí nós não teremos nada pra fazer, exceto achar as Horcruxes... Vai ser como feriado não vai ?
Eu ri.
Rony começou a rir,
– Você não muda! - Falou Rose.
mas quando viu o enorme tamanho da pilha de presentes esperando por eles no quarto da Sra. Weasley, parou abruptamente.
Os Delacours chegariam na manhã seguinte às 11 horas. Harry, Rony. Hermione e Gina estavam sentindo um pouco de ressentimento pela família da Fleur a essa altura e foi com uma graça doentia que Rony subiu as escadas para colocar terno e Harry para arrumar os cabelos.
– Vulgo, fazer milagre! - Caçoou James.
Uma vez que eles foram todos espertos o suficiente, eles foram para fora no ensolarado jardim receber os visitantes.
Harry nunca viu o lugar tão arrumado. O caldeirão e as velhas botas de Wellington que normalmente ficavam nas escadas da porta de trás tinham ido embora, substituídos por duas novas plantas colocadas do lado da porta em largos vasos, dando um atrativo efeito. As galinhas foram expulsas, o quintal foi varrido, e o quintal ao lado foi podado, contudo Harry, que gostava do jardim em seu estado original, achou que o lugar estava sem graça sem o seu usual contingente de gnomos.
Ele perdeu a conta de quantos encantamentos de segurança foram colocados sobre as lareiras pela ordem e pelo ministério, tudo o que ele sabia é que não era possível pra mais ninguém viajar diretamente para os lugares . Sr. Weasley tinha ido encontrar os Delacours no topo da colina lá perto, quando eles chegassem por chave do portal. O primeiro som deles se aproximando foi uma anormal risada, que estava vindo do Sr. Weasley, que apareceu no portão momentos depois, e liderando uma linda mulher loira que estava em longos verdes robes, que poderia ser a mãe de Fleur.
–Maman! - chorou Fleur, correndo para abraçá-la. - Papa!
Monsieur Delacour não era nem um pouco atraente como sua esposa; ele tinha a cabeça pequena e extremamente exata, com uma pequena barba preta pontual. Contudo ele parecia naturalmente bem, pulou em direção a Sra. Weasley em botas de salto, ele a beijou duas vezes em cada bochecha, deixando-a sem graça.
–Você teve tanto trabalho - disse ele com uma voz profunda - a Fleur nos disse que você tem trabalhado muito.
–Ah não tem sido nada, nada - disse a Sra. Weasley, - nenhum trabalho mesmo.
Rony liberou seus sentimentos dando um chute num gnomo que estava pendurado numa das novas plantas.
– Quanta felicidade no casamento do próprio irmão! - Reclamou Hugo.
–Querida dama! - disse Mounsieur Delacour ainda segurando as mãos da Sra Weasley entre as suas - Nós estamos honrados com a aproximação de nossas famílias! Deixe-me apresentar minha esposa, Apolline.
Madame Delacour deu um passo pra trás e parou de cumprimentar o Sr. Weasley também.
–Enchantée - disse ela - seu 'filho' nos contou varias historias impressionantes!'
Sr. Weasley deu uma risada maníaca. Sra. Weasley lançou a ele um olhar, que o fez ficar imediatamente em silêncio e assumir uma expressão apropriada para ficar ao lado da cama de um amigo doente.
– E claro, vocês conheceram minha filha mais nova Gabrielle! - disse monsieur Delacour. Gabrielle era a Fleur em miniatura. 11 anos, com longo cabelo louro prata, ela deu a Sra. Weasley um sorriso e a abraçou, então lançou a Harry um olhar. Gina limpou a garganta alto.
– Tia, ela tinha 11 anos! - Falou Scorpius.
–Bem, entrem - disse a Sra. Weasley brilhando, e ela levou os Delacours para dentro da casa, com muitos "Não, por favor" e "Depois de você" e "Não seja por isso"
– Os Delacours logo se mostraram prestativos e agradáveis hóspedes. - Eles estavam satisfeitos com tudo e com os preparativos do casamento.
Monsieur Delacour providenciou tudo desde a decoração até os sapatos da dama de honra "charmant!" Madame Delacour se comprometeu mais com feitiços caseiros e propriamente limpou; Gabrielle seguiu a sua irmã mais velha para ajudá-la do jeito que pudesse e falando rapidamente em francês.
No interior, a Toca não foi construída pra acomodar tantas pessoas. Sr e a Sra Weasley estavam dormindo na sala, deixando de lado os protestos e Monsieur e Madame Delacour e insistindo para que eles ficassem com o quarto deles. Gabrielle estava dormindo com Fleur no antigo quarto de Percy, e Gui estaria dividindo com Carlinhos, seu padrinho, uma vez que Carlinhos viera da Romênia. Oportunidades para fazer planos juntos se tornaram virtualmente não existentes e foi com desespero que Harry, Rony e Hermione se voluntariaram para alimentar as galinhas só para escapar da casa cheia.
–Mas ela ainda não nos deixou sozinhos - reclamou Rony, e a segunda tentativa deles de um encontro no jardim foi desfeita pela aparição da Sra. Weasley carregando uma sexta de roupas em seus braços.
–Muito bem, vocês alimentaram as galinhas - disse ela se aproximando deles - É melhor expulsarmos elas de novo antes que o homem chegue amanhã para colocar a tenda do casamento - explicou ela parando para descansar no galinheiro. Ela parecia exausta. - “Toldos Mágicos de Millamant”. Eles são muito bons. Gui os trouxe. É melhor vocês ficarem dentro da casa enquanto eles estão aqui. Harry eu devo dizer que é complicado organizar um casamento, tendo todos esses feitiços de segurança pelo lugar.
–Sinto muito - disse Harry balbuciando.
–Não seja tolo querido - disse a Sra. Weasley - eu não quis dizer... bem, você está seguro isso é muito mais importante! Na verdade eu estava querendo te perguntar como você quer celebrar seu aniversário, Harry. 17 anos, é um dia importante.
–Eu não quero uma festa. - disse Harry rapidamente, pensando na tensão adicional que isto colocaria em todos eles. –Sério Sra. Weasley, só um jantar normal vai estar bom... é um dia depois do casamento.
–Se você está certo disso querido. Eu convidarei Remo e a Tonks, posso ? E que tal o Hagrid ?
–Vai ser ótimo - disse Harry - mas, por favor, não quero causar problemas.
–De jeito nenhum, de jeito nenhum, não é um problema.
Ela o olhou, analisando-o com os olhos, e entao sorriu tristemente, levantando-se e indo embora. Harry observou como ela mantinha a varinha perto da lavanderia, e então derrubou roupas no ar para segurá-las e de repente ele sentiu uma grande onda de remorso pela inconveniência e a dor que estava dando a ela.
– Se culpando de novo.... - Resmungou Lily.
– Quem quer ler? - Perguntei.
– Eu Vou! - Disse Astória.
Comentários (0)
Não há comentários. Seja o primeiro!