O casamento e o começo à caçad
A tenda estava pronta, os convidados em seu lugar. Rony estava sob a forma de um ex-aluno de Hogwarts, que se tornou grande amigo de Harry após este lhe salvar a vida, no segundo ano, após um jogo de quadribol. Seu nome era Robert Woodler, e foi convidado a pedido do sr. Weasley. Mas, infelizmente, como dissera Hermione, o efeito não durou muito tempo e, antes mesmo da festa começar, Rony voltou ao normal, para espanto geral de muitos, e não-surpresa de outros, como Harry, Draco, Mione e Gina. Foi Fred quem viu primeiro.
-Rony? Como assim? Está morto!
-Não. Como podem ver, eu estou vivo.
-Porquê fez isso?
-É uma longa história. Mas continuemos a festa, por favor.
Harry viu um escritor do Profeta, que escreveu sobre Dumbledore. Ele conversava com uma mulher, sobre Batilda Bagshot.
-Com licença, não pude deixar de ouvir a conversa de vocês. Falavam sobre Dumbledore. Sr. Dodge, o senhor o conhecia muito bem.
-Sim, mas nossa querida Batilda o conhecia melhor que ninguém. Então, Rita Skeeter fez uma visita a ela, em Godrics Hollow, e fez um livro, de mais de 500 páginas.
-Godrics Hollow? Batilda Bagshot mora lá?
-Sim. E a família Dumbledore morava lá também.
Uma luz azul vinha do céu. Um patrono. E a voz de alguém da ordem.
-O ministério caiu. O ministro da magia, está morto. Eles estão vindo. Eles estão vindo...
Draco e Hermione estavam de mãos dadas.
-Eles escaparam... De novo.
-Vai acabar tudo bem. Confie em mim. Fique com sua mãe, ok? Te escrevo, tenho que ir, antes que seja tarde.
Harry e Rony foram até Mione, os 3 aparataram até uma movimentada rua. Entraram num beco, Hermione tirou algumas roupas da sua bolsinha mágica.
-Vistam-se. Rápido.
-Deixou Malfoy para trás! Porquê?-perguntou Rony, quando eles saíram dali e foram para um café.
-Era o melhor a ser feito. Ele vai para Hogwarts, estará seguro por lá.
-Ou não.
-Eu sei, ele é um ex-comensal, mas era o melhor a ser feito. O que me preocupa, agora, é a Narcisa. Ela... Está sozinha, os comensais podem, a qualquer momento, tentar algo contra ela. Por favor, eu preciso muito, ficar por aqui até pelo menos as aulas retornarem.
-Precisamos voltar para a toca, deixei todas as minhas...
-Não precisaremos. Tá tudo aqui... E tem mais, se voltarmos, Voldemort vai atacar, estão atrás de você. E se ele realmente tomou o ministério...-disse Hermione, mostrando a bolsinha.
-Tá... Brincando, né?
-Estava a dias empacotando o essencial.
Dois homens entraram no café. Eles tiraram as varinhas dos bolsos e viraram para atacar aos três.
-Estupefaça!
-Petrificus totallus!
Os feitiços foram lançados por Harry e Hermione. Os dois homens caíram ali, Rony usou o desiluminador para apagar as luzes, Hermione fechou as janelas e a porta.
-Esse é Rowle. Estava na torre de astronomia, quando Snape matou Dumbledore.-disse Harry.
-E esse outro, é o Dolohov. Está nos cartazes de procurados. Vamos apagar a memória deles. Hermione, quando quiser.
-O quê?
-É a melhor em feitiços. Vai logo.
Ela apagou as memórias dos dois.
Foram para o Largo Grimmauld, onde estariam seguros.
Dormiram tarde, Hermione lia o livro. Nada de muito interessante ainda. Até ela chegar no "conto dos três irmãos". Bem interessante, e que lhe revelaria muitas surpresas.
Harry acordou cedo na manhã seguinte, e saiu andando pela casa. Entrou no quarto de Sirius, e um tempo depois, Rony disse ter encontrado algo. Eles foram ver o que era. O quarto do irmão de Sirius, Regulus.
-Quanta organização, puxa!-disse Hermione.
-O que interessa, não é isso. Olhem aqui.
Na porta havia uma plaquinha. "Regulo Arthuro Black".
-R. A. B.-disse Rony.
Harry pegou o bilhete, guardado até então em sua mochila.
-R. A. B. é o irmão do Sirius!
-É, é sim. Mas parece que ele já morreu. E com isso, o medalhão...-Hermione parou de falar.
Eles ouviram um barulho, vindo do armário. Era Monstro, elfo dos Black. Harry perguntou a ele se sabia do verdadeiro medalhão. O elfo disse que alguém havia entrado ali, e levado muitas coisas da casa.
-Quem era, Monstro?
-Mundungo Fletcher.
-Encontre ele.
Eles ficaram no Largo por um mês mais.
Ao fim do mês, um dos jornais do Profeta tinha em sua primeira página, um anúncio dizendo que o novo diretor de Hogwarts era...
-SNAPE?!-disseram os trés, em uníssono.
-Ele conseguiu o que sempre quis.-disse Harry.
-É. Ainda bem que não estamos lá para ver tudo isso.-disse Ron.
-Coitados dos novatos. E de uma certa forma, Gina, que ainda tem o ano que vem para enfrentar, e Neville, Dino, Simas, Padma e Parvati, Lilá, Ernie, Hannah, Justin, Susanna, Vincent, Gregory, Pansy... Draco... Ainda bem que é só até junho... -disse Hermione. Parecia aflita ao dizer o nome de Draco.
-Eles vão sobreviver, Mi. Malfoy teve coragem para enfrentar Você sabe quem, porque não enfrentaria Snape?
-É, você tem razão.
Chegou uma carta de Draco para ela.
-Mione, é pra você.-disse Harry indo até a coruja para pegar a carta.
-Pra mim? Draco...
Ela abriu a carta.
"Oi, meu amor. Há um mês não nos vemos... Sinto sua falta. É, você deve estar pensando o quanto sou louco por estar enviando uma carta a você, logo agora. Mas eu precisava fazer esta pequena loucura para me sentir pelo menos um pouco mais feliz. Saiba que eu te amo muito, ok? A algumas semanas, os comensais tentaram atacar a mansão, mas não deu certo, está tudo bem.
Boa sorte.
Com todo o meu amor,
Draco"
-Está a caminho de Hogwarts. A segurança foi reforçada, será muito difícil entrar lá sem ser percebido. E disse que nos manterá informados de tudo, e nós o manteremos. Eu dou um jeito.
-Claro. Qual será a próxima parada, após aqui?
-Eu não sei, Rony. Temos que esperar o retorno de Monstro com o Mundungo.
Ela andava de um lado para o outro. Pensava em algo.
-Estou com uma dúvida na cabeça. Como o Draco sabe que estamos aqui? Eu não contei nada para ele, pois nosso destino era incerto... A Ordem. Draco anda passando informações sobre os comensais à Ordem, ele deve ter escutado Lupin comentando algo, afinal esteve aqui a umas três semanas... Preciso falar com ele...
-O que pensa em fazer? A casa não tem como aparatar, e se Você sabe quem está no comando agora, qualquer movimento em falso pode colocar tudo a perder. Se aparatarmos, ok, não temos mais o rastreador, mas temos que tomar cuidado.
-Eu sei, Harry. Eu sei...-disse ela.
Naquela tarde, sequestradores pararam o trem, à busca de Harry.
-Ei, otários! Ele não tá aqui.-disse Neville, encarando-os.
Enquanto isso, no Largo...
Rony e Hermione tocavam piano, e Harry tentava descobrir algo... Para quê Dumbledore o deixou a pequena bolinha dourada?
Hermione foi até ele.
-Eles guardam memórias...
Harry olhou para ela, sem entender.
-O pomo de ouro se abre quando aquele, que foi o primeiro a tocá-lo, num jogo de quadribol, o toca novamente. Enquanto a bolinha é fabricada, nada se encosta nela. Nem mesmo o seu fabricante, à espera de seu primeiro apanhador.
Harry ergueu uma sobrancelha a ela.
-Her... Como sabe de tudo isso?-perguntou Rony.
-Ai, vocês dois, não é só porque não gosto de voar, que deixei de ler "Quadribol através dos séculos". E eu aposto que vocês nunca sequer o pegaram para ler uma letra do que estava neles. Lupin me disse que, quando estudava em Hogwarts, ele e os outros marotos viravam noites e noites estudando cada página. Francamente, Harry, devia preservar mais o nome Potter...
Harry e Rony olhavam para ela, boquiabertos. Ouviram um barulho. Era Monstro, que retornava com Mundungo vinha com Dobby em seu pé, e o elfo dos Black em seu pescoço.
-Quem vocé pensa que é, para mandar dois elfos atrás de mim?
-Expelliarmus!-Hermione desarmou Mundungo quando este tirava a varinha da blusa.
-Dobby só ajudou, senhor. Passava pelo beco diagonal e vi Monstro falando com o ladrão Mundungo. Então ouvi Monstro dizer o nome de Harry Potter.
-Não sou ladrão! Apenas um vendedor de coisas antigas. Mas onde querem chegar? O que querem de mim?
-Quando vasculhou a casa, encontrou um medalhão, não foi?
-Porquê? Era valioso?
-Como assim? Não tá com você?
-Mione, ele só quer saber se vendeu com lucro.
-Vendi? Eu praticamente dei aquela coisa.
-Para quem?-perguntou Harry. Por dentro, ele gritava, seu ódio era tamanho, e sua curiosidade por saber o destino, maior ainda.
-Para uma bruxa do ministério. Ela disse que ia tomar meu passe, se eu não o desse a ela.
-Diga. Quem é ela? A bruxa?
-Não s... Ei, olhe ela aqui.-Mundungo viu uma foto de Umbridge no jornal.-de laço rosa na cabeça e tudo.
Então, quando Mundungo foi embora dali, Hermione foi com os garotos até a sala.
-Algum de vocês tem um plano brilhante para entrarmos no Ministério?
-Para quê faríamos isto?-perguntou Rony.
-Temos que pegar o medalhão. E a ovelha cor de rosa trabalha no ministério. Pois bem, o meu plano é o seguinte: tenho em uma caixa aqui, na bolsinha, um estoque inteiro de poções. Emtão, vamos pegar três trabalhadores do ministério e nos transformaremos neles.
-Brilhante, como sempre.
Então, assim se foi. Hermione, Harry e Ron eram agora Mafalda Hopkirk, Albert Runcorn e Reg Cattermole.
Chegando ao ministério, cada um foi para um lado. Hermione encontrou Umbridge logo de cara, teve que acompanhar a bruxa até o tribunal. Harry foi até a sala da bruxa rosa procurar o medalhão, mas teve que causar uma pequena bagunça antes. O medalhão não estava em lugar algum. Ele saiu dali e foi ao tribunal. Rony estava no mesmo elevador que ele.
-Bom dia.
-Rony, sou eu!
-Harry! Tinha esquecido como era seu rosto. Cadê a Hermione?
-Tá no tribunal. Com a Umbridge. Assim que chegarmos lá, aja naturalmente, como se a tal Cattermole fosse sua esposa. O medalhão só pode estar com a Umbridge, fui ao escritório dela e nada encontrei.
Eles entraram pelo corredor.
-Ah, obrigada por trazer o sr. Cattermole, Alberto.
Ela voltou a interrogar a mulher. Harry não aguentou ver a bruxa torturar a cabeça da sra. Cattermole. A varinha escorregou pela manga da camisa e foi para a mão.
-Mente, Dolores. E não devemos mentir. Estupefaça!
Ela desmaiou, Hermione pegou o medalhão. Harry sentiu a poção perdendo o efeito, todos saíram correndo. Dementadores, explosões, papéis voando...
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