Capitulo 4- A Partida dos Durs
Capitulo 4- A Partida dos Dursley.
P.O.V. Rose.
– Quem quer ler? – Perguntou James.
– Eu vou. – Respondi.
A Partida dos Dursley
– Já vão tarde. – Disse James.
– Posso ler? – Perguntei já irritada.
– Pode.
O som da porta da frente batendo ecoou escadaria acima e uma voz bradou, "Oh! Você!"
Dezesseis anos sendo chamado assim deixaram Harry com a certeza de que quando seu tio chamava, nunca, ele respondia imediatamente. Ele ainda estava pensando na pequena lembrança que, por um segundo, ele pensou que viu o olho de Dumbledore. Não era até seu tio acrescentar, "GAROTO!", que Harry saiu vagarosamente da cama e se dirigiu para a porta do quarto, parando para colocar o pedaço do espelho quebrado na mochila cheia de coisas que ele levaria consigo.
" Você perde seu tempo!" gritou Tio Válter quando Harry apareceu no topo da escadaria. "Venha aqui embaixo agora. Quero falar com você!"
Harry desceu as escadas, suas mãos enfiadas nos bolsos da calça. Quando ele olhou na sala-de-estar lá estavam os três Dursleys. Eles estavam prontos para a partida; Tio Váler em uma velha e surrada jaqueta e Duda, o grande, loiro e musculoso primo de Harry, em uma jaqueta de couro.
– Pobre jaqueta de couro... – Disse Scorpius enxugando uma falsa lágrima.
"Sim?" perguntou Harry.
" Sente-se!", disse Tio Valter. Harry levantou suas sobrancelhas.
" Por favor!", adicionou Tio Valter, se retraindo enquanto a palavra estava afiada em sua garganta.
Harry se sentou. Ele pensou saber o que estava por vir. Seu tio começou a andar pra cima e pra baixo. Tia Petúnia e Duda seguindo seus movimentos com expressões ansiosas. Finalmente, sua grande cara púrpura se fechou em concentração. Tio Valter parou em frente à Harry e disse.
" Eu mudei de opinião", ele disse.
" Que surpresa", disse Harry.
" Não ouse usar esse tom", começou Tia Petúnia.
– Eu estive acordado a noite toda pensando, e acredito que seja uma trama para conseguir a casa!
– A casa? repetiu harry - Que casa?
– ESSA casa! - gritou Valter, a veia em sua fronte começando a pulsar - NOSSA casa! Os preços das casas estão ns alturas por aqui! Você nos quer fora do caminho, e então você fará essa sua coisa de hocu-pocus e antes de percebermos você colocará a casa em seu nome e...
– Como se o meu pai precisasse disso, ele é rico mesmo! – Disse Lily.
– Você está fora de si? - perguntou Harry - Uma trama para pegar esta casa? Você é realmente tão estúpido quanto parece?
– Não se atreva! - gritou Tia Petúnia, mas outra vez, Valter a acalmou: Desconsiderando sua aparência aqui, ao que pareceu, não era nada como o perigo que ele esperava.
– Somente no caso de você ter esquecido - disse Harry - Eu já tenho uma casa, meu padrinho me deixou uma. Então por que eu quereria esta? Todas as lembranças felizes?
Houve silêncio. Harry pensou que devia ter impressionado seu tio com seu argumento.
– Você diz - disse Tio Valter começando a caminhar novamente - que essa coisa de Lord...
–... Voldemort - disse Harry impaciente - e nós falamos disso centenas de vezes. Isso não sou eu dizendo, é fato. Dumbledore lhe disse ano passado, e Kingsley e o Sr Weasley...
Valter Dursley arqueou seus cotovelos com raiva, e Harry pensou que seu tio estava tentando esquecer a coleção de visitas não anunciadas, alguns dias nos feriados do verão de Harry, de dois bruxos crescidos. A chegada de Kingsley Schakelbot e Arthur Weasley veio como o mais desagradável choque para os Dursleys. Harry teve que admitir que o Sr Weasley havia uma vez demolido metade da sala de estar, seu retorno não poderia ser esperado como um prazer para Tio Valter.
– Meu avô é 10! – Disse Hugo.
– Kingsley e o Sr. Weasley explicaram tudo também - Harry disse remorsamente - Quando eu tiver dezessete, o feitiço de proteção que me mantém a salvo vai se quebrar, e isso expõe vocês assim como a mim. A Ordem está certa de que Voldemort virá até vocês, para te torturar para tentar me encontrar ou achando que se te seqüestrarem eu viria e tentaria resgatá-los.
Os olhos dos dois se encontraram. Harry estava certo de que no momento eles estavam pensando a mesma coisa. Então Tio Valter caminhou até Harry e este disse,
– Você tem que se esconder e a Ordem quer ajudar. Proteção séria está sendo oferecida, a melhor que há!
Tio Valter não disse nada, mas continuou a caminhar pra cima e pra baixo. Lá fora o sol se abaixou sobre os telhados. O regador de grama do vizinho estalou novamente.
– Eu pensei que houvesse um Ministro da Magia? - perguntou Valter abruptamente.
– Há - disse Harry, surpreso.
– Então, por que eles não podem nos proteger? Parece-me que, como vítimas inocentes, culpados de nada além de acolher um homem marcado, nós devemos nos qualificar para proteção governamental!
Harry riu, ele não podia se segurar. Era tão típico de seu tio colocar as esperanças em algum órgão, mesmo dentro desse mundo que ele não gostava nem confiava.
– Você ouviu o que o Sr. Weasley e Kingsley disseram - Harry respondeu - Nós achamos que o ministério fora infiltrado!
Tio Valter caminhou até a lareira e voltou, respirando tão pausadamente que seu bigode preto ondulava sua face ainda púrpura de concentração.
– Tudo bem - ele disse, parando em frente à Harry outra vez - Tudo bem, vamos dizer, pelo bem da argumentação, que aceitemos essa proteção. Eu ainda não entendo por que não podemos ter aquele Kingsley!
Harry tentou não rolar seus olhos pro alto, mas com dificuldade. Esse tópico também já havia sido discutido uma dúzia de vezes.
– Como eu te falei - ele disse entre dentes cerrados, - Kingsley está protegendo o trou... Quero dizer seu Primeiro Ministro.
– Exato... Ele é o melhor! - disse Tio Valter, apontando para a tela de TV em branco. Os Dursleys haviam visto Kingsley no noticiário, caminhando discretamente junto ao Primeiro Ministro dos Trouxas enquanto este visitava um hospital. Isto, e o fato de que Kingsley havia se tornado mestre em se vestir como um trouxa, sem mencionar certa entonação em sua profunda voz, fez com que os Dursley tratassem Kingsley como sem dúvida jamais trataram qualquer bruxo, mesmo que seja verdade que eles nunca o viram com seu brinco.
– Bom, ele está ocupado - disse Harry - Mas Héstia Jones e Dédalo Diggle são muito melhores pro trabalho...
– Se nós tivéssemos visto mais CVs... - começou Tio Valter, mas Harry perdera a paciência. Se levantando, ele avançou contra o tio, agora apontando para a TV ele mesmo.
– Tudo bem, tudo bem - interrompeu Valter Dursley. - Você tem razão...
– Eu espero que sim - disse Harry - porque assim que eu tiver dezessete, todos eles, Comensais da Morte, Dementadores, talvez até Inferi - que significa corpos mortos encantados por um bruxo maligno - estarão livres para encontrar você e certamente te atacar. E se você se lembra a última vez que tentou ganhar de um bruxo, eu acho que você concordaria que precisa de ajuda.
Houve um breve silêncio no qual na distante lembrança de Hagrid esmagando uma porta de maneira pareceu atravessar os anos. Tia Petúnia estava olhando para Valter, Duda estava fitando Harry. Finalmente Tio Valter disse:
– Mas e quanto a meu trabalho? E quanto à escola de Duda? Eu não acho que essas coisas importem para um punhado de bruxos sem teto...
– Você não entende? - disse Harry - Eles irão te torturar e matar como fizeram aos meus pais.
– Não, porque eles são BURROS, retardados, idiotas e.... – Comentei
– Já entendemos, pode ler agora? – Ironizou Hugo.
– Pai - disse Duda em voz alta - Pai... Eu vou com essas pessoas da Ordem.
– Duda - disse Harry - Pela primeira vez na sua vida, você está sendo racional...
– Por Merlin! Soltem fogos e cantem ‘Aleluia’, ele tem um cérebro! – Brincou Al.
Ele sabia que a batalha estava vencida. Se Duda estava amedrontado o suficiente para aceitar ajuda da Ordem, seus pais o acompanhariam. Não haveria questionamentos sobre serem separados de seus lares. Harry checou o relógio de parede.
– Eles estarão aqui em cerca de cinco minutos - ele disse, e quando mais de um dos Dursley respondeu, ele deixou a sala. A prosperidade de se separar - provavelmente pra sempre - de sua tia, tio e primo era algo que ele podia contemplar alegremente, mas certamente havia algo estranho no ar. O que você diz a alguém após dezesseis anos de desgosto sólido?
De volta ao seu quarto, Harry tateou sem rumo com sua mochila, depois despejou algumas sementes de coruja aos arredores da gaiola de Edwiges. Eles caíram na parte de baixo, onde ela os ignorou.
– Nós vamos sair logo - Harry disse a ela - E então você poderá voar novamente.
A campainha tocou. Harry hesitou, então saiu de seu quarto e desceu as escadas. Era demais esperar que Héstia e Dédalo cooperassem com os Dursley sozinhos.
– Harry Potter! - gritou uma voz excitada, no momento em que Harry abriu a porta. Um pequeno homem de cartola estava lhe fazendo uma profunda reverência. - Uma honra, como sempre!
– Obrigado, Dédalo - disse Harry, dirigindo um pequeno e embaraçado sorriso à Héstia, de cabelos negros. - É muito legal de sua parte fazer isso... Eles estão por aqui, minha tia, meu tio e meu primo...
– Bom dia pra vocês, parentes do Harry Potter! - disse Dédalo, alegremente, adentrando a sala de estar. Os Dursley não pareceram felizes pelo adereçamento; Metade de Harry esperava outra mudança de opinião. Duda foi-se pra perto de sua mãe ao sinal dos bruxos.
– Eu vejo que vocês estão prontos. Excelente! O plano, como Harry te disse, é bem simples - disse Dédalo, puxando um imenso relógio de bolso fora de seu casaco e o examinando - Nós devemos partir antes de Harry. Devido ao perigo em usar mágica em sua casa - Harry ainda é menor de idade, poderia dar ao ministério uma desculpa pra prendê-lo - nós devemos dirigir umas dez milhas ou mais, antes de desaparatar no local seguro que nós escolhemos pra vocês. Você sabe dirigir, eu presumo? - ele perguntou ao Tio Valter, polidamente.
– Se eu sei...? É claro que eu sei dirigir! - disse Tio Vernon.
– Muito bom da sua parte, senhor, muito bom. Eu pessoalmente ficaria confuso com todos aqueles botões e alavancas - disse Dédalo. Ele estava claramente sob a impressão de que estava envergonhando Tio Valter, e este estava visivelmente perdendo a confiança no plano a cada palavra que Dédalo dizia.
– Não sabe nem ao menos dirigir - ele sussurrou seu bigode ondulando indignadamente, mas felizmente nem Dédalo ou Héstia pareciam conseguir ouvi-lo.
– Você, Harry - Dédalo continuou - Você espera aqui por sua guarda. Houve uma pequena mudança nos planos...
– O que você quer dizer? - disse Harry na hora. - Eu pensei que Olho-Tonto viria e me levaria por Aparatação?
– Não vai dar - disse Héstia - Olho-Tonto explicará!
Os Dursley, que estavam ouvindo tudo isso com olhares de preocupação e incompreensão em suas faces, se assustaram quando uma voz alta gritou "Apressem-se!" Harry olhou na sala inteira antes de perceber que a voz vira do relógio de bolso de Dédalo.
– Bem certo, nós estamos com um horário bem apertado - disse Dédalo, olhando em seu relógio e o colocando de volta em seu casaco - Nós estamos tentando temporizar sua saída da casa com a desaparatação de sua família, Harry, além do que, o encanto se quebra no momento em que todos estiverem indo para locais seguros - Ele se virou pros Dursley - Então, todos prontos pra ir?
Nenhum deles o respondeu. Tio Valter ainda estava fitando, pálido, o volume no bolso do casado de Dédalo.
– Talvez nós devêssemos esperar no Hall, Dédalo - murmurou Héstia. Ela claramente sentiu que seria falta de tato da parte deles ficar na sala enquanto Harry e os Dursley trocavam amorosos e possivelmente chorosos adeus.
– Claro, e eu sou Voldemort! - Brincou James.
– Não há necessidade - Harry disse, mas Tio Valter fez de qualquer explicação desnecessária dizendo alto,
– Bom, acho que isto é um adeus, garoto!
Ele levou seu braço direito à frente para apertar a mão de Harry, mas no momento final pareceu incapaz de fazê-lo, e meramente fechou seu punho e começou a balançá-lo pra frente e pra trás como um metrônomo.
– Pronto dudinha? - perguntou Tia Petúnia, evitando olhar pra Harry.
Duda não respondeu, mas permaneceu no lugar com sua boca meio aberta, lembrando a Harry um pouco do gigante Grope.
– Venha, então, - disse Tio Valter.
Ele já havia chegado à sala de estar quando Duda murmurou:
– Eu não entendo. Por que ele não está vindo conosco?
Tio Valter e Tia Petúnia pararam onde estavam, fitando Duda como se ele tivesse dito que queria se tornar uma bailarina.
– Eu acho que ele deveria virar um balaço, isso sim combinaria com ele! - Exclamou Scorpius.
– O que? - Tio Valter disse alto.
– Por que ele não está vindo também? - perguntou Duda.
– Bom, ele... ele não quer - disse Tio Valter, virando parar olhar pra Harry e adicionando - Você não quer, quer?
– Nem um pouco - disse Harry.
– Viu? - Tio Valter disse a Duda - Agora venha, estamos indo!
Ele atravessou a sala. Eles ouviram a porta da frente abrir, mas Duda não se moveu após alguns pequenos passos. Petúnia parou também.
– O que agora? - rosnou tio Valter, parado na porta.
Parecia que Duda estava lutando com um conceito muito difícil para se descrever com palavras. Após vários momentos de aparente luta interna dolorosa ele disse,
– Mas pra onde ele está indo?
Tia Petúnia e Tio Valter olharam um pro outro. Estava claro que Duda os estava assustando. Héstia Jones quebrou o silêncio.
– Mas... você com certeza sabe pra onde seu primo está indo? - ela perguntou, parecendo confusa.
– Claro que sabemos - disse Valter - Ele está saindo com gente da sua laia, não está? Claro, Duda vamos indo pro carro, você ouviu o homem, estamos com pressa.
Outra vez, Valter Dursley marchou o mais longe que pôde da porta da frente, mas Duda não se moveu.
– Saindo com gente da nossa laia? - Héstia parecia ofendida. Harry nunca vira essa atitude antes. Bruxos e bruxas pareciam chocados com o fato de que os parentes mais próximos dele tinham pouco interesse no famoso Harry Potter.
– Está tudo bem - Harry disse a ela - Não importa, mesmo!
– Não importa? - repetiu Héstia, sua voz aumentando gradativamente - Essas pessoas não percebem pelo quê você passou? Em que tipo de perigo você está? A posição única em que você se encontra no coração do movimento anti-Voldemort?
– Er... Não - disse Harry - Eles acham que eu sou uma perda de espaço, mas eu estou acostumado...
– Eu não acho que você seja uma perda de espaço!
Se Harry não tivesse visto os lábios de Duda mexerem, ele não teria acreditado. Ele fitou Duda por bastante tempo antes de aceitar que fora seu primo que havia dito aquilo. Duda estava vermelho. Harry estava embaraçado e chocado.
– Você não é o único! - Falei.
– Bem... Er... Obrigado, Duda!
Outra vez Duda pareceu lutar contra seus pensamentos fortemente antes de dizer
– Você salvou minha vida!
– Na verdade não - disse Harry. - Era a sua alma que o dementador iria pegar...
Ele olhou curiosamente para seu primo. Eles não tiveram basicamente nenhum contato no último verão, ou antes, desde que Harry voltara para a Rua dos Alfeneiros tão cedo e ficara em seu quarto tanto tempo. Agora pareceu a Harry, em contrapartida, de que o copo de chá gelado em que ele se cortara não tinha sido uma brincadeira afinal... Apesar de meio tocado, ele estava aliviado de que Duda parecia ter acabado com sua habilidade de expressar seus sentimentos. Após abrir a boca uma ou duas vezes mais, Duda se rendeu a um silêncio escarlate. Tia Petúnia caiu em lágrimas. Héstia Jones deu a ela um olhar aprovador que mudou para neutralidade quando Tia Petúnia correu e abraçou Duda ao invés de Harry.
– Tão... Doce... “Dudinha... - ela suspirou em seu peito mássico - Um... garoto... tão... amável... d..dizendo Obrigado...
– Meu pai devia ter deixado eles morrerem!- Disse Lily revoltada.
– Não, papai é bom demais para isso. - Respondeu Al.
– Mas ele não disse obrigado! - disse Héstia Jones indignada - Ele apenas falou que não achava que Harry era um desperdício de espaço!
– Sim, mas vindo de Duda isso é quase um 'Eu te amo - disse Harry, dividido entre preocupação e uma vontade de rir enquanto Tia Petúnia se agarrava em Duda como se este tivesse acabado de salvar Harry de um prédio em chamas.
– Nós estamos indo ou não? - rosnou Tio Vernon, reaparecendo outra vez na porta da sala de estar - Eu pensei que tivéssemos um horário apertado!
– Sim, sim nós estamos... - disse Dédalo, que estava assistindo a essas trocas com um ar de incredulidade e agora parecia se recompor - Nós realmente precisamos partir Harry...
– Até, Duda - disse Harry sob o olhar de censura de Tia Petúnia - Os dementadores colocaram uma nova personalidade em você?
– Não sei - murmurou Duda. - Te vejo por aí, Harry!
– Sim... - disse Harry, apertando a mão de Duda e a balançando - Talvez. Se cuida, Grande D!
Duda quase sorriu, então saiu da sala. Harry ouviu seus passos pesados saindo, e então uma porta de carro bateu. Tia Petúnia, cuja face estava enterrada em seu lenço, olhou em volta com o som. Ela não parecia ter esperado ficar sozinha com Harry. Nojentamente guardando seu lenço em seu bolso, ela disse:
– Bem... Adeus - e caminhou até a porta sem olhar pra ele
– Adeus - disse Harry.
Ela parou e olhou pra trás. Por um momento, Harry teve o sentimento estranho de que ela queria dizer algo a ele. Ela lhe deu um estranho e trêmulo olhar e pareceu parar na beira da fala, mas então, com um pequeno aceno de cabeça, ela saiu da sala atrás de seu marido e filho.
– Realmente, papai devia ter deixado eles morrerem. - Falou James.
– Eu nunca faria isso, apesar de tudo. - Disse Harry, peraí... Harry?
– Ti-Ti-o-o? - Scorp gaguejou.
– Eu pensei ter proibido vocês de entrarem. - Disse tia Gina.
– Tia... - Começou Hugo.
– Quieto, Harry por favor faça algo. - Falou minha mãe.
– Vou fazer, mas antes quero mais 6 cadeiras, por favor. - Tio Harry disse e foi atendido, a mesa ficou redonda e mais 6 cadeiras apareceram. - Tenho algo a dizer, sentem-se Draco, Astória, Mione e Ron.
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