Mansão Malfoy



N/A: Finalmente! Após vários problemas e quase dois anos sem postar, aqui está o capítulo 4!!! Me perdoem pela demora, sério... Então, vamos lá!

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No dia seguinte, teve o jogo de abertura da temporada, Grifinória x Sonserina. Rony era o goleiro do time, e por mais que Hermione namorasse Draco, estava torcendo para a Grifinória. Antes de sair para o café, Hermione disse a Draco:


-Vamos, Draco, por que não está pronto?


-Não vou jogar hoje.


Ela parou ali, olhou para ele.


-Como é que é? Draco! Você... É o apanhador!


-Blaise vai jogar no meu lugar. Não to bem hoje.


-Como? Draco... Parece super bem.


-É essa pressão toda, não tá me fazendo nada bem. Preciso descansar.


Hermione não acreditava naquilo. Draco, sempre foi apaixonado por quadribol, estava desistindo?


Ela saiu dali, foi para o café. Sentou ao lado de Harry.


-Boa sorte para vocês hoje.


-Não vai torcer para seu namorado?-perguntou Harry.


-Não. Sou namorada do Draco, mas não vou torcer para ele. Harry, o que o frasco de sorte líquida faz aí?


-Sorte líquida? Era isso que colocava no suco do Rony?-perguntou Gina.


-O quê? Rony, não! Não bebe isso!-disse Hermione, mas já era tarde, ele já bebeu tudo.


-Podia ser expulso, sabia?-disse ela. Harry deu de ombros, ele e Rony saíram dali.


Aos poucos, o campo foi se enchendo. Hermione foi até a tenda da Grifinória.


-Mione?


-Boa sorte, aos três. Harry, não fica nervoso. O Draco não vai jogar hoje.-cochichou ela, de forma que apenas o moreno pudesse ouvir.


-O quê?


-É. Vai, não fala com ninguém... Boa sorte.


Ela saiu dali.


Os jogadores foram ao campo, Harry não viu Draco, Hermione estava certa. E Rony, era um grande goleiro. A Grifinória ganhou com mais de 200 pontos de diferença. Draco não foi jogar, aproveitou o dia para consertar o armário.
Na sala comunal da Grifinória, só festa, e o rei da noite foi Rony. Tudo estava bem, até Lilá agarrar Rony e o... Beijar. Hermione saiu dali, um pouco triste, Harry foi atrás dela.


-Mione, que houve?


-Me ajuda a entender, o que há de errado. Eu amo o Draco...


-Mas sente algo pelo Rony, todo mundo sabe disso. E no final, só um deles vai poder colocar a magia em sua vida.


-Eu sei. Você é meu melhor amigo, Harry. Me leva ao salão comunal?


-Claro, vem.


Ele a acompanhou até o 4o andar.


-Obrigada.


Os dois subiram até a sala comunal.


-Pronto, aqui estamos. Boa noite, Mione.


-Boa noite, Harry.


Ela entrou para a sala. Harry ouviu um barulho ali perto. Foi ver o que era. Era Draco, indo para a sala precisa. Fazer o quê, ele não tinha ideia.
Aquilo o pertubou por dias.


O natal foi se aproximando. Draco pensava em alguma coisa, que o incomodava.


-Que foi, Draco? Tem algo estranho acontecendo com você. Fala, o que foi?


-Eu estou pensando. Quero muito ir para casa neste natal, mas ao mesmo tempo, não quero sair daqui, pessoas ficam por aqui no natal e não podem descobrir o armário. O que eu faço?


-Ah, é isso. Olha... Eu não sei, acho que se fosse eu no seu lugar, estaria com a mesma dúvida.


-Por quê está vestida assim? Você tá linda.


-Obrigada. O prof. Horácio vai dar uma festa hoje, só para seus melhores alunos. E segundo ele, eu, Harry, Gina, Cormaco...


-Cormaco McLaggen?


-É. Somos todos alunos excepcionais e não podemos faltar.


-Ah, claro.


-Tenho que ir, meu amor. Até mais tarde.


Ela deu um beijo nele e saiu dali.


A festa foi animada, durou até tarde.


Quando ia ao salão comunal, Harry escutou passos num dos corredores. Eram Draco e Snape. Não deu para ouvir muito do que diziam, mas uma parte da conversa, Harry entendeu, quando Snape disse "Eu fiz o voto perpétuo". Ele saiu dali, pensando. Do que eles estavam falando? Ele chegou no salão comunal, Hermione e Gina conversavam. Ele foi direto para o dormitório, arrumar as malas, para que, no dia seguinte, fosse para a Toca, passar o natal com seus amigos.


Quando o trem partiu, Hermione entrou na cabine junto com Harry e Rony.


-Algum de vocês já ouviu falar em... Voto perpétuo?-perguntou Harry.


-Por quê?


-Ontem, depois da festa de natal do Slughorn, ouvi o Snape falando com o Malfoy, não ouvi muita coisa, só que ele fez um voto perpétuo.


-Snape? Ele sabe que vai ter que cumprir o que prometeu. Ou então...


-Ou então o quê, Rony?


-Ele morre.


Os três se entreolharam.


Não falaram muito durante o caminho. Quando chegaram em Kings Cross, Hermione foi para casa, Harry foi para a Toca com Rony e Gina. Ele descobriu que, o objeto que Draco estava tão interessado, quando foi com a mãe na B&B, antes do retorno daquele turbulento 6º ano, era um armario sumidouro.


Naquela mesma noite... A Toca foi atacada e destruída por comensais da morte, incluindo Belatriz e Greyback. Gina chorava muito, e foi se consolar nos braços de Harry.
Na casa dos Granger, Hermione parecia preocupada com alguma coisa. Ou alguém. Esse alguém, se chamava Draco Malfoy. O que estaria ele fazendo? Planejando mais uma tentativa de matar Dumbledore?


O que ela não sabia era que estava certa. "A lareira é conectada à rede...", pensou ela. Então, ela entrou ali, na lareira de seu quarto, e foi até a mansão Malfoy. Para a sorte dela, caiu bem no quarto do loiro, e também para seu azar, Narcisa Malfoy entrou ali ao ouvir o barulho.


-Quem é você? Nos conhecemos?


-Ah, me desculpe por isso, srª Malfoy. Eu... Sou Hermione Granger. A namorada do Draco. Não era minha intenção assustar a senhora.


-Ah, sim. Como está, querida?


-Bem... Estou preocupada é com o Draco. Eu já sei que ele é um... Comensal da Morte, e sei o que ele tem que fazer, mas... É arriscado demais, se pegam ele, andando pelos corredores do castelo à noite, nunca se sabe o que se esconde nos corredores da escola.


-É verdade. Eu não aceito que ele seja um deles, mas se o lorde das trevas quis assim... Mas o que veio fazer aqui?


Eu vim até aqui para ver Draco.


-Draco? Ele não veio para casa no natal.


-O quê? Mas ele me disse que viria... O que será que aconteceu?


-Não sei. Mas enfim, venha, vou mostrar a mansão a você.


-Ah, acho melhor não. Lúcio... Draco me disse que está aqui, e... Ele me odeia, por eu ser uma... Nascida trouxa. E ainda mais amiga de Harry Potter.


-Não se preocupe. Lúcio não vai tocar em você. Eu não permitirei. Vamos?


-Vamos.


As duas andaram por toda a Mansão Malfoy. Mas para o azar de Hermione, ao chegar na sala, Lúcio estava ali, junto a Voldemort.


-Narcisa, estava aqui, perguntando a Lúcio sobre notícias do trabalho de Draco.


-Ah, milorde, não posso ajudar muito. Mas creio que a srta. Granger deve saber de algo.


Lúcio olhou para Hermione, estava assustada.


-Hermione Granger, a nascida trouxa amiga do Potter?


-Sim, sr. Malfoy. E namorada do seu filho, caso não saiba.


-O quê? Não pode ser!


Lúcio tentou atacar Hermione, mas Narcisa o impediu.


-Lúcio! Se Draco e Hermione estão felizes juntos, é o que importa. Ela veio para ver Draco, mas como ele não voltou no natal, estou mostrando a mansão a ela. Vamos, ainda há muito para ver.


As duas saíram dali.


-Eu sabia, ele não ia gostar de saber que eu namoro o Draco. Ele me conhece desde meu segundo ano, sabe que sou filha de trouxas... Acho que a conversa está ótima, mas tenho que ir.


-Claro.


-Narcisa, por favor, o Draco pretende me trazer aqui para "conhecer" você. Quando isso acontecer, finja que é a primeira vez que nos vemos.


-Tudo bem. Você já vai?


-Sim. Obrigada por tudo, Narcisa. Foi um prazer te conhecer.


-Igualmente. Se Draco perguntar algo, diga a ele que me escreveu, enquanto que, na verdade, esteve aqui. Vá, nos vemos em breve.


Hermione entrou na lareira e foi, dessa vez, a Hogwarts. Ela tinha deixado suas coisas lá, menos a varinha. Ela foi até a sala dos monitores.


-Draco? Você por aqui?


-Pergunto o mesmo. Aconteceu alguma coisa?


-Ah, não. Senti sua falta. Mas o que faz aqui? Achei que havia ido para casa.


-Eu... Fui, mas resolvi voltar. Meu pai está viajando, mas ficar cara a cara com Voldemort não é nada fácil!


-Draco, Draco... Não precisa mentir para mim.


-Quê?


-Eu sei bem que não foi para casa, e seu pai não está viajando.


-O quê? Como...


-Escrevi para você, mas sua mãe respondeu. As palavras dela são tão calmas, e ela é bem diferente do seu pai, pelo que percebi. Mas não estou brava por isso, entendo que preferiu ficar, para continuar seu trabalho.


Ele a beijou. Foram para o jardim.


-Como você vai? No seu trabalho?


-O armário já parece estar completamente arrumado. Vamos só esperar. Você é tão linda, sabia? É uma pena eu só ter percebido isso depois de seis anos... Vem comigo.


-Onde vamos?


-Vou te levar para conhecer a minha mãe.


-Não!


-Porque não? Vai adorar ela, nem parece irmã da tia Belatriz, e esposa de Lúcio 
Malfoy.


-Imagino...


Os dois foram até a mansão.


-Oi, mãe.


-Draco, meu querido... Ah, vejo que me trouxe sua namorada. Hermione, certo?


-Sim.


-Ah. Seja bem vinda, querida. Draco, poderia nos dar um tempo? Preciso falar com ela. A sós.


-Claro. Vou para a sala. Até mais, Mione.
Ele saiu dali.


-Eu não esperava voltar tão rápido. E se Lúcio falar algo a ele? Ai, Narcisa...


-Calma. Relaxe.


Draco estava conversando com Voldemort.


O tempo foi passando. Hermione continuava ajudando Draco, não contava nada a Harry, e Rony seguia namorando Lilá, sem se esquecer de Hermione.


 

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